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Ufes concederá título honorífico de doutora honoris causa à escritora Conceição Evaristo

Portal UFES - ter, 08/04/2025 - 16:56
Ufes concederá título honorífico de doutora honoris causa à escritora Conceição Evaristo thereza.marinho Ter, 08/04/2025 - 16:56 Compartilhe

Um dos maiores nomes da literatura contemporânea brasileira, a escritora e linguista Conceição Evaristo receberá o título honorífico de doutora honoris causa pela Ufes, em sessão solene do Conselho Universitário no dia 15 de abril, a partir das 18 horas, no Teatro Universitário.

Proposta por professores da Ufes e militantes negros capixabas em conjunto com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), a outorga do título reconhece a contribuição da escritora para a sociedade, sobretudo para a luta antirracista. “Conceição Evaristo representa todas nós”, afirma a professora Patrícia Rufino, pesquisadora do Neab e assessora de Relações Políticas com a Comunidade Acadêmica da Ufes.

“Ela inaugurou um processo formativo-identitário a partir de suas próprias vivências – ‘escrevivências’ –, e sua poesia pode representar nossas vozes negras e um sentimento de grande parcela das mulheres negras que sobreviveram às adversidades”, explica a professora.

Versatilidade

Natural de Belo Horizonte (MG), Conceição Evaristo se notabiliza pela versatilidade de seus textos, que variam entre ficção, poesia e ensaio, e pela publicação de obras em que se destacam personagens e contextos sociais marcados por relações de gênero e raça. Entre seus livros mais conhecidos estão Ponciá VicêncioInsubmissas Lágrimas de MulheresOlhos D’água, vencedor do Prêmio Jabuti em 2015.

Para Rufino, Conceição Evaristo é um ícone cultural do Brasil, uma vez que transita no meio acadêmico, como pesquisadora e professora, e no meio literário, por meio de sua observação do cotidiano da população negra, incluindo suas próprias vivências. “Ela traz a memória, a narrativa e a identidade para os seus poemas. Uma senhora que viveu tantas gerações e conheceu tanto a desigualdade do nosso país. A outorga do título é um reconhecimento simbólico e político da sua contribuição inestimável”, diz.

Embora não tenha vínculo formal com a Ufes, Conceição Evaristo é objeto de diversos estudos na Universidade, incluindo grupos de pesquisa dedicados a seu processo de “escrevivência”, uma junção entre a escrita e a experiência pessoal. Segundo Rufino, ao outorgar o título a Conceição Evaristo, a Ufes reafirma a importância da inclusão da mulher negra e periférica nas universidades.

“Essa homenagem é uma inspiração para tantas mulheres com a mesma trajetória. Isso nos faz pensar o quanto a universidade é um espaço de luta e resistência, mas também de fortalecimento da identidade e de ressignificação de vidas. E que essas vidas precisam ser valorizadas”, afirma.

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Pesquisadores da Ufes investigam células gigantes do câncer e relação com resistência a tratamentos e evolução do tumor

Portal UFES - ter, 08/04/2025 - 16:30
Pesquisadores da Ufes investigam células gigantes do câncer e relação com resistência a tratamentos e evolução do tumor thereza.marinho Ter, 08/04/2025 - 16:30 Compartilhe

O Núcleo de Genética Humana e Molecular (NGHM), vinculado ao Departamento de Ciências Biológicas da Ufes, está investigando o papel das células cancerígenas gigantes na evolução agressiva do câncer e na resistência aos tratamentos. Essas células são chamadas de poliploides/multinucleadas ou PGCCs/MNGCs (sigla em inglês para polyploid/multinucleated giant cancer cells).

O trabalho é coordenado pelos professores Débora Meira e Iúri Louro, do Departamento de Ciências Biológicas. “O principal objetivo da pesquisa é compreender como e por que surgem essas subpopulações celulares e de que maneira podem ser moduladas para serem contidas e eliminadas do paciente sem causar efeitos colaterais, como resistência aos tratamentos e recidiva do câncer. A partir desse entendimento, o nosso grupo tem buscado investigar estratégias sistêmicas e bioprospectivas para modular as PGCCs/MNGCs, explica Meira. E acrescenta: “outro alvo importante de estudo são as células sinciciais (multinucleadas), objeto de um outro artigo”.

Segundo a professora, “as PGCCs/MNGCs apresentam formatos incomuns e um desequilíbrio em seu ciclo celular, contendo múltiplos conjuntos de cromossomos além do normal, o que lhes confere um tamanho muito superior ao das células tumorais convencionais”. Ela informa que essas células “foram identificadas em diversos tumores sólidos e hematopoiéticos – que se originam nas células do sistema hematopoiético, ou seja, nas células responsáveis pela produção dos elementos do sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas; esses tumores geralmente se desenvolvem na medula óssea, mas também podem afetar o sangue periférico, linfonodos e outros órgãos linfoides – destacando-se pelo impacto crítico na sobrevivência tumoral".

Parceria com hospitais

Nos primeiros meses do projeto, os pesquisadores concentraram esforços na análise de materiais de pacientes atendidos em hospitais parceiros, como o Hospital Santa Rita de Cássia e o Hospital Estadual Central, referências no Espírito Santo para o tratamento de câncer de mama e do sistema nervoso central, respectivamente.

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“Nessa etapa, o foco tem sido identificar e diferenciar a morfologia das PGCCs/MNGCs – estrutura, aspecto e tamanho – em relação a outras células tumorais comuns, utilizando ferramentas baseadas em inteligência artificial. Esse passo é fundamental para compreender a dinâmica dessas células no tumor e facilitar sua identificação em experimentos futuros.

Na próxima fase, o estudo avançará para a análise de lâminas obtidas em colaboração com o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer e o Instituto Nacional do Câncer (Inca), instituições de referência na pesquisa oncológica no Brasil. Além disso, para comprovações experimentais, serão realizados ensaios de cultura celular, análises de química analítica e outras abordagens laboratoriais para aprofundar o entendimento sobre essas células e testar possíveis intervenções terapêuticas.

A professora Meira lembra que, desde 2022, o grupo vem gerando publicações de destaque na área, desenvolvendo novas abordagens para a avaliação de lâminas patológicas e revisões bibliográficas sobre a complexidade das PGCCs/MNGCs. 

“Esses trabalhos resultaram na publicação do livro PGCC: uma resposta complexa do câncer (foto),  além de três artigos internacionais e mais de sete trabalhos apresentados em eventos nacionais e internacionais, incluindo o 1st International Conference on Polyploid Giant Cancer Cells, em Houston, Texas, e o XVI Simpósio Bases Biológicas del Cáncer y Innovación Terapéutica, em Salamanca, Espanha", destaca.

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Vice-reitora da Ufes recebe estudantes do 3º ano do Ensino Médio em visita ao campus de Goiabeiras

Portal UFES - ter, 08/04/2025 - 15:59
Vice-reitora da Ufes recebe estudantes do 3º ano do Ensino Médio em visita ao campus de Goiabeiras thereza.marinho Ter, 08/04/2025 - 15:59 Compartilhe

Cerca de 60 estudantes da Escola Professor Geraldo Costa Alves, localizada no bairro Boa Vista I, em Vila Velha, foram recebidos pela vice-reitora no exercício da Reitoria, Sonia Lopes. O encontro com os adolescentes do 3º ano do Ensino Médio aconteceu na manhã desta terça-feira, 8, na sala de reuniões da Reitoria, no campus de Goiabeiras.

Durante a recepção, a vice-reitora conversou com os jovens e seus professores sobre o valor da educação no desenvolvimento pessoal e profissional. Também listou algumas espaços e eventos gratuitos localizados no campus, como a Semana do Conhecimento, o Teatro Universitário e o Cine Metrópolis, entre outros.

“É uma grande alegria recebê-los, acompanhados da diretora e de seus professores, na nossa Universidade. A Ufes é uma instituição pública, gratuita, que oferece ensino de qualidade e construída com o compromisso de servir à sociedade. Ela pertence a cada um e cada uma de vocês", disse aos estudantes. "Temos trabalhado continuamente para ampliar o acesso, garantir a permanência dos nossos alunos e apoiar sua inserção qualificada no mundo do trabalho”, complementou.

Durante a visita à Ufes, o grupo participou de uma sessão no Planetário de Vitória, conheceu espaços da Universidade e fez um piquenique. A estudante Ana Carolina Santos, de 17 anos, sonha em cursar História na Ufes. Embora já tenha visitado o campus anteriormente, essa foi a sua estreia em uma sessão no Planetário. “Achei legal que a reprodução é feita no teto, além de ter sido super educativo”, comentou.

Para a diretora da escola, Camila Fonseca, a intenção da visita foi inspirar os alunos, que estão na reta final do ensino médio, a acessarem o ensino superior. “O nosso objetivo é fazer com que se dediquem a ter um projeto de vida e que possam saber que Universidade vai trazer a eles uma transformação social”, garantiu.

Foto: Serena Singulani

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Orquestra Sinfônica recebe solista norte-americano para dois concertos no Teatro Universitário

Portal UFES - ter, 08/04/2025 - 15:41
Orquestra Sinfônica recebe solista norte-americano para dois concertos no Teatro Universitário thereza.marinho Ter, 08/04/2025 - 15:41 Compartilhe

O Teatro Universitário recebe mais duas apresentações das séries Quarta e Quinta Clássica, nos dias 9 e 10 de abril, a partir das 20 horas. Sob a regência da maestra convidada Mariana Menezes, a Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses) sobe ao palco acompanhada do trombonista baixo norte-americano Darrin C. Milling (foto). Os ingressos estão à venda pelo site Le Billet e na bilheteria do teatro, das 14 às 19 horas.

As duas apresentações começam com a obra Invenções Brasileiras nº 1, para trombone baixo e orquestra, da compositora Juliana Ripke. Na sequência, a Oses executa a Symphonie Fantastique: Épisode de la vie d’un Artiste, en cinq parties (Sinfonia Fantástica: Episódios da vida de um artista, em cinco partes), do francês Hector Berlioz.

Convidada deste espetáculo, a maestra Mariana Menezes é uma das mais jovens regentes de destaque no atual cenário musical brasileiro. Já regeu as principais orquestras do país, como as orquestras sinfônicas do Estado de São Paulo, de Goiás, do Teatro Nacional Cláudio Santoro, de Porto Alegre, do Paraná, da Universidade de São Paulo (USP) e Brasileira (OSB), entre outras.

Já o trombonista baixo e solista norte-americano Darrin C. Milling, outro convidado dos concertos, é formado no Curtis Institute of Music. Já atuou como solista à frente de orquestras e bandas no Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos e Tailândia. Como músico convidado, atuou com as seguintes orquestras: Philadelphia Orchestra, Baltimore Symphony e San Francisco Symphony.

Reserva de ingressos

A partir deste ano, as apresentações da Oses contam com uma reserva de cortesias destinada a pessoas trans, travestis e não binárias. Para ter acesso a ela, basta responder ao formulário disponível neste link.
 

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Núcleo de Estudos sobre Violência promove debate sobre política criminal contemporânea. Inscrições abertas

Portal UFES - seg, 07/04/2025 - 17:11
Núcleo de Estudos sobre Violência promove debate sobre política criminal contemporânea. Inscrições abertas thereza.marinho Seg, 07/04/2025 - 17:11 Compartilhe

O projeto Criminologia Crítica e Marxismo (Crimarx), vinculado ao Núcleo de Estudos sobre Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos (Nevi/Ufes), promove no dia 9 de abril, a partir das 20 horas, um debate sobre o texto Pena pública e escravismo, de Nilo Batista, professor emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O evento em formato on-line terá duração de duas horas. Qualquer pessoa interessada no tema pode se inscrever por meio deste link. Serão disponibilizadas 80 vagas para participantes, que receberão o texto em PDF, o link de acesso à Plataforma Google Meet e certificado.

Segundo a professora Raquel Sabará, organizadora do evento, a leitura prévia do material disponibilizado e a participação no debate será uma oportunidade para entender como o poder punitivo estatal esteve submetido aos interesses do poder senhorial e como ainda permanece a lógica punitiva escravista na política criminal contemporânea.  

“O tema ‘segurança pública’ é de longe o que ocupa mais espaço no debate público cotidiano. É papel da universidade ir além do senso comum, chegar aos instrumentos que permitam compreender criticamente o fenômeno criminal e repressivo, e descobrir novos caminhos que possam nos conduzir a um estágio diferente da barbárie cotidiana. Este grupo de estudos é um espaço que junta ciência e pessoas que desejam uma política criminal alternativa”, explica Sabará.

Convidados

Nilo Batista, professor aposentado da faculdade de Direito da UERJ e autor do trabalho que será debatido, escreveu diversas obras sobre Direito Penal e Criminologia, sendo conhecido por sua postura crítica em relação ao sistema penal, seus papéis e seus objetivos no Estado Democrático. A apresentação do resumo do texto estudado será feita pelo advogado criminalista Vanderson Leocadio, membro do Crimarx e aluno da especialização em Advocacia Criminal da UERJ, coordenada por Batista. O evento contará ainda com um debatedor convidado, o advogado criminalista e doutor em Direito Penal Diogo Flora.

O projeto Crimarx resulta de uma parceria do Núcleo de Estudos em Violência, Segurança e Direitos Humanos da Ufes (Nevi) com a Escola de Formação Alessandro Baratta (EFAB). Entre seus objetivos, está articular debates sobre criminologia crítica, marxismo e questões contemporâneas.

Mais informações sobre o debate estão disponíveis no perfil do Crimarx ou do Nevi no Instagram.

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Versão impressa de livro sobre inclusão de pessoas com deficiência visual será lançada nesta terça, 8, Dia Nacional do Sistema Braille

Portal UFES - seg, 07/04/2025 - 16:33
Versão impressa de livro sobre inclusão de pessoas com deficiência visual será lançada nesta terça, 8, Dia Nacional do Sistema Braille thereza.marinho Seg, 07/04/2025 - 16:33 Compartilhe

A edição impressa do livro História da educação especial das pessoas com deficiência visual no estado do Espírito Santo: o que as professoras têm a dizer? será lançada nesta terça-feira, 8, às 18h30, no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo (Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 2430, Bento Ferreira, Vitória). A obra foi organizada pelo professor Douglas Ferrari, do Departamento de Educação, Política e Sociedade da Ufes, e até então estava disponível apenas em formato on-line. A promoção do evento é do Grupo de Estudo e Pesquisa em Deficiência Visual e Cão-Guia da Ufes e do Instituto Braille.

A data do lançamento foi escolhida por ser o Dia Nacional do Sistema Braille, em homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, primeiro professor cego do Brasil, que trouxe da França, ensinou e divulgou o sistema de leitura e escrita em relevo.

No evento, serão homenageadas professoras que contribuíram para a construção da educação especial em terras capixabas. Além disso, será lançado um repositório com todas as fontes dessa e de outras pesquisas realizadas na Ufes sobre a história da educação especial. Exemplares da obra também serão doados ao Instituto Braille, à Biblioteca Pública Estadual e à União de Cegos Dom Pedro II (Unicep).

De acordo com Ferrari, “o livro é um objeto de pesquisa importante para a compreensão da inclusão escolar”. Com 11 capítulos distribuídos em 172 páginas, a publicação é direcionada a estudantes, professores, pesquisadores e quem mais se interessar pela educação especial para pessoas com deficiência visual.

“A obra reúne pesquisas, diálogos de fontes, análise e escrita desenvolvidos por mulheres professoras que evidenciam que a inclusão para alunos cegos já acontecia no estado desde o final da década de 1960. Um fato relevante para a nossa história e que mostra a luta para uma educação realmente inclusiva”, disse Ferrari.

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Fordan inaugura nova sede para acolher mulheres vítimas de violência. Espaço começa a funcionar nesta segunda, 7

Portal UFES - sex, 04/04/2025 - 16:45
Fordan inaugura nova sede para acolher mulheres vítimas de violência. Espaço começa a funcionar nesta segunda, 7 thereza.marinho Sex, 04/04/2025 - 16:45 Compartilhe

O programa Fordan: cultura no enfrentamento às violências começa a atender em uma nova sede a partir da próxima segunda-feira, 7. Localizado no bairro São Pedro I, em Vitória, o espaço acolherá 15 mulheres vítimas de violência durante nove meses, oferecendo suporte emocional, jurídico e educativo. O objetivo é ajudá-las a romper o ciclo de violência e reconstruir suas vidas.

Com cem metros quadrados, a nova sede funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, em horário ainda a ser definido. No espaço, as participantes terão o apoio de advogadas, psicanalistas e fisioterapeutas. Cursos de corte e costura e oficinas culturais, como capoeira e diferentes modalidades de dança, também serão oferecidos para as mulheres acolhidas e seus filhos.

Ao todo, mais de 30 pessoas, entre profissionais e bolsistas, trabalham no projeto. A seleção das pessoas acolhidas na nova sede se deu por um cadastramento virtual realizado em março. A prioridade foi dada a mulheres com filhos e renda familiar de até um salário mínimo. Juntam-se a elas no atendimento local outras pessoas que já são assistidas pelo Fordan.

“Reinvenção de vidas”

A professora do Departamento de Educação Física da Ufes Rosely Pires, coordenadora-geral do Fordan, comemora a inauguração da nova sede e sublinha a importância que as atividades oferecidas terão para impactar e transformar a vida das mulheres atendidas.

Segundo Pires, “o trabalho é contínuo e ajuda na ‘reinvenção de vidas’ por parte delas, que conseguem primeiro reconhecer o contexto de violência, romper com esse ciclo e, em seguida, retomar sua autonomia, voltando a estudar, dedicando-se a uma carreira profissional, buscando atendimento de saúde e cuidando de seus filhos com mais dignidade”.

Uma das maneiras para se chegar a esse ponto é com o apoio das psicanalistas do Núcleo de Atendimento Emocional do Fordan, processo que pode levar até um mês, que segue três passos: escuta, estabilização (atendimentos de urgência para mulheres que estão em profundo estado de sofrimento e precisam de ajuda para organizar seu psicológico e emocional) e encaminhamento.

Para Rosely Pires, a atuação da nova sede do Fordan no bairro São Pedro abre diálogo com a comunidade local: “Cada acolhida, invariavelmente, multiplica os conhecimentos trocados com as demais acolhidas e a equipe do programa”.

As atividades oferecidas na sede também se conectam com o conhecimento sobre direitos humanos e inclusão social produzido dentro da Ufes. Durante a inauguração da sede, segundo Rosely, esse foi um aspecto assinalado pela vice-reitora Sonia Lopes; pela diretora do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), Zenolia Figueiredo; e pelo pró-reitor de Políticas de Assistência Estudantil (Propaes), Antonio Carlos Moraes.

“Eles ressaltaram o diferencial do Fordan, por ter os pés firmes dentro da periferia, trazendo-a para dentro da Universidade e também levando a Universidade para dentro dela”, relembrou.

Transformação social

Durante a inauguração da nova sede, realizada no dia 29 de março, a vice-reitora afirmou que a solenidade não representava apenas a expansão de um espaço físico, mas o fortalecimento de uma rede de acolhimento, empoderamento e transformação social.

“O Fordan tem sido uma referência na luta contra as violências de gênero, promovendo cultura, educação e autonomia para mulheres em situação de vulnerabilidade. Ver esse projeto crescer e se consolidar em um novo espaço reafirma o compromisso da Ufes com a extensão universitária como um meio essencial de impacto social. Que esta nova sede seja um espaço vivo de aprendizado, resistência e transformação!”, destacou Sonia Lopes.

O evento contou ainda com a presença da deputada federal Jack Rocha, que apoia o programa e destinou verba parlamentar para viabilizar a locação do espaço, sendo considerada a madrinha da nova sede. “Estão sendo comprados geladeira, fogão, máquinas de costura, macas e equipamentos de fisioterapia, de balé e capoeira, além de computadores para o trabalho de TI, geoprocessamento e comunicação”, listou Rosely Pires.

O espaço também será, assim como o Laboratório do Fordan na Ufes, um ponto focal do trabalho de formação Lideranças Mulheres que Acolhem Mulheres que Sofrem Violências, inspirada em um curso semelhante realizado no ano passado em parceria com a Gerência de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Estado de Educação (Sedu). Segundo a coordenação do Fordan, a formação resultou em  desdobramentos práticos importantes para apoiar, no campo da Educação, a reinvenção de vidas de mulheres em situação de violência.

Foto: Fordan

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Laboratório da Ufes investiga presença de microplásticos na Ilha da Trindade

Portal UFES - qui, 03/04/2025 - 19:16
Laboratório da Ufes investiga presença de microplásticos na Ilha da Trindade thereza.marinho Qui, 03/04/2025 - 19:16 Compartilhe

A equipe do Laboratório de Biologia Costeira e Análise de Microplástico (LaBCAM) da Ufes, integrado ao Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro), ambos vinculados ao Departamento de Química, vai investigar a presença de microplásticos na Ilha da Trindade, localizada no Oceano Atlântico, a aproximadamente de 1.200 km de Vitória. A primeira viagem para Trindade está prevista para setembro.

A bióloga do LaBCAM e coordenadora do projeto, Mercia Barcellos, explica que a proposta é “investigar e analisar a extensão da presença de microplásticos na Ilha da Trindade e compreender a dinâmica de distribuição dessas partículas no ambiente marinho, em uma abordagem multidisciplinar por meio do estudo de diversas matrizes ambientais como a biota, o sedimento e a água de regiões entre marés na ilha”.

“Além disso”, continua ela, “vamos avaliar a qualidade do ar na Ilha da Trindade em relação à presença de microplásticos, por meio de uma metodologia de amostragem passiva usando teias de aranha”. As teias captam as partículas do microplásticos na atmosfera para posterior análise de tipos e quantidade de resíduos que chegam à ilha.

Um dos cinco bolsistas do projeto, o biólogo João Marcos Schuab afirma que já existem estudos que mostram a presença de microplásticos na Ilha da Trindade, mas o objetivo dessa pesquisa é ir além. “Vamos investigar a presença de microplástico em diferentes matrizes: no sedimento da praia, na água, em alguns organismos marinhos e no ar, para saber se as partículas que o vento leva estão chegando à ilha. Se isso ocorrer, é muito preocupante, pois mostra que as partículas podem viajar longas distâncias”, destaca.

Sensibilização

Outra frente de trabalho será a divulgação dos dados obtidos, “não só na forma de publicações científicas, mas também por meio da produção de material gráfico e visual a ser disponibilizado em redes sociais e eventos públicos ou privados de divulgação científica, na tentativa de sensibilização da população acerca da poluição por lixo plástico no ambiente marinho”, conta Mercia Barcellos.

A pesquisadora destaca que o projeto está em consonância aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030: “Trará impacto principalmente para o ODS 14, que trata da vida no mar, sua conservação e contribuição para o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos com vistas ao desenvolvimento sustentável”.

Financiamento

O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na chamada 17/2024 – Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas, e receberá um financiamento da ordem de R$ 289.450,00. O projeto também tem o apoio logístico da Marinha do Brasil, que fará o transporte da equipe para a Ilha.

A Ufes atua como instituição executora, ficando o LaBCAM responsável pelas coletas em Trindade e pelo processamento das amostras. O desenvolvimento do projeto conta também com as parcerias da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), responsável pelo plano de divulgação dos resultados, e da Universidade de Quebec à Rimouski, no Canadá, responsável pela análise dos polímeros.

O que são microplásticos?

Os microplásticos são partículas menores que 0,5 milímetros. Pesquisas sobre o tema mostram que eles estão por toda parte, inclusive no corpo humano (em placentas, sêmen e cérebro, por exemplo) causando problemas de saúde. 

Foto: Marinha do Brasil

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Violonista Victor Polo é a atração do projeto Som na Sexta, dia 4, a partir das 18h. Evento gratuito e aberto ao público

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Violonista Victor Polo é a atração do projeto Som na Sexta, dia 4, a partir das 18h. Evento gratuito e aberto ao público thereza.marinho Qui, 03/04/2025 - 16:12 Compartilhe

O violão volta a brilhar nesta sexta-feira, 4, na décima edição do recital Som na Sexta, promovido em parceria entre o Instituto Marlin Azul (IMA) e o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA) da Ufes, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex/Ufes). O destaque desta edição do projeto é o violonista Victor Polo. O evento é gratuito, aberto ao público e acontece nesta sexta-feira, 4, a partir das 18 horas, na sede do IMA, localizada na Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, nº 570, em Jardim da Penha, Vitória.

Victor Polo é compositor, guitarrista, violonista, professor de música e pesquisador acadêmico. Natural de Franca, São Paulo, Polo é graduado, mestre e doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atualmente mora em Vitória, para onde se mudou após aprovação em concurso público para professor de violão e guitarra na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames).

Carreira

Com o grupo Telecoteco, o compositor e instrumentista participou da gravação do CD É Hora de Trocar as Válvulas (2014), que integra a lista dos cem melhores discos de MPB daquele ano. Com o grupo Trem Doido, lançou, em 2018, o primeiro disco da banda, que conta com releituras de canções do Clube da Esquina e o EP Outra Esquina, Nova Estação (2024). Além disso, Polo conta com dois álbuns solo: Violão de Afetos (2020) e Fonte da Saudade (2024), ambos com composições autorais inéditas.

Ao longo de sua carreira, Victor Polo já se apresentou ao lado de importantes músicos, como Toninho Horta e Jaques Morelenbaum. Como pesquisador, ministrou oficinas de música em festivais e congressos e possui artigos acadêmicos publicados com foco em temas que dizem respeito à música popular brasileira, ao violão e à guitarra.

Sobre o projeto

O projeto Som na Sexta - IMA Musical é resultado do desejo comum de promover encontros musicais informais em toda primeira sexta-feira de cada mês. A cada edição, um ou mais artistas são convidados para apresentação de um conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais. Os encontros são gratuitos e abertos ao público em geral.

O projeto de extensão tem coordenação das professoras da Ufes Stela Maris Sanmartin (Departamento de Artes Visuais) e Mirna Costa (Departamento de Música). Esta décima edição tem curadoria do violoncelista Daniel Enache.

Lançado em março de 2024, o projeto Som na Sexta - IMA Musical realizou recitais contemplando obras de artistas como Terezinha Dora Abreu de Carvalho, Heitor Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Aylton Escobar, Johann Sebastian Bach, Johannes Brahms, Edvard Grieg, Wolfgang Amadeus Mozart, Sergei Rachmaninoff, Franz Schubert, Lorenzo Fernandez, Felix Borowski, Claude Debussy, Radamés Gnattali, Cláudio Thompson, Alceu Camargo, Eduardo Buback e Felipe Pessin Manzoli, entre outros. 

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Relação entre cultura incel, masculinidade tóxica e racismo é tema de pesquisa desenvolvida na Ufes

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Relação entre cultura incel, masculinidade tóxica e racismo é tema de pesquisa desenvolvida na Ufes thereza.marinho Qui, 03/04/2025 - 15:36 Compartilhe

Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no âmbito do Departamento de Ciências Sociais, tem investigado a cultura incel, termo que se refere às comunidades on-line, compostas majoritariamente por homens jovens, que se definem como incapazes de estabelecer relações românticas ou sexuais com mulheres. A masculinidade tóxica do movimento red pill (uma alusão à pílula vermelha do filme Matrix, que permite encarar a realidade e liberta da ilusão) e o racismo estrutural também fazem parte do estudo, que se desdobra no entrelaçamento entre a solidão de homens negros marginalizados e as conexões políticas e econômicas das comunidades.

Intitulado Análise psicossocial da cultura incel: explorando facetas on-line e na vida real, o trabalho é de autoria do estudante de graduação em Administração Yan Cardoso, que, sob orientação da professora do Departamento de Ciências Sociais Maria Cristina Dadalto, analisa a organização desses grupos (tanto nos ambientes digitais quanto nas interações cotidianas), suas dinâmicas internas, a diversidade de suas perspectivas e suas influências sociais, econômicas e morais, bem como os fatores psicossociais (como identidade, emoção e exclusão) que os moldam.

Cultura incel

“Não são monstros misóginos e nem todas essas caricaturas criadas pela mídia. Defini-los é navegar entre abismos”. Assim Cardoso entende a comunidade incel, termo derivado da expressão em inglês involuntary celibates (celibatários involuntários) e criado em 1990 pela canadense Alana Boltwood, que desejava proporcionar um espaço de diálogo no qual homens e mulheres pudessem falar sobre solidão e dificuldades em formar relacionamentos românticos e sexuais. “Era um fórum onde corações desenganados poderiam colocar para fora suas dores, sem julgamento”, explica o pesquisador.

Com a massificação da internet, houve uma migração das comunidades incel para o ambiente on-line, o que, segundo o estudante, propiciou a ascensão de um “ramo particularmente tóxico do antifeminismo” como “manosfera” ou “machosfera”, que propaga discursos de ódio e violência contra as mulheres. De acordo com o pesquisador, enquanto os incels focam na solidão, os red pills transformam a frustração em uma ideologia de guerra contra o “sistema dominador das mulheres”. “Esse movimento é geralmente unido na sua adesão à ‘filosofia’ da pílula vermelha, que supostamente liberta os homens de viver em uma ilusão feminista. A internet transformou a vulnerabilidade em veneno”, avalia.

Atualmente com 24 anos, Cardoso conheceu alguns fóruns incel aos 13 e atuou como observador participante até os 19. Homem jovem e negro, ele conta que “sentia o que eles sentiam”, pois não se encaixava nos estereótipos dos “príncipes brancos” das revistas adolescentes. “Vivi a solidão afetiva que muitos associam ao universo incel, mas percebi que a exclusão racial adicionava camadas invisíveis a essa dor. Enquanto a cultura incel frequentemente reduz a rejeição a questões estéticas ou de ‘status’, minha vivência mostrou que o racismo é estruturado. Isso me levou a questionar como a comunidade incel ignora a interseccionalidade: um negro não é só rejeitado por ‘baixa altura’ ou ‘mandíbula fraca’, mas por estereótipos racistas enraizados”, ressalta.

Para a orientadora da pesquisa, além da atualidade do tema (que ganhou mais destaque após a exibição da série Adolescência, veiculada em uma plataforma de streaming), o estudo de Cardoso é importante por provocar nas pessoas a curiosidade de se aprofundar em assuntos como red pill e “machosfera”. “Quando temos um estudo desenvolvido por um pesquisador como o Yan, que conheceu esse submundo sendo um rapaz negro e que já se sentiu rejeitado, isso nos põe em alerta; nos obriga a olhar para a nossa sociedade e entender como ela é estruturalmente racista e machista, além de mostrar que a família tem que estar mais presente e que o silêncio precisa ser rompido”, avalia Dadalto.

Resultados

Cardoso utiliza conceitos acadêmicos, abordagem qualitativa e métodos de etnografia virtual (por meio da qual ele explora as práticas sociais que acontecem na internet e os significados que tais práticas têm para os indivíduos) para entender como a incapacidade de alcançar padrões sociais associados ao sucesso romântico ou estético alimenta frustrações e coopta os homens para esses movimentos. 

Como resultado da pesquisa, ele identifica uma comunidade incel bastante diversificada: “Não é um grupo único, com pensamentos iguais. Há desde homens que reproduzem discursos de ódio contra mulheres até aqueles que tentam ressignificar a própria identidade, buscando apoio emocional sem cair na misoginia. Essa variedade de vozes revela que a solidão e a exclusão romântica não têm uma única cara, elas se misturam com frustrações pessoais, pressões sociais e, em muitos casos, com questões estruturais, como racismo ou desigualdade econômica, que a narrativa incel tradicional costuma ignorar”.

Com seu trabalho, Cardoso busca discutir como a falta de reconhecimento social pode levar à construção de uma identidade coletiva marcada pelo ressentimento. “Minha pesquisa, no fim, é uma busca por respostas que a própria comunidade incel não me deu. É um lembrete de que nenhum menino nasce odiando. Não quero apenas repetir o que a mídia já destacou sobre misoginia ou ataques violentos, mas explorar as nuances que fazem essa comunidade ser ao mesmo tempo um refúgio para alguns e um terreno fértil para a radicalização de outros”, conclui.

Imagem: Freepik

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Ação realizada por estudantes e professores de Enfermagem promove conscientização sobre hipertensão e diabetes

Portal UFES - qui, 03/04/2025 - 14:20
Ação realizada por estudantes e professores de Enfermagem promove conscientização sobre hipertensão e diabetes thereza.marinho Qui, 03/04/2025 - 14:20 Compartilhe

Cerca de cem pessoas foram atendidas na ação Desperta: vamos conversar sobre hipertensão e diabetes?, realizada por estudantes e professores do curso de Enfermagem da Ufes. A iniciativa teve o objetivo de promover a integração de conteúdo abordado nas disciplinas Atenção Primária à Saúde e Enfermagem na Saúde do Adulto, além de atender a à proposta de inclusão de atividades de extensão no currículo dos cursos (curricularização da extensão).

A ação realizada no final de março abordou pessoas que circulavam no campus de Maruípe e orientou sobre hipertensão e diabetes, explicando seus fatores de risco, sinais e sintomas, complicações e prevenção. Os estudantes também produziram e distribuíram um folder com informações e aferiram pressão arterial e glicemia capilar.

“Escolheu-se hipertensão e diabetes pois são considerados os principais fatores de risco para a saúde pública, com alto índice de mortalidade”, afirmou a professora Flávia Portugal, que coordenou a ação juntamente com o professor Marcos Vinicius dos Santos.

Estatísticas

A professora citou que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que a hipertensão acometa aproximadamente 33% da população mundial. Além disso, a cada cinco pessoas com hipertensão, quatro não são tratadas adequadamente. “A pressão elevada é responsável por mais de dez milhões de mortes todo ano”, complementou.

Paralelamente, acredita-se que mais de uma a cada dez pessoas vivam com diabetes. A estimativa da Federação Internacional de Diabetes é que, em 2030, 11,3% da população mundial tenha a doença.

Fotos: Coordenação da ação

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Faroeste à brasileira e drama inspirado em história real estreiam no Cine Metrópolis

Portal UFES - qui, 03/04/2025 - 14:16
Faroeste à brasileira e drama inspirado em história real estreiam no Cine Metrópolis thereza.marinho Qui, 03/04/2025 - 14:16 Compartilhe

Duas estreias nacionais movimentam a programação do Cine Metrópolis a partir desta quinta-feira, 3. Premiado como Melhor Filme no tradicional Festival de Gramado 2024, Oeste Outra Vez se destaca ao transportar elementos clássicos do faroeste para o sertão goiano. Já A Batalha da Rua Maria Antônia, grande vencedor do Festival do Rio de 2023, retoma a temática da ditadura militar brasileira ao recontar uma história real de 1968.

Escrito e dirigido por Erico Rassi, Oeste Outra Vez conta a história de Totó e Durval, rivais abandonados pela mesma mulher. No cenário árido do Brasil Central, os homens recorrem à violência e à embriaguez, com direito a perseguições, matadores de aluguel e poucos diálogos. Inspirado nos elementos clássicos do faroeste – a exemplo do título, que faz referência a Era Uma Vez no Oeste, do italiano Sergio Leone –, o filme explora a angústia e a amargura daqueles que se veem perdidos sem o apoio de quem amam.

Filmado em 21 planos-sequência, A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito, acompanha a tensão crescente entre o Movimento Estudantil e o Comando de Caça aos Comunistas durante o regime militar. O filme revive os momentos da noite histórica da Batalha da Rua Maria Antônia, em outubro de 1968, capturando a violência do confronto, com bombas caseiras, pedras e paus, enquanto os estudantes lutam para defender seus ideais.

Seguem em cartaz no Cine Metrópolis os filmes Onda NovaMilton Bituca NascimentoSem Chão.

Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 3 a 9 de abril:

Oeste Outra Vez, de Erico Rassi (Brasil, 2024)

No sertão de Goiás, homens brutos que não conseguem lidar com suas fragilidades são constantemente abandonados pelas mulheres que amam. Tristes e amargurados, eles se voltam violentamente uns contra os outros.

Imagem

A Batalha da Rua Maria Antônia (foto), de Vera Egito (Brasil, 2025)

Durante a ditadura brasileira, em outubro de 1968, estudantes e professores do Movimento Estudantil enfrentam ataques do Comando de Caça Comunista vindos do outro lado da rua, numa noite crucial conhecida como A Batalha dos Estudantes.


Milton Bituca Nascimento, de Flávia Moraes (Brasil, 2025)

O documentário musical parte da turnê de despedida de Milton Nascimento, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, para entender a complexidade simples de sua obra, e o quanto os mistérios que ele carrega nos fazem refletir sobre a alma brasileira.

Onda Nova, de Ícaro Martins e José Antônio Garcia (Brasil, 1983)

Comédia erótica e anárquica que reúne histórias das jogadoras do Gayvotas Futebol Clube, um time de futebol feminino recém-formado em plena ditadura militar, no ano em que o esporte foi regulamentado no Brasil, depois de ter sido banido por 40 anos. Com o apoio de renomados jogadores da época, como Casagrande, Pitta e Wladimir, elas enfrentam os preconceitos de uma sociedade conservadora. Paralelamente, lidam com seus problemas pessoais e familiares, e se preparam para um simbólico jogo internacional contra a seleção italiana.

Sem Chão, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal (Noruega/Palestina, 2024)

Durante meia década, um ativista palestino filma sua comunidade sendo destruída pela ocupação de Israel. No processo, acaba construindo uma improvável aliança com um jornalista israelense que quer se juntar à sua luta.

Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.

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Ufes abre consulta pública para elaboração de seu Plano Diretor de Logística Sustentável. Contribua!

Portal UFES - qua, 02/04/2025 - 16:37
Ufes abre consulta pública para elaboração de seu Plano Diretor de Logística Sustentável. Contribua! thereza.marinho Qua, 02/04/2025 - 16:37 Compartilhe

A Ufes abriu uma consulta pública para o recebimento de contribuições sobre o Plano Diretor de Logística Sustentável (PDLS) da Universidade. A primeira redação do plano pode ser acessada e comentada por qualquer pessoa interessada até o dia 25 de abril por meio da Plataforma Participa Mais Brasil.

Alinhado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Ufes, o PDLS visa promover práticas sustentáveis, como o consumo consciente de bens e serviços, a racionalização da ocupação dos espaços físicos e a identificação de objetos de menor impacto ambiental, entre outras ações.

Elaborado em conformidade com a legislação vigente, o Plano também é um instrumento essencial para a governança das contratações públicas, conforme estabelecido pela Política de Governança das Aquisições e Contratações Públicas da Universidade.

“A Ufes reconhece a importância da sustentabilidade em sua gestão, não apenas para garantir conformidade com as normas legais, mas também para assegurar o uso eficiente de seus recursos. Dessa forma, a Universidade contribui para os objetivos da Agenda 2030 da ONU, voltada para a sustentabilidade global”, afirma a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristina Engel.

A Divisão de Sustentabilidade e Desenvolvimento Institucional da Pró-Reitoria, em conjunto com a Comissão responsável pela elaboração do PDLS, será responsável pela análise das contribuições recebidas.

“A participação ativa de toda a comunidade universitária e da sociedade é fundamental para a construção de uma Ufes mais sustentável”, destaca Engel.

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Em sessão solene, Conselho Universitário cassa títulos de Doutor Honoris Causa concedidos a membros da regime militar

Portal UFES - qua, 02/04/2025 - 15:16
Em sessão solene, Conselho Universitário cassa títulos de Doutor Honoris Causa concedidos a membros da regime militar thereza.marinho Qua, 02/04/2025 - 15:16 Compartilhe

O Conselho Universitário da Ufes realizou nesta terça-feira, dia 1º, uma sessão solene para cassação dos títulos de Doutor Honoris Causa dos ex-presidentes Emílio Garrastazu Médici e Humberto de Alencar Castelo Branco, e do ex-ministro da Educação, general Rubem Carlos Ludwig. A sessão aconteceu no Cine Metrópolis, campus de Goiabeiras e foi presidida pela vice-reitora no exercício da Reitoria, Sonia Lopes.

A decisão do Conselho acolheu a uma recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF) à Universidade. Em sessão realizada no dia 27 de fevereiro, e por unanimidade, os conselheiros votaram por cassar os títulos de Doutor Honoris Causa concedidos a membros da ditadura militar brasileira.

Segundo o Relatório Final da Comissão da Verdade da Ufes, as violações de direitos humanos durante o período da ditadura militar atingiram cerca de 90 pessoas, entre estudantes, funcionários e professores da instituição. Os pedidos do MPF constam entre as recomendações do relatório final da Comissão.

O coordenador da Comissão da Verdade da Ufes, professor Pedro Ernesto Fagundes, abriu a sessão. Ele lembrou a abrangência dos trabalhos realizados pela comissão entre os anos de 2013 e 2016 e destacou a importância da solenidade.

“As conclusões do Relatório Final da Comissão da Verdade da Ufes apontaram que a Universidade, durante a ditadura, foi o espaço mais vigiado e que mais sofreu graves violações dos direitos humanos do estado do Espírito Santo. Por esse motivo, a cassação dos títulos dos ex-presidentes militares se configura numa reparação histórica extremamente importante, sobretudo no momento da escalada autoritária que defende o uso da violência política contra as instituições públicas. Esse evento reitera o papel histórico da Ufes como local de defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos”, afirmou Fagundes.

Na sequência, o autor da proposta, professor Maurício Abdalla, afirmou que, ao pautar a cassação dos títulos de doutor honoris causa concedidos aos membros do regime, o Conselho Universitário atendeu não só a um pedido por ele apresentado, mas a uma recomendação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, a sugestões do relatório da Comissão da Verdade da Ufes.

Memória e verdade

“O processo de cassação dos títulos insere-se em um conjunto de atividades no campo jurídico, político e da sociedade civil, que visam recuperar a memória e a verdade de períodos de exceção, caracterizados pela violação de direitos humanos e cerceamento das liberdades de pensamento e ação. (...) Manter a outorga do título, sendo hoje sabedores de tudo o que nos relata a história, nos associaria ao ato e nos faria coniventes com a concessão da máxima dignidade aos que violentaram seres humanos e o próprio espírito do que chamamos de academia”, destacou.

Ao encerrar a sessão, a vice-reitora no exercício da Reitoria reforçou que “o título de Doutor Honoris Causa é a maior honraria concedida por instituições de ensino superior. E quando tal honraria é atribuída a figuras que perpetuaram um regime de repressão e violação dos direitos humanos, é nosso dever, enquanto instituição acadêmica, reavaliar essas concessões”.

“Que esta decisão sirva como um marco de compromisso com a verdade, com a democracia e com os direitos fundamentais. Que possamos, ao refletir sobre esse passado, construir um futuro em que a dignidade humana seja um valor inegociável, onde a memória nunca seja silenciada e onde a justiça prevaleça”, concluiu.

A solenidade contou ainda com a entrega de A solenidade contou ainda com a entrega de voto de louvor ao Conselho Universitário e a representantes dos três segmentos da comunidade universitária pelo diretor da União Nacional dos Estudantes, Emanuel Couto. 

A sessão solene para a cassação dos três títulos aconteceu na mesma data em que, em 1964, os militares depuseram o presidente Joao Goulart e deram início ao período de regime militar no Brasil.

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Plataforma Moocqueca lança quatro cursos Mooc em inglês

Portal UFES - ter, 01/04/2025 - 19:16
Plataforma Moocqueca lança quatro cursos Mooc em inglês thereza.marinho Ter, 01/04/2025 - 19:16 Compartilhe

A Plataforma Moocqueca, iniciativa de cursos Mooc (Massive Open Online Courses) da Ufes, dá mais um passo em seu processo de internacionalização e disponibiliza quatro novos cursos traduzidos para o inglês. Lançada em maio de 2023, a plataforma já oferece 20 cursos e tem outros 14 em produção, consolidando-se como uma ferramenta de democratização do conhecimento e de expansão global. 

No primeiro ano de atividade da plataforma, além do público brasileiro, os cursos disponíveis até então foram buscados por pessoas de países como Alemanha, Canadá, Inglaterra, Uruguai, Arábia Saudita, Japão, Estados Unidos, Vietnã, Hungria e Portugal.

Os cursos traduzidos, também disponíveis em português, são:

  1. Physical exercise and health: how to start, resume and stay active (Exercício físico e saúde: como iniciar, retomar e manter-se ativo) – um guia prático para incorporar a atividade física no dia a dia, com base em evidências científicas.
  2. Psychology of happiness and well-being (Psicologia da felicidade e do bem-estar) – uma imersão na psicologia positiva, com estratégias para promover o bem-estar emocional e a qualidade de vida.
  3. Unraveling obesity (Desvendando a obesidade) – uma abordagem abrangente sobre as causas, consequências e manejo da obesidade.
  4. Understanding chronic pain to live better (Entendendo a dor crônica para viver melhor) – conhecimentos e práticas para melhorar a qualidade de vida de quem convive com dor crônica.

Além desses quatro lançamentos, a plataforma tem outros dois cursos em inglês disponíveis: Digital media communication (Comunicação em mídias digitais) e Work-related mental health (Saúde mental ligada ao trabalho).

"Essa iniciativa reforça o compromisso da Ufes em ampliar o alcance do conhecimento produzido pela Universidade, conectando-se a um público global. A tradução dos cursos é um marco importante na estratégia de internacionalização da Moocqueca, que busca promover a educação inclusiva e de qualidade em escala mundial", afirma o  diretor de Políticas Extensionistas da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Jorge Luiz dos Santos Júnior.

Sobre a Moocqueca

A Plataforma Moocqueca foi lançada em maio de 2023 com o objetivo de oferecer cursos on-line gratuitos e de alto nível, alinhados às demandas da sociedade contemporânea. Ela é uma iniciativa conjunta da Proex, da Secretaria de Educação à Distância (Sead) e da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Ufes. Com uma proposta pedagógica inovadora, a plataforma já impactou milhares de usuários, avançando como uma referência em educação digital.

Para acessar os cursos e saber mais, visite mooc.ufes.br.

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Reitor da Ufes recebe reconhecimento por contribuição ao desenvolvimento dos municípios capixabas

Portal UFES - ter, 01/04/2025 - 19:10
Reitor da Ufes recebe reconhecimento por contribuição ao desenvolvimento dos municípios capixabas thereza.marinho Ter, 01/04/2025 - 19:10 Compartilhe

O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, foi um dos homenageados pela Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) em solenidade realizada pela entidade para reconhecer gestores públicos que contribuíram significativamente para o desenvolvimento dos municípios capixabas. Na ocasião, o reitor, que está em viagem, foi representado pela chefe de Gabinete da Ufes, Ana Paula Bittencourt (na foto, de blazer vermelho).

A solenidade foi realizada nesta segunda-feira, 31, e contou com a presença do governador Renato Casagrande; do vice-governador Ricardo Ferraço; do ex-presidente da Amunes, Luciano Pingo; do atual presidente da entidade, Mário Sérgio Lubiana; além de prefeitos, autoridades estaduais e representantes de diversas instituições.

Encerrando sua gestão no biênio 2023-2025, o ex-presidente Luciano Pingo entregou as homenagens destacando a dedicação e o comprometimento dos gestores públicos que atuaram em prol do fortalecimento das administrações municipais e da melhoria da qualidade de vida da população.

"As homenagens são um gesto de gratidão e reconhecimento a todos que se empenham diariamente para promover melhorias em suas cidades. O trabalho conjunto com os municípios é essencial para o crescimento do nosso estado", destacou o ex-presidente da Amunes.

Durante a cerimônia, os homenageados receberam certificados como forma de reconhecimento pela parceria e pelos serviços prestados.

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Ufes adere a campanha nacional de conscientização sobre segurança da informação

Portal UFES - seg, 31/03/2025 - 18:12
Ufes adere a campanha nacional de conscientização sobre segurança da informação thereza.marinho Seg, 31/03/2025 - 18:12 Compartilhe

Conscientizar um maior número de pessoas sobre as questões relacionadas à segurança da informação e proporcionar um ambiente digital mais seguro para todos: esse é o objetivo central do projeto Segurança no Elemento Humano (SEH), elaborado pelo Colégio de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC) das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) ligadas à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A Ufes é uma das universidades que aderiram à iniciativa.

O projeto prevê a realização de uma campanha para conscientizar as pessoas sobre atitudes seguras que devem ser adotadas para minimizar os riscos de caírem em golpes ou terem seus dados vazados. “Não adianta investirmos em tecnologias de segurança se o usuário fornece seus dados para pessoas mal-intencionadas. Por isso, esta é uma campanha com foco no ser humano, para despertar no usuário a atenção para a importância de suas atitudes orientadas à segurança da informação pessoal e das organizações no ambiente digital”, afirma o superintendente de Tecnologia de Informação da Ufes, Paulo Lobato.

Ao longo da campanha, serão tratados diversos temas relacionados à segurança da informação, a fim de orientar os usuários para melhorar suas condutas na internet por meio de dicas práticas. Entre os temas a serem abordados estão: Autenticação; Segurança aplicada às redes sociais; Segurança em redes; Vazamento de dados; Phishing (uso de e-mails, mensagens de texto, telefonemas ou sites fraudulentos para enganar as pessoas) e outros golpes; e Códigos maliciosos. As peças serão veiculadas pelas redes sociais oficiais da Ufes.

Os materiais foram construídos colaborativamente e servirão para identificar as necessidades de conscientização, definir estratégias de comunicação eficazes e implementar programas de treinamento que promovam a cultura de segurança da informação em todos os níveis das organizações.

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Banda Sinfônica Vale Música apresenta concerto gratuito inspirado em desenhos animados japoneses, no Teatro Universitário

Portal UFES - seg, 31/03/2025 - 16:35
Banda Sinfônica Vale Música apresenta concerto gratuito inspirado em desenhos animados japoneses, no Teatro Universitário thereza.marinho Seg, 31/03/2025 - 16:35 Compartilhe

Os desenhos animados japoneses inspiram o novo concerto da Banda Sinfônica Vale Música, que será realizado na quarta-feira, 2 de abril, às 20 horas, no Teatro Universitário. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pelo site Le Billet, a partir desta terça-feira, 1º, ao meio-dia. Será permitida a retirada de no máximo dois ingressos por pessoa. Os bilhetes devem ser apresentados em versão física ou digital, na entrada para o espetáculo.

Intitulado Anime Sinfônico, o concerto marca a estreia da regente Ludhymila Bruzzi à frente da Banda. O repertório vai trazer arranjos sinfônicos para temas de desenhos animados que encantam fãs de diferentes gerações, como Pokémon, Sailor Moon e Dragon Ball Z. A abertura do concerto será com a Banda Elementar Vale Música, que compõe o núcleo de grupos de formação do projeto, sob a regência de Bismark Mota.

Um dos grupos de referência do Projeto Vale Música Espírito Santo, a Banda Sinfônica é composta por cerca de 50 integrantes, de 11 a 26 anos de idade, e tem no currículo diversas apresentações importantes, como os espetáculos em homenagem a Elis Regina, Tim Maia, Djavan e Roupa Nova. A banda é formada por instrumentos de sopros da família das madeiras (flauta, oboé, fagote, clarinete e saxofone), metais (trompete, trombone, eufônio e tuba) e percussão.

Repertório

A regente Ludhymila Bruzzi conta que a ideia de executar temas de desenhos animados japoneses surgiu do diálogo com os alunos em meio às aulas e ensaios. “Procuro estar atenta a temáticas que se aproximam da realidade dos alunos, intercalando com outras que talvez não sejam tão próximas, mas que são de extrema importância para o processo de formação musical. Sempre pergunto a eles o que gostariam de tocar, e a temática de animes surgiu em uma dessas conversas”, revela.

O repertório foi estruturado a partir da pesquisa da regente sobre o universo dos animes e das sugestões encaminhadas pelos alunos. “Dentre as músicas que foram sugeridas, faço a pesquisa para encontrar arranjos que já foram feitos para banda sinfônica. Ou, quando temos a possibilidade, encomendamos a confecção de novos arranjos”, acrescenta Bruzzi.

Figurinos

O público pode esperar por um espetáculo repleto de sons, energia e cores, que irá se estender aos figurinos dos alunos da Banda Sinfônica. Segundo a regente, eles terão a liberdade de escolher as fantasias de personagens de animes de sua preferência. “Espero muita criatividade por parte deles. Alguns preferem confeccionar suas próprias fantasias e sempre surpreendem. Eu também estarei com uma fantasia, mas é surpresa”, destaca ela.

O evento tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), e da Secretaria de Cultura da Ufes.

Foto: Fábio Prieto

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Inscrições abertas até esta terça, 1º, para oficina de elaboração de cadernos de cartografia afetiva

Portal UFES - seg, 31/03/2025 - 16:13
Inscrições abertas até esta terça, 1º, para oficina de elaboração de cadernos de cartografia afetiva thereza.marinho Seg, 31/03/2025 - 16:13 Compartilhe

A Galeria de Arte Espaço Universitário (Gaeu) está com inscrições abertas para uma oficina de elaboração de cadernos de cartografia afetiva, desenvolvida a partir de obras do Acervo de Artes Visuais da Ufes. As pessoas interessadas têm até esta terça-feira, 1º, para realizarem a inscrição, que é gratuita, por meio deste formulário. As vagas são limitadas.

Intitulada entre lugares e afetos: construção de cadernos cartográficos, a oficina acontecerá nos dias 7 e 14 de abril, das 14 às 17 horas, nas dependências da Gaeu. A atividade é voltada para o público acima de 12 anos. A Gaeu informa que parte das vagas será reservada para as pessoas que participam da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (UnAPI/Ufes). Neste caso, as inscrições serão realizadas nesta quarta-feira, 2, das 13h30 às 16 horas, presencialmente na UnAPI ou pelo telefone (27) 4009-2592.

Elaborada e ministrada pela equipe do educativo, a oficina proporcionará um espaço para a expressão de sentimentos, pensamentos e memórias relacionadas à Ufes, à vida e às experiências pessoais dos participantes. Nesta edição, a atividade contará também com a facilitadora Domizia Fezer Pessôa, ‎graduada em Biblioteconomia e atualmente estudante de Arquivologia na Universidade. Ela tem experiência em encadernação e investiga essa prática como forma de preservar e dar novos significados aos registros e narrativas.

Imagem

Além de se desenvolver a partir de obras do Acervo de Artes Visuais da Ufes, incentivando reflexões sobre quais registros afetivos cada participante deseja incluir em seu caderno, a oficina terá espaço para que busquem elementos visuais ou escritos que complementem suas criações. 

O Acervo de Artes Visuais, salvaguardado pela Divisão de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura da Ufes (Secult/Ufes), é uma das mais importantes coleções públicas de arte moderna e contemporânea do Espírito Santo, com mais de 2 mil obras, abrangendo diversas linguagens artísticas. De acordo com a professora Ananda Carvalho, coordenadora da Gaeu, “a elaboração das oficinas busca incentivar diferentes possibilidades de diálogo, com uma perspectiva prática, entre as obras do acervo e públicos diversos”. 

Informações sobre outras atividades realizadas pela Gaeu estão disponíveis no perfil da Galeria no Instagram.

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Programa OperaES tem dia de mobilização no Hucam para reduzir filas por cirurgias eletivas

Portal UFES - sab, 29/03/2025 - 18:10
Programa OperaES tem dia de mobilização no Hucam para reduzir filas por cirurgias eletivas thereza.marinho Sáb, 29/03/2025 - 18:10 Compartilhe

O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes) realizou neste sábado, 29, a primeira ação dentro do Programa Estadual de Redução de Filas e do Tempo de Espera para Cirurgias Eletivas (OperaES). Foram feitas, entre sexta e sábado, cerca de 77 cirurgias e outros procedimentos, em um esforço concentrado além da agenda normal. 

Entre as cirurgias agendadas para o sábado estão as proctológicas, cirurgias plásticas reparadoras, correção de hérnias, remoção de lipomas e cirurgias gerais e do aparelho digestivo. No mesmo dia, foram realizadas outras cinco biópsias para o rastreio de câncer de mama. As ações ocorrerão sempre no último sábado de cada mês. No Hucam, para além desta mobilização, a meta é ter um acréscimo de 40% na média mensal de produção do Hospital, em relação à média do ano passado. 

O Opera ES foi lançado no mês passado pelo secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, que neste sábado acompanhou os trabalhos realizados no Hucam. Em todo o estado, 15 unidades hospitalares que prestam serviços ao SUS participam do programa. De acordo com o secretário, em 2025 foram 329 cirurgias realizadas aos sábados em todo o Espírito Santo, em horário estendido, após as 17 horas durante a semana, e em feriados: “Planejamos realizar sempre no último sábado do mês essa ação para reduzir as filas de esperas de cirurgias. Hoje estamos aqui no Hucam acompanhando esse trabalho de promoção de saúde. Nossa meta é bater a marca de 135 mil cirurgias eletivas neste ano, investimento de R$ 135 milhões em saúde, que impacta diretamente na qualidade de vida dos pacientes". 

“Estamos alinhados com a Secretaria Estadual de Saúde neste trabalho em equipe para zerar a espera por cirurgias eletivas no estado e demonstrar que podemos ampliar a oferta de outros procedimentos para o Sistema Único de Saúde”, afirmou o superintendente do Hospital, Lauro Vasconcellos. 

O Hucam-Ufes é ambiente de prática para a formação de profissionais da área da Saúde e para o desenvolvimento de pesquisas, realizando 100% de seus atendimentos pelo SUS. Desde 2013 o Hospital faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). 

Fotos: Unidade de Comunicação do Hucam-Ufes


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