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Projeto Som na Sexta promove noite musical com o alaudista e professor da Ufes José Eduardo Costa Silva
O projeto de extensão Som na Sexta viaja no tempo para trazer nesta sexta-feira, 4, um recital com alaúde, instrumento pouco conhecido. O evento terá a apresentação do alaudista José Eduardo Costa Silva, professor do Departamento de Teoria da Arte e Música do Centro de Artes da Ufes. O encontro musical, gratuito e aberto à comunidade, acontecerá a partir das 18 horas, na sede do Instituto Marlin Azul (IMA), na rua Oscar Rodrigues de Oliveira, 570, em Jardim da Penha, Vitória.
Com origens no Oriente Médio, o alaúde foi difundido pela cultura moura na Europa a partir do século XVIII, ganhando novas características. Trata-se de um instrumento de corda palhetada ou dedilhada, com braço trastejado e uma caixa de ressonância em forma de meia pera, com costas abauladas. Seu braço, diferentemente do violão, é mais largo e curto, com a extremidade bastante inclinada.
Quem for ao recital conhecerá de perto o instrumento e apreciará o programa Música Francesa para Alaúde: Danças Retóricas, produzido e organizado pelo músico e professor Costa Silva. Na Ufes, o docente e instrumentista desenvolve projetos de pesquisa em música, artes, linguagem, composição musical, musicologia, filosofia e psicanálise. Ele é pós-doutor, doutor e mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio), e historiador e especialista em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Costa Silva também é autor dos livros Heidegger e a Música da Poesia; Música, Alma e Desejo - segundo os gregos; e Arte, Música e Verdade no Pensamento de Martin Heidegger, dentre outros. Sua produção fonográfica reúne títulos nos gêneros da música barroca e renascentista. O instrumentista também compõe para o teatro e o cinema, e é membro efetivo da Sociedade do Alaúde da América (Lute Society of America), e da Sociedade Francesa de Alaúde (Société Française de Luth).
Sobre o projeto
O projeto Som na Sexta/IMA Musical nasceu da parceria entre o Instituto Marlin Azul e o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA) da Ufes, e do desejo comum de promover encontros musicais informais numa sexta-feira de cada mês. A cada edição, um ou mais artistas são convidados para a apresentação de um pequeno conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais.
O objetivo do projeto, lançado em março de 2024, é criar um espaço-tempo para que estudantes e profissionais do estado se apresentem em um ambiente descontraído, aproximando a arte das pessoas, por meio de encontros gratuitos e abertos ao público. O projeto de extensão tem a coordenação das professoras Stela Maris Sanmartin e Mirna Azevedo Costa. A curadoria é do professor e violoncelista Daniel Enache.
Categorias relacionadas Cultura ExtensãoRepresentantes da Ufes tomam posse no Conselho do Plano ES 500 Anos. Universidade vai ajudar na implementação das ações
O pró-reitor de Extensão da Ufes, Ednilson Felipe, e o professor do Departamento de Economia, Rogério Faleiros, tomaram posse na tarde desta quinta-feira, 3, como membros do Conselho de Liderança do Plano ES 500 Anos, representando a Universidade. A posse foi realizada durante a cerimônia de lançamento do Plano, que contou com a presença do reitor da Ufes, Eustáquio de Castro; da secretária Nacional de Planejamento, Flávia Duarte; do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande; do vice-governador, Ricardo Ferraço; entre outras autoridades, além de representantes da sociedade civil e dos setores público e privado.
O ES 500 Anos é um plano de desenvolvimento de longo prazo para que o estado se prepare para desafios em áreas como segurança pública, saúde, educação, clima e economia até 2035, quando serão celebrados os 500 anos da colonização do Solo Espírito-Santense. O documento foi elaborado pelo Instituto Jones dos Santos Neves, pela Secretaria de Estado de Economia e Planejamento, e pela ONG ES em Ação em convênio com a Petrobras, a partir da escuta de mais de 1.700 pessoas, que contribuíram diretamente para a formulação do plano, representando mais de 230 instituições, órgãos públicos e empresas.
O governador Renato Casagrande e o vice-governador Ricardo Ferraço com os membros do Conselho de Liderança do Plano ES 500 Anos. À direita, o pró-reitor de Extensão da Ufes, Ednilson Felipe (de blazer) e o professor Rogério FaleirosO conselho de liderança, formado por membros da sociedade civil, academia, setor privado e setor público, vai acompanhar e atuar na implementação das estratégias propostas, com ações integradas e mecanismos contínuos de diálogo e transparência com a população.
Clique aqui para conhecer as cinco missões estratégicas para promover o desenvolvimento sustentável do Estado, acessar o plano completo e contribuir para sua implementação.
“A academia não vai faltar ao Estado”
O reitor da Ufes destacou que, além de inédita, esta iniciativa do governo do Estado favorece ações colaborativas entre a iniciativa privada, a sociedade civil organizada e a academia. “Isso é fundamental para fortalecer o ecossistema de inovação, diversidade e sustentabilidade do nosso estado. A contribuição da academia vem para agregar ainda mais valor ao projeto de desenvolvimento do Espírito Santo", afirmou.
Imagem O reitor recebeu um exemplar do plano das mãos do estudante Arthur MenezesAo público presente, Eustáquio de Castro ressaltou que não se faz progresso sem a participação da academia. “E nós faremos juz à nossa inserção na elaboração e na governança do Plano ES 500 Anos. A academia não vai faltar, como nunca faltou, ao estado do Espírito Santo”, completou. Em um momento simbólico, o reitor recebeu um exemplar do plano das mãos do estudante Arthur Menezes, do Colégio Faesa.
A cerimônia contou ainda com a participação especial de Jorge Gerdau, um dos principais nomes do empresariado brasileiro. Em sua palestra, o empresário compartilhou reflexões sobre gestão pública eficiente, cultura de excelência e o papel do setor privado no avanço de políticas sustentáveis de longo prazo. Ele também ressaltou a importância da profissionalização da gestão, do uso de dados e da adoção de princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) como bases para um futuro mais próspero e responsável.
Encerrando a solenidade, Renato Casagrande destacou que o lançamento do plano consolida a cultura capixaba de planejar a longo prazo, conquistar e ter sucesso. “Nós temos essa cultura. Em 2006 planejamos até 2025; em 2013, até 2030; e em 2025 estamos planejando até 2035. O plano é uma oportunidade de projetar um estado mais organizado, equilibrado e capaz de enfrentar desafios com diálogo e resultados concretos”, afirmou o governador.
Fotos: Thereza Marinho
Categorias relacionadas InstitucionalUniversidade Aberta à Pessoa Idosa doa roupinhas de bebê produzidas em oficina de crochê para o Hospital Materno-Infantil de Serra
O Serviço Social do Hospital Materno-Infantil da Serra recebeu nesta quinta-feira, 3, centenas de peças de crochê produzidas na Oficina de Crochê, uma atividade do Programa Universidade Aberta à Pessoa Idosa (UnAPI). Foram entregues cueiros, sapatinhos, toucas, mantas e casaquinhos, produzidos durante o primeiro semestre desse ano.
A doação ao Hospital Materno-Infantil da Serra foi uma indicação do Serviço Social do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, que também já recebeu uma doação de peças do Programa.
O Hospital Materno-Infantil recebe mulheres encaminhadas pelas Unidades de Saúde de qualquer município da região. Além disso, como funciona 24 horas e está localizado próximo à BR 101, recebe pacientes que estão viajando, entram em trabalho de parto e chegam ao hospital sem qualquer bolsa com roupinhas de bebê. Portanto, é comum chegarem bebês cujas mães ainda não fizeram o enxoval, seja porque nasceram antes do tempo previsto ou porque são de famílias em situação de vulnerabilidade.
Interação e desenvolvimento
A Oficina de Crochê surgiu da iniciativa da servidora aposentada da Ufes Cláudia Paiva, que se propôs a oferecer essa atividade à UnAPI em 2019. Devido à pandemia, o projeto foi paralisado em 2020 e retomado em 2023. "O hábito de fazer crochê trabalha os músculos, estimula a visão e o tato, diverte, tranquiliza e estimula o desenvolvimento psicomotor de pessoas de todas as idades", diz Paiva, que atua como facilitadora.
Imagem Algumas das peças doadas ao hospitalA Oficina de Crochê segue os princípios do Programa UnAPI, de promover a interação entre as pessoas idosas, adquirir e aprofundar aprendizados, bem como promover uma qualidade de vida mais prazerosa. Como consequência, os praticantes têm uma melhora significativa em sua autoestima, na memória, na capacidade de desenvolver as atividades da vida diária e superam ansiedade e solidão.
A facilitadora acrescenta que a Oficina de Crochê é oferecida não só aos idosos cadastrados no Programa, mas a todas as pessoas que tiverem interesse. Os encontros para a produção das peças acontecem semanalmente, às quintas-feiras, das 10 às 13 horas, no hall da Biblioteca Central da Ufes, no campus de Goiabeiras. Para participar, basta comparecer com linha, agulha e vontade de "crochetar arte para doar o afeto".
Sobre a UnAPI
Em atividade há 28 anos, a UnAPI é um programa de extensão vinculado ao Departamento de Serviço Social da Ufes, atualmente atendendo cerca de 200 pessoas por semestre. O programa tem a finalidade de, por meio da educação continuada para pessoas a partir dos 60 anos, auxiliar no fortalecimento da cidadania dos idosos como sujeito de direitos, inseridos em um contexto político, econômico e sociocultural. Nele, são oferecidas atividades que ajudam a desmistificar a velhice, muitas vezes vista de forma negativa, sendo tratada como doença ou problema, e não como resultado de um processo orgânico natural. Mais informações estão disponíveis no perfil @unapi.ufes no Instagram.
Foto: Divulgação
Categorias relacionadas ExtensãoEspírito Santo ganha duas estações para monitoramento de terremotos e abalos sísmicos
O Laboratório de Neotectônica e Sismológico (Lanesi) da Ufes e o Laboratório de Geofísica Aplicada (LGA) do Observatório Nacional, instituição científica localizada no Rio de Janeiro, instalaram duas estações sismográficas temporárias no Espírito Santo, que servirão para monitorar terremotos e abalos sísmicos no estado. Uma delas, que leva o nome ARA01, fica na Base Oceanográfica da Ufes, em Aracruz. Já a estação ITA01 foi instalada no Parque Estadual de Itaúnas, em Conceição da Barra, contando com o suporte do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) para viabilizar a presença do equipamento na área de proteção ambiental.
A instalação foi conduzida pela equipe do Observatório com o apoio da professora do Departamento de Geografia Luiza Bricalli, integrante do Lanesi. O projeto, intitulado RSBR-Mar, é coordenado pelo pesquisador do Observatório Nacional Sérgio Fontes e compõe um braço da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que visa expandir os trabalhos para o mar.
Prevenção de crises
O Espírito Santo, segundo Bricalli, tem eventos sísmicos recorrentes — como os três terremotos registrados entre 2019 e 2024 —, ocorrência de deslizamentos de terra e enchentes causadas pelas mudanças climáticas, além da crescente preocupação de afundamento do solo devido às especulações sobre a extração de sal-gema no norte do estado. “Tudo isso reforça a necessidade urgente de democratizar o conhecimento sobre esses fenômenos, que representam ameaças significativas às populações, especialmente em regiões urbanizadas ou com ocupação inadequada”, afirmou a professora.
Imagem Sismógrafo instalado na estação Base Oceanográfica da Ufes em AracruzPara ela, “a compreensão desses processos permite a elaboração de políticas públicas eficazes para prevenir crises, reduzir vulnerabilidades, fazer um planejamento territorial sustentável e mitigar danos ambientais e humanos, promovendo um desenvolvimento responsável, com equilíbrio entre economia e preservação do meio ambiente”.
Segundo a professora, a localização estratégica dos sismógrafos em Aracruz e Conceição da Barra permitirá a captação de dados mais precisos, beneficiando tanto a pesquisa acadêmica quanto a gestão pública.
Amazônia Azul
De acordo com o Observatório Nacional, no solo capixaba estão duas de um total de seis estações temporárias para monitoramento sísmico na costa sudeste do país, especialmente na área chamada de Amazônia Azul. Nos próximos meses, novas instalações serão realizadas em pontos estratégicos do continente e em ilhas do litoral dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. O projeto também prevê a instalação de sismógrafos de fundo oceânico e hidrofones flutuantes, compondo um sistema de monitoramento sísmico inédito no Brasil.
Imagens: Acervo do projeto
Categorias relacionadas Meio ambiente PesquisaUfes recebe nesta sexta, 4, curador da Bienal Internacional do Sertão em seminário sobre processos de seleção para a mostra
Nesta sexta-feira, dia 4, o campus de Goiabeiras sediará o seminário Bienal do Sertão, cujo objetivo é apresentar ao público a 7ª Bienal Internacional do Sertão, que acontecerá na cidade mineira de Diamantina ao longo do mês de outubro. Durante o seminário, o curador geral da Bienal, Denilson Santana, tirará dúvidas sobre o processo de seleção e os critérios de avaliação da convocatória, que está aberta a artistas e curadores de todo o Brasil. Gratuito e aberto a todas as pessoas interessadas no tema, o evento acontecerá na sala 4 do Cemuni 2, a partir das 16 horas.
O seminário é organizado pelo Laboratório de Ecopoéticas (BioArteLab/Ufes), em parceria com a Galeria DaDa/Ufes e o Centro de Artes (CAr) e será mediado pelo professor do Departamento de Artes Visuais (DAV) Marcos Martins. De acordo com ele, a Bienal Internacional do Sertão é uma oportunidade de os artistas capixabas se inserirem no circuito nacional de arte contemporânea com protagonismo.
“Este bate-papo é um momento estratégico de aproximação entre artistas, curadores, pesquisadores e estudantes do Espírito Santo interessados em participar da convocatória aberta para seleção de obras e projetos. A presença de Denilson Santana na Ufes reforça o papel da Universidade como articuladora de redes e produtora de pensamento crítico sobre arte, cultura e território", destaca o professor.
A 7ª Bienal Internacional do Sertão acontecerá entre 1º e 31 de outubro e terá como tema Poesia em Confluência, propondo um diálogo contemporâneo entre ancestralidade, clima, inteligência artificial, etnicidades e curadorias críticas em torno da arte e dos futuros possíveis. De acordo com a curadoria da Bienal do Sertão, a proposta desta edição é desafiar os limites geográficos e simbólicos do que se entende por “centro”, colocando o sertão como motor criativo de uma arte insurgente, híbrida e conectada com seu tempo.
Categorias relacionadas CulturaBiblioteca Central abre turmas para capacitação on-line em normas da ABNT e pesquisa em ambiente virtual
A Biblioteca Central da Ufes, por meio do Programa de Desenvolvimento de Competências Informacionais em Ambiente Virtual (PDCIAV), abriu inscrições para dois cursos gratuitos e on-line, dirigidos à comunidade universitária e realizados por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Normalização de Trabalhos Acadêmicos (Normas ABNT) e Planejamento de Pesquisa em Ambiente Virtual (PPAV).
Pessoas interessadas em participar podem se inscrever até o dia 6 de julho nos seguintes links: Normalização de Trabalhos Acadêmicos (ABNT) e Planejamento de Pesquisa em Ambiente Virtual (PPAV). Serão ofertadas 25 vagas para cada curso.
O conteúdo é apresentado de forma assíncrona por meio de textos, videoaulas e atividades no AVA. Os cursos serão realizados no período de 8 de julho a 12 de agosto de 2025, e será emitido certificado para os participantes que obtiverem, no mínimo, 70% de aproveitamento nas avaliações.
Confira os conteúdos de cada curso:
1. Normalização de Trabalhos Acadêmicos (Normas ABNT)
O curso visa apresentar as recentes atualizações das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e capacitar a comunidade acadêmica quanto à elaboração de trabalhos segundo as normas vigentes. O conteúdo é autoinstrucional, com textos, videoaulas gravadas e exercícios.
Conteúdo programático:
- Contextualização das normas técnicas aplicadas à normalização de trabalhos acadêmicos;
- Elementos integrantes do trabalho acadêmico (NBR 14724:2024);
- Citações em documentos (NBR 10520:2023);
- Elaboração de referências (NBR 6023:2025).
2. Planejamento de Pesquisa em Ambiente Virtual (PPAV)
Destinado a apresentar a importância do planejamento prévio para a busca de documentos científicos e desenvolver habilidades para a recuperação eficiente da informação em fontes acadêmicas. O curso aborda tópicos essenciais para quem deseja aprimorar suas estratégias de pesquisa em fontes digitais.
Conteúdo programático:
- Ciência e sistema de comunicação científica;
- Definição e classificação das fontes de informação;
- Sistemas de recuperação da informação;
- Planejamento da pesquisa para recuperação da informação.
Dúvidas podem ser encaminhadas para a equipe do Serviço de Apoio ao Pesquisador pelo e-mail capacitacao.biblioteca@ufes.br.
Imagem: Freepik
Categorias relacionadas EnsinoHucam terá mutirão de cirurgias no sábado, 5. Ação visa reduzir filas e tempo de espera para procedimentos
O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes) realiza no próximo sábado, 5, um mutirão de procedimentos diversos para atendimentos especializados e redução de filas. Durante o dia serão realizadas intervenções cirúrgicas variadas, como bariátricas, histerectomias, biópsia de próstata, hernioplastias, dentre outras, em pacientes previamente agendados, respeitando a fila do Sistema Único de Saúde (SUS).
O mutirão, faz parte do projeto Ebserh em Ação 2025, realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que administra o Hucam. A iniciativa tem o objetivo de ampliar o acesso da população brasileira a cirurgias eletivas, procedimentos diagnósticos e terapêuticos em todo o país. Alinhado ao programa Agora Tem Especialistas, lançado em maio deste ano pelo governo federal, o projeto contribui diretamente para a redução das filas e do tempo de espera.
Nesta edição, todos os hospitais universitários administrados pela empresa pública trabalharão de forma coordenada para realização simultânea de procedimentos diversos. A previsão é realizar 7.811 atendimentos, distribuídos entre 1.037 cirurgias, 1.218 consultas e 5.556 exames em variadas especialidades como oncologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher, dentre outras, todos através do SUS.
O Hucam/Ufes atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoia a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação. O hospital faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), que administra 45 hospitais universitários federais.
Foto: Hucam-Ufes
Categorias relacionadas SaúdePesquisa busca compreender como a inovação está presente na rotina de trabalho da comunidade universitária. Participe!
A Superintendência de Projetos e Inovação (Spin/Inova Ufes) e o Espaço Empreendedor estão realizando uma pesquisa sobre cultura de inovação na Ufes. Dirigida a professores, servidores técnicos e estudantes, a enquete tem a finalidade de compreender como a inovação está presente na rotina de trabalho da comunidade universitária.
“A participação da comunidade acadêmica é fundamental para o desenvolvimento de ações voltadas ao fortalecimento da cultura de inovação na Ufes. A partir das informações apuradas, teremos subsídios para dimensionar os pilares de atuação para que a instituição tenha uma gestão inovadora”, destaca Marcelo Sarcinelli, coordenador técnico da pesquisa juntamente com a coordenadora de Empreendedorismo Inovador da Inova Ufes, Rosane Zanotti.
A pesquisa foi encaminhada para a comunidade acadêmica por e-mail (acesse também aqui) e poderá ser respondida até o dia 10 de julho. Não é necessário se identificar.
Apoio à inovação
A Superintendência de Projetos e Inovação (Spin), também conhecida como Inova Ufes, é a agência de inovação da Universidade, criada em 2024 com o objetivo de promover as ações relacionadas ao desenvolvimento da inovação e do empreendedorismo inovador no âmbito da Ufes.
A unidade trata das questões relativas à inovação e empreendedorismo como registros e gestão de propriedade intelectual (patentes, marcas, cultivares, desenhos industriais e registros de softwares); transferência de tecnologia por licenciamentos, contratos de parcerias e spin-offs acadêmicas; desenvolvimento de startups por meio das incubadoras de empresas vinculadas à Ufes (Espaço Empreendedor e Inova Alegre; apoio à captação e gestão de projetos de inovação; e apoio à formação em criatividade, inovação e empreendedorismo inovador.
A agência é formada por uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais qualificados para a execução das atividades relacionadas a sua área de competência e conta com coordenações de inovação nos campi de Alegre, São Mateus e Maruípe.
Já o Espaço Empreendedor é uma incubadora vinculada à Diretoria de Inovação da Inova Ufes. Localizado no campus de Goiabeiras, ele funciona como uma incubadora de empreendimentos inovadores, um ambiente dedicado a apoiar estudantes, professores e a sociedade em geral a transformarem ideias criativas em soluções concretas e negócios bem-sucedidos.
Categorias relacionadas InstitucionalUfes e Prefeitura de Afonso Cláudio avançam em discussões para implantação de um campus no município
O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, recebeu o prefeito de Afonso Cláudio, Luciano Pimenta, na manhã desta terça-feira, 1, para tratar da implantação de um campus da Universidade no município. O encontro foi realizado no gabinete da Reitoria (campus de Goiabeiras) e buscou alinhar esforços entre a Prefeitura e a Instituição para ampliar o acesso ao ensino superior na região central do estado.
Entre os participantes da reunião estavam a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan/Ufes), Cristina Engel; o diretor de Relações Interinstitucionais (DRI/Ufes), Gustavo Cardoso; o vice-prefeito de Afonso Cláudio, Steward Schultz; e a assessora de gabinete da Prefeitura, Franceyla Costa.
Atualmente, a Ufes mantém polos presenciais de Ensino a Distância (EaD) em Afonso Cláudio, integrando-se ao sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) por meio da Superintendência de Educação a Distância (Sead/Ufes). Ao longo da reunião, a equipe da Prefeitura apresentou aos gestores da Ufes um estudo sobre a viabilidade do projeto de implantação do campus presencial no município, destacando a infraestrutura local e as áreas já disponíveis.
“É um espaço que já tem ginásio de esporte, refeitório, mais de 14 salas, laboratório e auditório. A obra está mais de 90% concluída, então está praticamente tudo pronto na parte de estrutura física para que a Ufes possa ser implementada de forma definitiva em Afonso Cláudio”, ressaltou o prefeito Luciano Pimenta, informando que o governo do estado se comprometeu a finalizar a obra que está sendo realizada no terreno da Prefeitura.
Imagem Imagem de parte da infraestrutura disponível para a instalação do novo campusA Ufes conta com uma comissão de elaboração do projeto para implantação do novo campus em Afonso Cláudio, que analisa desde as necessidades específicas de modificação da obra realizada pelo governo do estado, inicialmente projetada para uma escola de ensino técnico, até o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
Inovação
O reitor afirmou que o primeiro curso deverá ser da área de ciência, tecnologia e inovação, considerando as vocações e as necessidades da região. “Estamos trabalhando junto com a Prefeitura para estudar como será este curso, mas o principal é que seja inovador e bem moderno para atender a população e as necessidades locais. Devemos, ainda este ano, encaminhar a proposta ao MEC [Ministério da Educação] para ver se começamos a viabilizar a questão de pessoal e equipamentos e efetivamente montar o curso no município nos próximos anos”, sinalizou Castro.
A ideia dos gestores da Ufes é, inicialmente, levar ao campus de Afonso Cláudio uma grade curricular diferente das propostas que existem atualmente na Universidade. “Prevemos que o curso poderá atender às necessidades do município, de todo o estado, e também atraia um público externo”, avalia Cristina Engel.
Para o prefeito de Afonso Cláudio, o novo campus representará não apenas a formação de profissionais locais, mas um estímulo ao desenvolvimento socioeconômico da região. “O novo campus da Ufes no município trará desenvolvimento não só regional, mas internacional, porque a Universidade tem esse trabalho de implementar cursos que atraem o mundo inteiro para criar pesquisas, extensão e tudo mais”, afirmou Pimenta.
“A união das três esferas de governo [federal, estadual e municipal] pode gerar benefícios amplos e duradouros para a sociedade, e a efetiva implementação do novo campus será um exemplo disso”, concluiu o reitor.
Fotos: Adriana Damasceno e Prefeitura de Afonso Cláudio
Categorias relacionadas InstitucionalResultado de chamada confirma criação de Instituto de Fotônica na Ufes
O resultado final da Chamada MCTI/CNPq/SECTICS/MS/Capes/FAPs nº 46/2024, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para novos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), confirmou a criação do Instituto Nacional de Tecnologias Fotônicas para a Transformação Digital da Ufes (IN-Foton/Ufes). O projeto da Ufes vai receber R$ 13.086.622,12.
A proposta de criação IN-Foton/Ufes foi apresentada pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica Marcelo Segatto, coordenador do Laboratório de Telecomunicações (LabTel), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE), com o objetivo de desenvolver e estimular pesquisas na área de fotônica, uma área de estudo relativa à luz e sua onda-partícula, o fóton. O rápido crescimento dessa área científica tem estimulado sua aplicação em indústrias de construção civil, aeroespacial, biomédicas e outras.
Maior chamada
Segundo os organizadores, o investimento total da chamada foi mais de cinco vezes maior que o da anterior, em 2022 – o valor anunciado naquele ano foi de R$ 300 milhões, complementados em 2023 com um aporte adicional de R$ 258 milhões em recursos federais e estaduais. Na atual chamada, o investimento previsto inicialmente era de R$ 1,5 bilhão, e foi ampliado para R$ 1,63 bilhão.
Isso foi possível devido ao aporte financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e à adesão de cinco novas fundações estaduais de amparo à pesquisa (dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Alagoas e Rio Grande do Sul), que se somaram às de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics - Ministério da Saúde), e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além da revisão de valores dos projetos já aprovados.
A chamada aprovou 143 projetos, ampliando em cerca de 20% a quantidade de propostas contempladas nos resultados preliminares. Com esses novos projetos, o país passará a ter 243 INCTs.
Histórico
O Programa INCT foi criado em 2008, fruto de uma parceria entre o CNPq e o MCTI, e posteriormente contou com a participação das fundações estaduais de amparo à pesquisa. Os institutos são formados por grandes redes nacionais de pesquisa com ênfase na cooperação internacional e voltadas ao desenvolvimento de projetos de alto impacto científico e tecnológico.
Categorias relacionadas PesquisaImportância das políticas públicas de educação ambiental para a vida das pessoas é tema de videocast nesta quarta, dia 2
As contribuições da Ufes para a elaboração de políticas públicas de educação ambiental serão abordadas nesta quarta-feira, 2, às 20 horas, pelo videocast Canal 10. Como tema Políticas Públicas e Educação Ambiental, o canal vai entrevistar o professor do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus Marcos Teixeira, coordenador do Laboratório de Educação Ambiental da Ufes (LabEA), que vai explicar como as políticas em Educação Ambiental são importantes para a vida das pessoas, em especial as que moram nas cidades.
O professor também falará sobre os projetos que vêm sendo desenvolvidos pelo LabEA para a implementação de políticas de Educação Ambiental em municípios do Espírito Santo por meio do convênio existente entre a Ufes e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). O convênio, existente há quatro anos, realiza capacitações nas áreas de Educação Ambiental e Políticas Públicas especialmente para os servidores públicos municipais.
Segundo Teixeira, 57 municípios capixabas já receberam capacitações. “Formamos esses agentes para que possam desenvolver o processo de implementação das políticas públicas de educação ambiental em seus municípios de forma participativa, democrática, pedagógica. Esse é o trabalho que estamos fazendo, além do assessoramento. Saímos de sete municípios com política de educação ambiental e hoje já estamos com 37. Acho que vamos chegar ao final do ano com 45. Estamos conseguindo avançar bastante a partir do convênio entre a Universidade e o governo do Estado”, destaca.
Pessoas interessadas em assistir ao videocast poderão participar, inclusive enviando perguntas, por meio deste link.
Sobre o LabEA
O Laboratório de Educação Ambiental (LabEA/Ufes), localizado no campus de São Mateus, iniciou suas atividades em 2013. Desde então, vem desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão em Educação Ambiental, atuando na formação de multiplicadores, no desenvolvimento comunitário, na abordagem do tema junto a escolas e no assessoramento para o desenvolvimento de políticas públicas.
Em 2023, o laboratório foi reconhecido pelo Iema como Centro Estadual de Educação Ambiental.
Categorias relacionadas ExtensãoUfes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado Antônio Augusto Barbosa de Menezes
A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado do Departamento de Clínica Cirúrgica, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Antônio Augusto Barbosa de Menezes, ocorrido nesta segunda-feira, 30. O velório teve início às 10 horas desta terça-feira, 1, no Cemitério de Santo Antônio, em Vitória. O sepultamento será realizado às 14 horas, no mesmo local.
O professor iniciou suas atividades docentes na Ufes em março de 1978 e se aposentou em abril de 2023. Durante o seu tempo de atuação como docente, ministrou o conteúdo de Cirurgia Vascular no curso de graduação em Medicina e atuou como coordenador do programa de Residência Médica em Cirurgia Vascular do CCS. Foi professor da maioria dos atuais professores do Departamento de Clínica Cirúrgica, sendo homenageado ao se aposentar. Seguiu atuando como professor voluntário junto ao Departamento de Clínica Cirúrgica desde a sua aposentadoria até a data de seu falecimento. Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do professor. Categorias relacionadas InstitucionalEncontro coordenado pela Ufes e UFV sobre cultura e preservação da abelha Uruçu Capixaba reúne criadores e pesquisadores
Centenas de criadores de abelhas nativas, pesquisadores, estudantes e pessoas da comunidade local se reuniram no município de Venda Nova do Imigrante no último final de semana para participar do evento Conhecendo a Uruçu Capixaba, abelha símbolo das montanhas do Espírito Santo. O encontro foi uma iniciativa de pesquisadores do projeto Uruçu Capixaba: uma estratégia multidisciplinar para conservar a abelha do Espírito Santo, coordenado pela Ufes e pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) com o objetivo de estimular e orientar sobre a criação da abelha sem ferrão nativa do Espírito Santo, que produz mel de alta qualidade, contribui de forma relevante para a polinização da Mata Atlântica e está ameaçada de extinção.
O evento contou com a presença do reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, e de representantes de instituições que também participam do projeto, como o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes); o Centro Nacional de Recursos Genéticos (Cenargen) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema); associações de melipolicultores (criadores de abelhas sem ferrão) do estado; e o Instituto Abelhas Nativas.
“O Projeto Uruçu Capixaba é extremamente importante para a Universidade. Ele envolve pesquisadores, estudantes e, essencialmente, pequenos criadores do Espírito Santo que estão investindo na meliponicultura. A abelha Uruçu Capixaba é um patrimônio natural do nosso estado, ainda desconhecido, e que existe a uma altitude acima de 800 metros, na região das montanhas capixabas. É dever do estado proteger esse patrimônio natural e nosso projeto busca contribuir com essa preservação”, afirmou o reitor.
O encontro foi realizado no campus do Ifes em Venda Nova do Imigrante e contou com palestras e rodas de conversa, visita técnica ao Meliponário Venda Nova, oficinas sensoriais de degustação de mel nativo e a inauguração de uma loja de meliprodutos. Na parte formativa, foram abordados temas como Importância das abelhas sem ferrão na polinização na agricultura local; Conservação de meliponíneos no ambiente rural; Meliponicultura: passado, presente e futuro; Potencial de produção de mel de terroir no Espírito Santo; Manejo conservacionista e monitoramento da melipona capixaba; e Os desafios de conciliar a criação e a conservação da Uruçu Capixaba.
Imagem O professor e coordenador do projeto na Ufes, Vander Tosta (o quarto, da esquerda para a direita), com estudantes que participaram do eventoLabelhas
O professor do Ciências Agrárias e Biológicas (campus de São Mateus) Vander Tosta, coordenador do projeto na Ufes, lembra que a iniciativa teve início em novembro de 2023, quando foi contemplada no edital Funbio - Renova (Rede Biodiversidade Rio Doce) nº 04/2023. “Estamos tentando construir projeto que estimule a criação racional da melipona capixaba, que possa agregar valor para o mel de altíssima qualidade que essa abelha produz, mas que também conserve essa espécie, que está ameaçada de extinção, para que ela seja criada na região próxima à mata”, destaca.
Tosta explica que, na Ufes, o projeto é desenvolvido por meio do Laboratório de Genética, Evolução e Conservação de Abelhas Nativas da Ufes (Labelhas). “A Ufes é totalmente responsável pela organização e execução do projeto. Aqui, coordenamos quatro dos seis objetivos do projeto, que são: determinar a área de distribuição da espécie Melipona capixaba através de levantamento em parques e reservas e em meliponários do estado; levantar dados sobre a ocorrência da espécie e montar uma coleção biológica de referência; analisar a contaminação por metais pesados do mel, pólen e geoprópolis da Uruçu Capixaba; sequenciar o genoma e analisar a diversidade genética dessa abelha; capacitar meliponicutores; e promover ações de educação ambiental envolvendo a espécie”, detalha. Além do professor, participam do Labelhas um bolsista de pós-doutorado, um bolsista de apoio técnico e cinco bolsistas de Iniciação Científica, além de uma bolsista de mestrado da UFV.
Segundo Tosta, a Uruçu Capixaba existe a uma altitude entre 800 e 1.200 metros, na região das montanhas capixabas, em uma área de 354 quilômetros quadrados, envolvendo 12 municípios. Atualmente, as associações de meliponicultores existentes no Espírito Santo – a Associação dos Meliponicultores do Estado do Espírito Santo (Ame/ES) e a Associação de Meliponicultores Capixabas do Espírito Santo (Amecap/ES) – reúnem cerca de 300 associados.
Fotos: Organização do evento
Categorias relacionadas Extensão PesquisaNúcleo de Línguas abre período de matrícula para turmas iniciantes a partir de 4 de julho
A partir da próxima sexta-feira, 4 de julho, estarão abertas as matrículas para turmas iniciantes nos cursos ofertados pelo Núcleo de Línguas da Ufes, nas modalidades presencial e on-line. Os cursos de Alemão 1, Espanhol 1, Francês 1, Inglês 1 e Italiano 1 são destinados a pessoas com idade a partir de 15 anos. O Núcleo também oferece o curso Inglês para Adolescentes, voltado para o público entre 11 e 14 anos, que curse a partir do 6º ano do Ensino Fundamental.
Até 10 de julho, serão recebidas as matrículas do público prioritário: estudantes de graduação e pós-graduação da Ufes, estudantes da Rede Pública de Ensino matriculados no Ensino Fundamental, Médio e Superior; e estudantes de nível superior da Rede Privada que sejam beneficiários de bolsas de estudo integrais de programas sociais do governo federal, estadual ou municipal. A partir de 11 de julho, as vagas remanescentes serão destinadas à comunidade em geral.
Não Iniciantes
Já as matrículas para as turmas não iniciantes, a partir do 2º nível, têm duas datas previstas. Quem realizou a primeira prova de nivelamento ou está dispensado da avaliação pode se matricular de 7 a 10 de julho.
Uma nova oportunidade será dada para os que perderam o exame, que poderão se inscrever, até 15 de julho, para a segunda prova de nivelamento, pagando uma taxa de R$ 70. A avaliação poderá ser realizada de maneira presencial, em 21 de julho, ou on-line, em 22 de julho, por meio da plataforma digital Microsoft Teams.
As matrículas desses participantes ocorrerão de 24 a 28 de julho. Estão dispensados de realizar a prova de nivelamento aqueles que se afastaram dos cursos do Núcleo de Línguas por até dois semestres.
Mais informações sobre documentos necessários para a matrícula, valor da semestralidade, formas de pagamento, dentre outras, podem ser obtidas no site do Núcleo de Línguas, pelo e-mail secretaria@clinguas.org.br ou pelo telefone (27) 99806-2291 (ligação/WhatsApp).
Categorias relacionadas Ensino ExtensãoUfes adere ao Programa Trabalho Seguro e contribuirá com estudos e ações para construção de uma cultura de prevenção
O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, assinou nesta sexta-feira, 27, o termo de adesão da Universidade ao Grupo de Trabalho Interinstitucional (Getrin) do Programa Trabalho Seguro. A solenidade aconteceu no auditório do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/ES), em Vitória, e contou com a presença do reitor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Jadir Pela, e da representante da Defensoria Pública da União no Espírito Santo, Aline Pacheco, instituições que também passaram a integrar o Getrin nesta data.
Instituído pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o Programa visa à formulação e execução de projetos e ações voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho. O principal objetivo da iniciativa é contribuir para a diminuição do número de acidentes de trabalho registrados no Brasil, além de conscientizar a população sobre a importância do tema e contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção de acidentes de trabalho.
Na solenidade, Eustáquio de Castro afirmou que a Universidade como espaço de ciência, pensamento crítico e formação cidadã e profissional tem um papel fundamental na missão de proteger a saúde e a segurança de trabalhadoras e trabalhadores.
“Sabemos que o conhecimento transforma, e que ele é ainda mais potente quando orientado para o bem comum. Nesse sentido, a Ufes se junta a este pacto com a responsabilidade de fomentar pesquisas, formar profissionais comprometidos com a equidade e ampliar os horizontes do diálogo entre saberes técnicos, jurídicos e sociais. Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, a Universidade pode e vai contribuir com estudos sobre causas e consequências de acidentes do trabalho, ações educativas de sensibilização, capacitação técnica e construção de uma cultura de prevenção, fortalecendo o diálogo interinstitucional”, destacou o reitor da Ufes.
Imagem O reitor Eustáquio de Castro assinou o termo de adesão da Ufes ao GetrinEle disse ainda que espera que o acordo de cooperação técnica assinado seja o ponto de partida e de renovação de ações concretas, sustentáveis e duradouras: “Que ele frutifique na forma de políticas públicas, pesquisas, formações e projetos que impactem positivamente a vida daqueles que mais precisam ser protegidos pelas instituições que aqui representamos. A Ufes está pronta para contribuir, aprender e caminhar ao lado das demais instituições, na construção de um Espírito Santo mais justo e seguro para todas as pessoas”.
Diversidade
A assinatura do termo de adesão integrou a programação do Encontro sobre Letramento em Diversidade - (re)pensando o direito do trabalho a partir dos grupos minorizados, realizado nesta sexta-feira, pelo TRT/ES, em parceria com a Associação Espírito Santense dos Advogados Trabalhistas, a Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Espírito Santo, a Escola Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo, a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores da Justiça Federal de Primeiro Grau do Espírito Santo e a Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo (Emes).
O encontro abordou os temas Diversidade e Inclusão no Mercado de Trabalho, com a participação do senador Fabiano Contarato e da jurista e historiadora Clarisse Mack; e Proteção ao Trabalho Digno no Aspecto do Combate ao Trabalho Infantil, com o advogado João Francisco Coelho e do servidor do Tribunal de Justiça do Ceará Felipe Caetano.
Escravidão contemporânea
Também como parte do evento foi aberta a exposição fotográfica Rostos da Escravidão Contemporânea, que reúne 14 imagens do fotógrafo e documentarista João Roberto Ripper. O objetivo da mostra é sensibilizar sobre as formas modernas de escravidão e reforçar a importância de ambientes laborais seguros, relações de trabalho saudáveis e respeito à dignidade das pessoas.
A exposição ficará aberta ao público durante todo o mês de julho, de segunda a sexta-feira, das 12 às 19 horas.
Categorias relacionadas InstitucionalImportância da pesca para o estado é destacada pela Ufes no 1º Evento em Homenagem aos Pescadores do Espírito Santo
A Ufes marcou presença no 1º Evento em Homenagem aos Pescadores do Estado do Espírito Santo, organizado pela Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no Estado (SFPA/ES) nesta quinta-feira, 26, em comemoração ao Dia do Pescador, celebrado em 29 de junho. O evento – realizado no auditório do Sebrae/ES, em Vitória – teve como objetivo reconhecer a importância dos profissionais da pesca para a economia e a cultura capixaba.
A Universidade foi convidada para participar da cerimônia devido às pesquisas e ações de monitoramento da atividade pesqueira desenvolvidas no Espírito Santo. Na ocasião, a Ufes foi representada pelo professor do Departamento de Oceanografia e Ecologia Joelson Musielo, membro do Laboratório de Pesca e Aquicultura (LabPesca/Ufes), localizado no campus de São Mateus. Ele destacou a importância da pesca para o estado.
“O momento foi de reconhecimento e valorização desses profissionais que tanto se dedicam à atividade de pesca e ao cuidado e respeito com o meio ambiente. Nós precisamos fazer pontes e parcerias entre instituições de pesquisa e de ensino e os pescadores e pescadoras, para que possamos fazer trabalhos em conjunto. Culturalmente, o Espírito Santo respira pesca em todos os sentidos e a Ufes está com as portas abertas para esses profissionais”, disse.
Sobre o laboratório
O Labpesca foi criado em 2010 e está vinculado ao Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus da Ufes em São Mateus. Atualmente o laboratório desenvolve o Projeto de Monitoramento e Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira do rio Doce e Litoral do Espírito Santo (PMAP), por meio de um acordo entre a Ufes e o Instituto de Pesca, sediado em Santos, São Paulo.
A partir deste convênio, o monitoramento da pesca se expande aos ambientes continental do rio Doce nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e marinho do Espírito Santo, provendo informações da atividade pesqueira e da caracterização socioeconômica dos pescadores e pescadoras da região. No ambiente marinho são monitorados 11 municípios continuamente, enquanto no ambiente continental atualmente são monitorados nove municípios.
Foto: Agente de campo Gilvana/Labpesca
Categorias relacionadas InstitucionalSolenidade marca os 94 anos de criação do curso de Licenciatura em Educação Física
Os 94 anos do curso de Licenciatura em Educação Física da Ufes foram comemorados nesta quinta-feira, 26, em solenidade realizada no auditório do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), no campus de Goiabeiras. O quase centenário curso nasceu em 26 de junho de 1931, sendo o primeiro de Educação Física do Brasil de formação civil, com o objetivo de preparar professores para atuar em escolas. O curso foi federalizado em 1940 e passou a ser reconhecido como curso superior em 1961.
O pioneirismo do curso foi destacado na solenidade de aniversário, cuja mesa foi composta pela vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes; pelo pró-reitor de Políticas de Assistência Estudantil e professor do CEFD, Antônio Carlos Moraes; pela diretora do Centro, Zenólia Figueiredo; e pelo vice-diretor, Ivan Marcelo Gomes.
A vice-reitora Sonia Lopes afirmou: “Quase um século de existência é um marco que poucas instituições de ensino podem celebrar. Então, só por isso, esse já é um evento único. São 94 anos de uma história que se confunde com a própria história da formação de professores e profissionais da área da saúde e do esporte no nosso estado. Um curso que formou e continua formando educadores comprometidos com a transformação social, com o cuidado e com o bem-estar coletivo, em sintonia com os princípios que norteiam a universidade pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade”.
Lopes acrescentou: “O Centro de Educação Física e Desporto carrega com orgulho esse legado, fruto do trabalho de gerações de docentes, técnicos, estudantes e egressos que construíram uma trajetória marcada pela excelência acadêmica e pelo compromisso social. Que esta data seja também uma oportunidade para fortalecer os laços do passado, presente e futuro. Que juntos possamos construir mais avanços e conquistas rumo ao centenário deste curso”.
Referência
A diretora do CEFD lembrou do seu ingresso no curso como estudante, na década de 1980, e depois como docente, nos anos 90. “O CEFD hoje é muito diferente daquele de quando eu ingressei, ele foi se transformando, alterando sua identidade. É um Centro de Ensino que se tornou referência nacional e orgulho para todos e todas nós que aqui trabalhamos. Constitui-se como centro de excelência acadêmica, que produz ensino, pesquisa e extensão de qualidade”, afirmou Zenólia Figueiredo.
O CEFD mantém atualmente dois cursos de graduação em Educação Física, um de licenciatura e outro de bacharelado, oferecendo 160 vagas anuais, com cerca de 700 matrículas ativas. Na pós-graduação, estão em funcionamento o Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF), em nível de mestrado e doutorado, atualmente com 97 matrículas; e o Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (PPGMPEF), com 51 estudantes matriculados na Ufes; além de cursos eventuais de especialização, atualmente com 45 estudantes.
A diretora do Centro destacou que tudo isso é fruto de um trabalho coletivo, lembrando dos docentes, técnicos administrativos e estudantes que passaram pela Educação Física e dos que continuam construindo essa história de sucesso: “Nós somos 45 docentes efetivos na ativa, seis docentes substitutos e 33 técnicos administrativos. Esse é o corpo de servidores que dá suporte para todos os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão. Cabe a nós, hoje, aqui nesta solenidade, agradecer a essas pessoas”. Figueiredo enfatizou “a ética como norteadora das atividades profissionais, o respeito às diversidades e à liberdade de expressão e o compromisso com a formação e com a instituição".
Além de Figueiredo e Lopes, fizeram uso da palavra a estudante Samai Vitória Santos, representando o Diretório Acadêmico de Educação Física 26 de Junho; as servidoras técnico-administrativas Reginalda Marino e Beatriz Coimbra; a chefe do Departamento de Ginástica, Ana Cláudia Nascimento; e o chefe do Departamento de Desportos, Adriano Maia.
“A Universidade Federal do Espírito Santo como instituição pública e gratuita representa um patrimônio inestimável da sociedade capixaba e brasileira. É aqui que o conhecimento é produzido e disseminado sem barreiras, garantindo acesso à educação superior de qualidade, no direito e não no privilégio. Nossa instituição e nosso Centro de Ensino são espaços para o desenvolvimento de pesquisas e projetos que buscam soluções a desafios em nossa sociedade, formando cidadãos conscientes e engajados na construção de um futuro mais justo, mais verde e mais equilibrado”, afirmou Maia.
Homenagens
Destacando a importância dos técnicos administrativos na história antiga e presente do CEFD, as servidoras Reginalda Marino e Beatriz Coimbra homenagearam colegas de duas gerações: o aposentado Antônio Sérgio Oliveira, chamado carinhosamente de Serginho, e o assistente em Administração Ronie Sarmento.
Imagem Exposição fotográfica instalada no hall do CEFDSamai Vitória Santos, em nome do DA 26 de Junho, afirmou: “O curso de Licenciatura em Educação Física é muito mais que um espaço de formação técnica. É um território de resistência, de construção de saberes, de troca de acolhimento e transformação. Aqui formamos educadoras e educadores que entendem o corpo como expressão, como história e como política – e a escola como palco dessa construção”.
As representantes da Federação Internacional de Educação Física e Esportiva (FIESPS) Dirce Maria da Silva e Eliane Gonçalves entregaram à diretora do CEFD a medalha e o diploma do Centenário FIESPS Mundial.
Ao final da solenidade, os três últimos ex-diretores do Centro de Ensino, Otávio Guimarães, Edson Castardeli e Adriano Maia, descerraram suas fotografias, que passam a integrar a galeria institucional instalada no auditório local.
Exposição
Ainda dentro da programação de aniversário, uma exposição fotográfica foi instalada no hall do CEFD, resgatando momentos significativos do curso de licenciatura, desde as aulas iniciais em espaços de estrutura modesta até a consolidação do Centro de Ensino. O acervo se originou nos projetos de pesquisa realizados no Centro de Memória da Educação Física e do Esporte Capixaba (Cemefec), coordenado pelo professor Omar Schneider, do Departamento de Ginástica.
Fotos: Sueli de Freitas e Kennedy Barreiro (CEFD)
Categorias relacionadas InstitucionalUfes sedia evento gratuito de programação competitiva neste sábado, 28
Explorar o trabalho em equipe sob pressão e estimular a criatividade: esses são alguns dos objetivos do Torneio de Programação de Computadores (Topcom), principal evento de programação competitiva do Espírito Santo, que proporciona a estudantes de computação da Ufes e de outras instituições de ensino a oportunidade de demonstrar, compartilhar e aprimorar suas habilidades em solucionar problemas usando programação e criatividade. A 22ª edição do Topcom acontecerá neste sábado, dia 28, das 9 às 19 horas, com abertura no auditório do Centro Tecnológico (CT, campus de Goiabeiras). A competição será realizada no prédio do CT-9 e todas as pessoas interessadas podem acompanhar o torneio de forma gratuita.
O Topcom contará com a participação de 43 equipes, totalizando 128 estudantes. Embora a maioria dos competidores seja vinculada ao campus de Goiabeiras, estudantes dos campi de São Mateus e Alegre também marcarão presença no evento, que conta ainda com alunos de outras instituições de ensino superior, médio ou técnico. “O Topcom tem também o objetivo de motivar a participação de estudantes capixabas em competições nacionais, como a Maratona de Programação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC)”, lembra o tutor do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Engenharia de Computação, Rodrigo Laiola, organizador do torneio.
As equipes terão cinco horas para resolver uma prova com cerca de dez questões, cada uma propondo um problema relacionado a conceitos como algoritmos, estrutura de dados ou otimização a ser solucionado por meio de um programa computacional. A elaboração e a correção dos problemas são de responsabilidade de professores do Departamento de Informática e de outras instituições locais, e o número de programas-respostas corretos em menos tempo determina as equipes vencedoras, que ganharão inscrições para a fase regional da maratona da SBC e troféus.
De acordo com Laiola, o Topcom pretende fomentar o interesse dos estudantes pelas disciplinas de programação e pela programação competitiva. “Como consequência, o torneio contribui para o desenvolvimento de habilidades essenciais para um profissional da área, como criatividade, dinamismo, trabalho em equipe, trabalho sob pressão, raciocínio lógico e uma visão ampla sobre problemas computacionais”, avalia.
O Topcom é promovido pelo PET Engenharia de Computação, em parceria com o Laboratório de Administração de Redes (LAR/Ufes), vinculado ao Departamento de Informática. Mais informações sobre o torneio podem ser obtidas pelo e-mail topcomufes@gmail.com ou no perfil do PET Engenharia de Computação no Instagram.
Categorias relacionadas ExtensãoICMBio e Ufes avançam em acordo para conservação da biodiversidade e produção de pesquisas ambientais
Na manhã desta quinta-feira, 26, o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, recebeu o presidente nacional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires. O encontro aconteceu na sala de reuniões do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro), no campus de Goiabeiras, e teve como objetivo a formalização e a ampliação de parcerias voltadas à conservação da biodiversidade e ao fortalecimento das pesquisas sobre o meio ambiente.
Também participaram do encontro o coordenador territorial do ICMBio no Sudeste, Frederico Martins; a analista ambiental do Centro Tamar, Gabriella Pizzeta; o chefe do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio (Santa Cruz), Fernando Repinaldo; a assessora técnica da presidência do ICMBio, Cristiane Aguiar; os professores do Departamento de Oceanografia e Ecologia da Ufes e coordenadores técnicos do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), porção capixaba, Alex Bastos e Fabian Sá; a superintendente de Projetos e Inovação da Ufes, Miriam de Magdala; e a gerente de projetos da Fundação Espírito Santense de Tecnologia (Fest), Patricia Bourguignon.
Durante a reunião, o presidente do ICMBio foi apresentado ao modelo de gestão, às ferramentas e às tecnologias do PMBA, que é desenvolvido desde 2018 por meio de um acordo de cooperação entre a Ufes, a Fest e a Fundação Renova, entidade criada para implementar ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido na cidade de Mariana, Minas Gerais, em 2015. O objetivo do PMBA é monitorar a biodiversidade aquática da porção capixaba do rio Doce, buscando preencher lacunas de conhecimento sobre possíveis impactos e subsidiar a tomada de decisões.
Para o reitor da Ufes, a visita de Pires reforça a parceria entre as instituições e reflete o compromisso da Ufes com o meio ambiente, que ele considera uma pauta importante para a sociedade. “Neste encontro, nós traçamos cenários para os próximos dez, 20 anos, relacionados especialmente ao desastre de Mariana no rio Doce. Além dessa, temos outras pautas ambientais que são de interesse comum. Acho que um dos nossos papéis, além da formação, é cuidar de coisas que são de interesse da Universidade”, destacou Castro.
No hall de entrada do Labpetro: Alex Bastos; Patricia Bourguignon; Eustáquio de Castro; Mauro Pires; Frederico Martins; Cristiane Aguiar; Gabriella Pizzeta; Miriam de Magdala; e Fabian Sá.Nova etapa
Pires ressaltou que o ICMBio tem grande interesse em dar sequência a essa parceria, iniciando uma nova etapa do acordo a respeito do incidente de Mariana: “Nosso desejo é que essa cooperação traga bons resultados para a conservação da biodiversidade, que é o foco da atuação do Instituto Chico Mendes, mas também para o desenvolvimento técnico-científico do nosso país. Acho que a junção entre um órgão público responsável por áreas protegidas, a universidade, como centro de excelência de produção de conhecimento, e uma fundação de apoio é um ótimo desenho para fortalecer esses objetivos essenciais para um país com as características do nosso”, avaliou o presidente.
Segundo a gerente de projetos da Fest, os próximos passos do acordo incluem a entrega de uma nova perspectiva de proposta técnica para a continuidade do PMBA por mais dez anos, em atendimento à repactuação.
Fotos: Adriana Damasceno
Categorias relacionadas Meio ambiente PesquisaConecta Ciência debate teorias em cenário de comprimento mínimo nesta sexta, 27, às 11h. Evento aberto ao público
Teorias em um cenário de comprimento mínimo é o tema da palestra do ciclo quinzenal de seminários Conecta Ciência, que vai acontecer nesta sexta-feira, 27, às 11 horas, no auditório do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro) da Ufes, no campus de Goiabeiras. O palestrante será o professor José Alexandre Nogueira, do Departamento de Física da Universidade.
Segundo os organizadores, um dos maiores desafios atuais da física teórica é desenvolver uma abordagem quântica para a gravitação. Embora diversas propostas tenham sido feitas, como a teoria de supercordas, nenhuma delas obteve um completo sucesso. Todas afirmam a existência de um comprimento mínimo, isto é, uma escala de comprimento abaixo da qual a ideia de medida deixa de ter qualquer significado.
Nessa palestra serão apresentadas as ideias básicas que envolvem as teorias num cenário de comprimento mínimo, que afeta a descrição matemática de uma teoria, bem como os conceitos relacionados à abordagem.
O ciclo de seminários é uma iniciativa do Centro Acadêmico de Física Avicena (Cafis) e do Núcleo de Astrofísica e Cosmologia da Ufes (Núcleo Cosmo/Ufes), sob a coordenação do professor Julio Fabris. O objetivo é discutir Ciência de uma forma abrangente e acessível. As palestras, que são quinzenais e abertas ao público, têm participação de pesquisadores de todas as áreas de atividades científicas do Departamento de Física e também de áreas correlatas.
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