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Inscrições abertas para exames de proficiência em leitura de língua estrangeira
O Núcleo de Línguas da Ufes está com inscrições abertas para a realização, de forma presencial, dos exames de proficiência em leitura nos idiomas espanhol, francês, inglês e italiano e, de forma on-line, somente em leitura de língua inglesa. As avaliações são voltadas para os candidatos dos processos seletivos dos programas de pós-graduação da Ufes.
Os interessados podem se inscrever até quarta-feira, dia 19, por meio do portal do candidato, acessível no site do Núcleo de Línguas. Será cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$ 250.
As provas presenciais dos quatro idiomas serão aplicadas em 27 de março, com divulgação do resultado final prevista para 7 de maio. Todas as informações sobre os exames estão disponíveis no Edital 01/2025 do Núcleo de Línguas.
Já a prova remota de proficiência em inglês será aplicada em 31 de março e 1º de abril, com resultado final previsto para 30 de abril. A avaliação utilizará o Teste de Proficiência em Inglês Internacional (iTEP) especialmente adaptado para a Ufes, focando exclusivamente na habilidade de compreensão de leitura em inglês. Os candidatos deverão cumprir as normas estabelecidas no Edital 02/2025 do Núcleo de Línguas.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail proficiencia@clinguas.org.br, pelos telefones (27) 4009-2880 e (27) 4009-2875, ou pelo WhatsApp (27) 99806-2291.
Categorias relacionadas EnsinoUfes comunica com pesar o falecimento da médica Eliedna Assis Valentim
A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento da médica Eliedna Assis Valentim, ocorrido na noite deste domingo, 16. O velório será realizado a partir das 12 horas desta segunda-feira, 17, no cemitério Jardim da Paz, localizado no município de Serra. O sepultamento ocorrerá às 16 horas, no mesmo local.
A médica ingressou na Ufes em 1982 e desde 2013 trabalhava na Diretoria de Atenção à Saúde (DAS), no campus de Goiabeiras.
Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos da servidora.
Reedição do livro Negros do Espírito Santo é tema de aula aberta ao público nesta segunda-feira, 17
Na próxima segunda-feira, 17, o auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), no campus de Goiabeiras, sediará uma aula pública com o objetivo de apresentar à sociedade capixaba a reedição do livro Negros do Espírito Santo: diálogos e apontamentos. A partir das 19 horas, duas das autoras da obra, a professora do Departamento de História Leonor Araújo e a fotógrafa documentarista Carla Osório, iniciarão as atividades em torno do relançamento da obra, apresentando aos participantes o conteúdo deste livro que está sendo relançado 26 anos após a primeira edição.
A aula contará com intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e é aberta ao público, sem necessidade de inscrição prévia. O acesso ao auditório será limitado à capacidade do espaço (cerca de 200 pessoas).
A nova edição de Negros do Espírito Santo: diálogos e apontamentos traz uma atualização do livro produzido na década de 1990 por Osório em parceria com Araújo e com a jornalista Adriana Bravin. A obra traz 59 fotografias em preto e branco, legendadas e com textos de referência histórica para a abertura de cada uma das histórias retratadas, além de pesquisa histórica e registros da trajetória de vida dos afrodescendentes residentes em municípios de todo o Espírito Santo. Segundo as autoras, todo esse material é usado para retratar as formas de resistência socioeocômica e cultural dos negros capixabas e o patrimônio imaterial das comunidades negras tradicionais do estado.
Celebração
A aula pública sobre a reedição do livro é uma atividade organizada pelas produtoras com o apoio do grupo de pesquisa Oniruúrú: África, Islã, Diáspora Africana e Estudos Anticoloniais, coordenado por Araújo. De acordo com a professora, além de ter texto simples e acessível a todos os públicos, a obra traz o trabalho fotográfico diferenciado de Osório, que atua há 35 anos documentando a diáspora africana nas Américas e em países como Portugal, Angola e África do Sul.
“É um registro que marca nossa ancestralidade negra no Espírito Santo e uma celebração das comunidades tradicionais negras que foram esquecidas e sofreram tentativas de apagamento na história tradicional embranquecida do estado. O livro está aí para mostrar que essas comunidades resistiram, sobreviveram e mantiveram esse estado de pé, renovado, lindo, cheio de vida”, afirma.
A obra será lançada no mês de abril, em uma reedição viabilizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, com patrocínio do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes).
Categorias relacionadas PesquisaEquipe da Ufes promove ação em Maratona Aquática pela Despoluição da Praia de Camburi neste sábado, 15
A Rede de Pesquisa Climatizando, ação nacional coordenada pela Ufes, está promovendo o Praia Consciência, uma atividade de extensão, divulgação científica, educação e conscientização ambiental que acontecerá neste sábado, dia 15, em Vitória. O evento integra a Maratona Aquática pela Despoluição da Praia de Camburi e contará com rodas de conversas temáticas e intervenções artísticas em uma tenda aberta ao público, montada próxima ao quiosque 4 da Praia de Camburi. As atividades acontecerão das 10 às 20 horas.
Ao longo de todo o dia, pesquisadores e professores da Ufes e de outras instituições, além de membros de organizações sociais, vão conversar com a população sobre políticas de resíduos sólidos no estado; coleta seletiva; economia circular e resíduos orgânicos; mulheres no mar; e cartografia da Praia de Camburi. Também estão previstas intervenções artísticas, com oficina de tipografia para produção de cartões postais e projeção de filmes. Haverá, ainda, uma maratona aquática, na qual pessoas vão nadar e remar por 24 horas em torno da Ilha do Socó.
Discussões
Segundo a professora do Departamento de Ciências Sociais (DCSO/Ufes) Cristiana Losekann, que é a coordenadora geral da Rede Climatizando e lidera o Laboratório de Pesquisas em Política Ambiental e Justiça (Lapaj/Ufes), a ideia é levar à sociedade capixaba discussões sobre conflitos ambientais, mudanças climáticas, políticas que envolvem o mar e a costa, aquecimento dos oceanos, plásticos, lixo e petróleo. “Vamos debater tudo isso lá, com ações diretas, concretas, conectando o conhecimento científico à vida comum do cidadão”, explica.
Ao fim do dia, o grupo da Ufes vai organizar uma cartografia social da Praia de Camburi, na qual o público presente será instigado a pensar naquele espaço e a contar suas experiências com a praia. As histórias darão origem a um mapa coletivo produzido ao vivo. “Serão várias áreas do conhecimento atuando juntas para a produção de uma discussão sobre a situação do nosso ambiente, especificamente da Praia de Camburi”, diz a professora. Veja a programação completa no arquivo anexado abaixo.
A ação Praia Consciência faz parte da celebração em torno do Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, comemorado no próximo domingo, dia 16. “Nessa data, é importante a gente considerar a Universidade indo ao encontro da população para pensar sobre o espaço, sobre o ambiente que nos cerca. Acho que essa dimensão local é fundamental e envolve uma causa coletiva, que é a despoluição da Praia de Camburi”, avalia.
Sobre a Rede
A Rede de Pesquisa Climatizando é uma rede interinstitucional nacional composta pelas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pelotas (UFPel), Pará (UFPA) e Bahia (UFBA), além da Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), sob coordenação geral da Ufes. A Climatizando reúne diferentes áreas do conhecimento, como Ciência Política, Sociologia, Antropologia, Relações Internacionais, Arte, Geografia e Direito para realizar um processo de “climatização” da política ambiental, com foco nas mobilizações sociais voltadas ao enfrentamento às mudanças climáticas e nos desafios e tensões entre os atores e as pautas do ambientalismo brasileiro.
O principal objetivo dos pesquisadores é entender quais são as dinâmicas decorrentes da entrada das discussões sobre o clima em agendas de diferentes setores (sociedade, política e justiça) e quais os efeitos sobre o meio ambiente. As ações do grupo têm financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
Programação do evento Categorias relacionadas ExtensãoProjeto Som na Sexta abre nova temporada com o violonista Felipe Manzoli. Entrada gratuita
Um dos instrumentos musicais mais antigos e populares do mundo brilhará no evento Som na Sexta, que inaugura a segunda e nova temporada de recitais gratuitos e abertos à comunidade, nesta sexta-feira, dia 14, às 18 horas, na sede do Instituto Marlin Azul (IMA). Esta primeira apresentação de 2025 terá como destaque o violonista, compositor, arranjador, professor e pesquisador capixaba Felipe Manzoli. O projeto é resultado de uma parceria entre o IMA, o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA), e a Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da Ufes. O IMA está localizado na Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, 570, em Jardim da Penha (Vitória).
O objetivo do projeto é promover encontros musicais informais, sendo que a cada edição um ou mais artistas são convidados para a apresentação de um conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais. No recital desta sexta-feira, Manzoli interpretará composições próprias, além de obras de outros autores, como o maestro, compositor, arranjador e multi-instrumentista Radamés Gnattali (1906-1988), um dos grandes mestres da música latino-americana, responsável por incorporar à música popular elementos estruturais da música erudita. Esta será a nona edição do Som na Sexta - IMA Musical.
De acordo com os organizadores, a intenção do projeto é criar um espaço/tempo para que estudantes e profissionais do estado se apresentem em um ambiente descontraído, proporcionando a aproximação da arte com as pessoas. Os encontros são gratuitos e abertos ao público em geral. O projeto de extensão tem a coordenação das professoras Stela Maris Sanmartin e Mirna Azevedo Costa, e curadoria do pianista Gabriel Guerra.
Lançado em março de 2024, o projeto Som na Sexta - IMA Musical já realizou recitais que contemplaram obras de artistas como Terezinha Dora Abreu de Carvalho, Heitor Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Aylton Escobar, Johann Sebastian Bach, Johannes Brahms, Edvard Grieg, Wolfgang Amadeus Mozart, Sergei Rachmaninoff, Franz Schubert, Lorenzo Fernandez, Felix Borowski, Claude Debussy, Claúdio Thompson, Alceu Camargo, Eduardo Buback, entre outros compositores.
Compositor e intérprete
Felipe Manzoli é doutorando em Música pelo Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), mestre em Artes pelo PPGA da Ufes e bacharelando em violão erudito pela Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), sob orientação do professor Belquior Guerrero.
Ele atua como professor-adjunto na Fames, na área de Música e Tecnologia, e como professor-substituto na Ufes, na disciplina de Violão, onde se formou em composição musical e iniciou seu trabalho como pesquisador e compositor. Concluiu o curso de Formação Musical em violão erudito pela Fames em 2019. Também desenvolve projetos como compositor e intérprete, tanto como solista, no violão, quanto em conjunto com outros instrumentos, realizando apresentações na Grande Vitória e no interior do estado. Participou como atração do V Festival Internacional de Violão do Espírito Santo (Fives) e criou ao lado de outros violonistas locais a Associação de Violões do Espírito Santo (Aves).
Instituto Marlin Azul
O IMA é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999, cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 25 anos de atividade, a instituição desenvolve, a partir de ações de formação, produção, difusão e inclusão audiovisuais, diversos projetos culturais, ambientais, de preservação e valorização da memória e das tradições populares, voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. A entidade também desenvolve os projetos Revelando os Brasis, Projeto Animação, Cine Animazul, Curta Vitória a Minas, Cine Quilombola, Cinema de Griô, Griôs de Goiabeiras e Memória do Barro. Para conhecer todos os projetos basta acessar o site do IMA.
PPGA
O PPGA da Ufes proporciona formação acadêmica ampla e profunda com o intuito de desenvolver capacidade de ensino e pesquisa no campo teórico, histórico, crítico e poético das artes. Com sede no campus universitário de Goiabeiras, em Vitória, o programa oferece dois cursos: o mestrado em Artes, desde 2006, e o doutorado em Artes, desde 2024. Conta também com duas linhas de pesquisa: Interartes e Novas Mídias, e Teorias e Processos Artístico-Culturais. O programa já formou 236 mestres e tem 44 alunos regularmente matriculados, sendo 32 no mestrado e 12 no doutorado.
PROGRAMA
I - Compositor: Felipe Pessin Manzoli
Obra: Do campo à cidade
Intérprete: Felipe Pessin Manzoli
II - Compositor: Felipe Pessin Manzoli
Obra: O mistério de um tango
Intérprete: Felipe Pessin Manzoli
III - Compositor: Chrystian Dozza
Obra: Baião de Dois
Intérprete: Felipe Pessin Manzoli
IV - Compositor: Radamés Gnattali
Obra: Samba-bossa nova - I. Mov. → Brasiliana nº 13
Intérprete: Felipe Pessin Manzoli
V - Compositor: Felipe Pessin Manzoli
Obra: Capixabaião
Intérprete: Felipe Pessin Manzoli
Mais informações
Instituto Marlin Azul
Telefones: (27) 3327-5009 e (27) 99872-3521
E-mail: instituto@imazul.org
Redes sociais: @institutomarlinazul
Ufes abre chamada pública para compra de produtos da agricultura familiar para os restaurantes universitários
A Diretoria de Gestão dos Restaurantes (DGR) da Ufes lançou a Chamada Pública 01/2025 para a aquisição de produtos procedentes da Agricultura Familiar. O objetivo é garantir o abastecimento de hortifrutigranjeiros, gêneros estocáveis, peixe, leite e derivados nos Restaurantes Universitários (RUs) da Universidade, produzidos por pequenos produtores.
“A Ufes tem utilizado essa modalidade de compra institucional desde 2017, promovendo não apenas a qualidade na alimentação para os usuários, mas também o fortalecimento dos circuitos locais e regionais da agricultura familiar, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável local”, afirma o diretor de Gestão dos Restaurantes, Iury Pessoa.
Em média, são realizadas duas chamadas públicas por ano, totalizando 12 edições até o momento. Segundo Pessoa, a última chamada pública, realizada em setembro de 2024, contratou nove produtores/cooperativas para a entrega de produtos da agricultura familiar por seis meses para todas as unidades dos RUs nos quatro campi. O valor total de contratação foi de R$ 2.299.473,60.
O diretor explica que o edital da Chamada Pública é amplamente divulgado em sítios eletrônicos oficiais do governo federal e da Ufes, além de jornais de grande circulação. “Também enviamos o documento por e-mail a possíveis interessados, como cooperativas, produtores rurais, grupos informais, assentamentos e quilombos, por exemplo. Além disso, é comum que a Comissão de Chamada Pública do RU seja procurada por esses grupos para reuniões e treinamento, no sentido de orientar e informar sobre a participação”, afirma.
Inscrição
Agricultores ou grupos interessados em participar da Chamada Pública devem enviar a documentação para habilitação e proposta de venda até o dia 30 de março, preferencialmente para o e-mail julgamento.cp.dgr.propaes@ufes.br. Para aqueles que optarem pela entrega presencial, os documentos devem ser apresentados no RU do campus de Goiabeiras até o dia 28 de março, das 7 às 13 horas.
A análise dos documentos será feita por videoconferência no dia 31 de março, às 10 horas, e a sessão pública para julgamento das propostas ocorrerá no dia 2 de abril, às 9 horas. O link de acesso será disponibilizado no menu Licitações/Chamadas Públicas/Chamada Pública 01/2025 do site do RU da Ufes, onde também está disponível o edital completo e seus anexos. Dúvidas podem ser sanadas pelos e-mails chamadapublicadgrufes@gmail.com e chamamento.cp.dgr.propaes@ufes.br.
Características
A agricultura familiar é praticada por grupos familiares em pequenas propriedades rurais de gestão compartilhada entre os membros da família, que também realizam o trabalho nos cultivos, normalmente organizados em assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas, comunidades quilombolas, grupos de mulheres, cooperativas ou associações.
Em geral, são produtos cultivados de forma orgânica, sem ou com uso reduzido de agrotóxicos, o que resulta em alimentos de alta qualidade nutricional, mas, às vezes, com características e padrões visuais irregulares (como frutas menores) em comparação aos vendidos por grandes produtores rurais.
Outra característica da agricultura familiar é o cultivo de várias espécies em pequenos espaços de terra, com uso consciente do solo, preservando as tradições socioculturais transmitidas de geração em geração.
Imagem: Freepik
Categorias relacionadas InstitucionalTCU seleciona voluntários para colaborar na fiscalização de obras de escolas e creches. Iniciativa tem o apoio da Ufes
O Tribunal de Contas da União (TCU) está selecionando voluntários para participar da Força-Tarefa Cidadã, iniciativa que tem o objetivo de colaborar com a fiscalização de obras de escolas e creches inscritas no Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação. A ação é realizada em parceria com o Observatório Social do Brasil (OSB) e conta com o apoio da Ufes.
Pessoas interessadas em participar da Força-Tarefa Cidadã podem se inscrever neste link. Todos os participantes passarão por treinamento on-line que os capacitará para realizar visitas às obras, identificar problemas na construção delas e registrar as informações no aplicativo #UniãoCidadã, desenvolvido pelo TCU.
A participação das pessoas voluntárias fornecerá dados essenciais sobre as mais de 3,7 mil obras paralisadas e inacabadas cadastradas para adesão ao Pacto, contribuindo para que sejam retomadas e concluídas com qualidade e no prazo previsto. A retomada dessas obras pode garantir mais de 700 mil vagas para crianças e jovens da educação básica e profissionalizante.
Seleção
De acordo com a Lei nº 9.608/1998, o trabalho voluntário junto à Força-Tarefa Cidadã é atividade não remunerada e não gera vínculo empregatício nem funcional ou quaisquer obrigações trabalhistas, previdenciárias e afins.
Qualquer pessoa alfabetizada pode se inscrever, desde que disponha de um aparelho (computador, tablet ou celular) com acesso à internet e possa disponibilizar algumas horas semanais para execução das atividades programadas, além de se comprometer com os princípios da transparência e da ética.
Como benefícios, as pessoas voluntárias receberão certificados que, para acadêmicos, podem contar como horas extracurriculares. Além disso, terão acesso a conteúdos para o exercício da cidadania e para seu currículo, com as capacitações ministradas por técnicos especializados do TCU e outros parceiros do Sistema Observatório Social.
Após a inscrição, as pessoas candidatas vão participar de entrevista e indicarão suas áreas de interesse e disponibilidade de horários para as atividades que lhes forem designadas. Serão disponibilizadas orientações para que possam realizar as atividades com segurança e eficácia.
Mais informações podem ser obtidas na página do Observatório Social do Brasil. Para tirar dúvidas, está disponível o e-mail forcatarefa@osbrasil.org.br.
Auditoria
A participação cidadã na coleta dos dados das obras cadastradas no Pacto é a segunda fase da auditoria iniciada pelo TCU em 2023. Na primeira etapa, o Tribunal avaliou as ações do governo federal no Pacto e identificou falhas e oportunidades de melhoria nessa iniciativa, especialmente quanto à insuficiência na demonstração dos recursos previstos e à transparência das informações.
A iniciativa conta também com o apoio da Rede Integrar, do Ministério Público Federal, dos Ministérios Públicos Estaduais e da Controladoria-Geral da União (CGU).
Categorias relacionadas InstitucionalUfes comunica com pesar o falecimento do médico aposentado Paulo Sérgio Marangoni
A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do médico aposentado Paulo Sérgio Marangoni, ocorrido na última terça-feira, 11. O velório e o sepultamento foram realizados no mesmo dia, no cemitério de Santo Antônio, em Vitória.
Servidor da Ufes desde 1982, o médico trabalhou na Diretoria de Atenção à Saúde (DAS) por nove anos, até sua aposentadoria em dezembro de 2017.
Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do servidor.
Categorias relacionadas InstitucionalCine Metrópolis renova programação com três estreias nesta quinta-feira, 13
Três estreias renovam a programação do Cine Metrópolis nesta quinta-feira, 13. Diretor do premiado Pacarrete, o cearense Allan Deberton apresenta o musical O Melhor Amigo, inspirado num curta-metragem lançado por ele há mais de uma década. Outro filme nacional que chega ao Metrópolis é Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo, premiado em diversos festivais brasileiros. Fechando a safra de estreias, Pequenas Coisas Como Estas, do cineasta belga Tim Mielants, promete uma história perturbadora e repleta de revelações.
Em O Melhor Amigo, Lucas, um jovem que vive uma crise em seu relacionamento atual, decide viajar sozinho para Canoa Quebrada, no Ceará, onde reencontra uma antiga paixão. Os personagens se reaproximam e reacendem os desejos do passado.
Diferente do curta em que foi baseado, o longa absorve a trilha sonora oitentista e se transforma num musical, sem abandonar referências contemporâneas, como os aplicativos de relacionamento. Embalam a trama sucessos como Escrito nas Estrelas e Mais Uma de Amor (Geme, Geme).
A outra estreia nacional, Capitão Astúcia, acompanha a aventura quixotesca de um antigo roteirista de quadrinhos que, aos 80 anos, resolve se tornar um super-herói para salvar o mundo de um misterioso vilão da década de 1990. Para ajudá-lo, ele arrasta seu neto, Santiago, um ex-astro mirim frustrado com sua carreira de pianista. Entre desentendimentos e descobertas, a convivência entre os dois se transforma em uma parceria improvável e emocionante.
Baseada no livro homônimo da irlandesa Claire Keegan, a terceira estreia do Metrópolis, Pequenas Coisas Como Estas, é ambientada em 1985, na época do Natal. Na trama, Bill Furlong, um vendedor de carvão de uma pequena cidade dominada pela Igreja Católica, descobre que uma mulher está aprisionada em um galpão, vítima de punições impostas pela Igreja. A descoberta provoca um conflito profundo em Bill, que precisará redefinir o verdadeiro espírito natalino diante de revelações dolorosas.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 13 a 19 de março:
ImagemO Melhor Amigo, de Allan Deberton (Brasil, 2025)
Após uma crise em seu relacionamento, Lucas decide viajar sozinho para Canoa Quebrada, no Ceará. Lá, ele reencontra Felipe, um antigo colega de faculdade e uma paixão do passado. Em meio ao cenário encantador de praias e sol, antigos desejos são despertados, e Lucas se entrega às noites quentes e musicais em busca de Felipe, que parece cada vez mais distante.
Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo (Brasil, 2025)
Aos 80 anos, um antigo roteirista de quadrinhos resolve se tornar o Capitão Astúcia para salvar o mundo de um misterioso tocador de harpa laser que aparecia na TV nos anos 90. O herói arrasta o neto, o frustrado Santiago, nessa aventura. A parceria improvável se transforma em uma bela amizade conforme o neto é cativado pelo amor que o avô tem pela vida. À sua forma, Santiago se tornará um ajudante de super-herói para que o avô enfrente a velhice com a mesma valentia que encarna o Capitão Astúcia.
Pequenas Coisas Como Estas, de Tim Mielants (Estados Unidos/Irlanda/Bélgica, 2024)
Bill Furlong é um comerciante de carvão que leva uma vida simples com a família. Durante o inverno, ele faz uma descoberta perturbadora sobre um convento local e as jovens mulheres que ali vivem.
Veja os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
Categorias relacionadas CulturaPesquisa de mestrado sobre comunicação popular como forma de resistência à ditadura dá origem a livro. Lançamento neste sábado, 15
Um estudo inédito sobre o jornal Ferramenta, que no período de 1977 até meados dos anos 1980 foi um dos principais veículos de comunicação da Arquidiocese de Vitória, produzido como forma de resistência à ditadura militar no estado: esse é o ponto central do livro Jornal Ferramenta - comunicação popular na luta contra a ditadura no Espírito Santo, de autoria da jornalista e escritora Elaine Dal Gobbo, que será lançado neste sábado, dia 15, às 19 horas, no Centro Cultural Triplex Vermelho (em frente à praça Costa Pereira, no centro de Vitória).
O lançamento contará com uma roda de conversa da qual participarão a autora e integrantes antigos e atuais da Pastoral Operária, responsável pela produção do jornal, e que em 2024 completou 50 anos de ação social. Haverá, ainda, apresentação musical da cantora popular Raquel Passos.
O livro teve origem em um estudo sobre a comunicação popular e alternativa que era realizada pela Pastoral no período de 1977 a 1985 e em 2010, que Dal Gobbo desenvolveu no curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (PósCom/Ufes).
Orientador do trabalho, professor Edgard Rebouças, se diz honrado por ter feito parte da trajetória acadêmica de Dal Gobbo que, segundo ele, está recebendo o merecido reconhecimento. “Esta pesquisa é a síntese daquilo que acreditamos em nosso Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades, que é a pesquisa e a ação em prol de uma transformação social”, diz ele.
Ferramenta
A obra tem quatro capítulos distribuídos por 80 páginas, nas quais apresenta a trajetória do jornal Ferramenta desde 1977 (ano em que surgiu), abordando temas como o golpe militar de 1964; a repressão aos movimentos populares no Espírito Santo; a atuação da Pastoral Operária da Arquidiocese de Vitória nos contextos ditatorial e atual; e o surgimento, os objetivos, o processo de produção e distribuição, os conteúdos e os resultados do Ferramenta. Embora o jornal tenha encerrado suas atividades no início dos anos 2000, o livro aborda a trajetória do veículo até o fim da ditadura militar no Brasil, em 1985.
Segundo a autora, “o Ferramenta era feito pelos trabalhadores para os trabalhadores como instrumento de formação cidadã, mobilização por direitos e contra a ditadura”. Era reproduzido em mimeógrafo, um dos primeiros instrumentos utilizados para fazer cópias de papel escrito em larga escala. Para Dal Gobbo, o processo de digitalização atual propicia que se faça cada vez mais comunicação a serviço da formação cidadã e da mobilização social: “Se queremos manter as conquistas e os direitos frutos de mobilizações feitas por pessoas que vieram antes de nós, temos que seguir os exemplos, adequando à realidade dos nossos tempos”.
ImagemA jornalista conta que conheceu o Ferramenta ainda na graduação em Jornalismo na Ufes, por meio de um livro chamado Impressões Capixabas produzido pelos estudantes do curso no projeto Comunicação Capixaba (CoCa). “Achei bem interessante um jornal feito pelos trabalhadores para os trabalhadores no contexto da ditadura e do apogeu das Cebs [Comunidades Eclesiásticas de Base da Igreja Católica]. Resolvi, então, resgatar a história do Ferramenta, pois ele nunca havia sido estudado e tinha caído no esquecimento, apesar de sua importância. O mestrado me possibilitou um estudo inédito sobre o jornal”, relata.
Ela acredita que o campo da comunicação popular segue sendo pouco explorado pela academia, fato que torna sua obra um importante produto tanto para a Universidade quanto para as pesquisas em Comunicação. “Além disso, o livro resgata uma memória que não pode ser esquecida. Recordar o que foi a ditadura, as violências promovidas por ela e as formas de resistência, é importante para contrapor o discurso de que a ditadura foi algo bom para o país e que até mesmo não existiu”, sentencia ela.
Atualização
A pesquisa desenvolvida por Dal Gobbo ao longo do mestrado teve como título A comunicação da Pastoral Operária da Arquidiocese de Vitória de 1977 a 1985 e nos anos 2010: estratégias, cotejos e apontamentos. Para produzir o livro com base neste estudo, ela precisou ajustar a linguagem (tornando-a o mais simples possível), realizar outras entrevistas que tratassem do contexto ditatorial no Espírito Santo, incluir novas análises e atualizar os dados sobre a pastoral, por ter se passado quase sete anos desde a defesa da dissertação. Dal Gobbo segue como estudante da Ufes, onde atualmente faz uma nova graduação em Letras Português/Italiano.
A obra Jornal Ferramenta - comunicação popular na luta contra a ditadura no Espírito Santo foi produzida com recursos da Secretaria da Cultura do governo estadual, por meio do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura). O livro foi publicado pela editora Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) e será vendido por R$ 30 no lançamento.
Fotos: Brunella Negreiros
Categorias relacionadas PesquisaUfes recebe visita de professor da Universidade de Idiomas do Azerbaijão
A Ufes recebeu esta semana a visita o professor Anar Rahimov, da Universidade de Idiomas do Azerbaijão (ADU). A visita, iniciada na segunda-feira, 10, e concluída nesta quarta, 12, faz parte do acordo acadêmico internacional firmado entre as universidades, com vigência até 2028.
Durante sua estadia, o professor Rahimov se reuniu com professores do Departamento de Línguas e Letras da Ufes para tratar da continuidade e expansão das atividades de ensino de português como língua estrangeira (PLE) e da oferta de outros idiomas para a Ufes. A ADU conta com cursos de graduação para formação de professores de línguas em 21 idiomas.
Como parte do acordo firmado entre as duas instituições, a Ufes já ofertou cursos on-line de PLE para estudantes e professores da ADU, enquanto esta ofertou cursos on-line de russo para estudantes da Ufes. As aulas ocorreram nos anos de 2023 e 2024.
A expansão de atividades do acordo internacional também foi pauta de um encontro com o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro e com o secretário de Relações Internacionais, Felipe Guimarães. A reunião foi realizada no gabinete do reitor e contou com a presença de outros professores da Universidade.
Palestra
Durante a visita, Anar Rahimov também ministrou uma palestra para estudantes de Letras Português da Ufes e do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) sobre a língua e a cultura do Azerbaijão.
Nesta terça-feira, 11, Rahimov conheceu o Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro) e o Laboratório de Pesquisa em Química do Café (LabCoffee), situados no campus de Goiabeiras, para se inteirar sobre as pesquisas da Ufes nas áreas de petróleo e café com vistas a uma possível expansão de áreas de colaboração entre universidades.
O professor visitou ainda uma propriedade de plantio de café no município de Marechal Floriano.
Fotos: Secretaria de Relações Internacionais da Ufes
Ufes vai integrar grupo de trabalho que atua para diminuir número de acidentes de trabalho registrados no Brasil
A Ufes passará a integrar o Grupo de Trabalho Interinstitucional (Getrin) do Programa Trabalho Seguro, instituído pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. O convite à Universidade foi feito pela juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES) Germana de Morelo ao reitor Eustáquio de Castro em reunião realizada nesta quarta-feira, 12, no Gabinete da Reitoria.
O Programa visa à formulação e execução de projetos e ações voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. O principal objetivo da iniciativa é contribuir para a diminuição do número de acidentes de trabalho registrados no Brasil, além de conscientizar a população sobre a importância do tema e contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção de acidentes de trabalho.
O reitor confirmou a participação da Ufes e afirmou que a Universidade vai colocar sua expertise à disposição do Programa, nas diversas áreas de atuação do Getrin.
“A partir do surgimento das demandas do Grupo, nossos pesquisadores poderão dar sua contribuição. Por exemplo: agora será abordado o tema Segurança no Agro. Podemos colaborar com a participação de engenheiros, biólogos, químicos e geógrafos nas ações. Quando se tratar de saúde ocupacional, psicólogos e profissionais da área médica podem auxiliar. Os temas relacionados a segurança do trabalho são os mais variados possíveis”, explicou.
A Ufes terá um representante no grupo, responsável por compreender as demandas do Getrin e identificar como a Universidade poderá colaborar.
Além do reitor e da juíza Germana de Morelo, participaram da reunião a chefe do Gabinete da Reitoria, Ana Paula Bittencourt; o superintendente de Infraestrutura, Diego Alves; o diretor de Relações Interinstitucionais da Ufes, Gustavo Cardoso; e a diretora de Atenção à Saúde da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, Daniela Motta.
Categorias relacionadas InstitucionalBiblioteca Central recebe exposição de artistas neurodivergentes. Visitação gratuita até o dia 30 de abril
Obras de servidores e estudantes neurodivergentes da Ufes estão expostas no térreo da Biblioteca Central da Universidade, no campus de Goiabeiras, até o dia 30 de abril. Olhar Neurodiverso reúne dez obras de seis artistas e pode ser visitada gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 7 às 21 horas.
Com curadoria da servidora da Galeria de Arte Espaço Universitário (Gaeu) Angelica Reckel e produção cultural de Déborah Corrêa, a mostra apresenta pinturas, desenhos, instalações e esculturas, destacando o poder criativo das pessoas neurodivergentes e promovendo a conscientização sobre os desafios e as possibilidades desse grupo. Organizados no Coletivo Atipicamente, os artistas compartilham condições neurológicas como autismo, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e dislexia.
“A ideia é dar voz a pessoas neurodivergentes, para que por meio das obras elas falem como se sentem e como a sociedade as trata”, explica Corrêa, que coordena o projeto de extensão Arte, me leve, dedicado a levar obras de artistas da Ufes para outros espaços expositivos, formais e não formais. “Por essas pessoas não mostrarem deficiências aparentes, é mais difícil que a sociedade acredite nelas. Às vezes são pessoas com as quais a gente convive, mas não sabe. Precisamos ser mais empáticos, ajudar no que for possível”.
Antes de ser exposta na Ufes, Olhar Neurodiverso passou pelo campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito (Ifes) na Serra e pela Assembleia Legislativa do Espirito Santo (Ales). Visitas mediadas podem ser agendadas pelo e-mail deborah.correa@ufes.br.
Categorias relacionadas CulturaProjeto Dança Sênior celebra 24 anos de atividades com evento aberto ao público nesta quinta-feira, 13
Projeto da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (Unapi), o Dança Sênior celebra 24 anos de atividades nesta quinta-feira, 13, com uma aula aberta ao público na Biblioteca Central da Ufes, a partir das 8h30. Composta atualmente por 80 pessoas, a atividade auxilia na saúde e no bem-estar dos participantes, além de colecionar histórias de amizade desde 9 de março de 2001, quando passou a integrar as práticas da Unapi.
“À medida que eles frequentam as aulas, vão aprendendo as coreografias e melhorando postura e coordenação. Também criam amizades profundas e, quando passam a se conhecer melhor, conhecer seus corpos, aumentam a autoestima, tornando-se ativos e participativos na vida familiar e social”, afirma Inês Sonegheti, professora da atividade desde o início do projeto. Professora aposentada do Departamento de Ginástica do Centro de Educação Física e Desportos da Ufes (CEFD), ela também colhe frutos na relação com os alunos: “Me sinto abraçada e querida por eles”.
A atividade trabalha diversas coreografias, como bossa nova, MPB e danças folclóricas. “Existem coreografias que são realizadas com os alunos sentados ou de forma lenta, para pessoas que têm dificuldade de locomoção. Mas as coreografias que os alunos mais gostam são as aeróbicas de baixo impacto”, explica a professora.
Inês lembra do início das atividades de dança na Unapi, ainda em 1998, quando foi convidada a levar suas aulas de dança para um público formado por pessoas idosas. Na época, a prática se chamava Atividades Físicas e Dança, e se desenvolvia ainda com um pequeno grupo. “Eram atividades que faziam parte do meu cotidiano. Ou seja, era a minha praia”, brinca.
Já em 2001, perto da aposentadoria pela Ufes, ela iniciou os trabalhos de Dança Sênior e, a partir daí, o público só cresceu. Motivada pelas atividades do grupo, a Câmara Municipal de Vitória aprovou, em 2023, a inclusão do Dia da Dança Sênior no Calendário Oficial de Eventos da capital, celebrado em 9 de março, data do início da prática na Unapi. “Ficamos felizes pela sociedade reconhecer o que fazemos”, afirma a professora.
Programa de extensão
A Unapi é um programa de extensão criado em 1996, vinculado ao Departamento de Serviço Social da Ufes. A iniciativa se antecipou às diretrizes do Estatuto do Idoso, que posteriormente previu o apoio do poder público para a criação de universidades abertas destinadas às pessoas idosas, conforme estabelecido no artigo 25º.
O principal objetivo da Unapi é ofertar módulos, cursos e oficinas para pessoas a partir de 60 anos de forma gratuita, estabelecendo uma conexão entre a Universidade e a comunidade. Mais informações sobre inscrições e cursos ofertados estão disponíveis no site ou na página do Projeto no Instagram.
Foto: Equipe do projeto
Categorias relacionadas ExtensãoOrquestra Sinfônica celebra Dia Internacional da Mulher com dois concertos no Teatro Universitário
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no último dia 8, a Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses) apresenta a obra de quatro compositoras nesta quarta e quinta-feira, dias 12 e 13, a partir das 20 horas, no Teatro Universitário. Com regência da maestra convidada Katarine Araújo, os concertos integram as séries Quarta e Quinta Clássica, promovidas pela Oses. Os ingressos estão disponíveis pelo site Le Billet e na bilheteria do teatro, das 14 às 19 horas.
O concerto começa com a Abertura nº 2, da compositora alemã Emilie Mayer, seguida pela Sinfonia nº 3, da francesa Louise Farrenc. A terceira peça da noite é Eu, Mulher, da compositora e pianista Juliana Ripke, criada a partir de um texto da escritora brasileira Conceição Evaristo. Encerrando a apresentação, a Oses executa o poema sinfônico Irlande, da parisiense Augusta Holmès.
Representante brasileira do programa, Eu, Mulher estreou em outubro de 2021. Composição da jovem Juliana Ripke, doutora em musicologia pela Universidade de São Paulo, a obra versa sobre a identidade e a força das mulheres.
Diretora artística e regente da Orquestra Sinfônica de Goiânia, a maestra Katarine Araújo venceu o II Concurso de Jovens Regentes do Theatro Municipal de São Paulo. Como convidada, esteve à frente das Orquestras Sinfônicas de Santo André e da Paraíba, Theatro São Pedro, Filarmônica de Goiás e Camerata Sesi. Também foi titular do Coro Sinfônico de Goiânia e assistente na Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro e Filarmónica Portuguesa.
A realização dos concertos é da Cia. de Ópera do Espírito Santo (Coes), Oses e do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), e em parceria da Ufes.
Categorias relacionadas CulturaCentro de Educação recebe missão acadêmica de universidade alemã para o desenvolvimento de pesquisas em conjunto
O Centro de Educação da Ufes recebe nesta quarta-feira, 12, uma missão acadêmica da Universität Greifswald, da Alemanha, que participará da pesquisa Culturas, línguas e educação. A visita, que se estenderá até o dia 17, também tem o objetivo de firmar um convênio entre a Ufes e a universidade alemã para o estudo da língua e da cultura pomerana no Espírito Santo, consolidando um trabalho colaborativo que já é desenvolvido com pesquisadores daquele país.
“Nos países europeus que anexaram o antigo território da Pomerânia, Alemanha e Polônia, é muito raro encontrar alguém que fale a língua pomerana da forma como é falada aqui no Brasil, e isso tem intrigado os pesquisadores de lá. O convênio favorecerá tanto a vinda de pesquisadores da Alemanha para cá, quando a nossa ida para estudar esses fenômenos linguísticos e culturais lá”, afirma o professor do Departamento de Linguagens, Culturas e Educação do Centro de Educação Erineu Foerste, coordenador da visita.
Outro objetivo do convênio é articular a criação de um grupo interinstitucional para estimular debates visando a abertura de um curso de Licenciatura Intercultural Pomerana, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), além de trazer disciplinas da área germanística para o curso de Letras: “No Espírito Santo, temos 150 mil pomeranos, de um total de 300 mil no Brasil. Noventa por cento dessa população fala o pomerano como primeira língua”, explica.
Para Foerste, os estudos desenvolvidos nessa parceria, juntamente com outras pesquisas já realizadas na Ufes na mesma área, contribuirão para fortalecer propostas de educação que valorizem a língua e a cultura da Pomerânia na educação básica, considerando os contextos locais: “A secretaria estadual de Educação já introduziu a língua e a cultura pomeranas na rede pública de ensino, e este ano comemoramos 20 anos do Programa de Educação Escolar Pomerana nos municípios de Santa Maria do Jetibá, Domingos Martins, Laranja da Terra, Vila Pavão, Pancas, entre outros”, destaca.
A programação completa da visita dos pesquisadores alemães pode ser vista no site do Centro de Educação.
Ufes sedia evento sobre mulheres na segurança pública nesta quarta, 12. Inscrições abertas
Com o objetivo de promover conhecimento acerca dos setores da segurança pública e dar notoriedade às mulheres que atuam nesta área no estado, a Ufes sedia nesta quarta-feira, dia 12, o I Colóquio Mulheres da Segurança Pública, primeiro evento do Brasil a ser realizado em parceria entre uma universidade federal e uma entidade representativa de classes da segurança pública, a Associação das Praças do Estado do Espírito Santo (Aspra/ES).
Aberto a todos os públicos e com entrada gratuita, o colóquio terá início às 13 horas e será realizado no auditório do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), no campus de Goiabeiras da Ufes. Pessoas interessadas em participar devem se inscrever por meio deste link. Haverá entrega de certificado aos participantes inscritos.
O evento contará com conferências e mesas redondas sobre questões que envolvem liderança, saúde, segurança e operacionalidade das agentes. Os temas serão abordados por mulheres que atuam nas polícias Civil, Penal e Militar, no Corpo de Bombeiros Militar e na Guarda Municipal, professoras do ensino superior, pesquisadoras da área das Ciências Policiais e representantes da Comissão Permanente de Atenção à Saúde dos Profissionais de Segurança Pública, Defesa Social e Justiça do Espírito Santo (Copas) e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).
Desafios
O professor do CEFD Danilo Bocalini, coordenador do colóquio na Ufes, deseja que este seja o primeiro de muitos eventos com esta característica a serem realizados em instituições públicas e privadas em parceria com associações e forças policiais: “Esperamos que esta ação possa motivar outras forças, pesquisadores das ciências policiais e de áreas afins na busca pela excelência da conduta e do respeito a estas profissionais”.
A soldado Lorena Nascimento, diretora social da Aspra/ES, explica que o evento tem como objetivo mostrar os desafios que as mulheres enfrentam para conciliar as jornadas pessoal e profissional, apresentando as peculiaridades enfrentadas pelas agentes. “O mais importante será destacar a importância de se manter mulher mesmo diante de tantos desafios e dificuldades enfrentadas pelas forças de segurança. Cuidar do corpo e da mente, olhar para nós, antes de qualquer coisa. A mulher tem instintivamente a vontade de cuidar do outro e muitas vezes deixa de lado o sentimento de cuidar de si. Com certeza essa troca mostrará que muitas vezes os problemas são semelhantes e juntas podemos nos ajudar a resolvê-los”, finaliza.
Mais informações sobre o I Colóquio Mulheres da Segurança Pública podem ser obtidas no perfil da Aspra/ES no Instagram.
Categorias relacionadas ExtensãoUfes e Justiça Federal discutem parceria para a melhoria de serviços prestados ao cidadão
O escritório de Inovação da Ufes (Inova Ufes) e o Laboratório de Inovação da Justiça Federal - sessão do Espírito Santo (InovarES) deram mais um passo para a implementação de um acordo de cooperação entre as instituições nesta segunda-feira, 10. O objetivo é desenvolver projetos de inovação com foco na melhoria dos serviços prestados aos cidadãos e na sustentabilidade da Justiça Federal no Estado (JFES).
Em reunião realizada nesta tarde no Gabinete da Reitoria da Ufes, a juíza federal e coordenadora do InovarES, Cristiane Chmatalik, afirmou que a motivação para a parceria é a possibilidade da multidisciplinariedade na busca por soluções que a Universidade pode proporcionar: “Nós buscamos essa parceria com a Ufes há algum tempo, pois precisamos de pessoas que entendam de várias áreas para o desenvolvimento de projetos tanto nas áreas tecnológicas e de informática quanto nas sociais e de psicologia, além da área ambiental”, explicou.
O reitor Eustáquio de Castro afirmou a disposição da Universidade para a concretização da parceria e apontou caminhos para agilizar a implementação das ações, como conhecer iniciativas conjuntas já existentes entre universidades federais e a justiça federal em outros estados. “Alguns dos projetos que vamos desenvolver já podem ter uma formalização em outros locais. Conhecer outras experiências pode diminuir o tempo para implantação aqui”, afirmou.
Áreas prioritárias
No encontro desta segunda-feira foi acordado que, em um primeiro momento, serão abordadas as demandas mais específicas ligadas às áreas de arquivologia, biblioteconomia, direito e informática. “Debatemos hoje ter como ponto de partida as questões que envolvem os processos de conteúdo histórico, que estão arquivados e que poderiam ser eliminados. Outra etapa poderia focar na questão visual das páginas de site da nossa Justiça, a fim de ter uma comunicação melhor, além de tornar mais ágil a busca no site”, disse a coordenadora do InovarES.
A superintendente de Projetos e Inovação e coordenadora do Inova Ufes, Miriam Magdala, destacou que a parceria utilizará conhecimentos já produzidos pela Universidade: “Vimos que há muitas demandas apresentadas com as quais a Ufes poderá contribuir com a Justiça Federal por meio de conhecimentos que já dominamos, já que a inovação não é só o que é novo para o mundo, pode ser também o que é novo para uma determinada organização. Então, para eles, serão novos processos, novas formas de realizar o trabalho e de buscar soluções. Também será uma grande oportunidade, para nossos estudantes, de aplicar o conhecimento obtido na Universidade em problemas reais da sociedade por meio de bolsas de extensão ou de estágio na própria Justiça Federal”.
Além do reitor, da superintendente e da juíza Cristiane Chmatalik, a reunião contou com a presença do pró-reitor de Extensão Ednilson Felipe; de André Almeida, do Inova Ufes; dos professores Luiz Carlos da Silva (Departamento de Arquivologia) e Daniela Lemos (Departamento de Biblioteconomia); dos juízes federais Rogerio Alves e Ronald Rodor; do juiz federal e gestor da Escola de Formação e Aperfeiçoamento da JFES, Ronnie Mariano; e da analista judiciária da Coordenadoria de Gestão Estratégica, Liara Wulpi.
Fotos: Nábila Corrêa
Com reconhecimento do Iema, núcleo de pesquisa da Ufes se torna um centro estadual de educação ambiental
Vinculado ao Centro de Educação da Ufes, o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudos em Educação Ambiental (NIPEEA) acaba de se tornar o Centro de Educação Ambiental do Espírito Santo (CEA). O reconhecimento realizado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do ES (Iema) e publicado no início deste ano permitirá que o Núcleo amplie suas ações de ensino, pesquisa, extensão e de formação na área da educação ambiental dentro da própria Universidade ou em comunidades tradicionais e escolas da rede básica.
Segundo o professor do Departamento de Educação, Política e Sociedade Soler Gonzalez, coordenador do Núcleo, o reconhecimento está alinhado com a Política Estadual de Educação Ambiental (Lei nº 9.265/2009) e ao Programa Estadual de Educação Ambiental (Decreto nº 4.178-R/2017).
“O que muda é que esse reconhecimento vem, de certo modo, cumprir a legislação da política nacional, estadual e municipal de educação ambiental. E as diretrizes curriculares também, que estabelecem a obrigatoriedade da Educação Ambiental de forma transversal em todos os níveis de ensino, inclusive o superior”, explicou.
Ampliar parcerias
Completando duas décadas de atuação na Ufes, um dos objetivos do NIPEEA é ampliar parcerias com escolas da rede básica e aproximar crianças e adolescentes em idade escolar da Universidade, a fim de fortalecer a integração da comunidade acadêmica com a sociedade.
“Pretendemos realizar essas parcerias para termos novas ações de educação ambiental, dentre elas, visitas monitoradas aqui no campus de Goiabeiras, onde as crianças terão a possibilidade de conhecer a Ufes desde esse momento da sua escolarização”, enfatizou Gonzalez.
Ainda de acordo com o professor, o desenvolvimento de propostas de educação ambiental com as escolas parceiras será feito de maneira colaborativa: “Não se trata de levar algo pronto. É realizar as propostas a partir da demanda que as escolas estão trazendo. Nós estamos nos colocando como colaboradores e ajudando pedagogicamente na realização dessas atividades”.
Materiais didáticos
Além de promover a aproximação com a comunidade externa à Ufes, o NIPPEA busca dar suporte a ações de pesquisa, extensão e ensino. Dessa forma, ele pretende colaborar com outros núcleos e laboratórios dentro da Universidade.
Outro objetivo é oferecer materiais didáticos relativos ao tema do meio ambiente e educação a estudantes de graduação, pós-graduação, professores da Ufes e à comunidade em geral.
“Estamos fazendo o cadastramento de bolsistas voluntários para que eles elaborem esses materiais didáticos. A ideia é que, junto com professores do nosso Núcleo e Centro, a gente comece a elaborar materiais voltados para a abordagem ecológica e cultural, tanto do campus de Goiabeiras quanto das comunidades tradicionais em seu entorno, como as paneleiras e os catadores de caranguejo, por exemplo”, explicou Soler Gonzalez.
O NIPPEA tem como vice-coordenadora a professora aposentada do Departamento de Teorias do Ensino e Práticas Educacionais (DTEPE) Martha Tristão. Já a responsável pela coordenação pedagógica do CEA é a professora Andrea Ramos, também do DTEPE.
O NIPPEA reúne estudantes de graduação, professores, e alunos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação (PPGPE). As ações de pesquisa contam com o apoio do Centro de Educação e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), e são realizadas pelo Grupo de Pesquisa Territórios de Aprendizagens Autopoiéticas, pelo Projeto de Extensão Narradores da Maré e por professores pesquisadores egressos do NIPPEA.
Foto: Fernanda Binatti - Colégio de Aplicação Criarte
Categorias relacionadas Extensão Meio ambienteEvento organizado por empresas juniores da Ufes celebra lutas e conquistas das mulheres
Três empresas juniores (EJ) da Ufes realizam nesta segunda-feira, 10 de março, às 14 horas, a roda de conversa Mulheres que Transformam: Lutas e Conquistas. O evento tem como objetivo abrir espaço para mulheres que, por meio de suas vivências, mostram como transformam o mundo com força, resiliência e determinação.
A roda de conversa, que será realizada no auditório do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro), no campus de Goiabeiras, trará como convidadas a professora aposentada da Ufes e escritora Bernadette Lyra; a engenheira e supervisora de Planejamento, Programação e Controle de Manutenção na ArcelorMittal Monique Bermond; a analista de Diversidade, Equidade e Inclusão na ArcelorMittal Bianca Silva Santos; a coordenadora de projetos da Central Única de Favelas (Cufa) Franciellen Quedevez; e a empreendedora na área de beleza Mariana del Carmen Salazar Mota.
Pessoas interessadas em participar podem se inscrever gratuitamente por meio do formulário disponível neste link.
Na roda de conversa organizada pelas empresas juniores CJA, CT Junior e Ecos Junior, das áreas de Engenharia, Administração e Comunicação, respectivamente, as mulheres compartilharão suas trajetórias, desafios e conquistas. “O intuito é inspirar as pessoas, falando sobre o impacto das mulheres no mercado e na sociedade”, afirma a diretora de Gestão de Pessoas da CT Junior, Aryelle Oliveira.
O dia se propõe a ser um momento de aprendizado, inspiração e troca de experiências com histórias de fortalecimento e valorização da mulher em todas as áreas de atuação. O evento conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex/Ufes).
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