Agregador de feeds
Biblioteca Central da Ufes celebra o Dia Nacional do Livro com a I Feira Literária. Evento gratuito e aberto ao público
Dia 29 de outubro é considerado o Dia Nacional do Livro. Para celebrar a data, a Biblioteca Central da Ufes, localizada no campus de Goiabeiras, vai realizar a I Feira Literária, que terá como tema Conectando Leitores, Transformando Acervos. O evento é aberto ao público e vai acontecer nos dias 29, 30 e 31 de outubro, das 8 às 19 horas.
Durante a feira, os visitantes poderão trocar livros. Ao doar um livro, a pessoa recebe um “ticket de troca”, que durante o evento poderá ser utilizado para trocar por outro livro.
“Pensamos em uma feira literária de troca de livros com o objetivo de incentivar a leitura, promover a sustentabilidade por meio da economia circular e criar um espaço dinâmico de interação cultural e intelectual para toda a comunidade”, afirma o diretor da Biblioteca, Fábio Medina.
A programação do evento inclui palestras e oficinas gratuitas. As pessoas interessadas poderão se inscrever no local e haverá emissão de certificado para ouvintes.
Confira a programação de palestras e oficinas:
29/10
• 9h - Abertura oficial da I Feira Literária da Biblioteca Central
• 9h30 às 11h30 - Oficina - Explorando a criatividade: fanzines e publicações independentes
Oficineiro: Henrique Pariz
Local: Sala Multmídia Nazian Azevedo de Morais
• 14h às 15h - Palestra - Livro, leitura e literatura na educação escolar e não escolar
Palestrante: Professora Maria Amélia Dalvi
Local: Auditório Carlos Drummond de Andrade
• 16h às 17h30 - Oficina/Roda de conversa - Escrita terapêutica: a escrita como ferramenta de cuidado emocional
Facilitadora: Thaiz Poloni
Sala Multmídia Nazian Azevedo de Morais
30/10
• 14h às 15h30 - Palestra/Roda de conversa - A Literatura capixaba e o clube de leitura "Leia Capixabas"
Palestrante: Professor Anaximandro Amorim
Local: Sala Multmídia Nazian Azevedo de Morais
• 16h às 17h30 - Palestra - O corpo cabe na escrita: estratégias do desejo
Palestrante: Aline Dias
Local: Sala Multmídia Nazian Azevedo de Morais
31/10
• 14h às 15h30 - Palestra - A literatura capixaba nos 30 anos do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Literatura do Espírito Santo
Palestrantes: Professor Vitor Cei, Ana Luisa Fabri e Mayza Bonjour
Local: Sala Multmídia Nazian Azevedo de Morais
• 16h às 17h30 - Oficina - Um livro para livrar-se
Oficineira: Sara Lovatti
Local: Sala Multmídia Nazian Azevedo de Morais
• 18h30 - Encerramento - Apresentação Musical com Dejair De Paula
Categorias relacionadas CulturaEspaço Empreendedor da Ufes completa seis anos com mais de 40 projetos apoiados e R$ 10 milhões captados por startups
Ponte entre a Universidade e o desenvolvimento regional, o Espaço Empreendedor comemorou seu sexto ano de criação nesta quarta-feira, 22. Em cinco anos de efetivo funcionamento, a iniciativa, que leva soluções inovadoras para toda a sociedade, já apoiou mais de 40 projetos em diversas áreas, entre startups residentes no Espaço e não residentes.
Vinculado à Diretoria de Inovação, da Superintendência de Projetos e Inovação (Spin) da Ufes, o Espaço Empreendedor conta atualmente com 25 startups incubadas, sendo 17 oriundas do edital mais recente. Desde o início das atividades, a incubadora vem acumulando números significativos. Segundo estimativas da Diretoria de Inovação, já são mais de R$ 10 milhões em fomento captados pelas startups incubadas; três mil estudantes impactados por minicursos, oficinas e palestras; 800 visitantes recebidos, oriundos de todas as microrregiões do Espírito Santo; cem startups atendidas em oficinas em rede; e mais de 80 postos de trabalho gerados diretamente.
“Em cinco anos de funcionamento, sendo dois durante a pandemia de covid-19, o Espaço Empreendedor se consolidou como um ponto de convergência entre ciência, tecnologia e empreendedorismo. Transformando ideias acadêmicas em negócios reais, ele gera impacto social e econômico no Espírito Santo, fortalece a cultura de inovação na Ufes e promove a formação de empreendedores e pesquisadores com visão de mercado”, afirma o gerente executivo do Espaço Empreendedor, Marcelo Sarcinelli.
Visitas
Imagem Sarcinelli: O Espaço Empreendedor se consolidou como um ponto de convergência entre ciência, tecnologia e empreendedorismoAlém do impacto econômico e social, o sucesso do Espaço Empreendedor tem levado o nome da Ufes para diferentes espaços, por meio de visitas e ações da equipe da Diretoria de Inovação em escolas e faculdades capixabas, totalizando mais de 40 instituições de cidades como Ecoporanga, Linhares, Piúma, Muqui, Castelo e outras localidades, contemplando todas as microrregiões do Espírito Santo.
“A Universidade teve uma grande presença de mídia por meio de programas e entrevistas de nossas startups em revistas, redes de televisão e jornais a nível local e nacional”, afirma Sarcinelli. “Dentro da Ufes, o Espaço Empreendedor representa a valorização da pesquisa aplicada e ajuda a integrar a Universidade ao ecossistema capixaba de inovação, por meio de parcerias com incubadoras, empresas e órgãos de fomento”.
Infraestrutura
Durante o período de incubação no Espaço Empreendedor, as startups têm acesso a infraestrutura física, incluindo salas, coworking, equipamentos e laboratórios; trilhas de evolução personalizadas; mentorias, consultorias e capacitações em gestão, inovação e empreendedorismo; acompanhamento evolutivo com indicadores de progresso; e networking e integração com o ecossistema capixaba de inovação, incluindo investidores, empresas e agências de fomento.
“A dinâmica diária envolve reuniões de mentoria, desenvolvimento de produtos, testes em laboratórios da Universidade e participação em eventos e feiras”, explica Sarcinelli. Para fazer parte da iniciativa, os proponentes devem ficar atentos às chamadas públicas periódicas e aos editais de fluxo contínuo disponibilizados na página do Espaço Empreendedor. A previsão é que novas chamadas sejam abertas em 2026.
Para celebrar o aniversário do Espaço Empreendedor, a Diretoria de Inovação realizará um evento aberto ao público com hackathon (maratona colaborativa para criação de soluções inovadoras), palestras e contato com investidores, além de comemorações das graduações de quatro startups da incubadora, que se transformarão em empresas associadas. A programação deve acontecer até dezembro deste ano. “Será uma oportunidade de mostrar os avanços e os impactos gerados pelas iniciativas incubadas”, diz o gerente executivo.
Categorias relacionadas Institucional PesquisaProjeto Visão Jovem realiza ação neste sábado, 25, para detecção precoce de doenças oculares em adolescentes
O Núcleo Avançado de Retina e Pesquisa em Oftalmologia (Narpo/Ufes), projeto de extensão vinculado ao Departamento de Medicina Especializada (DME), realiza neste sábado, 25, a primeira edição do projeto Visão Jovem, voltado à detecção precoce de ceratocone e erros refrativos em adolescentes e jovens encaminhados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa/ES). Os atendimentos serão gratuitos e terão início às 7 horas, no Centro Ambulatorial Multirreferenciado do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam/Ufes), localizado no campus de Maruípe.
A iniciativa é coordenada pela médica da Diretoria de Atenção à Saúde (DAS/Ufes) Júlia Polido e contará com a atuação de 40 voluntários, entre médicos oftalmologistas, residentes e estudantes de Medicina. A equipe realizará avaliações oftalmológicas, diagnósticos de doenças visuais, encaminhamentos adequados para tratamento e entrega gratuita de armações de óculos, reforçando o caráter social e educativo do projeto.
Para a médica, eventos como o Visão Jovem estimulam o diagnóstico precoce, ampliam o acesso a serviços de saúde e fortalecem a extensão universitária como instrumento de transformação social. “A ação evidencia o papel da Ufes na promoção da saúde pública, prevenção de doenças oculares e formação de profissionais capacitados, fortalecendo o vínculo entre Universidade e comunidade e ampliando o impacto da ciência produzida pela instituição”, conclui ela, que já foi premiada por um estudo inovador na área da saúde ocular de crianças e adolescentes.
Saúde ocular
Coordenado pelo professor do DME Thiago Cabral, o Narpo desenvolve uma série de atividades voltadas à assistência, ensino e pesquisa, estimulando o aprofundamento do conhecimento em Oftalmologia entre estudantes do curso e a capacitação de profissionais da área. O Núcleo já promoveu diversas ações gratuitas de saúde ocular, incluindo cinco edições do Mutirão de Retinopatia Diabética, oferecendo atendimento especializado e diagnóstico precoce a centenas de pacientes.
“O Visão Jovem dá continuidade a essa trajetória, promovendo ações de prevenção que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e aprendizado de jovens capixabas”, avalia Cabral.
Outras informações sobre as atividades desenvolvidas pelo Narpo/Ufes podem ser obtidas no perfil do Instagram da Liga Acadêmica de Oftalmologia do Espírito Santo (Laofes/Ufes), vinculada ao projeto de extensão.
Foto: Narpo/Ufes
Categorias relacionadas Extensão SaúdeArtistas-pesquisadores ligados ao Programa de Pós-Graduação em Artes expõem obras no Centro Cultural da UFMG, em Belo Horizonte
Obras de artistas-pesquisadores do Núcleo de Estudos sobre Visualidades, Espacialidades e Materialidades em Arte Contemporânea (Nuvem), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Artes da Ufes (PPGA/Ufes), estão em exposição no Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, até o dia 23 de novembro.
Sob a coordenação e curadoria da professora do PPGA Cláudia França, a exposição Nuvem na Galeria foi selecionada por edital para ocupar o espaço expositivo da UFMG. O grupo, criado em 2024 e formado por 12 artistas-pesquisadores, reúne mestrandos, doutorandos e egressos da Ufes que se concentram em investigações que compreendem o processo de criação como fenômeno, em diálogo com o projeto de pesquisa homônimo coordenado por França: O processo de criação como fenômeno: operações, dinâmicas, modelos temporais.
Fazem parte da mostra obras dos artistas André Magnago, Francisco Pereira, Iasmim Dala Bernardina, João Cóser, José Henrique Rodrigues, Karol Rodrigues, Luan Coelho e Marcelo Gandini.
Metáfora
ImagemA metáfora da nuvem – tão antiga quanto o ato de olhar para o céu – adquire na exposição um caráter teórico e poético singular. Se na era digital “nuvem” remete ao espaço de armazenamento de dados, no campo da arte o termo assume sua acepção meteorológica: massa em suspensão, instável, condensação de matérias em trânsito. É, pois, essa condição mutável, esse estado intermediário entre o visível e o informe que define a natureza do grupo e de sua primeira ação coletiva.
Segundo os organizadores da exposição, as pesquisas reunidas em Nuvem emergem de uma concepção ampliada de criação artística, na qual o fazer é também reflexão, e a obra não se encerra em seu resultado material, mas se estende nos gestos, nos desvios e nas pausas.
O conjunto de obras apresentadas evidencia as múltiplas direções assumidas pelo grupo, que transita entre linguagens e escalas: gravura, instalação, performance, fotografia, objeto, vídeo e palavra-texto convivem em um ambiente de ressonâncias e contrapontos.
Mais informações sobre a exposição estão disponíveis no perfil da exposição no Instagram.
Categorias relacionadas CulturaUfes participa da validação de algoritmos de aplicativo da OMS para diagnóstico de doenças de pele
A Ufes, por meio de um grupo de trabalho coordenado pela dermatologista e professora Patrícia Deps, do Departamento de Saúde Coletiva, está participando da fase de validação dos algoritmos do WHO Skin NTD, aplicativo da Organização Mundial de Saúde (OMS) criado para informar e diagnosticar Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) da área dermatológica, como a hanseníase. O aplicativo começou a ser criado pela OMS e parceiros em 2020. Em 2023, foi lançada uma versão beta com uso de inteligência artificial para identificar as doenças a partir da captura de imagem da lesão.
“Esse aplicativo tem finalidades educativas e de diagnóstico de aproximadamente sete DTNs de pele e outras doenças dermatológicas. O aplicativo dá suporte para os profissionais de saúde da chamada linha de frente – no Brasil, seriam os médicos da atenção primária que não são especialistas em doenças de pele”, afirma Deps. A professora integra o grupo de assessoramento técnico do Programa Global de Hanseníase da OMS.
Por enquanto, apenas a finalidade educativa está disponível no aplicativo, que pode ser baixado nas lojas on-line, com versões em inglês e francês. O diagnóstico será possível após a fase de testes dos algoritmos. Há grupos em todo o mundo testando a eficiência da inteligência artificial para identificação de determinadas doenças.
“Para os testes de validação dos algoritmos aqui na Ufes, nós usamos o nosso banco de imagens de lesões dermatológicas com diagnóstico de hanseníase, com 419 imagens catalogadas. Tudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Ufes”, diz a professora. Ao final, a OMS juntou mais algumas imagens de colaboradores da África.
Os resultados, segundo Deps, foram de desempenho razoável para algumas lesões dentro do espectro clínico imunológico da hanseníase. Para outras, nem tanto. Esses resultados foram apresentados para a OMS, que utilizará mais imagens clínicas para novo treino dos algoritmos.
Após esse retreino, haverá outro processo de validação, o que pode ser feito novamente na Ufes. Esse banco é formado a partir de colaborações de pacientes de projetos de pesquisas anteriores da Ufes e de outros lugares do Brasil, além de imagens coletadas por Deps desde 1996.
O que são DTNs
As DTNs são assim classificadas pela OMS porque a Organização entende que são doenças negligenciadas pelo poder público, pela indústria farmacêutica e por profissionais de saúde. “Existem cerca de 120 doenças tropicais negligenciadas pelo mundo afora. E de que mundo nós estamos falando? Do hemisfério sul, principalmente as zonas tropical e subtropical do planeta, onde existe maior concentração de pobreza e essas doenças estão presentes”, diz Deps, lembrando que, nesse grupo de doenças, há várias que são de pele. Ela cita, por exemplo, a escabiose, conhecida popularmente por sarna e caracterizada por coceira constante no corpo. “O seu acometimento impacta seriamente a qualidade de vida do indivíduo”, afirma.
A hanseníase é outra DTN importante. “É uma doença sistêmica, inflamatória, infecciosa, com uma apresentação clínica que chamamos de espectral, indo desde uma mancha esbranquiçada na pele até lesões mais evidentes, como nódulos e úlceras. O algoritmo deve ser capaz de identificar lesões de todo esse espectro, que é uma classificação de caráter clínico e imunológico” explica Deps.
Confira os capixabas que fazem parte do grupo que atua na validação dos algoritmos da OMS:
Patrícia Deps – professora do Departamento de Saúde Coletiva e do Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas (PPGDI)/Ufes.
Raquel Bertolani – professora do Departamento de Clínica Médica/Ufes.
Bianca Amorim – pós-graduanda do PPGDI/Ufes.
Taynah Repsold – pós-graduanda do PPGDI/Ufes.
Rafael Loureiro – egresso do curso de Medicina da Ufes, atualmente atua no Departamento de Radiologia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Douglas Almonfrey – professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes).
Thiago Zanetti – graduando do Ifes.
Foto: Portal Gov.br
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeMuseu de História Natural do Sul do Espírito Santo reabre com acervo ampliado e infraestrutura mais moderna
O Museu de História Natural do Sul do Espírito Santo (Muses/Ufes), localizado no município de Jerônimo Monteiro - campus de Alegre, reabriu suas portas na última segunda-feira, 20, para receber o público em uma programação especial que marcou a reinauguração da Sala de Exposições 1 - Geociências: Geologia e Paleontologia. O espaço, que foi totalmente renovado, passou a contar com um acervo ampliado de minerais, rochas e fósseis.
Durante o dia, foram realizadas atividades interativas com painéis autoexplicativos, exposição de amostras geológicas, materiais sobre poluição marinha e projeções de vídeos convencionais e em realidade virtual 360 graus, oferecendo aos visitantes uma experiência educativa imersiva. A ação reuniu 125 participantes, entre estudantes de Geologia e Biologia e do ensino fundamental e médio.
Nos próximos dias 24 (sexta-feira) e 25 (sábado), as atividades do Muses seguirão no Parque Sede da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Papagaio, em Anchieta, levando a exposição para o litoral capixaba pela primeira vez. A programação contará com a mesma proposta interativa que une Geologia e Biologia para promover a Cultura Oceânica, com atividades na sexta, das 14 às 18 horas, e no sábado, das 8 horas ao meio-dia.
Ampliação
O curador da Coleção de Geologia do museu, Paulo Fortes, afirma que o Muses é o único museu com temática específica de História Natural/Ciências Naturais no estado. Nos últimos dois anos, o espaço passou por reformas, visando ampliar o acervo e modernizar a infraestrutura. “Sua reabertura tem grande importância, pois proporciona novamente aos estudantes do ensino superior, médio e fundamental, bem como à comunidade em geral, um espaço gratuito de divulgação e popularização do conhecimento científico”, ressalta Fortes, professor aposentado do Departamento de Geologia.
Estudantes do ensino fundamental e médio e dos cursos de Geologia e Biologia visitaram o museu no dia da reaberturaAs atividades desenvolvidas no Muses incluem as tradicionais oficinas e exposições, além de ações inovadoras, como planetário móvel, óculos de realidade virtual e lousas digitais interativas. Para o curador, a presença inédita do Muses no litoral amplia as possibilidades de atuação do museu, permitindo sua inserção em novos espaços com maior visibilidade e alcance. “Essas atividades são fundamentais para a popularização das Ciências Naturais, e a ênfase em aspectos geológicos e biológicos de regiões costeiras e marinhas contribui para a promoção da Cultura Oceânica, apresentando informações específicas sobre o litoral capixaba”, sinaliza.
Muses na SNCT
O Muses celebrou sua reabertura participando da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) 2025, que este ano traz o tema Planeta Água: cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território. O espaço integra a programação da Semana por meio do evento Muses na SNCT: geologia e biologia juntos na promoção da cultura oceânica, com ações que unem ciência, educação e conscientização ambiental. Segundo Paulo Fortes, as ações do Muses na SNCT reforçam os objetivos da Década do Oceano (2021-2030), iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que busca mobilizar a sociedade para a valorização, o conhecimento e a preservação dos oceanos como base para um futuro sustentável.
Ao divulgar informações que ampliam o conhecimento e a compreensão das regiões costeira e marinha capixabas, o Muses estimula a população a aplicar esse saber em atitudes e comportamentos voltados à proteção e preservação desses ambientes. “Mesmo sendo uma iniciativa pontual, as atividades podem contribuir para o enfrentamento do desafio de passarmos do ‘Oceano que temos’, infelizmente cada vez mais poluído e ameaçado, para o ‘Oceano que queremos’, mais limpo, saudável e acessível”, avalia.
As ações do Muses na SNCT contam com apoio da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Anchieta e da Samarco.
Fotos: Ana Oggioni e equipe do Muses
Categorias relacionadas ExtensãoCampus de Goiabeiras sedia em novembro o I Congresso Capixaba de Cultura Oceânica e Mudanças Climáticas. Inscrições abertas
De 10 a 12 de novembro o campus de Goiabeiras sediará o I Congresso Capixaba de Cultura Oceânica e Mudanças Climáticas. O evento, gratuito e aberto ao público, tem como objetivo possibilitar aos participantes o acesso a conhecimentos atualizados sobre a temática por meio de debates com especialistas, apresentações de pesquisas e reflexões sobre os desafios e caminhos da relação entre a humanidade e o oceano. As atividades acontecerão no auditório do prédio CT 1 (CT-I). Inscreva-se aqui.
A programação inclui também apresentações de projetos educativos, oficinas e rodas de conversa com especialistas da Ufes e de instituições externas, como a Associação de Marisqueiras, Paneleiras de Goiabeiras, Amigos da Jubarte, Rede Pop Ciência Brasil, Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre outras.
Dentre os temas que serão discutidos no congresso estão economia azul e mudanças climáticas; justiça azul e racismo ambiental; cultura oceânica no Espírito Santo; cultura oceânica e as políticas públicas de educação ambiental; e tecnologias a serviço dos oceanos.
Para a professora do Departamento de Ciências Biológicas Viviana Corte, uma das organizadoras do encontro, o congresso representa uma oportunidade ímpar para a comunidade acadêmica e para a população em geral, alinhando-se a temas de grande relevância social, ambiental e científica que perpassam diversas áreas do conhecimento. “A discussão sobre Cultura Oceânica e Mudanças Climáticas é fundamental para a formação crítica e engajada de nossos estudantes, capacitando-os a compreender e atuar frente aos desafios contemporâneos”, avalia.
O congresso está sendo organizado pelo Laboratório de Popularização da Ciência da Ufes como uma das ações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Espírito Santo e está alinhado à Década da Ciência Oceânica da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidades (ONU) e às discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), com foco no desafio 10 (Restaurando a relação da sociedade com o oceano) da Década do Oceano (2021-2030), iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que busca mobilizar a sociedade para a valorização, o conhecimento e a preservação dos oceanos como base para um futuro sustentável.
Categorias relacionadas Meio ambiente PesquisaEgresso da Ufes, juiz Aldary Nunes Junior é promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do ES
O juiz Aldary Nunes Junior, egresso da Ufes, foi promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), pelo critério de merecimento. O magistrado vai ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Carlos Simões Fonseca.
O resultado foi proclamado pelo desembargador Samuel Meira Brasil Jr., presidente do TJES, na última quinta-feira, 16, no Salão Pleno. Na sequência, o presidente deu posse administrativa ao novo desembargador.
Com uma carreira jurídica de mais de 30 anos, o juiz era titular da Vara da Fazenda Pública Estadual, Registro Público e Meio Ambiente de Vila Velha, e atualmente havia sido convocado para compor o quórum do tribunal.
Nunes foi juiz corregedor da Corregedoria Geral da Justiça em duas ocasiões, presidente da 2ª turma do Colégio Recursal dos Juizados Especiais, juiz auxiliar da vice-presidência e corregedoria regional eleitoral do TRE/ES, bem como membro efetivo da corte eleitoral, representando a classe dos juízes estaduais por dois mandatos consecutivos, período no qual foi diretor da Escola Judiciária Eleitoral Desembargador Antônio Miguel Feu Rosa. Além disso, presidiu o Colégio de Diretores das Escolas Judiciárias Eleitorais, entidade que reúne as escolas judiciais eleitorais de todo o País.
Graduado pela Ufes, o juiz também é mestre em Direito pela Universidade de Steinberg, na Alemanha, e conta com pós-graduação em Processo Civil pelo Instituto de Ensino Superior Professor Nelson Abel de Almeida.
Foto: Tribunal de Justiça do Espírito Santo
Categorias relacionadas InstitucionalProcesso Seletivo Refugiados 2026 abre inscrições para 99 vagas em cursos de graduação da Ufes
Até 27 de outubro, solicitantes de refúgio, refugiados, portadores de visto humanitário e migrantes originários de locais em que a Organização das Nações Unidas (ONU) considera haver grave violação de direitos humanos poderão se inscrever a vagas reservadas para esse público nos cursos presenciais de graduação da Ufes. Os candidatos devem ter a situação comprovadamente reconhecida pelo governo brasileiro e se encontrar em território nacional. As oportunidades se estendem também aos familiares que dependam economicamente do refugiado político.
Será disponibilizada uma vaga em cada curso especificado no edital de abertura. Caso haja mais de um candidato por curso, a decisão de aplicar critérios de seleção ou de ampliar o número de vagas será feita pela respectiva coordenação. As inscrições são gratuitas e serão recebidas pelo Portal de Seleções. Os pré-requisitos, documentos necessários para a inscrição e outras informações podem ser obtidas no edital e na página de acompanhamento do processo seletivo.
O ingresso de refugiados, portadores de visto humanitário e imigrantes em cursos de graduação da Ufes foi regulamentado pela Resolução nº 66/2010 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Ufes. Como parte da política de acolhimento a esse público na Universidade, também foi criada, em 2015, a Cátedra Sérgio Vieira de Melo, por meio de um Termo de Parceria com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Ancur), que define uma série de iniciativas de apoio aos estudantes refugiados.
A Cátedra atua não só no acesso aos cursos de graduação, mas também na permanência e conclusão desses cursos.
Categorias relacionadas EnsinoDebate sobre políticas públicas para arte e cultura abre o II Seminário de Pesquisas do Centro de Artes nesta quarta, 22
A partir desta quarta-feira, 22, o campus de Goiabeiras sedia o II Seminário de Pesquisas do Centro de Artes (Sepecar) e, paralelamente, o 10º Seminário de Comunicação e Territorialidades. Os eventos são organizados pelo Centro de Artes (CAr) e têm como objetivo a apresentação, a discussão e o aprimoramento dos trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores do Centro, promovendo reflexões metodológicas, epistemológicas e o debate crítico acerca das temáticas pesquisadas. Clique aqui e confira a programação completa.
O tema da mesa de abertura – Arte e Cultura: Desafios e Perspectivas para Políticas Públicas Democráticas – será discutido pela gerente de Cidadania e Territórios da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult), Thais Amorim; pela diretora do Centro de Artes (Car), Larissa Zanin e pela professora do Departamento da Teoria da Arte e Música (Detam) Aissa Guimarães. A atividade acontece a partir das 19 horas, no auditório do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD).
Já na quinta-feira, 23, a Conferência PósCom, que tradicionalmente integra a programação do evento, traz como tema Desafios Metodológicos e Éticos da Pesquisa sobre/nas Mídias Sociais Digitais. A palestra será proferida pelo professor da Université Laval, de Quebec (Canadá), Guillaume Latzko-Toth e mediada pelo professor do Departamento de Comunicação Social da Ufes Edgard Rebouças. O encontro acontece a partir das 18 horas, no auditório do Centro de Artes.
A programação segue até sexta-feira, 24, e contempla, ainda, a apresentação de 29 grupos de pesquisa e projetos de extensão, e mais de 120 trabalhos resultantes das pesquisas desenvolvidas nos cursos do Centro de Artes. A coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades e uma das integrantes da comissão organizadora do Sepecar, Daniella Zanetti, afirma que os seminários têm como objetivo dar visibilidade à produção acadêmica produzida pelos estudantes.
“O Centro de Artes é um dos mais representativos da Ufes em quantidade e qualidade de estudantes que se formam, contribuindo para fomentar a produção artística, cultural e social, dentro e fora do Espírito Santo. É um Centro que tem tido, nos últimos anos, uma grande e importante produção acadêmica, resultado das pesquisas desenvolvidas nos cursos de pós-graduação em Comunicação, Arquitetura e Urbanismo e Artes, além dos projetos de iniciação científica e de extensão e dos diversos laboratórios”, destaca.
Categorias relacionadas PesquisaTrabalho apresentado por professor de São Mateus conquista 1º lugar em Congresso Científico da Aviação Agrícola
O trabalho Evaporação estimada em um simulador de pulverização aérea, apresentado pelo professor e coordenador do Laboratório de Mecanização e Defensivos Agrícolas (LMDA), Edney da Vitória, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus, e pelo engenheiro agrônomo Humberto Santiago, conquistou o primeiro lugar no Congresso Científico da Aviação Agrícola (AvAg) 2025. No contexto da irrigação agrícola, o artigo demostra que gotas muito finas, embora proporcionem melhor cobertura, apresentam maior vulnerabilidade à evaporação, podendo se perder antes mesmo de atingir o alvo. Já as gotas maiores resistem mais tempo no ar, mas aumentam o risco de escorrimento. O desafio, segundo os pesquisadores, é encontrar o equilíbrio entre tamanho de gota, eficiência agronômica e sustentabilidade ambiental.
O estudo foi apresentado pelo professor Edney Vitória no segundo dia do Congresso AvAg, realizado em Santo Antônio de Leverger (MT), e foi produzido com base na tese de doutorado de Santiago, intitulada Simulação de Perdas por Evaporação na Pulverização Aérea. O autor conta que a motivação principal foi aprofundar o entendimento, identificando a relação entre o tamanho da gota e o potencial evaporativo do ambiente, tema de grande relevância e atualidade para o setor aeroagrícola.
Santiago e Vitória fizeram uma revisão do trabalho, detalhando alguns pontos de interesse, e construíram o artigo científico a partir de alguns capítulos da tese. Para a pesquisa, orientada pelo professor Mauri Teixeira, da Universidade Federal de Viçosa, e coorientada por Edney Vitória, Santiago utilizou um protótipo laboratorial para reproduzir as condições de deslocamento de aeronaves agrícolas, simulando a pressão do vento sobre pontas centrífugas Micronair – tecnologia fundamental para a aplicação de defensivos e fertilizantes.
“O objetivo do estudo foi identificar, por meio do cálculo de umidade e do espectro de gotas, o quanto de líquido se perdia por evaporação durante a pulverização”, pontua Santiago. Para isso, sensores monitoravam em tempo real as variações no ambiente criado, permitindo estimativas precisas do potencial evaporativo. O estudo foi publicado na última edição da Revista de Aviação Agrícola.
Foto: Laboratório de Mecanização e Defensivos Agrícolas (LMDA)
Categorias relacionadas PesquisaPrograma de Bolsa Permanência, dirigido a estudantes indígenas e quilombolas, está com inscrições abertas até 31/10
A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade (Saad) publicou edital para novas inscrições no Programa de Bolsa Permanência (PBP) do Ministério da Educação (MEC), dirigido a estudantes de graduação indígenas e quilombolas. Pessoas interessadas podem se inscrever até o dia 31 de outubro. O valor da bolsa pago aos beneficiados será de R$ 1.400.
Clique aqui para acessar o edital.
O candidato deve apresentar documentação que comprove seu pertencimento ao público-alvo do programa e sua matrícula em curso presencial de graduação, sendo necessário cursar no mínimo 240 horas no período vigente (salvo casos específicos devidamente justificados). Entre os requisitos, também estão não ter ultrapassado dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado, não receber bolsa vinculada ao curso de Pedagogia Intercultural Indígena e não ter concluído curso superior.
Estudantes com cadastro e documentação completa serão classificados de acordo com os critérios estabelecidos no edital. Aqueles que não forem contemplados dentro do quantitativo de vagas disponíveis formarão cadastro de reserva para a ocupação das vagas que surgirem, em fluxo contínuo.
Reuniões tira-dúvidas
A Saad vai realizar duas reuniões on-line para que estudantes interessados possam tirar suas dúvidas: no dia 23 de outubro, às 17 horas, e no dia 24 de outubro, às 11 horas, nesta sala virtual.
Questionamentos também podem ser enviados pelo e-mail programabolsapermanencia@ufes.br e pelo número 3145-9441 (WhatsApp).
Categorias relacionadas Assistência estudantil EnsinoProfissionais e lideranças de assentamentos rurais iniciam especialização em Economia e Desenvolvimento Agrário
O Departamento de Economia inicia nesta segunda-feira, 20, o curso de especialização lato sensu em Economia e Desenvolvimento Agrário. Com carga horária de 512 horas, o curso oferece 50 vagas para profissionais e lideranças vinculadas à reforma agrária e aos assentamentos rurais em todo o país. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Ufes, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera/MDA).
Segundo a professora Camilla Nogueira, uma das responsáveis pela iniciativa, o objetivo do curso é propiciar a especialização de professores e educadores envolvidos nas atividades educacionais voltadas para as famílias beneficiárias da Reforma Agrária, além de viabilizar que trabalhadores, trabalhadoras e demais famílias cadastradas pelo Incra aprofundem sua compreensão da realidade econômica-social do campo e dos assentamentos: “O curso representa um marco importante na consolidação de ações conjuntas entre a universidade pública, o Estado e os movimentos sociais do campo, reafirmando o compromisso da Ufes com a educação pública, popular e transformadora”, enfatiza Nogueira.
Ela explica ainda que será utilizada a Pedagogia da Alternância, na qual o tempo passado na Universidade é completado com as ações realizadas pelos estudantes nas comunidades de origem no intervalo entre uma etapa e outra, contemplando estudos, pesquisas e atividades práticas. Essas ações também serão orientadas pelos professores e monitores e, no retorno para a Universidade, haverá momentos de socialização e entrega desses trabalhos escritos. O curso contará com quatro etapas presenciais de duas semanas cada uma, ministradas a cada seis meses, totalizando 360 horas.
Imagem: Freepik
Categorias relacionadas EnsinoUfes lança programa de mobilidade internacional para técnicos e núcleo de apoio a estrangeiros na abertura da International Week
Promover oportunidades e financiamentos para que servidores técnico-administrativos da Ufes participem de eventos de capacitação no exterior: esse é o objetivo do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (PMAI-Staff) lançado nesta segunda-feira, 20, durante a abertura da V International Week, feira de internacionalização que acontece até o dia 24 de outubro com programação híbrida nos quatro campi da Universidade (veja aqui a programação completa). O evento, organizado pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI), abordará o tema Internacionalização: conectando saberes, culturas e idiomas.
A previsão é que o edital com o quantitativo de vagas seja lançado no segundo semestre de 2026. “Serão colocados alguns requisitos com relação à vida profissional do candidato aqui na Ufes. Vamos discutir ainda os termos, mas pode ser considerado há quantos anos ele desenvolve atividades na Universidade, em qual área e como ele vai aplicar aqui o conhecimento adquirido no exterior”, explica o secretário de Relações Internacionais, Felipe Guimarães. A ideia é prover apoio com diárias, passagens e a taxa de inscrição em eventos.
A solenidade de abertura aconteceu na Biblioteca Central, no campus de Goiabeiras, e contou com a presença da vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes; do secretário Felipe Guimarães; do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), Rodrigo Varejão; do professor, pesquisador e assessor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC, Dalmo Mandelli; da chefe da Divisão de Mobilidade ao Exterior da SRI e colaboradora na Rede de Internacionalização da Educação no Espírito Santo (Riees), Flávia Errera; de professores, técnicos administrativos e estudantes.
Imagem Sonia Lopes: postura institucional que reafirma o compromisso da Ufes com a ciência, a cultura e a formação cidadã em uma perspectiva globalA vice-reitora destacou que, para a Universidade, a internacionalização não é apenas um conjunto de ações voltadas à mobilidade acadêmica, mas uma postura institucional que reafirma o compromisso da Ufes com a ciência, a cultura e a formação cidadã em uma perspectiva global. "Vivemos um tempo em que as fronteiras do conhecimento se tornam cada vez mais permeáveis. Cada parceria institucional, cada estudante que recebemos de outro país, cada docente que participa de um projeto de cooperação amplia o alcance do que produzimos e aprendemos aqui”, disse.
Apoio a estrangeiros
A abertura da V International Week também foi marcada pelo lançamento de outra importante iniciativa: a criação do Núcleo de Apoio à Comunidade Internacional, o Naci, voltado ao acolhimento de estudantes estrangeiros. Segundo Felipe Guimarães, a ideia é criar um espaço físico para que os estudantes estrangeiros possam ter um local de apoio ao chegarem ao Brasil.
“É um momento em que precisam de informações sobre moradia, alimentação, transporte e serviços da Universidade relacionados a questões de assistência e permanência. Também será um espaço para essas pessoas divulgarem as culturas de seus países e
Imagem A Internacinal Week acontece até 24 de outubro, com programação híbrida nos quatro campi da Universidadepara que a comunidade local conheça esse público, que atualmente é composto por mais de 300 pessoas”, afirmou.
A proposta é que os auxílios concedidos por meio da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, como o acesso aos Restaurantes Universitários, sejam direcionados também aos estudantes atendidos pelo Naci. Os critérios serão os mesmos definidos pelo Programa de Assistência Estudantil. A previsão é que as atividades comecem no segundo semestre de 2026.
Palestra
A palestra de abertura do evento foi proferida por Dalmo Mandelli, que falou sobre os primórdios da internacionalização e abordou aspectos como a internacionalização nas universidades brasileiras, integração ao currículo, metodologias colaborativas, integração da internacionalização à gestão universitária, entre outros.
Ainda durante o encontro foi realizada uma mesa-redonda com Flávia Errera; a professora colaboradora na Divisão de Línguas da SRI Claudia Kawach; e o estudante de Engenharia da Computação Evrad Ngalamou. Natural da República dos Camarões, Ngalamou compartilhou com os presentes a experiência de estudar fora do país de origem.
Categorias relacionadas Assistência estudantil InternacionalCurso de Medicina em Alegre: MEC dá sinal verde para proposta apresentada pela Ufes
A região sul do Espírito Santo deve ganhar um novo curso de Medicina a partir do segundo semestre de 2026. Em reunião realizada no Ministério da Educação na manhã desta segunda-feira, 20, o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, apresentou a proposta de criação do novo curso e recebeu uma resposta favorável do secretário de Educação Superior, Marcus Vinícius David.
Além do reitor da Ufes, participaram da reunião em Brasília o senador Fabiano Contarato; o deputado federal Helder Salomão; o prefeito de Alegre, Nirrô Emerick; a diretora do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS) do campus de Alegre, Taís Soares; e o diretor de Relações Interinstitucionais da Ufes, Gustavo Cardoso.
“Agora, vamos nos empenhar para providenciar toda a documentação exigida pelo MEC, em um trabalho conjunto entre as equipes da Ufes e o Ministério para que possamos vencer as etapas necessárias e trazer mais essa conquista para a população capixaba”, afirmou Eustáquio de Castro.
“É um processo de unidade e de apoio para que a gente possa concretizar esse importante curso na região do Caparaó”, complementou o prefeito de Alegre.
Imagem Na foto: Nirrô Emerick, Helder Salomão, Marcus Vinícius David, Eustáquio de Castro, Fabiano Contarato e Taís Soares.O reitor disse ainda que a direção da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (Camem), que é ligada ao MEC, já acenou com a possibilidade de fazer uma visita ao campus de Alegre ainda este ano para avaliar as condições de implementação do curso de medicina.
Medicina em São Mateus
Em julho deste ano, o ministro da Educação, Camilo Santana, e a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, Marta Abramo, assinaram a portaria que autorizou a criação do curso de medicina em São Mateus. Na ocasião, o ministro destacou que a autorização integrava a política nacional de expansão das escolas médicas nas instituições federais de educação do Brasil.
O projeto de implantação do curso de medicina em São Mateus prevê a oferta de 60 vagas por ano. O investimento calculado é de R$ 30 milhões, incluindo a construção de um prédio e a aquisição de equipamentos e outros itens necessários para seu funcionamento. Deste montante, cerca de R$ 5 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão reservados para as obras do novo bloco do curso. A perspectiva é que as vagas sejam oferecidas a partir do primeiro semestre de 2026.
Categorias relacionadas Ensino InstitucionalUfes comunica com pesar o falecimento do ex-professor do Departamento de Engenharia Elétrica Joost Pieter Rey
A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do ex-professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Ufes Joost Pieter Rey, ocorrido no dia 18 de outubro. O sepultamento ocorreu na Holanda, onde o professor residia.
Rey foi professor da Ufes no início da década de 1970, nas áreas de sistemas de energia e eletrônica de potência, que começavam a ter destaque no ambiente acadêmico em resposta a uma demanda mundial. Integrou o grupo de pesquisa que deu origem ao Laboratório de Eletrônica de Potência e Acionamento Elétrico (Lepac), oficializado em 1989, quando o professor já havia retornado à Holanda. Mesmo remotamente, Rey continuou a colaborar com o grupo, coorientando alunos e promovendo intercâmbios estudantis entre o Brasil e a Holanda.
Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares, amigos e amigas do professor.
Categorias relacionadas Institucional
Com atividades de lazer, saúde e bem-estar, Semana do Servidor começa na próxima terça, 21, no campus de Alegre
A partir da próxima terça-feira, 21, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) promove uma série de atividades de formação, bem-estar e lazer nos quatro campi da Ufes, durante a Semana do Servidor 2025. Realizada em homenagem ao Dia do Servidor Público, celebrado em 28 de outubro, a programação inclui apresentações musicais, modalidades esportivas, saraus de poesia, cuidados com a saúde, oficinas diversas, entre outras atividades.
O primeiro a receber a programação será o campus de Alegre, que terá atividades de 21 a 23 de outubro. A abertura oficial da Semana do Servidor acontecerá às 13h30, na quadra de esportes do campus, com a presença de gestores da Universidade. Ao longo dos três dias de programação, os servidores de Alegre poderão desfrutar de práticas de Tai Chi Chuan, pilates e yoga, além de exibição de filme, jogos de tabuleiro, oficinas e atendimentos de saúde, como aferição de pressão arterial e avaliação da composição corporal.
Após movimentar o campus de Alegre, a Semana do Servidor chegará a Goiabeiras, onde contará com atividades nos dias 28 e 29. Já o campus de Maruípe receberá a programação nos dias 29 e 30, enquanto São Mateus encerrará o evento, no dia 31.
"A iniciativa reconhece o trabalho e a dedicação das pessoas trabalhadoras, fortalecendo a cultura institucional, o pertencimento e o compromisso da Universidade com o bem-estar da comunidade. Eventos como prática de esportes, jogos de tabuleiro, apresentações musicais criam um ambiente de união, integração e momentos de alegria, fortalecendo os laços entre os colegas para além das relações de trabalho”, afirma a pró-reitora de Gestão e Pessoas, Josiana Binda.
Inscrições
As inscrições para as atividades estão abertas no site da Progep. Poderão participar servidores da Ufes, ativos e aposentados, incluindo os do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), os funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e os prestadores de serviço da Universidade. Para algumas atividades, não é necessário se inscrever para participar.
A pró-reitora destaca que a programação foi organizada pela Progep com a colaboração de uma comissão de servidores de todos os campi da Ufes, a partir de uma enquete enviada aos servidores da Universidade. "A programação é pensada a partir da consulta aos servidores, garantindo que as atividades reflitam os interesses da comunidade e envolvam os talentos das pessoas servidoras, aposentadas e estudantes nas ações”, destaca.
Categorias relacionadas InstitucionalBispo de Cachoeiro de Itapemirim entrega ao reitor da Ufes livro que lançará durante seminário internacional do Neab
O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, recebeu nesta quinta-feira, 16, no campus de Alegre, o bispo de Cachoeiro de Itapemirim, Dom Luiz Fernando Lisboa, que vai lançar o livro Memórias Missionárias em Cabo Delgado durante o II Seminário Internacional Tecnologias Sociais, Inovação e Desenvolvimento Humano, a ser realizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab/Ufes) no Teatro Universitário, entre os dias 21 e 24 de outubro. O lançamento ocorrerá na quarta-feira, dia 22, às 19 horas.
No livro, o bispo narra sua trajetória missionária de quase duas décadas em Moçambique, quando atuou como bispo na cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado. Por meio da obra, Lisboa relata os desafios sociais e os horrores da guerra no continente africano, denunciando as injustiças sofridas pelo povo.
Imagem“Dom Luiz é uma referência de compromisso com os mais vulneráveis. Sua visita é uma oportunidade de diálogo e troca de experiências com a comunidade acadêmica, especialmente por sua vivência internacional e atuação em contextos de conflito”, destacou o reitor.
Para a professora Patrícia Rufino, uma dar organizadoras do Seminário, o encontro reforçou o papel da universidade como espaço de reflexão, acolhimento e aprendizado sobre diferentes realidades. “A presença de Dom Luiz enriquece, não apenas pelo conteúdo de sua obra, mas pelo testemunho vivo de missão, fé e justiça social”, afirmou.
Também participaram do encontro o professor do Departamento de Engenharia Rural, Samuel Silva; e as diretoras do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) e do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS), Louisiane Nunes e Taís Soares, respectivamente (foto acima).
Categorias relacionadas InstitucionalProjetos de professores da Ufes são selecionados em programa nacional do Sebrae que busca soluções inovadoras
Em um cenário de quase duas mil propostas, os projetos desenvolvidos pela professora Fabiana Pessoa, do Departamento de Ciências da Saúde, e pelo professor Marcio Pessoa, do Departamento de Ciências Naturais, ambos do campus de São Mateus, foram aprovados no programa Catalisa ICT. O programa é uma iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nacional, que tem como objetivo impulsionar negócios de base tecnológica (deeptech), transformando pesquisas acadêmicas em inovações transformadoras que fomentem o desenvolvimento econômico e social.
O projeto da professora, intitulado Soluções em Materiais Vetorizados Sustentáveis e Bioativos Multifuncionais aplicados à Fotoproteção, consiste em uma plataforma tecnológica para criar uma nova geração de fotoprotetores. O objetivo é resolver problemas clássicos dos protetores solares, como o sensorial ruim, o resíduo esbranquiçado na pele, e principalmente a ardência nos olhos.
Para isso, foram utilizadas nanotecnologia e biomateriais, como o desenvolvimento de um óxido de zinco inovador e o aproveitamento de resíduos da agroindústria do café para criar um ativo antioxidante. “É uma proposta que une alta performance, segurança e sustentabilidade. Para a execução, contei com a colaboração de dois grandes especialistas na área, os professores George Ricardo Andrade, da Ufes, e André Baby, da Universidade de São Paulo (USP)”, conta.
A experiência com o desenvolvimento de produtos e nanotecnologia vem desde o doutorado e da atuação na indústria, há mais de dez anos. A motivação para desenvolver essa proposta, especificamente, surgiu da percepção de que, apesar de o mercado de fotoprotetores ser maduro, ainda existem dores crônicas do consumidor que não são bem resolvidas, como por exemplo, a ardência nos olhos, uma barreira que limita o uso correto e diário do produto.
“Além disso, há uma demanda crescente por produtos multifuncionais, que protegem e tratam a pele ao mesmo tempo, e que sejam sustentáveis. Nossa proposta atende a essas três frentes: melhora a experiência de uso, oferece benefícios anti-idade e se alinha à economia circular e ao conceito de 'beleza limpa'", detalha.
Indústria petrolífera
Já o projeto desenvolvido pelo professor, denominado Inovação na Indústria Petroquímica: Controle Magnético da Viscosidade do Petróleo, se propõe a buscar solução para um grande desafio da indústria de petróleo: a alta viscosidade do óleo bruto, que dificulta seu transporte e processamento.
“A ideia central é utilizar campos magnéticos como uma ferramenta para controlar essa viscosidade e fazer o óleo fluir mais facilmente. O objetivo é desenvolver um processo mais limpo, seguro e eficiente, que possa reduzir a necessidade de aditivos químicos e o alto consumo de energia dos métodos atuais”, explica.
Para a execução do plano, ele contou com a ajuda e o conhecimento dos também professores Paulo Sérgio Moscon, Edson Caetano e Valberto Nascimento, todos da Ufes. A principal motivação, conta, foi a oportunidade de aplicar a ciência básica, feita no laboratório, para resolver um problema de grande impacto para a indústria e a sociedade.
“O setor de petróleo é estratégico para o Espírito Santo e para o Brasil, mas enfrenta desafios de sustentabilidade e eficiência. “Vimos o potencial de usar nossa expertise em magnetismo para criar uma solução mais limpa e que pode reduzir significativamente os custos operacionais do setor. É uma chance de alinhar a pesquisa acadêmica às demandas por inovação e sustentabilidade do mercado”, conclui.
Potencial
Após anos de dedicação a pesquisas em suas áreas de estudos, os professores não escondem o orgulho pela aprovação das propostas. “O Catalisa ICT é um programa de altíssima competitividade nacional, e ter nossas propostas selecionadas entre quase duas mil é a validação de que estamos no caminho certo. Mostra que a ciência que fazemos na Ufes tem relevância e potencial para se transformar em inovação de impacto”, comemora Fabiana. “O sentimento é de grande satisfação e ao mesmo tempo de responsabilidade. Ser selecionado em um edital nacional tão competitivo nos dá a confiança e o suporte para tentar dar um passo adiante, transformando o conhecimento científico em uma solução que pode, de fato, chegar à sociedade”, completa Marcio.
Agora o projeto entra em uma fase de aceleração de nove meses, a Etapa 2 - Validar. Durante esse período, com o suporte do Sebrae, será feita a validação da tecnologia e do modelo de negócio, o que envolve capacitações, mentorias com especialistas da indústria, estudos de mercado e a estruturação de um projeto de inovação detalhado. O objetivo é mitigar os riscos técnicos e de mercado para, ao final, ter propostas sólidas e atrativas para a indústria, preparando o caminho para a transferência da tecnologia ou para a criação de uma nova empresa.
Categorias relacionadas PesquisaPesquisa destaca papel da telemedicina nos cuidados paliativos de pessoas idosas
Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Ufes analisou como a telemedicina pode contribuir para aperfeiçoar as experiências de pacientes geriátricos não oncológicos (sem câncer) em cuidados paliativos, atendendo às necessidades complexas e crônicas dessa população. Realizada por meio de uma revisão de literatura em bases científicas internacionais, a pesquisa identificou que o uso da tecnologia pode ser benéfico ao cuidado de pessoas com 55 anos ou mais e que apresentam quadros clínicos complexos, incluindo demência, fragilidade e declínio cognitivo.
Ao longo do trabalho, o geriatra e professor do Departamento de Clínica Médica (DCM/Ufes) Roni Mukamal; o médico especialista em Medicina de Família e Comunidade e professor do Departamento de Saúde Coletiva (DCS/Ufes) Thiago Sarti; os docentes da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal) Guilhermina Rego e Rui Nunes; e a geriatra especialista em Cuidados Paliativos Laiane Dias analisaram artigos publicados em inglês e em português, que abordaram os temas telemedicina, idoso e cuidados paliativos, excluindo estudos voltados ao câncer.
“O foco em populações não oncológicas foi definido em razão das desigualdades significativas que esses grupos ainda enfrentam no acesso a cuidados, uma vez que eles experimentam identificação tardia das necessidades paliativas, piores estados funcionais no momento do acesso ao cuidado e disparidades na prestação de serviços de saúde, especialmente em áreas carentes, o que torna essencial a busca por modelos de atenção em saúde mais equitativos e eficazes”, explica Mukamal, pesquisador principal do estudo, que foi recentemente publicado na revista inglesa BMC Geriatrics.
Resultados
Os resultados mostram que a telemedicina tem sido especialmente útil para idosos em acompanhamento familiar, em lares de longa permanência e em instituições de cuidado continuados. “A maioria dos trabalhos relatou experiências positivas, sobretudo em áreas rurais, onde o acesso presencial a serviços de saúde é mais restrito. Pacientes e cuidadores reconheceram a conveniência da tecnologia devido a pontos como acesso rápido e fácil aos profissionais, aumento da participação familiar na tomada de decisões e redução de estresse”, ressalta o professor, que coordena a Liga Acadêmica de Geriatria e Cuidados Paliativos (Lagep/Ufes).
Apesar disso, a pesquisa também apontou barreiras consideradas significativas, como dificuldades no uso das ferramentas digitais, limitações de acesso à internet, capacidades limitadas de exame físico, desconfiança com a eficácia do tratamento, falta de apoio social para auxiliar no uso da tecnologia e preocupações com a privacidade. Segundo os pesquisadores, os fatores citados reduzem a adesão a esse tipo de atendimento, além de interferir na eficácia do tratamento e na relação médico-paciente.
Tecnologia promissora
A telemedicina (também chamada de telessaúde) ganhou impulso significativo durante a pandemia de covid-19, na medida em que os sistemas de saúde se adaptaram para reduzir as interações presenciais, mantendo a continuidade do cuidado. Segundo Mukamal, é uma tecnologia promissora para adultos mais velhos por melhorar o acesso aos serviços de saúde e aos resultados clínicos e a comunicação com profissionais, além de promover a autoeficácia e melhorar a qualidade de vida de pessoas na terceira idade.
Para o professor, a telemedicina vem ajudando pessoas idosas com condições crônicas a manter sua independência e a continuar vivendo em suas próprias casas, e por isso, ela vem sendo cada vez usada por pacientes e cuidadores: “Esta tecnologia pode se consolidar como uma aliada no cuidado de idosos com doenças crônicas graves, multimorbidade [várias doenças ao mesmo tempo] e em situações de risco de vida. No entanto, é fundamental desenvolver soluções a partir da perspectiva dos próprios pacientes e cuidadores, garantindo que as tecnologias sejam inclusivas e seguras”.
Imagem: Freepik
Categorias relacionadas Pesquisa Saúde