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Ufes e Prefeitura de Domingos Martins avaliam resultados de oficina que beneficiou quase 4 mil alunos
Estreitar os laços entre a Universidade e escolas de Educação Básica do Espírito Santo é uma das metas da Administração Central da Ufes para 2025. A ideia, que visa ampliar projetos voltados para as comunidades escolares, foi reforçada pela vice-reitora Sonia Lopes durante reunião realizada nesta terça-feira, 17, na sala de reuniões da Reitoria, com gestores da Educação do município de Domingos Martins.
Durante a reunião, gestores e docentes da Ufes fizeram um balanço de uma oficina para ensino de ciências realizada ao longo deste ano com 18 professores da rede pública município e que impactou quase 4 mil estudantes.
A vice-reitora avaliou a importância da iniciativa: “A nossa ideia é mostrar a potencialidade da Universidade de contribuir com a educação básica e trabalhar desde a sua base para que os nossos estudantes e professores possam vivenciar o que oferecemos de oportunidades de trabalhos para potencializar tanto o ensino quanto a formação deles”, ressaltou Sonia Lopes.
Participaram do encontro a secretária de Educação de Domingos Martins, Adenilde Silva; a coordenadora do Centro de Pesquisa e Formação de professores do município, Monica Nickel; a gerente técnico-pedagógica Roseli Hehr; e o coordenador dos Anos Finais, Leonísio Klippel. Pela Ufes estiveram presentes os professores Gabriel Luchini, do Departamento de Física; Priscilla Luz, do Departamento de Química, e Viviana Corte, do Departamento de Ciências Biológicas, que ministraram a oficina; e a assessora de Relações Políticas com a Comunidade Acadêmica, Patrícia Rufino.
Experimentação e interdisciplinaridade
O projeto discutido na reunião desta terça-feira começou em março de 2024 e teve como objetivo promover a experimentação e a interdisciplinaridade no ensino de ciências. A ideia das oficinas surgiu após uma feira de ciências realizada no fim de 2023 em Melgaço, distrito de Domingos Martins.
O sucesso da feira serviu como ponto de partida para um projeto mais amplo que acabou se materializando em encontros tanto em Domingos Martins quanto nos laboratórios da Ufes, a fim de promover uma abordagem mais interativa e prática.
“Sou grata por essa parceria, pela disponibilidade dos professores e pela Universidade por ter aberto as portas para nos atender. Faz uma diferença incrível quando conseguimos levar professores com toda a potencialidade que eles têm para conversar como nossos professores”, afirmou Adenilde Silva.
Estímulo à curiosidade
Segundo Gabriel Luchini, um dos principais pontos do projeto foi promover uma formação para que os professores fossem capazes de estimular seus alunos à curiosidade e ao pensamento científico. “Acredito que a nossa perspectiva é tornar mais robusta essa forma de pensar a partir do ensino da ciência”, destacou.
Para Viviana Corte, projetos como esse também são importantes para consolidar o papel da Ufes na sociedade. “Acho muito importante que a gente consiga levar para a sociedade qual é realmente o papel da Universidade para o cenário capixaba e para o desenvolvimento das pessoas”, enfatizou a professora e também coordenadora do projeto de extensão Ufes de Portas Abertas.
De acordo com a vice-reitora, projetos como esse devem também integrar e discutir assuntos que promovam uma educação mais inclusiva. “O projeto visa trabalhar com temáticas que estão presentes tanto na Universidade quanto na sociedade, como questões de inclusão escolar de estudantes com deficiências e questões étnico-raciais, que são importantes”, concluiu Sonia Lopes.
Fotos: Thiago Sobrinho
Projeto que fornece orientações gratuitas sobre legislação e assistência tributária e fiscal vence prêmio de mérito extensionista
A Pró-Reitoria de Extensão divulgou nesta segunda-feira, 16, o resultado final do Prêmio de Mérito Extensionista Maria Filina. O vencedor geral desta 11ª edição foi o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), coordenado pela professora Marília Nascimento, do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). Além do vencedor geral, há um vencedor por campus da Universidade – todos os vencedores e finalistas serão homenageados na cerimônia de premiação que será realizada nesta quinta, 19, às 8h30, no Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras.
Clique aqui para conhecer o resultado final
Cada um dos 30 projetos finalistas dos quatro campi receberá uma placa de homenageado. Os cinco vencedores (geral e por campus – confira ao final da matéria) são premiados com um computador para auxiliar nas atividades do projeto. Os projetos dos campi do interior receberão suas homenagens em atividades nos respectivos campi, que serão agendadas no ano que vem.
A escolha do Prêmio Maria Filina é feita a partir de uma banca examinadora da Proex e avaliadores ad hoc, que avalia os resumos dos trabalhos de extensão realizados pelo projeto, considerando aspectos como a indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa, bem como o impacto social das iniciativas na sociedade. Este ano, a banca foi presidida pela servidora técnico-administrativa Cíntia Costa e contou com a participação das servidoras Fernanda Quiquita, Magda Rossi, Marlene Oliveira e Wayna Stringari, do diretor de Políticas Extensionistas da Proex, Jorge Luiz dos Santos Junior, e do pró-reitor de Extensão, Ednilson Felipe. Este ano, pela primeira vez, não era obrigatória a participação de projetos com bolsistas. Ainda assim, cerca de 150 projetos concorreram ao prêmio.
Homenagem
A origem do nome da premiação é uma homenagem à professora aposentada Maria Filina Salles de Sá de Miranda, que foi a primeira sub-reitora de Extensão da Ufes, por ser precursora das atividades extensionistas da Universidade, com uma trajetória que se iniciou nos anos 70.
Todo ano, um dos intuitos do prêmio é escolher algum extensionista para receber uma condecoração pelo trabalho realizado. Este ano, quem receberá essa honra é Vera Santa Clara, servidora aposentada da Pró-Reitoria de Extensão (Proex-Ufes), por seus mais de 20 anos de contribuição como secretária junto à Câmara Central de Extensão.
Para celebrar a extensão e seus resultados, o evento contará ainda com uma apresentação cultural do grupo Capoeira Ufes.
Conheça os vencedores do Prêmio Maria Filina por campus:
Alegre
Soberania Alimentar, Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada - SAN - coordenação: Adriana de Paula - Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS)
Goiabeiras
Projeto Atenção à Saúde Mental de Crianças e Adolescentes - coordenação: Ariana Lucero - Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN)
Maruípe
Fortalecimento e Ampliação da Linha de Cuidado em Obesidade na Rede Pública de Saúde no Espírito Santo - coordenação: Ana Paula Ferreira - Hospital Universitário Cassiano Antonio Morais (Hucam-Ufes)
São Mateus
Ceunes em Ação. Desmistificando a Tuberculose em São Mateus - coordenação: Leticya Negri - Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes)
Categorias relacionadas Extensão
Ufes terá horário especial de funcionamento de 23 de dezembro a 21 de janeiro
As unidades acadêmicas e administrativas da Ufes funcionarão em horário especial a partir do dia 23 de dezembro, preferencialmente das 7 às 13 horas. O horário especial vai até o dia 21 de janeiro e está previsto na Portaria Normativa nº 209/2024 (anexada abaixo), tendo o objetivo de reduzir gastos durante o recesso acadêmico, considerando os princípios da razoabilidade, economicidade e eficiência.
Os servidores poderão optar por cumprir a jornada integral, devendo comunicar sua opção à chefia imediata. Nesse caso, o horário de trabalho deverá ser entre 7 e 19 horas. Já aqueles com jornada de trabalho flexibilizada de seis horas diárias que aderirem ao horário especial terão a flexibilização suspensa até o término desse período.
Os centros de ensino e os órgãos suplementares devem definir o horário de funcionamento de modo a atender as demandas de ensino, pesquisa e extensão, priorizando o atendimento ao público.
As horas não trabalhadas no horário especial deverão ser utilizadas pelos servidores na forma de participação em cursos de capacitação, presenciais ou a distância, fora do horário de trabalho, ou compensadas no período de 22 de janeiro a 31 de maio de 2025.
Teletrabalho
Os servidores que tiverem ingressado no Programa de Gestão e Desempenho (PGD) e optarem pelo horário especial poderão aderir da seguinte forma: nos dias em que estiverem atuando em regime de teletrabalho, deverão cumprir as entregas conforme previsto no Plano de Trabalho Individual e Setorial; nos dias de cumprimento da jornada na forma presencial, deverão cumprir carga horária das 7 às 13 horas, preferencialmente, e realizar o restante da jornada diária em teletrabalho, cumprindo com as entregas previstas no plano mensal, ou por meio de cursos de capacitação, desde que sejam realizados integralmente dentro desse mesmo período.
Nos dias de horário especial, o participante do PGD também deverá ficar disponível para contato no horário especial de funcionamento do setor, ou seja, das 7h às 13h, ou outro horário definido pela chefia. As duas horas restantes serão realizadas com entregas em teletrabalho, mas sem a obrigatoriedade de disponibilidade.
A Portaria 209/2024 não se aplica aos trabalhadores cuja jornada é estabelecida em legislação específica.
Já os servidores do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam/Ufes), do Hospital Veterinário e das Áreas Experimentais do campus de Alegre devem observar as orientações de suas respectivas unidades.
Portaria Normativa 209/2024 Categorias relacionadas InstitucionalBiblioteca Central da Ufes abre inscrições de propostas de exposição para 2025
A Biblioteca Central da Ufes (BC) divulgou o edital para inscrição de propostas de exposições a serem realizadas em seus espaços durante o ano de 2025. As pessoas interessadas podem se inscrever até o dia 10 de janeiro, por meio de formulário eletrônico que está disponibilizado no site da biblioteca.
O edital contempla dois espaços do prédio, localizados no primeiro e no segundo andar da BC, que receberão até dez mostras científicas ou culturais a partir de março do ano que vem. Cada proponente poderá inscrever quantos projetos desejar, mas apenas um poderá ser selecionado. As exposições têm previsão de duração de 60 dias.
A seleção é aberta para toda a comunidade, interna e externa à Ufes. A divulgação das propostas selecionadas acontecerá no dia 17 de janeiro, no site da BC.
Categorias relacionadas CulturaObras do Acervo de Artes Visuais da Ufes participam de exposições fora da Universidade até 2025
Obras do Acervo de Artes Visuais da Ufes encontram públicos diversos em exposições dentro e fora do Espírito Santo neste fim de ano e durante o ano que vem. Até 30 de março de 2025, trabalhos de quatro artistas que compõem o acervo da Universidade podem ser apreciados na exposição Transitar o Tempo, em cartaz na Casa Porto das Artes Plásticas, no Centro de Vitória. Já uma pintura de Hélio Coelho integra a mostra Fullgás - Artes visuais e anos 1980 no Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, até 27 de janeiro de 2025, e depois segue para as filiais da instituição em Brasília, São Paulo e Belo Horizonte ao longo do ano.
Realizada pelo Museu Vale, Transitar o Tempo reúne na Casa Porto obras de 30 artistas capixabas em diversas linguagens, entre entalhe em madeira, instalações, esculturas, fotografias, tecelagem, cerâmica e pinturas, com a curadoria de Nicolas Soares e Clara Pignaton. Dentre os expositores estão Dilma Góes, Reuto Fernandes, Ronaldo Mateus e Euzira Neves, artistas que integram o Acervo da Ufes.
Artista plástico autodidata, Reuto Fernandes trabalha a pintura a partir do pontilhismo, técnica que consiste na constituição dos elementos por meio de pequenos pontos de tinta, de diferentes cores. As outras artistas da exposição, Dilma Góes e Euzira Neves, além de Ronaldo Mateus, trabalham a tecelagem como técnica principal de suas obras. Todos os trabalhos expostos foram realizados na década de 1980.
ImagemJá a exposição Fullgás - Artes visuais e anos 1980 no Brasil conta com uma pintura sem título e de grande dimensão de Hélio Coelho, caracterizada por uma profusão de cores e elementos abstratos. Realizada em 1985, a obra compõe o núcleo Diversões eletrônicas, que apresenta artistas afeitos ao futurismo, movimento típico do momento histórico marcado pela influência da televisão, da tecnologia e do desejo pela expansão aeroespacial.
Memória cultural
Salvaguardado pela Galeria de Arte Espaço Universitário (Gaeu), vinculada à Secretaria de Cultura da Ufes, o Acervo de Artes Visuais da Ufes é composto sobretudo por doações de artistas que expuseram nas galerias da Universidade (Gaeu e Galeria de Arte e Pesquisa - GAP) a partir dos anos 1970. Com mais de 2 mil obras, a coleção inclui 397 artistas e abrange diversas linguagens artísticas. Além dos trabalhos de catalogação e registro fotográfico das obras, a equipe da Gaeu realiza um trabalho contínuo de conservação para preservar a memória cultural do estado e possibilitar pesquisas e futuras mostras dentro e fora do Espírito Santo.
“O empréstimo das obras é uma oportunidade de ampliar o encontro delas com os públicos, fortalecendo o objetivo de promover a difusão da produção artística do Espírito Santo e desta Universidade”, afirma a professora Ananda Carvalho, coordenadora da Gaeu. “Além da relevância das instituições realizadoras, ambas as exposições possuem perspectivas inovadoras em suas propostas curatoriais, o que torna a participação das nossas obras ainda mais importante”.
Categorias relacionadas CulturaEm entrevista à Rádio Universitária, reitor da Ufes destaca conquistas dos primeiros meses de mandato e aponta desafios
O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, concedeu uma entrevista ao programa Ciência Ufes, da rádio Universitária, na manhã desta sexta-feira, 13, e fez um balanço dos primeiros nove meses de mandato, que teve início no dia 24 de março deste ano. Segundo ele, a Universidade já teve algumas conquistas, mas o maior desafio continua sendo o acesso e a permanência dos estudantes na Instituição. A entrevista completa você confere no site da rádio Universitária e também na página do programa Ciência Ufes no Spotify.
“Desde março já avançamos muito. Vale destacar a criação da Diretoria de Governança, Controle e Integridade para dar mais visibilidade e transparência ao plano de gestão que nós estamos seguindo. Esse plano vai ser colocado numa plataforma para que toda a comunidade possa acompanhar o que está sendo feito. Também criamos a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade, reforçando que as políticas afirmativas são uma política da Universidade, e a Diretoria de Mediação de Conflitos para antecipar a solução dos conflitos antes que eles se tornem processos disciplinares”, destacou o reitor.
Outra conquista importante, para Castro, é a reaproximação com os agentes políticos do Estado nos níveis municipal, estadual e federal. Ele destacou a retomada das parcerias com prefeituras e com o Governo do Estado, bem como o diálogo com a bancada federal em Brasília. “Estamos com grandes projetos com esses atores, como é o caso de parcerias com a iniciativa pública e privada na área da Inteligência Artificial, a implantação do transporte estudantil entre os municípios de Alegre e Jerônimo Monteiro e a inauguração da Inova Ufes, a agência de inovação da Universidade”, exemplificou.
“O mais importante que nós fizemos, de nove meses para cá, foi levar a Ufes de volta para a sociedade capixaba. Foi atravessar a avenida Fernando Ferrari, pular o muro da Universidade e levar a Ufes para a sociedade. E, ao mesmo tempo, trazer as comunidades para dentro da Ufes. Apesar dessas conquistas, temos um grande desafio: o acesso e a permanência. Precisamos atrair o jovem para nossa Universidade e fazer com que ele permaneça e conclua seu curso com sucesso”, afirmou o reitor, cujo mandato vai até março de 2028.
O Ciência Ufes é um programa de educomunicação científica com entrevistas sobre pesquisas, projetos e ações da Ufes que têm um impacto direto na vida das pessoas. O programa é semanal, sendo veiculado toda sexta-feira, às 10 horas.
Foto: Thiago Sobrinho
Categorias relacionadas InstitucionalHucam/Ufes faz mutirão de cirurgias e exames neste sábado, 14
O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam/Ufes), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realiza neste sábado, 14, um mutirão de cirurgias e exames para marcar o Dia E do projeto Ebserh em Ação. O objetivo é ampliar o atendimento e reduzir as listas de espera por exames e cirurgias no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante a ação, serão ofertados os seguintes procedimentos cirúrgicos: 36 cirurgias, sendo seis em Urologia, seis em Proctologia, oito procedimentos de Cirurgia Geral, três cirurgias do aparelho digestivo, oito cirurgias em Oftalmologia e cinco em Ginecologia. Os exames previstos são: 23 mamografias, 20 exames de densitometria óssea, dez tomografias, dez ecocardiogramas, 50 eletrocardiogramas (risco cardiológico), 50 exames de glicemia capilar (risco cardiológico) e mais 50 consultas de risco cardiológico.
Os procedimentos foram previamente agendados para pacientes atendidos pelo Hucam.
Desde o início das atividades relacionadas ao projeto, em outubro, o Hucam/Ufes registrou a realização de 1.508 cirurgias eletivas, representando um incremento de 508 procedimentos no período. Esse quantitativo é 242% superior à meta proposta inicialmente, que era de 210 cirurgias eletivas. Também foram realizados, ao longo de oito semanas, 2.270 exames de radiologia, 582 tomografias, 99 ressonâncias, 387 mamografias e 143 endoscopias.
Esforço nacional
O projeto Ebserh em Ação reúne 44 hospitais federais distribuídos em todo o país. Trata-se de um esforço nacional para ampliar os atendimentos por meio de cirurgias, exames e procedimentos. A iniciativa também faz parte do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), do Ministério da Saúde.
Categorias relacionadas SaúdeSeminário gratuito vai discutir propriedades da cannabis e direito de acesso à planta na saúde pública. Inscrições abertas
Na próxima terça-feira, dia 17, o Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão Fênix vai realizar o II Seminário Cannábico Capixaba, evento que discutirá o uso regular da cannabis em tratamentos médicos, o racismo, a guerra às drogas e os impactos dessas questões na vida das pessoas. O seminário acontecerá das 9 às 17 horas no Auditório Manuel Vereza, localizado no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE, campus de Goiabeiras). Pessoas interessadas em participar podem se inscrever gratuitamente neste link.
O seminário é direcionado a estudantes e professores universitários, gestores públicos, profissionais de saúde e de políticas sociais, conselheiros estaduais e municipais, além de usuários e familiares da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (Raps/SUS). Entre os palestrantes, estão especialistas da Bahia, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo que vão abordar os temas A proibição às drogas e o racismo: compreender para enfrentar; Arte e cultura cannábica; e Cultivo cannábico e acesso a direitos.
A professora do Departamento de Serviço Social (DSS) Fabíola Xavier, uma das coordenadoras do Fênix, considera necessário falar sobre as propriedades terapêuticas da cannabis e o acesso ao medicamento pelo SUS, uma vez que, segundo ela, pessoas que apresentam síndromes, transtornos, doenças degenerativas, dores e efeitos colaterais do tratamento de câncer podem ser beneficiadas com o uso da cannabis. “É uma questão de saúde pública. Já temos muitos prescritores de cannabis no Espírito Santo, de diferentes especialidades, que têm possibilitado o acesso por consultas de diversos valores”, explica.
O II Seminário Cannábico Capixaba tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeProfessor e estudantes do Departamento de Ciências Contábeis ganham prêmio de melhor artigo em Congresso Brasileiro de Custos
O professor do Departamento de Ciências Contábeis da Ufes Carlos Roberto Vallim e as orientandas Amanda Venturim e Fábia Faria receberam o prêmio Masayuki Nakagawa de melhor artigo durante o XXXI Congresso Brasileiro de Custos/2024, realizado pela Associação Brasileira de Custos (ABC). O evento aconteceu em São Paulo, na Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), entidade ligada à Universidade de São Paulo (USP).
Com o tema Gestão de custos e precificação dos serviços contábeis: um estudo de caso em uma empresa contábil, o artigo é resultado de uma pesquisa que buscou identificar quais são as contribuições da gestão de custos e precificação na prestação dos serviços de contabilidade, utilizando o método de custeio variável em mix de serviços.
O professor explica que, utilizando um estudo de caso em um escritório contábil, com abordagem qualitativa e quantitativa, foi possível identificar as contribuições da gestão de custos e precificação na prestação de serviços contábeis e concluir que a aplicação de mix de serviços e a formação do preço dos serviços em empresas contábeis permitiram distribuir os custos variáveis de forma mais justa para cada departamento da empresa contábil e melhorar a assertividade dos gestores no processo decisório sobre custos e preços alinhados ou ajustados às necessidades do mercado.
Imagem“A pesquisa traz uma contribuição significativa para os profissionais da contabilidade em todo o Brasil, pesquisadores, estudantes da área de contabilidade e negócios, e empresários de outras atividades que trabalham com a prestação de serviços”, afirma Vallim.
Os autores receberam uma bolsa integral para realização de pós-graduação em Gestão de Custos e Negócios pela Fipecafi/USP.
Segundo o professor, o Congresso Brasileiro de Custos é o principal evento ligado à área de custos dos setores privado e público, bem como do terceiro setor. "É o principal divulgador da produção técnico-científica da especialidade e sua relação com as áreas afins, proporcionando a interação da comunidade acadêmica – pesquisadores, professores e estudantes – com empresários, consultores, contadores, administradores, engenheiros e demais profissionais atuantes na área da Gestão de Custos", destaca.
Categorias relacionadas PesquisaLivro reúne pesquisas e relatos sobre a educação especial das pessoas com deficiência visual no Espírito Santo
Já está disponível para download o livro História da educação especial das pessoas com deficiência visual no estado do Espírito Santo: o que as professoras têm a dizer?, organizado pelo professor da Ufes Douglas Ferrari, vice-coordenador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Deficiência Visual e Cão-Guia, vinculado ao Departamento de Educação Política e Sociedade (Deps). A obra conta com a colaboração de estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado. A publicação é gratuita.
Com onze capítulos distribuídos em 172 páginas, o livro reúne pesquisas, diálogos de fontes, análise e escrita desenvolvidos por mulheres professoras que mostram como a inclusão para alunos cegos já acontecia no Espírito Santo desde do final da década de 1960. A publicação é direcionada a estudantes, professores, pesquisadores e a quem se interessa pelas questões relacionadas à educação especial das pessoas com deficiência.
“O livro é para entender a história, e entender a história é trazer a educação. Fazer memória e trajetória. Memória das pessoas, principalmente professoras, mas também as trajetórias delas. É uma grande homenagem às trajetórias”, afirma Douglas Ferrari.
No capítulo A ação pioneira das professoras do Espírito Santo no acesso aos alunos com deficiência visual à sala de aula comum na década de 1960 o professor pontua questões sobre as legislações estaduais e federais, enfatizando o pioneirismo dessas professoras ao promover essa inserção do aluno com deficiência visual na escola comum. “O meu capítulo é exatamente sobre o fato de que, aqui no Espírito Santo, nunca houve uma escola especial para cegos”, explica.
Desta forma, a obra propõe um resgate da memória e história da educação das pessoas com deficiência visual a partir dos olhares das professoras, que, ao relatarem suas histórias, usaram nomes fictícios, com o intuito de resguardar a identidade das entrevistadas. Uma das professoras afirmou: "Nós acreditamos que o aluno deficiente visual tinha que estar na sala de aula junto com os outros alunos".
Segundo o professor, o lançamento da edição física será realizado no ano de 2025 a fim de homenagear as professoras, suas trajetórias e as famílias daquelas que já faleceram.
Prédio da Biblioteca Central estará fechado para obras de manutenção a partir de 16 de dezembro
A direção da Biblioteca Central (BC) informa que o funcionamento do prédio será interrompido a partir do dia 16 de dezembro para realização de obras de manutenção na estrutura do reservatório da caixa d’água.
O fechamento do prédio é necessário porque, para realizar a intervenção, é preciso interromper o fornecimento de água no local, a fim de esvaziar o reservatório para que a equipe da empresa de manutenção predial realize o serviço. Com isso não será possível utilizar banheiros e bebedouros.
A previsão é que a intervenção seja concluída dentro de 30 dias, pois requer uma série de procedimentos como inspeção, verificação do comprometimento da estrutura e ações corretivas, além do tempo de execução, secagem e teste de vazão e estanqueidade para a certificação do serviço realizado.
Durante o período da obra, os serviços da Biblioteca Central serão realizados de forma remota, para garantir a comunicação e o atendimento à comunidade acadêmica no que diz respeito a emissão de documentos e declarações de Nada Consta, atendimento a solicitações de trancamento de cursos e fornecimento de informações diversas.
Os prazos de devolução dos livros foram programados para ocorrerem a partir de 11/02/2025. Caso haja necessidade de realizar a devolução antes deste período, os usuários poderão fazer o agendamento prévio por meio dos canais de atendimento disponibilizados pela Biblioteca.
Neste período, a comunidade acadêmica também poderá contar com o apoio das Bibliotecas Setoriais localizadas nos centros de ensino de Ciências Exatas (CCE), de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) e de Educação Física e Desportos (CEFD), além da Biblioteca Setorial do campus de Maruípe. Nelas é possível encontrar locais para estudos e terminais de computadores, solicitar impressão de Declaração de Nada Consta e fazer devolução de livros que pertencem ao acervo da Biblioteca.
Vale lembrar que, caso a conclusão das obras ocorra antes do dia 22/01/2025, a Biblioteca Central funcionará das 7 às 13 horas, conforme previsto na Portaria Normativa nº 209, de 7 de novembro de 2024. A partir de 22/01/25, o funcionamento voltará ao normal.
A direção da Biblioteca Central destaca que a obra, embora cause alguns transtornos, é de extrema necessidade para garantir o pleno funcionamento do sistema hidráulico do prédio.
Ufes e Fest participam do lançamento da plataforma Terras do Brasil em evento nacional sobre regularização fundiária
A plataforma on-line Terras do Brasil, criada pela Ufes com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), foi lançada oficialmente durante o I Encontro Técnico dos Órgãos de Terras Estaduais da Amazônia Legal e o Encontro Nacional dos Órgãos de Terra Estaduais, realizado entre os dias 9 e 11 de dezembro em Belém (PA). A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Governo Federal e o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), promete revolucionar o processo de regularização fundiária rural no País.
O sistema Terras do Brasil integra dados estaduais e federais em mapas interativos para identificação de terras públicas e privadas; gráficos estatísticos e painéis de transparência que fortalecem a tomada de decisão e a formulação de políticas públicas, promovendo maior agilidade e segurança na arrecadação e destinação de terras públicas; e integração com sistemas do Incra e do Governo Federal, promovendo maior eficiência administrativa e segurança jurídica.
Coordenador do projeto, o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Ufes Geraldo Sisquini ressaltou a complexidade e importância da plataforma: “Foi um desafio imenso, mas também uma grande oportunidade de colaborar com o futuro da regularização fundiária no país. Essa ferramenta une dados e soluções para atender as necessidades do Brasil, promovendo eficiência e segurança para agricultores familiares, comunidades tradicionais e povos indígenas”.
ImagemPara a gerente de Projetos da Fest, Patrícia Bourguignon, a plataforma “é um exemplo de como a tecnologia e a ciência podem transformar políticas públicas, trazendo inclusão social, sustentabilidade e segurança jurídica para as populações mais vulneráveis”. “A Fest se orgulha de ter apoiado e gerenciado o desenvolvimento dessa ferramenta inovadora”, completou.
Governança territorial
Com foco na destinação de terras públicas para fins como agricultura familiar, extrativismo, comunidades tradicionais, concessões florestais e unidades de conservação, a plataforma também dá suporte para o Programa Nacional de Crédito Fundiário e os esforços da Câmara Técnica de Destinação e Regularização Fundiária, que já destinou mais de 6,6 milhões de hectares na Amazônia Legal.
“O desenvolvimento da plataforma Terras do Brasil é mais um exemplo da união de esforço entre a ciência, a tecnologia, a inovação e a gestão pública para enfrentar os desafios do Brasil”, destacou Sisquini.
SBPC anuncia programação preliminar da Reunião Regional, que será realizada no campus de Goiabeiras. Inscrições abertas
Adaptação climática do Espírito Santo; Exploração e preservação de biomas oceânicos; Inteligência artificial e suas aplicações científicas: esses são alguns dos temas que serão abordados durante a Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada no campus de Goiabeiras de 19 a 21 de fevereiro de 2025.
Com o tema central Clima e Oceano: a urgência de construir um futuro sustentável, o evento reunirá especialistas e o público em geral para debater desafios climáticos e a gestão responsável dos oceanos. Pessoas interessadas em participar já podem se inscrever gratuitamente neste link. Os participantes inscritos e credenciados receberão um certificado geral de participação. Além disso, os dois mil primeiros inscritos ganharão material exclusivo da Reunião Regional.
Conforme anúncio feito pela SBPC, a programação começa no dia 19 de fevereiro, às 16 horas, com a Sessão de Abertura, que fará uma homenagem ao ex-professor da Ufes Ennio Candotti, presidente da SBPC por quatro mandatos, falecido em dezembro de 2023. Em seguida, o físico Paulo Artaxo, referência mundial no tema das mudanças climáticas e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ministrará a conferência de abertura sobre o impacto das mudanças climáticas globais.
Nos dois dias seguintes, o evento apresentará uma programação diversificada, que abordará outros temas de grande relevância, como: Pós-Graduação e assimetrias regionais; Educação ambiental e políticas públicas para redução de desigualdades regionais; Impactos e aprendizados do desastre no Rio Doce; Poluição atmosférica e saúde pública; Tecnologias e prosperidade; Caminhos para a sustentabilidade.
Mostras e oficinas
Além dos debates, o evento trará uma versão sintética do programa SBPC vai à Escola, com oficinas destinadas a professores do ensino básico e estudantes de licenciatura, e mostras científicas abertas ao público. Uma das atividades de destaque será a exposição interativa Primatas da Mata Atlântica, promovida pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente, que apresentará a fauna regional e a importância da preservação da biodiversidade.
Outro destaque será a participação do Museu de Ciências da Vida, com demonstrações de inovações nas técnicas de preservação de espécimes biológicos para pesquisa científica.
Com o objetivo de promover debates sobre sustentabilidade, ciência e educação, a Reunião Regional da SBPC no Espírito Santo promete ser um espaço rico para troca de conhecimento e reflexão sobre os desafios globais e locais.
Mais informações e o link para inscrições estão disponíveis no site oficial do evento.
Categorias relacionadas Meio ambienteSecretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade da Ufes participa da Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre a Deficiência
A equipe da Secretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade da Ufes (Siac/Ufes) participou esta semana da edição 2024 da Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre a Deficiência, realizada no Rio de Janeiro. O evento tem o objetivo de promover a inclusão, o desenvolvimento de políticas públicas inclusivas e a participação ativa das pessoas com deficiência na sociedade.
Promovida pela Rede Latino-Americana de Organizações de Pessoas com Deficiência e suas Famílias (Riadis), juntamente com a Aliança Internacional de Deficiência (IDA) e o Centro de Referência em Educação Inclusiva (Crei) - Sesc Senac do Rio de Janeiro, a cúpula focou na abordagem de quatro eixos temáticos: educação inclusiva, emprego digno e sustentável, impacto climático e gestão de risco de desastres e proteção social.
A Ufes foi representada no evento pela secretária de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade, Cinthya de Oliveira; pela assistente social Luana Dias e pela pedagoga Cleuzimar Brison. Segundo Oliveira, a cúpula destaca a importância da educação como um direito universal e, entre suas principais linhas de ação, defende a eliminação de barreiras no ensino superior para pessoas com deficiência.
“A acessibilidade é um eixo central tanto no Plano de Desenvolvimento Institucional da Ufes quanto na agenda da cúpula, sendo tratada como prioridade pela gestão da Universidade”, ressaltou.
Capacitação e empregabilidade
A secretária observou ainda o alinhamento da cúpula com as iniciativas da Siac em relação à capacitação e empregabilidade de pessoas com deficiência, destacando a criação de programas de formação inclusivos, além de parcerias com agentes públicos e privados.
“Essas iniciativas visam a inclusão de alunos em processo de formação (estagiários) e de egressos no mercado de trabalho, fortalecendo o compromisso da Ufes com uma educação transformadora, socialmente responsável e promotora de justiça social”, concluiu.
A programação da Cúpula incluiu painéis de discussão, mesas de trabalho e sessões colaborativas sobre experiências e propostas de diferentes países. O evento foi realizado de forma híbrida (presencial e virtual), com recursos de tradução simultânea em espanhol, inglês, português, Língua Brasileira de Sinais (Libras), Língua Internacional de Sinais e outras ferramentas de acessibilidade.
Categorias relacionadas InstitucionalClaudia Raia e Jarbas Homem de Mello estrelam musical no Teatro Universitário a partir desta sexta-feira, 13
Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello sobem ao palco do Teatro Universitário com o espetáculo Conserto para dois, o musical, a partir desta sexta-feira, 13. Com sessões também no sábado, 14, e no domingo, 15, o musical está com ingressos à venda na bilheteria do teatro e pelo site Sympla.
O espetáculo conta a história de amor, encontros e desencontros entre o famoso escritor Ângelo Rinaldo (Jarbas) e a atriz internacional Luna de Palma (Claudia). Separados, os dois embarcam em um cruzeiro para esquecerem a desilusão amorosa. Eles só não contavam com o fato de que iriam embarcar no mesmo navio, Sinfonia dos Mares, rumo à Antártida. É nesse cenário que se desenrola toda a história, criada pela roteirista Anna Toledo, a convite dos protagonistas.
“Cresci assistindo à Claudia Raia fazendo TV Pirata. Eu queria explorar aquele humor absurdo. Claudia e Jarbas são minhas grandes referências no teatro musical. Acho que assisti a tudo que eles fizeram no teatro nos últimos 20 anos. Os dois têm um sólido arcabouço de recursos cênicos, corporais e vocais. Sabendo para quem eu escreveria, muito dos personagens e situações já se desenharam”, afirma a roteirista.
Doze personagens
No espetáculo, que já teve uma temporada de sucesso nos palcos, a dupla de protagonistas interpreta 12 personagens. “Sentimos que ficou um gostinho de ‘quero mais’ no público. Encerramos uma temporada com casa cheia e ingressos esgotados. Percebemos que ainda tinha mais gente que gostaria de ver essa comédia e decidimos fazer mais um temporada”, explica Claudia Raia, que também produz o musical.
Assim como a atriz, Jarbas Homem de Mello ocupa uma função dupla na montagem: além de estrelar o musical, ele é diretor do espetáculo. “Foi a primeira vez que dirigi Claudia e deu tudo muito certo. Ela é uma atriz que gosta de ser dirigida, que gosta da troca que essa dinâmica entre ator e diretor propõe. Isso se traduz no palco, no encantamento que o público sente ao assistir ao espetáculo”, conta ele.
“O teatro já é mágico por si só. E acho que nosso musical traz uma magia ainda maior, porque o público mesmo não entende como só nós dois podemos interpretar todos os personagens da história. Minha mãe, por exemplo, não me reconheceu quando eu estava no palco caracterizado como Dona Socorro (risos)”, completa o ator.
Conserto para dois, o musical é apresentado por Ministério da Cultura e Bradesco Seguros.
Categorias relacionadas CulturaCine Metrópolis estreia documentários sobre capoeira e cena ballroom
Dois documentários encerram a programação de 2024 do Cine Metrópolis. Estreias desta quinta-feira, 12, Salão de Baile: This is Ballroom e Dessa Arte Eu Sei Um Pouco desvendam universos distintos: o mundo glamouroso e vibrante do movimento ballroom do Rio de Janeiro e a trajetória do Mestre Paulo dos Anjos, uma das figuras mais importantes da capoeira de sua época.
Dirigido por Juru e Vitã, Salão de Baile retrata uma ball (baile) no Rio de Janeiro, onde os participantes experimentam novas formas de expressão de identidade, gênero e arte por meio dos movimentos do corpo. Premiado em festivais no Rio, na Noruega, em Portugal e na Alemanha, o filme mostra a cultura de uma comunidade que transforma desafios em arte e resistência.
Já Dessa Arte Eu Sei Um Pouco, de Cled Pereira, examina a trajetória do Mestre Paulo dos Anjos, ícone da capoeira brasileira. Partindo das memórias de três discípulos do mestre, o documentário retrata a transmissão do legado do capoeirista, buscando manter viva toda uma cultura carregada de conhecimento, resistência e história.
Além das estreias, o Cine Metrópolis segue exibindo O Clube das Mulheres de Negócios, novo filme de Anna Muylaert, autora de Que Horas Ela Volta?.
O Cine Metrópolis entra em recesso de fim de ano no dia 20 de dezembro.
Confira as sinopses do filme que estarão em cartaz entre 12 e 18 de dezembro:
Salão de Baile: This Is Ballroom, de Juru e Vitã (Brasil, 2024)
O filme oferece um olhar íntimo sobre uma ball (baile) em que os participantes têm a liberdade de experimentar novas formas de expressão de identidade, gênero e potencial artístico através dos movimentos corporais. A cena ballroom fluminense é retratada com profundidade e autenticidade, mostrando como jovens LGBTQIAPN+ de cor recriam e reinterpretam essa cultura icônica em seus próprios termos, décadas após sua origem.
ImagemDessa Arte Eu Sei Um Pouco, de Cled Pereira (Brasil, 2024)
Mestre Paulo dos Anjos foi um dos mais importantes mestres de capoeira da sua época. Através das memórias de três de seus discípulos, suas afinidades e divergências com o velho mestre, tentamos entender como se deu a transmissão desse legado. O filme tenta trazer um pequeno fragmento desse imenso universo de conhecimento que é a capoeira, buscando manter vivo na memória não só um grande mestre, mas também todo um modo de se viver essa arte.
O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert (Brasil, 2024)
Num mundo imaginário onde os estereótipos de gênero estão invertidos, o Clube de Campo, frequentado por poderosas mulheres de negócios, recebe a visita de dois jornalistas. Enquanto as sócias almoçam, três onças escapam do onçário, desencadeando um jogo de negação, mentiras e ataques que pode acabar mal.
Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
Categorias relacionadas CulturaSegundo dia de seminário sobre direitos humanos reúne público para exposição de trabalhos e lançamento de livro
Após um primeiro dia de conferências, apresentações culturais e debates, o seminário Direitos Humanos: Reflexões e desafios contemporâneos voltou a movimentar a Ufes nesta quarta-feira, 11, com exposição de trabalhos desenvolvidos na Universidade e lançamento de livro na Biblioteca Central (BC), no campus de Goiabeiras.
Com a presença da vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes, e da assessora de Relações Políticas com a Comunidade Acadêmica, Patrícia Rufino, o seminário recebeu estudantes e servidores docentes e técnicos da Universidade no hall da BC. Na ocasião, pesquisadores apresentaram à comunidade oito iniciativas da Ufes relacionadas ao tema, entre projetos de extensão, de pesquisa e de ensino: Programa de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual (PAVIVIS); Saúde mental, territórios e juventudes: relato de experiência do Centro de Referência das Juventudes do Espírito Santo; Curso de Educação em Direitos humanos no Espírito Santo; Cátedra Sérgio Vieira de Mello; Africanidades no ES: trajetórias educacionais, história e saberes em comunidades de matrizes africanas; Mostra Cinema e Direitos Humanos; Projeto Afrocientista; e Gestão do RCD: análise da gestão em edificações residenciais.
O público presente também contou com uma apresentação do professor Pedro Ernesto Fagundes, do Departamento de História, um dos organizadores do livro Brasil e as disputas do tempo presente: da Ditadura Militar às Comissões da Verdade (1964-2024), resultado de pesquisas do Laboratório de Estudos em História do Tempo Presente da Ufes (LabTempo), que foi lançado no seminário.
ImagemPara a vice-reitora Sonia Lopes, os dois dias de evento criaram momentos fundamentais de diálogo e inspiração, além de fortalecer o compromisso da comunidade acadêmica com a democracia e os direitos humanos. “O seminário reafirma a missão da Universidade em promover a justiça social, a memória histórica e o fortalecimento dos direitos humanos. Os trabalhos aqui apresentados, frutos de reflexões críticas e inovadoras, são nossa resposta para a construção de uma sociedade mais justa, plural e democrática”, disse.
Segundo o professor Pedro Ernesto Fagundes, o livro Brasil e as disputas do tempo presente, embora resgate o tema da ditadura brasileira, encerrada há quase 40 anos, continua atual, na medida em que o mundo assiste ao fortalecimento de movimentos de extrema direita.
“Infelizmente esse passado não desaparece. É só lembrarmos do inquérito da Polícia Federal que aponta que em 2022 havia planos de um novo golpe militar no Brasil. Eu queria vir aqui e falar: ‘este tema que estamos pesquisando não faz mais parte da nossa realidade, é uma coisa distante. Mas, no Brasil, as ondas antidemocráticas estão cada vez mais constantes”, disse.
Fotos: Leandro Reis
Cine Metrópolis exibe filmes produzidos por estudantes de escolas públicas de Vitória nesta quinta-feira, 12. Entrada gratuita
Filmes produzidos por estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Anacleta Schneider Lucas, de Vitória, serão exibidos na tela do Cine Metrópolis nesta quinta-feira, 12, a partir das 10 horas. Os curta-metragens resultam de oficinas realizadas pelo Programa Imagens em Movimento (PIM), que atende escolas públicas de vários estados brasileiros. A sessão tem entrada gratuita.
Fundado em 2011, o PIM organiza as oficinas no contraturno escolar, quando os estudantes não têm aulas regulares. Segundo a idealizadora do programa, Ana Dillon, a realização do projeto em Vitória ajuda a fortalecer uma rede de intercâmbio cultural a partir das novas realidades retratadas pelos estudantes locais.
“Os filmes realizados pelos alunos espelham as matrizes culturais de cada região, além dos contextos socioculturais e das experiências sensíveis vividas pelos jovens de cada lugar, e isso é maravilhoso de se ver”, afirma.
Iniciativa criada pela ONG Raiar, o PIM tem como parceira a rede Cinema, Cem Anos de Juventude, que reúne organizações de 15 países e promove encontros entre os jovens envolvidos nas atividades. Desde 2011, o projeto beneficiou 2.730 estudantes e 220 educadores, produzindo mais de 220 filmes.
Foto: Divulgação
Categorias relacionadas CulturaHospital Veterinário da Ufes completa 20 anos
Desde 2004, o Hospital Veterinário da Ufes (Hovet/Ufes) desempenha um papel importante para a saúde animal e para a formação de profissionais no sul capixaba. Localizado na altura do quilômetro 77 da BR-482, entre o município de Alegre e o distrito de Rive, o Hovet oferece atendimento a animais de companhia, como cães e gatos, e também a animais de produção, tais como bovinos, suínos, equinos e ovinos.
Em 2023, foram realizados 6.150 atendimentos clínicos, 350 cirurgias, mais de 6 mil exames laboratoriais e aproximadamente mil exames de imagem (raio-X, ultrassom e eletrocardiograma).
“O Hovet oferece todos esses serviços de forma mais acessível à população, tendo impacto positivo para a região sul capixaba e para municípios de Minas Gerais e Rio de Janeiro que fazem divisa com o Sul do Espírito Santo”, conta o médico veterinário Carlos Alberto Moreira Junior, subcoordenador do Hovet.
As consultas são realizadas nas dependências do hospital veterinário, por meio de agendamento prévio. No caso de animais de produção, há um diferencial: dependendo da situação apresentada pelo produtor, o atendimento também poderá ocorrer na propriedade rural (com deslocamento previamente combinado).
“No caso de animais de produção, normalmente lidamos com doenças em que o ambiente influencia de forma direta. Então, é muito importante o deslocamento do veterinário até o local para fazer o diagnóstico de uma maneira mais assertiva e entregar o melhor resultado para o produtor”, avalia Moreira Junior.
Ensino e pesquisa
Além das atividades de extensão prestadas por meio do atendimento aos animais, nas dependências do Hovet também são desenvolvidas atividades de ensino, como as aulas práticas do curso de graduação em Medicina Veterinária e atividades do programa de pós-graduação de residência em Medicina Veterinária (nas áreas de Clínica Médica e Clínica Cirúrgica de animais de companhia, e Patologia Clínica Animal).
O hospital também oferece aos graduandos duas modalidades de estágios: o Treinamento Prático Voluntário (TPV), realizado ao longo do curso de graduação, e o Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizado na conclusão do curso. Assim, com a supervisão e orientação de profissionais especializados, o estudante tem a oportunidade de acompanhar e exercer a medicina veterinária em suas diversas áreas de atuação, o que contribui para o processo de formação profissional.
No Hovet também são desenvolvidos diversos projetos de pesquisa, tanto de graduação quanto de pós-graduação (no mestrado em Ciências Veterinárias). Essas pesquisas abrangem as diferentes áreas da medicina veterinária e seus resultados contribuem significativamente para o avanço da profissão no estado do Espírito Santo e no país.
O Hovet funciona de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. O agendamento deve ser feito por meio de mensagem pelo WhatsApp para o número (28) 99940-8797.
Categorias relacionadas Ensino Extensão PesquisaDivulgado o edital de oferta de vagas para refugiados e portadores de visto humanitário em cursos de graduação
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) abrirá, de 16 a 20 de dezembro, prazo para que solicitantes de refúgio e portadores de visto humanitário possam requisitar ingresso em cursos de graduação da Ufes. Também poderão se candidatar às vagas os imigrantes originários de locais onde a Organização das Nações Unidas (ONU) considera haver grave violação de direitos humanos, desde que sejam comprovadamente reconhecidos pelo governo brasileiro. As oportunidades se estendem também aos familiares que dependam economicamente do público-alvo da seleção.
Será disponibilizada uma vaga em cada curso especificado no edital (anexado abaixo). Caso haja mais de um candidato por curso, a decisão de aplicar critérios de seleção ou de ampliar o número de vagas será feita pela respectiva coordenação. As inscrições são gratuitas e serão recebidas pelo Portal de Seleções.
Os pré-requisitos, documentos necessários para a inscrição e outras informações podem ser obtidas no edital anexado abaixo e na página de acompanhamento da seleção.
Acolhimento
O ingresso de refugiados, portadores de visto humanitário e imigrantes em cursos de graduação da Ufes foi regulamentado pela Resolução nº 66/2010 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Ufes.
Como parte da política de acolhimento aos refugiados, a Ufes também criou, em 2015, a Cátedra Sérgio Vieira de Melo, por meio de um Termo de Parceria com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Ancur), definindo uma série de iniciativas de apoio aos estudantes refugiados, não apenas no acesso aos cursos de graduação, mas também atuando na permanência e conclusão dos cursos.
Edital Solicitação de vagas para refugiados Categorias relacionadas Ensino