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Ufes assina primeiro contrato de licenciamento de produto criado por startup incubada no Espaço Empreendedor
A Ufes assinou seu primeiro contrato de licenciamento de tecnologia para uma spin-off acadêmica, a Symbios Tecnologias Assistivas Ltda., nascida no Laboratório de Robótica e Biomecânica do Departamento de Engenharia Mecânica e incubada no Espaço Empreendedor da Universidade (usa-se o termo spin-off porque surgiu a partir de um laboratório de pesquisa da Ufes).
O contrato, assinado no último dia 6, prevê a exploração econômica de uma "órtese robótica de membro superior movida por cabos de aço para reabilitação neuromotora". Conforme acordado, a Ufes vai receber royalties de 2% sobre o lucro líquido da comercialização da tecnologia licenciada. O depósito da patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) foi feito no ano passado.
“A grande novidade no licenciamento da tecnologia da Ufes para a Symbios é que essa é uma empresa que se originou do trabalho de pesquisa de um docente e de discentes da Ufes que criaram uma startup que é incubada pelo Espaço Empreendedor. Esse é o primeiro licenciamento para uma empresa dessa natureza. O licenciamento viabiliza o desenvolvimento da tecnologia tendo em vista os altos investimentos necessários até a exploração comercial do produto”, afirma a superintendente de Projetos e Inovação da Ufes, Miriam de Magdala.
O diretor de Inovação Tecnológica, Anilton Garcia, afirma que “o licenciamento mostra o quanto a Ufes está privilegiando o desenvolvimento de inovação a partir dos seus trabalhos de pesquisa. Ou seja, são as pesquisas da Ufes virando soluções concretas para o mundo real".
Auxílio na reabilitação
A órtese começou a ser desenvolvida como projeto de iniciação científica do estudante Eduardo Antônio Fragoso, orientado pelo professor Rafhael Andrade, no Laboratório de Robótica e Biomecânica do Departamento de Engenharia Mecânica da Ufes. A pesquisa virou trabalho de conclusão de curso e, em seguida, dissertação de mestrado do estudante, que logo se associou a colegas na criação da Symbios para o desenvolvimento do produto.
O equipamento é um robô vestível para o braço, que auxilia o paciente na realização de movimentos para reabilitação. Segundo o professor Andrade, com a órtese é possível fazer movimentos no cotovelo, no antebraço e de fechar e abrir a mão. O sistema tem um computador acoplado que dita os movimentos para o exoesqueleto. O equipamento está indicado, num primeiro momento, para uso em clínicas de reabilitação e por profissionais de fisioterapia. Numa fase futura, a ideia é ser disponibilizado aos pacientes para uso em casa.
"É uma tecnologia nacional, o que torna o custo mais viável. Além disso, é o equipamento mais leve que conhecemos. O braço pesa apenas 900 gramas e as partes pesadas foram reunidas numa maleta portátil”, diz o professor Andrade.
Segundo Fragoso, a intenção da Symbios é montar uma fábrica para produzir a órtese.
Na sua avaliação, a Ufes tem potencial para que muitos projetos saiam do laboratório para a escala industrial. “Temos dentro da Universidade muitos outros projetos com capacidade de ir para o mercado. A gente espera mostrar que essa parceria público-privada dá resultado”.
Foto: Sueli de Freitas
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeCom experimentos e brincadeiras, Mostra de Ciências aproxima o conhecimento científico do cotidiano dos visitantes
Aproximar jovens estudantes das áreas científicas e tecnológicas: essa é a proposta da Mostra de Ciência da Ufes, que começou nesta segunda, 11, e acontece até o dia 14 de novembro, no campus de Goiabeiras, como parte da Semana do Conhecimento. A programação vem atraindo estudantes das redes pública e particular, e é aberta à comunidade em geral.
A expectativa da organização do evento é que cerca de 4.500 pessoas participem das atividades que estão distribuídas no prédio didático IC-I (IC-1), no Centro de Ciências Exatas (CCE). O espaço conta com salas temáticas em que estudantes dos cursos de Biologia, Estatística, Física, Matemática e Química apresentam experimentos e conteúdos didáticos de forma lúdica.
Para a professora do Departamento de Química e coordenadora da Mostra, Priscilla Luz, momentos como esses têm por objetivo aproximar a comunidade externa da Universidade. “Esse é o momento em que a Universidade fica declaradamente aberta às pessoas, para que conheçam os cursos e espaços”, destacou.
Ainda de acordo com a coordenadora do evento, o intuito da Mostra é também difundir a Ciência e contribuir para o desenvolvimento da sociedade. “E também aproximar o cotidiano dos estudantes, sejam eles do ensino fundamental ou médio, dos conteúdos aprendidos em sala de aula”, ressaltou.
Participação
O estudante João Henrique Bandeira foi um dos que visitou a sala temática de Química na manhã desta terça-feira, 12. Ele cursa o 3º ano do Ensino Médio na Escola Fernando Duarte Rabelo, localizada no bairro Santa Helena, em Vitória.
“Mesmo que eu tenha a intenção de entrar em Engenharia da Computação, está sendo interessante explorar esses outros cursos oferecidos pela Ufes”, explicou o jovem, que é morador do bairro Consolação, na Capital.
ImagemOutro espaço que está atraindo a atenção dos estudantes é o auditório do CCE, que recebeu dezenas de jovens que participaram de experimentos científicos no Show de Física e no Show de Química. Os projetos permitem que o público tenha contato de forma lúdica e descontraída com experimentos como eletromagnetismo (bola de plasma) e ondas sonoras (tubo de Rubens), entre outros.
“Achei bem legal e engraçada a experiência que eles fizeram, de unir ciência com brincadeira”, elogiou Maria Eduarda Veiga, aluna do 1º ano do Ensino Médio da Escola Adventista de Cariacica.
Programação
A Semana do Conhecimento acontece no mês de novembro nos quatro campi da Ufes: de 11 a 14 em Goiabeiras e Maruípe; de 19 a 22 em Alegre; e de 25 a 27 em São Mateus. A participação é gratuita.
A programação do evento se divide entre Mostra de Profissões; Mostra de Ciências; Jornada de Iniciação Científica, Inovação e Pós-Graduação; e Jornada Integrada de Extensão e Cultura. Também haverá apresentações sobre assistência estudantil, políticas de permanência e internacionalização, além de atividades culturais e esportivas abertas para toda a comunidade.
A Semana do Conhecimento realizada pela Ufes é vinculada à Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que neste ano traz o tema Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais.
Fotos: Thiago Sobrinho
Categorias relacionadas Extensão InstitucionalEstudantes apresentam resultados de suas pesquisas na Jornada de Iniciação Científica
Começou nesta terça-feira, 12, no campus de Goiabeiras, a Jornada de Iniciação Científica, Inovação e Pós-Graduação da Ufes, realizada como parte da programação da Semana do Conhecimento. Esta é a oportunidade para que os mais de 1.300 estudantes dos cursos de graduação dos quatro campi da Ufes, vinculados ao Programa de Iniciação Científica (PIIC) da Universidade, apresentem os resultados de suas pesquisas para a comunidade universitária e para a sociedade em geral.
Pela manhã, no estacionamento ao lado do prédio da Reitoria, no campus de Goiabeiras, foram apresentadas as pesquisas dos estudantes dos campi de Goiabeiras e Maruípe, das áreas de Ciências Exatas e da Terra, e das Engenharias. Na parte da tarde, foram expostos os pôsteres da área de Ciências da Saúde.
Já nesta quarta, 13, no turno da manhã, os pôsteres exibidos serão os das áreas de Ciências Humanas e Linguísticas, Letras e Artes. No período da tarde, as exibições serão dos estudantes de Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Biológicas.
O diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Sergio Lins, ressalta que a Jornada marca o fim do ciclo de um ano desses alunos na iniciação científica. “A jornada é o momento em que estes estudantes apresentam os resultados finais dos trabalhos, que já foram revisados pelos seus orientadores e discutidos. E aqui eles têm a oportunidade de terem o feedback dos avaliadores e também de trocar com os colegas informações, experiências e até, quem sabe, ter novas ideias para outros trabalhos”, afirma.
Aprendizado
ImagemPara Caio Fiorotti, estudante do oitavo período de Engenharia da Computação, que apresentou a pesquisa Desenvolvimento de ambiente de realidade virtual para treinamento de uso de prótese robótica de perna e tratamento de dor fantasma, a jornada está sendo bem rica. Ele (na foto, apresentando sua pesquisa) relata que começou a pesquisa ano passado e agora está apresentando os conhecimentos adquiridos. “Estou gostando muito da experiência e até pretendo seguir nesta área para futuras pesquisas. Passei ali pelos outros projetos e achei bem interessante”, afirma.
Christiana Campos, estudante do último período do curso de Bacharel em Geografia, realizou a apresentação da pesquisa A influência da arborização urbana na amenização da temperatura de superfície na cidade de Vitória/ES: evidências e análise. Ela enfatiza que, mesmo já sendo graduada em Geografia - Licenciatura e cursando mestrado em Educação, a participação na Jornada pela primeira vez é uma grande experiência de aprendizado. “É uma oportunidade cheia de incentivo, muito interessante e está sendo bem relevante participar”, destaca.
Alegre e São Mateus
No dia 19 de novembro, a Jornada de Iniciação Científica, Inovação e Pós-Graduação vai acontecer no campus de Alegre. Já no dia 25 de novembro, as apresentações de trabalhos serão no campus de São Mateus.
Em todos os campi, a exposição dos pôsteres estará distribuída por área de conhecimento, e será realizada das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. Confira aqui a programação de todas as apresentações.
Fotos: Thaísa Mascarenhas
Categorias relacionadas Institucional PesquisaConsciência Negra: bibliotecária e cientista social, professora Ana Cláudia Borges atua com gestão da informação
Seguindo com a série especial de reportagens em comemoração ao mês da Consciência Negra e aos 70 anos da Universidade, o portal da Ufes conta a história da bibliotecária e cientista social Ana Cláudia Borges, professora do curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), que conta com 193 docentes. Borges está entre as 87 professoras do Centro, das quais 18 (20,6%) se autodeclaram pretas ou pardas. Os dados são da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep).
Doutora em Ciência da Informação e mestra em Políticas Sociais (com ênfase em Políticas Públicas), Borges já atuou como bibliotecária do setor de documentação e informação de empresas privadas e públicas. Suas principais linhas de pesquisa são gestão da informação e do conhecimento e planejamento em unidades de informação, além de estudar questões relacionadas a políticas afirmativas e relações étnico-raciais e informação.
Professora da Ufes desde 2010, ela ministra aulas nas disciplinas de Administração em Unidades de Informação, Planejamento de Unidades de Informação e Gerência de Recursos Informacionais. Borges é também colaboradora nos projetos de pesquisa A contribuição da rede gestão da informação e tradução e Diálogos epistemológicos sobre a prática da formação das competências informativas na era digital.
“Percebo muita surpresa nos alunos em ver uma professora negra. Eu não tenho ‘cara de professora convencional’, então, enquanto uns ficam na dúvida se há realmente o domínio do conteúdo, outros me veem com admiração porque somos poucas por aqui”, analisa.
Informação
ImagemAo lado da professora Meri Nadia Gerlin, ela coordena o projeto de extensão Inform-Ação e Cultura que, desde 2013, propõe atividades culturais e educativas em comunidades e instituições públicas e privadas da Região Metropolitana de Vitória. “A esse projeto está vinculada a Rede de Estudos das Competências (REC/Ufes), que é uma rede de estudos e formação por meio da qual atuamos em espaços de informação, educação e cultura, contribuindo para o desenvolvimento de competências leitoras e em informação”, explica.
Durante a pandemia de covid-19, a equipe do projeto criou o canal do REC no Youtube e reuniu pesquisadores e profissionais da Ciência da Informação, Biblioteconomia e Educação em Saúde com o objetivo de compartilhar conhecimentos e habilidades produzidos em ambientes comunitários, bibliotecas, empresas, museus, hospitais e universidades para combater o fenômeno da desinformação.
Entre 2020 e 2023, Borges foi diretora de Ações Afirmativas e Diversidade na antiga Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Cidadania (Proaeci) – atual Pró-Reitoria de Políticas de Assistência Estudantil (Propaes). “Mesmo você possuindo a mesma titulação dos demais professores, o fato de ser mulher e negra já vem carregado de desconfianças, especialmente numa instituição tão conservadora quanto a Ufes”.
Para Borges, a Universidade avança lentamente na questão da inclusão, ainda que haja documentos que norteiam as ações afirmativas, como o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e a Agenda Afirmativa. “Até hoje, poucas ações foram concretizadas e há um grande desconhecimento a respeito das diretrizes”, avalia ela, que é pesquisadora do Programa para Enfrentamento do Racismo Institucional e do projeto de pesquisa Africanidades Transatlânticas, ligados ao Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab/Ufes), além de integrar o grupo de trabalho Relações Étnico-Raciais e Decoloniais da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários e Cientistas de Informação e Instituições (Febab).
Fotos: Arquivo pessoal
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Categorias relacionadas InstitucionalDebates, mostra de projetos e atividades culturais movimentam a programação da Jornada Integrada de Extensão e Cultura
Entre os dias 11 e 14 de novembro de 2024, o campus de Goiabeiras, em Vitória, será palco da XII Jornada Integrada de Extensão e Cultura. Com o tema A extensão e suas contribuições para o desenvolvimento local e comunitário, a Jornada deste ano destacará o papel essencial da universidade em ações que promovem impacto positivo na sociedade. A maior parte da programação ficará concentrada na Tenda da Extensão, montada em frente ao Teatro Universitário.
A Jornada Integrada de Extensão e Cultura já é tradicional na Universidade e visa divulgar as ações de extensão, bem como discutir temas de relevância para a universidade e a sociedade. O evento é parte da Semana do Conhecimento da Ufes.
“Este ano, a Jornada vai trabalhar a questão do desenvolvimento local e discutir territórios criativos, o impacto da Extensão no desenvolvimento das comunidades. Isso está completamente convergente com a Semana do Conhecimento da Ufes”, ressalta o pró-reitor de Extensão da Ufes e coordenador da Jornada, Ednilson Felipe, lembrando que haverá também edições nos campi de Alegre, no dia 22 de novembro, e em São Mateus, nos dias 25 a 27 de novembro. Confira aqui a programação completa da XII Jornada Integrada de Extensão e Cultura.
As mesas redondas aprofundarão a temática proposta para este ano: na terça, 12, serão debatidos, às 10h, os Desafios da Extensão Universitária na Ufes: valorização, avaliação e financiamento, com a participação do diretor de Políticas Extensionistas da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da Ufes, Jorge Júnior. Às 14h, acontecerá a mesa redonda Desenvolvimento Local e Comunitário, que contará com a participação dos convidados Leonardo Bis (professor do Instituto Federal do Espírito Santo - Ifes) e Juliana Lisboa (cofundadora da organização Cidade Quintal), promovendo um debate sobre as contribuições da extensão universitária para a comunidade, sob moderação de Ednilson Felipe.
Na quarta, 13, às 10h, a mesa Saúde e Ambiente trará o arquiteto urbanista e especialista em urbanismo social Ivan Rocha, e a professora de Enfermagem da Ufes Magda Soares, com mediação de Jorge Júnior. Às 14h, o tema da mesa-redonda será Desenvolvimento local e destino turístico inteligente, na qual Tatiana Doin (cofundadora da Rede Pocante, para a profissionalização do terceiro setor) e Marcelo Santos (membro do Instituto Marcos Daniel, que atua na área de educação ambiental e conservação de biodiversidade) proporão soluções para essa área, pensando na realidade do Espírito Santo. O debate terá a mediação da diretora de Interlocução com a Sociedade da Proex, Latussa Monteiro.
“Uma das novidades deste ano é que a programação volta a ser totalmente presencial, após alguns anos que contaram com atividades virtuais, a partir da pandemia. As mesas redondas presenciais terão um formato dinâmico, mais interessante para quem assiste. Além disso, contaremos com mais atividades culturais do que na última edição, destaca a subcoordenadora da Jornada, Sâmia Ribeiro.
Projetos, apresentações e atividades
Com um número recorde de estandes (31), nesta terça e quarta-feira, dias 12 e 13, de 8h às 17h, a Tenda da Extensão, situada ao lado do Teatro Universitário, contará com exposição de dezenas de projetos, como Planetário Móvel, Museu de Minerais e Rochas, a Escola na Universidade, Afrodiáspora, Projeto Afrocientista, Universidade Aberta à Pessoa Idosa, IntroComp, Ecologia Humana do Oceano, Projeto UfesCheer e muitos outros.
As apresentações culturais acontecem a partir desta terça, 12: o Coral da Ufes se apresenta ao meio-dia e o Teatro de Rua às 16h30; já na quarta-feira, 13, a Dança Sênior da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (Unapi) abre a programação às 8h30 e uma roda de chorinho e samba anima o horário do almoço, às 12h30, seguida de apresentação do grupo de cultura popular Boi Graúna, às 16h30, e de sessão de cinema às 18h30, com o filme Longe do Paraíso, no Cine Metrópolis.
Até 14 de novembro, ocorrerão também diversas oficinas e minicursos que abordarão temáticas variadas, como jogos de memórias, geologia forense, fotografia documental, oficina de pintura e autovalorização para mulheres refugiadas, entre outros. Tudo de forma gratuita e aberta ao público em geral.
Além dessas atividades, nesta terça, 12, haverá ainda o 1º Encontro das Empresas Juniores da Ufes, às 14h, no auditório do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), oportunidade de refletir sobre o papel das empresas juniores para o empreendedorismo no Espírito Santo. Só na Ufes são 21 empresas juniores nos quatro campi.
Também fará parte da programação da Jornada a Feira de Economia Solidária e Saúde Mental do Espírito Santo, que será realizada na terça, 12, das 9 às 17 horas, no estacionamento do Teatro do campus de Goiabeiras.
Categorias relacionadas ExtensãoPreservação dos biomas brasileiros é tema central da abertura da Semana do Conhecimento no campus de Goiabeiras
A Ufes deu início às atividades da Semana do Conhecimento na manhã desta segunda-feira, 11, com apresentação do Coral da Universidade, boas-vindas do reitor, palestra sobre os biomas brasileiros e exposição de um projeto de extensão que visa à recuperação dos manguezais capixabas. A cerimônia de abertura aconteceu no Cine Metrópolis e contou com a presença de representantes do Governo do Espírito Santo, gestores, professores e técnicos da Universidade.
Com o tema Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais, proposto pela Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Semana do Conhecimento apresenta o ambiente e as atividades desenvolvidas pelos cursos e projetos da Universidade à sociedade capixaba. Para o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, trata-se de uma oportunidade para a Universidade se conectar com a comunidade externa.
“Isto é um problema das universidades brasileiras, essa falta de conexão com a sociedade. Quando recebemos estudantes nos nossos campi, nós vemos a satisfação e a curiosidade deles em conhecer a Ufes. Precisamos tornar esses momentos mais frequentes. Afinal de contas, a universidade existe como um fim para a sociedade”, disse ele.
Segundo o reitor, o tema do evento não poderia ser mais apropriado para dialogar com o público. “Falar sobre os biomas do Brasil levanta as questões ambientais e políticas. E está na hora de fazermos de fato este enfrentamento”, afirmou.
“Grande festa do conhecimento”, segundo o pró-reitor de Extensão, Ednilson Felipe, o evento oferece oficinas, minicursos, debates e apresentações culturais na tenda da Jornada Integrada de Extensão e Cultura, organizada pela Pró-Reitoria de Extensão. “São dias intensos que mobilizam toda a Universidade e integram ensino, pesquisa e extensão”, disse.
Orientação
A pró-reitora de Graduação, Regina Godinho, ressaltou a importância de abrir as portas para os estudantes que sonham em ingressar na Ufes, já que muitos deles ainda não escolheram a profissão que desejam seguir. Organizada pela Pró-Reitoria de Graduação, a Mostra de Profissões apresentará as atividades dos cursos de graduação a partir desta terça-feira, 12, ajudando na reflexão dos futuros universitários a respeito de suas vidas profissionais.
“A Mostra de Profissões exerce papel fundamental na vida escolar dos estudantes. Para além da orientação profissional, o evento possibilita reduzir o stress e a ansiedade dos estudantes em relação à Universidade. Ainda há muitas dúvidas em relação ao ensino superior e à Ufes. Muitos estudantes sequer sabem que a Ufes é uma instituição de ensino público”, disse.
Também a partir desta terça, estudantes da Ufes começam a apresentar projetos de pesquisa e iniciação científica desenvolvidos na Universidade, dentro da programação da Jornada de Iniciação Científica, Inovação e Pós-Graduação. Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Valdemar Lacerda Júnior, serão mais de 1.300 estudantes dos quatro campi da Ufes apresentando seus projetos ao público. “Isso mostra a pujança da pesquisa na Universidade”, disse o pró-reitor.
Também fizeram discursos de abertura o coordenador do evento, Gustavo Cardoso, que deu boas-vindas aos participantes, e a representante da Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil (Propaes), Deborah Provetti.
ImagemBiodiversidade
Após os discursos, o professor da Ufes e diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), Sérgio Mendes, proferiu a palestra Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais. Mendes começou sua exposição explicando as características dos biomas brasileiros e destacou a importância de sua preservação para o planeta.
“O Brasil é o país com a maior diversidade biológica do mundo. Dentre os países com a chamada megabiodiversidade, o Brasil é o maior deles. Temos entre 15% e 20% de toda a biodiversidade do planeta. Portanto, a preservação dos biomas é fundamental não só para eles próprios, como para o planeta como um todo”, disse o diretor do INMA.
Os biomas prestam “serviços ecossistêmicos”, segundo Mendes, auxiliando na regulação climática; regulação e purificação da água; polinização agrícola; sequestro e retenção de carbono; proteção dos solos; e no turismo e no lazer. “Evitar o desmatamento e restaurar os ecossistemas são de extrema importância para mitigar as mudanças climáticas, pois temos um processo cíclico: as mudanças climáticas favorecem a destruição dos biomas e a destruição dos ecossistemas naturais aumentam as mudanças climáticas”, disse.
Saberes tradicionais
Mendes também discorreu sobre os saberes de comunidades tradicionais, muitas vezes inseridas em contextos de destruição dos biomas. Para ele, os saberes tradicionais são essenciais para a preservação dos ecossistemas, uma vez que oferecem práticas inovadoras e sustentáveis de agricultura, captação de água, extração sustentável de produtos e técnicas para produção de fertilizantes orgânicos, por exemplo.
“As comunidades tradicionais detêm conhecimentos transmitidos por várias gerações, que são importantes para a conservação do bioma e para o conhecimento científico. Além disso, alguns usos, como as plantas medicinais, têm potencial econômico enorme”, afirmou Mendes.
ImagemProjeto
Depois da palestra, a professora Mônica Tognella apresentou as atividades do projeto de extensão Manutenção do Estoque Natural: Experiências Compartilhadas com a Comunidade Extrativista (Enec), vinculado ao Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas da Ufes (DCAB). Desde dezembro de 2023, a iniciativa vem restaurando os manguezais da bacia dos rios Piraquê-Mirim e Açú, no município de Aracruz.
A ideia é combater a degradação do bioma nessas áreas, contribuindo para a mitigação das “emergências climáticas”, como definiu a professora. “Não podemos falar mais em mudanças, temos que falar em emergência”, disse. Por meio de ações como oficinas, cursos, cartilhas de plantio, treinamento, seleção de agentes sociais e monitoramento do bioma, a equipe do projeto tenta proteger e revitalizar a vida marinha. garantindo um legado para as gerações futuras.
Programação
A programação da Semana do Conhecimento é gratuita e acontece neste mês nos quatro campi da Ufes: de 11 a 14 em Goiabeiras e Maruípe; de 19 a 22 em Alegre; e de 25 a 27 em São Mateus. Veja a lista completa de atividades no hotsite do evento.
Fotos: Leandro Reis
Categorias relacionadas InstitucionalCongresso no Centro de Artes reúne pesquisadores internacionais em conferências e debates sobre criatividade e inovação
Conferências, minicursos, mesas-redondas e apresentações culturais movimentam o Centro de Artes da Ufes a partir desta terça-feira, 12, durante o 4º Congresso Internacional de Criatividade e Inovação (Cici): Poética, Ética e Crítica para a Recriação da Cidadania. O evento acontece até quinta-feira, 14, e conta com a presença de pesquisadores de países como México, Portugal, França e Uruguai.
Realizado pela Associação Brasileira de Criatividade e Inovação (Criabrasilis) em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA), o congresso parte de pesquisas atreladas à inovação e à criatividade para discutir temas relacionados à saúde, artes e educação, visando a promoção da inclusão e da transformação social. As inscrições para o evento se encerraram, mas é possível participar das atividades na condição de ouvinte, caso haja vagas nas salas ou no auditório.
Um dos convidados do evento é o secretário da Cultura do Espírito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha, que mediará a mesa Criatividade e Inovação nas Instituições, com participação de Décio Coutinho (Brasil), Jorge Pinto (Arábia Saudita) e Victoria Contreras (México), na quarta, às 9 horas.
Único programa de pós-graduação no Espírito Santo que possui linha de pesquisa dedicada ao estudo da criatividade e da inovação, o PPGA tem criado oportunidades de cooperação com diversos setores da cultura local, nacional e internacional, segundo a professora do PPGA e presidente do Cici, Stela Maris Sanmartin.
“Trata-se de uma ação determinante na formação de agentes culturais, bem como da comunidade interessada nos debates atuais da área. Realizar o congresso em Vitória coloca a Ufes no contexto internacional de investigação sobre criatividade e inovação, ação fundamental para o PPGA consolidar seu papel fomentador da ampliação desses estudos no Brasil”, afirma a professora.
Exposição
A programação do Cici inclui ainda lançamento de livros e a abertura da exposição criAtivAção, na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP), na quarta-feira, 13, às 18h30. A mostra apresenta a produção de 15 artistas e pesquisadores do Grupo de Extensão e Pesquisa em Criatividade, Educação e Arte (GEPCEAr) da Ufes, com curadoria da professora Regina Lara, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), de São Paulo.
“Serão apresentados trabalhos bidimensionais em desenho, pintura, escultura, instalações e fotografia”, explica a professora Stela Maris Sanmartin, coordenadora do GEPCEAr. A exposição fica aberta na GAP até o dia 30 de novembro.
Veja mais informações e a programação completa do CICI na página do congresso.
Categorias relacionadas EnsinoEstudo da Ufes sobre automação fica entre os três melhores trabalhos apresentados em Congresso Brasileiro de Automática
Estudantes e professores do Departamento de Engenharia Elétrica receberam uma menção honrosa pelo artigo apresentado no XXV Congresso Brasileiro de Automática (CBA2024), realizado no Rio de Janeiro. O evento reuniu pesquisadores e profissionais da academia e da indústria para apresentação de pesquisas abordando aspectos da engenharia elétrica, com foco em controle e automação. O trabalho premiado é assinado pelos estudantes Fellipe Spagnol, Natan dos Santos Rosa, Lucas Nunes e Wolmar Araujo Neto, e conta com a contribuição dos professores Rafael Cordeiro, Mário Sarcinelli Filho e Daniel Villa.
O artigo propõe uma metodologia de controle para conduzir um robô de forma mais segura por determinado trajeto, evitando obstáculos em seu caminho. Foi avaliado o desempenho de diferentes técnicas para controle de robôs autônomos em tarefas cooperativas. Essas tarefas, por exemplo, são executadas com um robô terrestre andando por uma estrada enquanto um robô aéreo voa sobre ele, realizando uma vistoria mais ampla do ambiente. Utilizando esses equipamentos e seguindo uma metodologia que considera técnicas de espaço nulo e uma estrutura virtual, foram alcançados resultados promissores e que podem contribuir para pesquisas futuras.
A teoria na prática
O estudante Fellipe Spagnol, que foi quem apresentou o artigo em palestra oral, declara que poder aplicar os conceitos teóricos em um estudo prático foi a principal contribuição acadêmica do projeto. Ele afirma ainda que, em cursos de engenharia, muitos conceitos são complexos e difíceis de serem absorvidos devido à ausência de aplicações para resolver problemas.
“Escuto de colegas que nós estudamos muitas coisas que não iremos utilizar na prática, o que acaba desanimando a maioria. Então, para mim, essa menção honrosa é um grande incentivo. Ver que o nosso trabalho foi reconhecido como um dos melhores da graduação do país inteiro mostra que estamos no caminho certo, incentivando a continuar estudando e desenvolvendo mais trabalhos.
Para o professor Mário Sarcinelli Filho, estimular a participação dos alunos em eventos acadêmicos é muito positivo, pois promove a divulgação científica e estimula os estudantes a seguirem a carreira acadêmica. Ele pondera ainda que a interação com alunos de outras instituições colabora na autoavaliação. “Ao interagir com estudantes de outras instituições é possível visualizar trabalhos, aprender, comparar e reconhecer também que os nossos projetos são muito significativos perto de outros. Essa observação panorâmica resulta em uma grande motivação para os alunos”, afirma Sarcinelli.
Categorias relacionadas EnsinoLabCidades abre processo seletivo para bolsistas. Inscrições até 17 de novembro
O Laboratório de Projetos Inteligentes (LabCidades) da Ufes está com inscrições abertas para o preenchimento de duas vagas para bolsistas. Uma vaga é direcionada a estudantes de qualquer graduação presencial na Universidade, a outra é reservada para alunos da graduação em Ciências Econômicas da Instituição. Pessoas interessadas devem se inscrever até o dia 17 de novembro, por este e-mail.
Os candidatos selecionados receberão bolsas financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), no valor de R$ 700 mensais, a partir de dezembro. As etapas do processo de seleção são avaliação curricular, prova prática (desafio) e entrevista com os recrutadores. A coordenação do projeto comunicará por e-mail aos candidatos inscritos sobre a data e o local em que ocorrerão a entrevista e a prova prática (desafio).
O edital com todas as informações sobre a seleção pode ser acessado neste link ou no arquivo anexado abaixo. O resultado do processo seletivo será disponibilizado até o dia 30 de novembro, por meio de e-mail enviado aos inscritos. Mais informações também estão disponíveis no perfil do LabCidades no Instagram.
LabCidades
Sediado no campus de Goiabeiras da Ufes, o Laboratório de Projetos Inteligentes é uma iniciativa voltada à pesquisa e ao desenvolvimento de soluções inteligentes para os desafios urbanos contemporâneos, buscando explorar o potencial dos dados e da tecnologia para promover a sustentabilidade, a eficiência e a inclusão nas cidades.
Edital Categorias relacionadas ExtensãoSemana do Conhecimento começa nesta segunda, 11, com aula magna, Mostra de Ciências e Jornada de Extensão e Cultura
Os primeiros passos dos futuros estudantes da Ufes começam na próxima segunda-feira, 11, data da abertura da Semana do Conhecimento nos campi de Goiabeiras e de Maruípe. O evento apresenta as instalações e as atividades dos cursos de graduação da Universidade, seus projetos de extensão, de pesquisa, e diversas informações sobre ingresso, assistência estudantil e internacionalização.
A programação da Semana do Conhecimento é gratuita e acontece neste mês nos quatro campi da Ufes: de 11 a 14 em Goiabeiras e Maruípe; de 19 a 22 em Alegre; e de 25 a 27 em São Mateus. Veja a lista completa de atividades no hotsite do evento.
A cerimônia de abertura ocorre no Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras, a partir das 9 horas, e conta com aula magna do professor Sérgio Mendes, diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), dialogando com o tema Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais, proposto pela Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Além da aula, a programação de abertura conta com uma exposição da professora Mônica Tognella, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas da Ufes (DCAB), apresentando as atividades do projeto de extensão Manutenção do Estoque Natural: Experiência Compartilhadas com a Comunidade Extrativista.
Programação
Ainda na segunda-feira, tem início a Mostra de Ciências no campus de Goiabeiras, com atividades interativas para os estudantes, incluindo experimentos científicos e estratégias inovadoras em tecnologia. A mostra conta com salas temáticas que exploram as possibilidades dos cursos de Biologia, Estatística, Física, Matemática e Química, além dos shows de Química e de Física. Organizado pelo Centro de Ciências Exatas (CCE), o evento acontece no Prédio Didático do IC-I e no auditório do CCE, até o dia 14.
Também na segunda, a Ufes começa a promover a Jornada Integrada de Extensão e Cultura, que oferece oficinas e minicursos para toda a comunidade, além de atividades culturais e formativas, como apresentações de dança, sessão de cinema, debates sobre desenvolvimento local, meio ambiente e saúde. Sob o tema A extensão e suas contribuições para o desenvolvimento local e comunitário, a Jornada apresenta as ações dos projetos de extensão da Universidade, nas mais diversas áreas do conhecimento. A programação ainda conta com a Feira de Economia Solidária e Saúde Mental do Espírito Santo, reunindo produtos feitos pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de todo o estado.
Promovida pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), a Jornada acontece na Tenda da Extensão, montada ao lado do Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras. As oficinas e minicursos ocorrem de forma híbrida.
Graduação e pesquisa
Ao longo da semana, milhares de estudantes de todo o Espírito Santo visitam os campi de Goiabeiras e Maruípe para a Mostra de Profissões, que acontece na terça e quarta-feira, 12 e 13 de novembro, respectivamente. Durante a atividade, os estudantes podem visitar laboratórios, salas de aulas e ambientes de projetos e programas desenvolvidos daquela área. Guiados por monitores, os futuros universitários recebem informações sobre o conteúdo dos cursos, carreira acadêmica e perspectiva de atuação nos diversos setores da profissão.
Os projetos de pesquisa e iniciação científica dos estudantes dos campi de Vitória estarão expostos na tenda montada ao lado da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), no campus de Goiabeiras, nos dias 12 e 13, dentro da programação da Jornada de Iniciação Científica, Inovação e Pós-Graduação. Nos estandes, os estudantes apresentarão à comunidade as ações realizadas, as justificativas dos projetos e os resultados alcançados. As áreas contempladas são Engenharias; Ciências Exatas e da Terra; Ciências da Saúde; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes; Ciências Sociais Aplicadas; e Ciências Biológicas.
Profissionais do Hucam farão exames gratuitos e ação educativa sobre câncer de próstata na sede do Vitória FC neste sábado, 9
O Vitória Futebol Clube, tradicional Alvianil de Bento Ferreira, empresta suas cores para a campanha Novembro Azul - Goelada é Cuidar da Saúde. Neste sábado, dia 9, das 9h ao meio-dia, com apoio de profissionais do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam/Ufes), integrante da Rede Ebserh, a sede do clube estará aberta ao público para ações de educação em saúde, orientação nutricional, recreação infantil, aferição de pressão arterial e glicemia, além de triagem para coleta de exame de sangue específico para checar risco de câncer de próstata. É estimado o atendimento de 200 homens ao longo da manhã.
O trabalho será realizado pela equipe do Serviço de Urologia do Hucam/Ufes, reconhecido no cenário regional pela excelência de seus especialistas e na formação de profissionais da área da Saúde. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso a informações essenciais sobre a saúde masculina e desmistificar o preconceito diante do câncer de próstata. Essa é mais uma ação de responsabilidade social do Vitória FC e Hucam/Ufes, unindo esporte e saúde na conscientização sobre o câncer de próstata e reafirmando o compromisso do clube com a comunidade.
“Para nós, da diretoria do Vitória Futebol Clube, é uma honra poder participar de uma campanha de tanta relevância para os homens. Essas ações são de grande importância para a saúde e conhecimento. Conscientizar é sinônimo de salvar vidas, e, por tal razão, o Vitória apoia essa campanha”, afirma o presidente do clube, José Augusto Mattos, em nome da diretoria.
O médico Alex Carvalho, diretor e responsável pelo departamento médico do Vitória, também destaca a importância de dar visibilidade para essa pauta: “É uma honra podermos usar o prestígio do clube, a sua notoriedade, em parceria com o Serviço de Urologia do Hucam, e trazer atenção sobre esse tema tão importante, para que mais pessoas possam ter consciência da necessidade do diagnóstico precoce”.
O professor Lauro Vasconcellos, superintendente do Hucam/Ufes, destaca que, com esta ação, o Hucam cumpre o seu papel de ser referência em informar corretamente à sociedade sobre questões de saúde pública, como nesta campanha. "O azul do Vitória FC no nosso Novembro reforçam a memória dos capixabas para o combate ao câncer de próstata", afirma.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que o câncer de próstata representa 29,2% dos casos de câncer nos homens no Brasil.
Sobre a doença
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela se localiza abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais frequente em homens, após os tumores de pele. Ele acontece quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada. A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal.
Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 50 anos, ou dos 45, se houver histórico familiar, devem ir anualmente ao urologista para realizar o toque retal e fazer o exame de PSA no sangue. Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal.
Categorias relacionadas SaúdeProfessores e estudantes do campus de Alegre participam de workshop sobre registro de propriedade intelectual
Professores e estudantes do campus de Alegre participaram, nos dias 6 e 7 de novembro, de um workshop sobre registro de propriedade intelectual. O evento, promovido pela Superintendência de Projetos e Inovação da Ufes, foi estendido também a pessoas ligadas ao ecossistema de inovação da região.
Durante os dois dias foram realizadas oficinas sobre diversos temas, como o registro de marcas e de softwares, conduzida pelo servidor da Ufes especialista em propriedade intelectual José Carlos Farias; o registro de indicação geográfica, ministrada pela estudante que integra uma equipe de gestão de incubadora de startups Paula Nogueira; o registro de cultivares, conduzida pela professora do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de Alegre Ana Paula Berilli; e o registro de patentes, ministrada pela consultora e coordenadora do programa em Rede dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) do Espirito Santo, Cecília Hasner.
“O evento foi um marco significativo para estimular a inovação e em breve terá um efeito multiplicador dentro e fora da Universidade. Ele representou uma mudança de mentalidade e a abertura de novas formas de enxergar o conhecimento e compreender a inovação. Tivemos participantes entusiasmados e comprometidos com todas as atividades realizadas”, celebrou o professor e coordenador de inovação em Alegre, Clayton Fraga Filho, que é um dos organizadores do evento.
ImagemA professora do Departamento de Geologia do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS) Fabrícia de Oliveira, participante do workshop, destacou os conhecimentos adquiridos.
“Este primeiro workshop de registro de marcas e patentes proporcionou uma compreensão aprofundada sobre como proteger e valorizar criações e inovações. Também ajudou na atualização do conhecimento sobre as leis de proteção intelectual, possibilitando o aprimoramento do ensino e o incentivo à inovação”, afirmou.
Categorias relacionadas InstitucionalEstudos sobre hanseníase realizados na Ufes são destaque em treinamento na China
Aspectos psicossociais e saúde mental, saúde única e quimioprofilaxia em hanseníase: esses foram os temas que a professora do Departamento de Medicina Social e do Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas da Ufes Patricia Deps apresentou no 3º Treinamento Internacional em Hanseníase para Países em Desenvolvimento, evento que aconteceu de 13 a 26 de outubro de 2024 em Tai'an, na China.
O curso, que contou com apoio financeiro do Ministério de Ciências e Tecnologia da China, foi organizado pelo Shandong Provincial Institute of Dermatology and Venereology (Instituto Provincial de Dermatologia e Venereologia de Shandong), da Shandong First Medical University. Durante a visita ao país, a professora apresentou aos representantes da universidade chinesa as potencialidades da Ufes, abrindo portas para uma parceria promissora entre as instituições em pesquisa e ensino.
“Houve grande interesse de formalização de algum intercâmbio com nossa instituição, o que deverá ter prosseguimento por meio da Secretaria de Relações Internacionais da Ufes. É o que eu chamo de internacionalização orgânica – não foi provocada, mas a partir da divulgação que fazemos da nossa instituição surgem oportunidades de intercâmbio”, afirmou Deps.
A professora, que também é vice-presidente das Américas da International Leprosy Association (Associação Internacional de Hanseníase - ILA) proferiu ainda uma aula magna de revisão geral sobre a doença para residentes e dermatologistas do instituto.
Categorias relacionadas Internacional Pesquisa SaúdeGabriel Louchard celebra dez anos de espetáculo de humor e mágica em duas sessões no Teatro Universitário neste sábado, 9
Com mais de um milhão de espectadores desde a estreia, o espetáculo Como é que pode?, de Gabriel Louchard, celebra dez anos de estrada no Teatro Universitário, neste sábado, 9. Em duas sessões, às 18 e às 20 horas, o humorista apresenta uma mistura de stand-up comedy, números de mágica e muito improviso. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro (de terça a sexta, das 14 às 19 horas) e pelo site Sympla.
Escrito por Louchard em parceria com Maurício Rizzo – roteirista de A Grande Família e Tá no ar: a TV na TV –, o espetáculo brinca com situações do cotidiano, sempre a partir da expressão popular “como é que pode?”. Segundo o humorista, nos dez anos de trajetória da peça, algumas mudanças foram adotadas.
“Para essa comemoração, há coisas novas no roteiro, relacionadas ao que a sociedade viveu na última década. Tecnologias que surgiram, coisas que mudaram na minha vida. Eu virei pai, por exemplo. Levo para o espetáculo as mudanças ocorridas nessa década, na minha vida ou nas nossas vidas como sociedade”, explica Louchard.
Além das esquetes de humor, Louchard apresenta números de mágica, relembrando sua trajetória como mágico em festas infantis.
“Desmistificar a figura do ilusionista imponente e poderoso, apresentando-o de uma forma original, aproxima o artista do público e populariza a arte da mágica”, diz. “Optamos por mesclar teatro e mágica, compondo o espetáculo com números de ilusionismo. Isso tudo torna o espetáculo inovador”, pontua o humorista.
Categorias relacionadas CulturaUfes sediará a Reunião Regional da SBPC. Presidente da entidade veio a Vitória acompanhar detalhes da organização
A Ufes recebeu nesta quinta-feira, 7, a visita do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Renato Janine, que veio acompanhar a organização da Reunião Regional da entidade. O evento será realizado no campus de Goiabeiras entre os dias 19 e 21 de fevereiro de 2025 e abordará o tema Clima e Oceano: A urgência de construir um futuro sustentável.
Na Universidade, Janine foi recebido pelo reitor Eustaquio de Castro no Gabinete da Reitoria e participou de uma reunião com a presença do secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, e de representantes de outras entidades que manifestaram interesse em participar do evento, como a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-ES).
“Estamos muito honrados em poder dividir o espaço da nossa universidade e a iniciativa deste evento, que vai abordar um tema muito atual. Penso que poderemos nos aprofundar bastante nessa discussão, que é tão relevante”, disse o reitor.
O presidente da SBPC manifestou sua satisfação em realizar o evento na Ufes e justificou a escolha da Universidade para realizar a Reunião Regional: “Algumas questões nos levaram a querer fazer a reunião aqui. Uma delas foi a importância das águas para esse Estado e a nossa preocupação com o desastre que assolou o Rio Doce, chegando inclusive ao oceano. Outra foi provocar a discussão de questões relevantes para o País, como o próprio desastre do Rio Doce, e atrair um grande afluxo de cientistas da região para discutir esse tema. E outra foi querer atrair os jovens para essas discussões”.
ImagemA secretária geral da entidade, Cláudia Sales, complementou: “Temos muitas parcerias de divulgação científica com a Ufes, esse relacionamento sempre foi muito forte. Havia essa necessidade de fazer aqui, até para reabrir nossa secretaria regional”. Ela também falou da intenção de promover discussões sobre política científicas desenvolvidas pelas grandes agências de fomento: “Nunca abrimos mão de ser a instituição cuja principal razão de existir é remover os empecilhos para o desenvolvimento da ciência”.
Durante a reunião, o reitor lembrou a participação ativa da Ufes no monitoramento das regiões afetadas pelo desastre ambiental que afetou o Rio Doce e das ações realizadas por meio do Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), especialmente na porção capixaba do rio e regiões adjacentes. “Esse evento reforça mais ainda a importância da Universidade nesse contexto que está sendo proposto”, destacou.
Programação
A pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristina Engel, que coordena a programação, afirmou que, além do evento de abertura, para o qual já está confirmado o nome do cientista e professor da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Artacho, haverá ainda dois dias de atividades simultâneas, como palestras, mesas de debate e exposição.
Ela destacou ainda que a Reunião Regional da SBPC será um evento interinstitucional. "Queremos contar com a participação de outras instituições de ensino do Espírito Santo", disse.
O campus de Goiabeiras da Ufes já foi sede da 46ª Reunião Anual da SBPC no ano de 1994. Na ocasião, cerca de 21 mil pessoas participaram do evento.
Os participantes da reunião, da esquerda para a direita: o professor do Departamento de Filosofia e representante dos docentes no Conselho Universitário, Maurício Abdalla; o professor do Departamento de Engenharia Mecânica e diretor do Crea-ES, Geraldo Sisquini; o professor do Departamento de Oceanografia e pesquisador do PMBA, Alex Bastos; o secretário de Cultura da Ufes, Rogério Borges; o professor do Departamento de Física e membro da organização do evento, Gabriel Luchini; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Valdemar Lacerda Jr.; a gerente de projetos da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), Patrícia Bourguignon; a chefe do Gabinete da Reitoria, Ana Paula Bittencourt; o presidente da SBPC, Renato Janine; o reitor Eustaquio de Castro; a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristina Engel; a secretária geral da SBPC, Cláudia Sales; o professor do Departamento de Tecnologia Industrial e representante da Findes, Luciano Raizer; e o superintendente da Fest, Armando Biondo.
Fotos: Thereza Marinho
Categorias relacionadas Meio ambienteConsciência Negra: professora da Física, Simone Anastácio atua com tecnologia assistiva, educação especial e educação étnico-racial
A segunda reportagem da série especial para o Mês da Consciência Negra conta a história da física Simone Anastácio, professora do Departamento de Química e Física (DQF) do campus de Alegre. Ela é mais uma representante dos 419 docentes negros da Ufes que terão suas trajetórias de vida e trabalho contadas semanalmente, em celebração ao Dia da Consciência Negra (20 de novembro), que pela primeira vez será feriado nacional. O projeto também integra as comemorações em torno dos 70 anos da Universidade.
Licenciada em Ciências e Física, mestre em Física e doutora em Educação, Simone Anastácio ingressou na Ufes em 2011 e tem como principal linha de pesquisa as tecnologias assistivas e a educação especial. Seus projetos com estudantes de graduação têm foco no desenvolvimento de materiais texturizados, maquetes, modelos de impressora tridimensional e jogos para o ensino de diferentes disciplinas voltadas a alunos com deficiência.
“Meu interesse é mostrar que é possível tornar acessíveis materiais que podem ser utilizados em sala de aula por todos os alunos da educação básica, incluindo aqueles com deficiência visual, auditiva, intelectual ou Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, explica ela, que coordena o Grupo de Estudos em Educação Especial (Geedes/Ufes) e é pesquisadora do Grupo de Estudos Étnico-Racial e Educação Especial (Geere/Ufes).
A professora também atua na área de Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer), com atenção voltada para mostrar as contribuições dos negros para o desenvolvimento da ciência, especialmente a Física. Ela ainda realiza pesquisas envolvendo a comunidade quilombola do Córrego do Sossego, localizado no distrito de Guaçuí, no sul do estado. “Neste trabalho, tenho foco nas crianças, nos conhecimentos que elas têm sobre plantas medicinais e remédios caseiros, e como esse conhecimento tem sido adquirido por meio de moradores mais velhos, como pais e avós”, diz.
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Anastácio ministra aulas nas disciplinas básicas de Fundamentos de Física para turmas de cursos como Geologia e Engenharias, além de responder pelos Estágios Obrigatórios, pela Instrumentação para o Ensino de Física, pela Prática Pedagógica em Física e pela disciplina de Física Conceitual. Segundo a docente, é perceptível o espanto de algumas pessoas ao descobrirem que ela é professora do curso de Física: “A imagem do físico é de um homem branco, de meia idade, cabelos desarrumados. Estar na universidade como docente é um movimento constante de mostrar que esse espaço também me pertence e que tenho capacidade para estar nele”, ressalta ela, que é curadora da coleção de Física do Museu de História Natural do Sul do Espírito Santo (Muses) e responde pelo primeiro planetário móvel da região do Caparaó.
Entre 2016 e 2020, Anastácio foi vice-diretora do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS), que conta, atualmente, com 142 docentes, dos quais 32 (22,5%) se autodeclaram pretos ou pardos (dados da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - Progep). “Aqui em Alegre, historicamente, os cargos de direção eram ocupados por homens ligados à área de ciências agrárias. Então, considero importante ter assumido essa posição por eu ser mulher, negra e ligada a um curso de licenciatura”, analisa.
Ela integra o grupo de 14 professoras que se autodeclaram negras no CCENS e avalia como complexa a docência universitária por ter que lidar com o estranhamento de pessoas dentro da própria instituição: “Todas as vivências que tenho na minha vida social, enquanto mulher negra, também se repetem no contexto da Universidade. Quando ainda não me conhecem, é comum pensarem que trabalho em algum setor e quando digo que sou professora percebo um olhar diferente, de desconfiança”.
O projeto Consciência Negra foi idealizado pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade (Saad), em parceria com a Secretaria de Comunicação (Secom) e com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab).
Foto: Arquivo pessoal
Categorias relacionadas InstitucionalUfes sedia III Mostra Espírito Santense de Cheerleading neste sábado, 9
A terceira edição da EstrelarES - Mostra Espírito Santense de Cheerleading será realizada no dia 9 de novembro, a partir das 8h30, no ginásio de esportes do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Ufes, no campus de Goiabeiras. A mostra reunirá apresentações de rotinas (coreografias) de grupos de animadores de torcida atuantes no Espírito Santo. O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.
A EstrelarES é um evento artístico-esportivo-cultural que objetiva divulgar o Cheerleading e o trabalho que vem sendo desenvolvido pelos times locais. Ele é organizado pelo projeto de extensão UfesCheer e pelo Ginásio de Cheerleading Competitivo Cosmo Athletics. Nesta edição, se apresentarão as quatro equipes competitivas do grupo Cosmo All Star, a equipe UfesCheer, equipes universitárias parceiras, equipe do Ifes e equipes escolares da rede municipal de Vitória e Guarapari.
A mostra é realizada desde 2019 por meio do projeto UfesCheer, coordenado e organizado pela professora Fernanda Paiva, do Departamento de Ginástica. Ela explica que a EstrelarES visa colaborar com a projeção do espaço da universidade como acolhedor de atividades de lazer oriundas de projetos de extensão, no qual podem ser apreciados eventos como este.
“O UfesCheer tem desempenhado um importante papel institucional nesse processo, fazendo cumprir a função social da universidade, democratizando o acesso ao aprendizado e à prática da modalidade, oportunizando a formação profissional para o tema”, destaca Paiva.
Como participar
A professora afirma que qualquer pessoa pode participar das aulas de iniciação, sem precisar de experiência prévia. Basta ter mais de 14 anos e vontade de aprender. Atualmente, o projeto disponibiliza turmas de iniciação à prática às terças e sextas-feiras, das 18h30 às 20h30 no Ginásio do CEFD, e às quintas-feiras, no mesmo horário, na sala de Ginástica Artística do CEFD. Não é necessário se inscrever para começar a participar.
Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no perfil do projeto no Instagram.
Categorias relacionadas ExtensãoSeminário vai debater ameaças e projetos de futuro para territórios e povos da terra
Discutir os processos de expropriação de territórios e as respostas dos povos da terra – indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e outros – a essas ameaças: essa é a proposta do seminário II Futuros Possíveis em um Planeta Ameaçado, que será realizado entre os dias 11 e 13 de novembro no campus de Goiabeiras.
A abertura do evento será às 14 horas, no Cine Metrópolis, onde serão realizados os debates do primeiro dia. Já nos dias 12 e 13, as atividades ocorrerão no auditório do prédio IC-2, no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN). Veja a programação completa no arquivo anexado abaixo.
O evento é organizado pelo Gaia: Núcleo de Estudos dos Povos da Terra, pelo Programa de Licenciatura Intercultural Indígena (Prolind) e pelo Laboratório de Pesquisas em Política Ambiental e Justiça (Lapaj) da Ufes; além do Laboratório de Músicas e Socialidade da Faculdade de Música do Espírito Santo (LabMuSo/Fames).
O seminário é gratuito e aberto ao público, não sendo necessário realizar inscrição prévia. A certificação será disponibilizada no local, durante as atividades.
“Nosso objetivo é promover um debate transdisciplinar, em aliança com os conhecimentos e sensibilidades dos povos da terra sobre a crise climática e socioambiental, envolvendo antropologia, psicologia, ecologia, direito climático e outras áreas. Queremos repensar políticas, modos de vida, controvérsias científicas e o racismo estrutural nas estratégias de resistência, para pensar projetos de futuro para os territórios locais, regionais e globais”, destaca o professor do Departamento de Psicologia e coordenador do Gaia: Núcleo de Estudos dos Povos da Terra, João Vianna.
O evento conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e apoio da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs) e dos programas de pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) e Psicologia (PPGPsi) da Ufes.
Programação do seminário Categorias relacionadas Meio ambienteEstreia desta semana no Cine Metrópolis, novo filme de Orlando Senna se inspira em história bíblica de Abel e Caim
Nome incontornável do cinema brasileiro, Orlando Senna parte da história bíblica de Abel e Caim no filme Longe do Paraíso, estreia desta quinta-feira, 7, no Cine Metrópolis. Autor do clássico Iracema - Uma Transa Amazônica, dirigido ao lado de Jorge Bodanzky, Senna aborda na nova obra um conflito entre dois irmãos, Bel e Kim, tendo como pano de fundo a questão agrária. Os ingressos para as sessões podem ser adquiridos pelo site Le Billet ou na bilheteria do cinema.
Na trama de Longe do Paraíso, Kim (Ícaro Bittencourt) é um pistoleiro marcado para morrer. Para escapar de sua própria execução, ele recebe a missão de matar sua irmã, Bel (Emanuelle Araújo), uma líder camponesa envolvida na luta por terras. O filme foi gravado em 2018, na Chapada Diamantina e em Salvador, e conta com um elenco formado inteiramente por atrizes e atores baianos.
Além da estreia de Longe do Paraíso, o Cine Metrópolis segue exibindo Continente, de Davi Pretto, e O Dia da Posse, de Allan Ribeiro.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 7 a 13 de novembro:
Longe do Paraíso, de Orlando Senna (Brasil, 2020)
O pistoleiro Kim, que tem medo de morrer, comete um erro grave e será executado pela organização criminosa para a qual trabalha. A organização decide encomendar-lhe outro serviço; se o fizer bem feito, escapará do castigo. Para isso, deve assassinar a líder camponesa Bel, sua irmã. Kim se vê diante de um trágico dilema: matar a única pessoa que ele realmente ama ou ser morto pela organização criminosa.
Continente, de Davi Pretto (Brasil, 2024)
Em um vilarejo isolado no sul do Brasil, uma relutante herdeira e seu namorado francês se envolvem em um perturbador acordo quando ela precisa assumir a fazenda de seu pai, enquanto a única médica local luta para proteger os trabalhadores.
O Dia da Posse, de Allan Ribeiro (Brasil, 2021)
Brendo quer ser presidente do Brasil. Enquanto esse dia não chega, ele estuda direito, faz vídeos para as redes, sonha com novas conquistas e se imagina em um reality show, durante a pandemia. Menção Honrosa do Júri Oficial do Festival do Rio - Mostra Novos Rumos.
Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
Categorias relacionadas CulturaUfes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado Karel van de Bergen
A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado Karel van de Bergen, ocorrido nesta terça-feira, 5.
Nascido na Holanda em 1919, o professor se mudou para o Brasil em 1946, como religioso pertencente à ordem do Sagrado Coração. No Rio de Janeiro, estudou Medicina e tornou-se mestre em Filosofia, disciplina que ministrou na Ufes entre os anos de 1977 e 1991, quando aposentou-se aos 70 anos.
O professor, que também era músico, atuou como regente de uma banda musical na Universidade
Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do professor.
Foto: Divulgação/Linkedin