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Pesquisadores da Ufes desenvolvem biossensor para detecção de salmonella em produtos alimentícios

Portal UFES - sex, 22/11/2024 - 17:37
Pesquisadores da Ufes desenvolvem biossensor para detecção de salmonella em produtos alimentícios thereza.marinho Sex, 22/11/2024 - 17:37 Compartilhe

Um biossensor inovador na detecção da bactéria Salmonella spp. em produtos alimentícios foi desenvolvido pela pesquisadora Gabrielle Landim, orientada pelo professor Jairo Pinto de Oliveira, do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Ufes (PPGBiq/Ufes). O teste imunocromatográfico de fluxo lateral e nanopartículas de ouro promete transformar os métodos de controle de qualidade na indústria alimentícia, reduzindo o tempo de detecção da bactéria e os custos associados à testagem. O experimento levou à criação da startup NanoLabs, com a proposta de se tornar o kit de diagnóstico mais rápido do mundo.

O grande desafio na luta contra a salmonelose, infecção causada pela bactéria, tem sido a falta de testes rápidos e eficientes. Embora existam sensores de alta qualidade no mercado, esses dispositivos ainda apresentam limitações significativas no que diz respeito ao tempo de obtenção dos resultados. Testes convencionais geralmente demoram de 18 a 48 horas para fornecer resultados confiáveis e têm um custo elevado; já o desenvolvido pelos pesquisadores da Ufes entrega o mesmo resultado dentro de 8 a 12 horas, com um custo 50% menor.

O teste utiliza nanopartículas de ouro a fim de melhorar a coloração e, consequentemente, a leitura do resultado. Além disso, o biossensor tem sensibilidade superior aos convencionais e possui especificidade em relação a outros microorganismos, ou seja, mesmo que a tira esteja contaminada com outras bactérias, ele reconhece apenas a Salmonella.

Gabrielle Landim destaca que, embora o novo teste sirva como um método de triagem eficaz, ele não pretende substituir o método padrão, que é baseado no plaqueamento em meios de cultura diferentes.

A NanoLabs está em processo para patentear a tecnologia e já desenvolveu um “kit detecção rápida de Salmonella”. A startup está incubada no Espaço Empreendedor da Ufes e reúne esforços para testes iniciais no mercado e escalonamento da tecnologia.

O professor Jairo Pinto de Oliveira, especialista em nanopartículas de ouro e biossensores, explica que o Laboratório de Nanomateriais Funcionais da Ufes vem desenvolvendo sistemas de detecção baseados em nanotecnologia há anos. Eles exploram técnicas como a plasmônica (SPR e LSPR), para a detecção de microrganismos, toxinas e pesticidas em alimentos e no meio ambiente.

Preocupação global

A contaminação por Salmonella é uma preocupação global. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados anualmente mais de 90 milhões de casos de salmonelose, resultando em aproximadamente 155 mil mortes. A bactéria possui mais de 2.600 sorotipos e pode ser encontrada em uma série de produtos, como frango, ovos, leite e temperos.

Segundo o Ministério da Saúde, os casos mais graves de salmonelose ocorrem em crianças e idosos, devido à fragilidade de seus sistemas imunológicos. Os principais sintomas incluem diarreia, vômitos, febre moderada, mal-estar geral e calafrios, que geralmente surgem entre 6 e 72 horas após a ingestão de alimentos contaminados e podem durar até uma semana.

A pesquisa teve o financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Semana do Conhecimento chega a São Mateus com programação gratuita a partir desta segunda-feira, 25

Portal UFES - sex, 22/11/2024 - 16:40
Semana do Conhecimento chega a São Mateus com programação gratuita a partir desta segunda-feira, 25 thereza.marinho Sex, 22/11/2024 - 16:40 Compartilhe

O campus de São Mateus da Ufes começa a receber, a partir da próxima segunda-feira, 25, estudantes de toda a região norte do Estado para as atividades da Semana do Conhecimento, que apresenta os projetos de extensão, o ensino e a pesquisa desenvolvidos na Universidade. A programação acontece até quarta, 27, e é aberta ao público geral. Veja a lista completa de atividades no hotsite do evento.

Logo às 8h30, a quadra poliesportiva do campus recebe a Jornada de Iniciação Científica, Inovação e Pós-Graduação, organizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG). Pela manhã, a programação reúne pôsteres das áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde, que apresentam as ações e os resultados de suas pesquisas à comunidade. Já a partir das 13h30, será a vez dos estandes de Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e Ciências Humanas ocuparem a quadra com suas pesquisas.

Também na segunda, 25, tem início a Jornada Integrada de Extensão e Cultura, com a realização de minicursos abertos à comunidade e promovidos pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex). As pessoas interessadas podem se inscrever gratuitamente até esta sexta-feira, 22, em diversas formações, como utilização de Excel, iniciação ao crochê, uso de tecnologias para o ensino de ciências, entre outras opções.

Na terça, 26, e na quarta, 27, as atividades da Jornada de Extensão continuam com a exposição de estandes dos projetos de extensão, rodas de conversa, feira de arte e cultura, apresentação cultural e aulão de forró, das 8 às 17 horas, na quadra poliesportiva; mesa-redonda sobre matemática e extensão, na terça, às 14 horas, no auditório da biblioteca; talk show de empresas juniores e apresentação do Coral Elos, na quarta, às 14 horas, no Auditório Central; e lançamento do livro História da Matemática no Espírito Santo - vol. 4, com participação da banda Chorume, na quarta, às 19 horas, no Porto Bier.

Além das pesquisas e dos projetos de extensão, a Ufes apresenta à sociedade capixaba as atividades dos 16 cursos de graduação do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), das 8h às 17h30, na Mostra de Profissões. A programação inclui uma apresentação institucional no auditório do Ceunes, na qual os estudantes receberão informações sobre a infraestrutura do campus, formas de ingresso, programa de assistência estudantil e reserva de vagas. Em seguida, conduzidos por monitores, os futuros universitários visitarão os estandes dos cursos, laboratórios, Fazenda Experimental, biblioteca, Jardim Botânico Palmarum e o Herbário Sames.

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Solenidade no campus de São Mateus celebra 70 anos da Ufes e 18 anos de existência do Ceunes

Portal UFES - sex, 22/11/2024 - 15:35
Solenidade no campus de São Mateus celebra 70 anos da Ufes e 18 anos de existência do Ceunes thereza.marinho Sex, 22/11/2024 - 15:35 Compartilhe

O reitor Eustaquio de Castro e a vice-reitora Sonia Lopes participaram nesta quinta-feira, 21, da solenidade de comemoração dos 18 anos de criação do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), no campus de São Mateus. A celebração, que contou com a participação do diretor do Centro, Luiz Antonio Fávero Filho, e da vice-diretora Vivian Cornélio, integrou a programação em homenagem aos 70 anos da Ufes.

A solenidade foi realizada no Auditório Central, com a presença de autoridades municipais, representantes de instituições de ensino superior da região, empresários, gestores acadêmicos e administrativos a Ufes, servidores docentes e técnico-administrativos em Educação, pesquisadores, estudantes dos cursos de graduação e de pós-graduação, e colaboradores de empresas terceirizadas.

As comemorações incluíram uma mensagem em vídeo enviada pelo bispo-emérito da diocese de São Mateus, Dom Aldo Gerna, que ministrou a aula inaugural do Ceunes, para os primeiros 159 universitários, quando este ainda recebia o nome de Coordenação Universitária Norte do Espírito Santo e funcionava no Prédio Sagrada Família. Pessoas que contribuíram para a consolidação do Centro também foram homenageadas, como Antonio Carlos Sossai, Ericsson Peçanha, Pedro do Santos Alves e Renato Pirola.

A solenidade contou ainda com uma apresentação da Lira Mateense, sociedade musical criada em 1909 por trabalhadores do Porto de São Mateus (atual sítio histórico de São Mateus), que se reuniam para tocar seus instrumentos ao final do dia de trabalho. Ao longo de sua história, a Lira participou de festivais de bandas, encontros e campeonatos, e atualmente é uma escola de música que representa o norte do Espírito Santo.

Expansão e interiorização

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O Ceunes foi criado por meio da Resolução nº 001 de 17 de novembro de 2005 no contexto do Plano de Expansão e Consolidação da Interiorização da Ufes. Na época, o Centro ofertava nove cursos de graduação: Agronomia, Ciências Biológicas (bacharelado), Enfermagem, Engenharia de Computação, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Farmácia e Matemática.

Inicialmente as atividades acadêmicas eram desenvolvidas no Prédio Sagrada Família e numa sede provisória em São Mateus, que dispunha de salas de aula, salas de professores, setores administrativos e laboratórios.

Por meio de uma parceria firmada entre a Ufes e a Prefeitura Municipal de São Mateus, foi doada uma área de 532 mil metros quadrados, na qual o campus de São Mateus foi instalado e gradativamente se consolidou.

Atualmente o Ceunes possui 16 cursos de graduação: Agronomia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas (bacharelado), Ciências Biológicas (licenciatura), Educação do Campo (licenciatura), Enfermagem, Engenharia de Computação, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Farmácia, Física (licenciatura), Matemática (licenciatura), Matemática Industrial, Pedagogia e Química (licenciatura). Além disso, possui quatro programas de pós-graduação: Agricultura Tropical, Biodiversidade Tropical, Energia e Ensino na Educação Básica, e uma especialização em Ensino na Educação Básica.

Entre alunos de graduação e pós-graduação, o Centro possui mais de 3.500 alunos e um quadro de 201 professores efetivos e 115 servidores técnico-administrativos em Educação.

Fotos: Ana Beatriz Fonseca

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Inscrições abertas para ingresso de novos alunos no Colégio de Aplicação Criarte

Portal UFES - sex, 22/11/2024 - 12:03
Inscrições abertas para ingresso de novos alunos no Colégio de Aplicação Criarte thereza.marinho Sex, 22/11/2024 - 12:03 Compartilhe

O Colégio de Aplicação (CAp) Criarte sorteará 31 vagas para ingresso de novos alunos no ano letivo de 2025. O período de inscrições estará aberto de 22 a 29 de novembro, e as pessoas interessadas devem preencher o formulário on-line disponível no site do CAp Criarte, onde também está publicado o edital com as normas para o sorteio de vagas. As oportunidades são para crianças nascidas de 1º de abril de 2019 a 31 de março de 2023, tanto as vinculadas a membros da comunidade acadêmica  quanto as do público em geral, que concorrerão de forma igualitária.

As oportunidades estão distribuídas de acordo com os grupos ofertados no próximo ano letivo, referentes às faixas etárias atendidas no Colégio. Para as turmas do turno matutino, há vagas para os grupos 2 (14 vagas) e 4 (seis vagas). Já para o turno vespertino, o sorteio será para o grupo 2 (11 vagas). Para os grupos 3 e 5, tanto no turno matutino quanto no vespertino, haverá sorteio apenas para formação de lista de suplência.

O sorteio ocorrerá na sala multiusos da unidade, no dia 5 de dezembro, a partir das 14 horas. Haverá também transmissão ao vivo, pelo canal do CAp Criarte no YouTube.

O procedimento será realizado eletronicamente, utilizando uma ferramenta desenvolvida pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI). Os inscritos não contemplados no sorteio dentro do número de vagas disponíveis irão compor a Lista de Suplência na ordem em que forem sorteados.

Interessados em vagas no CAp Criarte que não tiverem realizado a inscrição para o sorteio poderão compor a lista de espera a ser formada entre a segunda semana do ano letivo 2025 e 20 de setembro de 2025, para os Grupos 2, 3, 4 e 5. A solicitação de inclusão na Lista de Espera deverá ser encaminhada para este e-mail.

Sobre o Criarte

O Criarte é um espaço de educação infantil instalado no campus de Goiabeiras e atende crianças com idade entre dois anos e cinco anos e 11 meses, nos turnos matutino e vespertino. A história do Centro de Educação Infantil da Ufes teve início na década de 1970, como um projeto assistencial para cuidar dos filhos das trabalhadoras do Restaurante Universitário, em uma época de luta das mulheres pela conquista do direito à creche.

Ao longo de 46 anos, as atividades oferecidas pelo colégio evoluíram juntamente com a legislação educacional, que inseriu a educação infantil como primeira etapa da educação básica e passou a reconhecer os potenciais e as necessidades de aprendizagens das crianças com idade entre dois e cinco anos.

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Ufes sedia 16ª Reunião Científica dos Programas de Pós-Graduação em Educação da Região Sudeste a partir desta segunda, 25

Portal UFES - sex, 22/11/2024 - 11:43
Ufes sedia 16ª Reunião Científica dos Programas de Pós-Graduação em Educação da Região Sudeste a partir desta segunda, 25 thereza.marinho Sex, 22/11/2024 - 11:43 Compartilhe

O campus de Goiabeiras sedia, a partir desta segunda-feira, 25, a 16ª Reunião Científica dos Programas de Pós-Graduação em Educação da Região Sudeste. O evento reúne professores, pesquisadores e estudantes para discutir a pesquisa educacional com foco nos desafios regionais do Sudeste.

“Trata-se de um espaço privilegiado para também refletirmos sobre as grandes temáticas de abrangência nacional e internacional que compõem o cenário da pós-graduação e da pesquisa em Educação”, afirma a professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Ufes, Tânia Delboni.

A Reunião Científica acontece até o dia 28 de novembro e é organizada pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e pelo Fórum Sudeste de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (FORPREd-Sudeste).

Programação

O evento será aberto no dia 25, às 19h30, no Teatro Universitário, com uma conferência ministrada pela professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dalila de Oliveira sobre o tema A produção de conhecimento na Pós-Graduação em Educação: trabalho, enfrentamentos e possibilidades.

No dia 26, acontecem as palestras Ética em Pesquisa: práticas científicas e as especificidades das Ciências Sociais e Humanas e Plano Nacional de Educação: enfrentamentos e possibilidades. Na tarde do mesmo dia, entram em debate os temas Políticas Curriculares: democracia e diferença na escola pública e Direito à Educação: diversidade, inclusão e direitos humanos.

No dia 27, a programação da manhã inclui as sessões especiais Políticas afirmativas na Pós-Graduação em Educação: do direito ao acesso à permanência e Formação docente na Pós-Graduação em Educação: por onde caminham os egressos?. À tarde, os participantes se reúnem para discutir O financiamento da pós-graduação: recursos, custeio e bolsas e Educação política e as agendas pela democracia nos cotidianos escolares.

A conferência de encerramento, no dia 28, às 11 horas, terá como tema os 60 anos do Golpe no Brasil: a educação como possibilidade de resistência às “novas” ameaças.

Além das sessões especiais, vão ocorrer apresentações de trabalhos, painéis temáticos e programações culturais. Veja a programação completa e os locais de realização na página do evento.

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Ufes lança nesta sexta, 22, livro que celebra seus 70 anos de história. Cerimônia também apresenta obras vencedoras do 5º Prêmio de Literatura

Portal UFES - qui, 21/11/2024 - 16:39
Ufes lança nesta sexta, 22, livro que celebra seus 70 anos de história. Cerimônia também apresenta obras vencedoras do 5º Prêmio de Literatura thereza.marinho Qui, 21/11/2024 - 16:39 Compartilhe

As experiências e os afetos construídos dentro dos quatro campi da Universidade estão reunidos no livro 70 anos da Ufes: uma cápsula do tempo (1954-2024), que será lançado nesta sexta-feira, 22, às 17 horas, no Teatro Universitário. A cerimônia contará também com o lançamento das obras vencedoras do 5º Prêmio Ufes de Literatura, selecionados depois de concurso promovido pela Editora da Ufes (Edufes).

Aberta ao público, a solenidade contará com a presença do reitor da Ufes, Eustaquio de Castro, e de outras autoridades, além de autores selecionados em ambas as publicações. O evento contará ainda com performances do grupo de dança Andora e da cantora Caju.

Composto por 70 obras, entre textos e imagens, o livro que celebra a história da Universidade foi editado pela Edufes como um panorama atravessado por registros críticos e impressões afetivas envolvendo experiências, perspectivas, conquistas e desejos que retratam a Ufes desde seu nascimento, em 1954. A seleção foi feita a partir de concurso aberto ao público em outubro de 2023.

“Privilegiamos imagens e textos que tivessem alguma singularidade ou um vínculo estreito com memória e afeto. Fizemos uma comissão multissetorial da Universidade e nos guiamos por esse espírito comemorativo da publicação”, explica o diretor da Edufes, Wilberth Salgueiro.

Segundo ele, o que mais chama atenção na obra é sua diversidade. “É uma obra ousada, que pode causar espanto, porque capta um espírito pulverizado de tanta gente que participou: gente mais jovem, mais velha, mulheres, homens, servidores, egressos, estudantes. Chama a atenção essa diversidade de estilo, de perspectiva, de técnica”, afirma Salgueiro. O livro será distribuído gratuitamente no lançamento.

Convivência

Ansiosa pelo lançamento do livro, a professora da Ufes Dirce Ferreira contribuiu com um texto a respeito da relação da Universidade com o meio ambiente. “A Ufes foi construída em um manguezal. Ela é esse espaço de convivência entre pessoas, animais, lagoa e mangue. Ser Ufes é ter essa consciência de que neste espaço há encontros, construções e desencontros, numa relação pedagógica amorosa e de respeito”, diz.

Graduada em Direito pela Ufes, ela também cursou mestrado e doutorado na Universidade. Agora, realiza pós-doutorado em São Paulo. “Mas a Ufes não sai do meu coração”, afirma a professora.

Prêmio Ufes

Partindo de mais de 200 originais, o 5º Prêmio Ufes de Literatura selecionou um título vencedor nas categorias de contos ou crônicas; literatura infantil; literatura juvenil; poesia; e romance. Na noite desta sexta-feira, os premiados chegam ao público pelas mãos da Edufes. Os trabalhos vencedores são: Ai de ti, Camburi (romance), de Andréia Delmaschio (ES); Autocombustão humana (contos/crônicas), de Júlio Cesar Machado de Paula (RJ); Daqui, declamo (poesia), de Ezequiel Pereira de Sales (CE); De volta a 1984 (literatura juvenil), de Gustavo Bernardo Galvão Krause (RJ); e O bem-te-vi que mal me viu (literatura infantil), de José Carlos Barbosa de Aragão (MG).

Os autores premiados tiveram suas obras publicadas pela Edufes sem nenhum custo. Além disso, receberam uma cota dos exemplares impressos. Importante mecanismo de fomento à produção literária em língua portuguesa, o Prêmio Ufes de Literatura acontece a cada dois anos e têm abrangência internacional.

Premiada na categoria de romance, Andréia Delmaschio escreveu a primeira versão de Ai de ti, Camburi ainda em 2010.

“Escrevi num fluxo quase contínuo, interrompido apenas pelas demandas cotidianas, e reescrevi o texto cuidadosamente dez anos depois, durante o isolamento devido à pandemia de covid-19”, conta a autora. “Nunca planejo nada, nem mesmo os textos mais curtos. Apenas aproveito uma ou mais ideias que me ocorrem, e, dispondo de tempo, deixo que fluam”, afirma.

O romance se desenvolve em torno das experiências de um triângulo amoroso clássico, com a diferença de que quem conta esta história é a ponta do triângulo que costuma ficar oculta, a amante, explica Delmaschio. “As peripécias vividas pelo casal interdito se desenrolam numa cidade chamada Vitória, palco de muitos sentimentos contraditórios, devidamente tratados com poesia e humor”, diz.

Nova edição

Pioneiro entre as editoras universitárias brasileiras por publicar textos inéditos, o Prêmio Ufes de Literatura, além de fomentar a produção literária, confere visibilidade à Edufes e à Universidade, segundo Wilberth Salgueiro. O diretor da editora adianta que a nova edição do concurso deve sair no segundo semestre de 2025. “Nada nos impede de manter essa tradição”, afirma.

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Alunos que participarão do Enade 2024 têm até sábado, 23, para preencher o Questionário do Estudante

Portal UFES - qui, 21/11/2024 - 16:27
Alunos que participarão do Enade 2024 têm até sábado, 23, para preencher o Questionário do Estudante thereza.marinho Qui, 21/11/2024 - 16:27 Compartilhe

Termina neste sábado, 23, o prazo para estudantes concluintes dos cursos de licenciatura preencherem o Questionário do Estudante, etapa obrigatória para aqueles que participarão do Exame Nacional de Avaliação do Desempenho de Estudantes (Enade) de 2024. O questionário está disponível no site oficial do Enade, onde também estão divulgados os locais da prova teórica, que será aplicada no domingo, dia 24.

Além da prova teórica, que já era aplicada, o Enade de 2024, conhecido como o Enade das Licenciaturas, fará uma avaliação prática do desempenho dos estudantes de graduação dos cursos de licenciatura. Participarão desta avaliação estudantes matriculados em disciplinas de estágio supervisionado com regência de classe nos semestres 2024/2 e 2025/1, que serão avaliados por seus supervisores de estágio (professores da escola onde o estudante faz estágio).

Na Ufes, cerca de mil estudantes de 29 cursos de licenciatura, presenciais e a distância, estão inscritos para as provas. Veja a lista dos cursos participantes.

Alunos inscritos pelas coordenações de curso que responderem ao Questionário do Estudante ou não fizerem as provas estarão em situação irregular e não poderão colar grau até que a situação seja devidamente regularizada por ato do Ministério da Educação (MEC).

Desempenho

O Enade foi criado pelo Governo Federal, por meio do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), e tem como objetivo avaliar o desempenho estudantil de forma padronizada, avaliando também a visão que os estudantes têm de sua própria instituição de ensino. A nota do Enade serve como um referencial para os estudantes avaliarem a qualidade do curso em que planejam ingressar, e as instituições de ensino, por sua vez, identificam através das notas o que deve ser melhorado em seus processos educacionais.

As provas do Enade 2024 são dirigidas a alunos que tenham expectativa de conclusão do curso até 31 de julho de 2025 ou que tenham cumprido 80% ou mais da carga horária mínima do currículo do curso até o último dia do período de retificação das inscrições.

As novas regras do chamado Enade das Licenciaturas foram definidas pelo MEC em portaria publicada no dia 27 de junho. Além da avaliação prática, a portaria também instituiu que os cursos de licenciatura serão avaliados anualmente, e não a cada três anos, como era anteriormente.

A Ufes mantém um site com todas as informações que coordenadores de curso e estudantes precisam saber sobre o Enade. Clique aqui para acessar.

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Publicado o resultado final do cadastro para o Auxílio Educação Infantil

Portal UFES - qui, 21/11/2024 - 15:30
Publicado o resultado final do cadastro para o Auxílio Educação Infantil thereza.marinho Qui, 21/11/2024 - 15:30 Compartilhe

A Pró-Reitoria de Políticas de Assistência Estudantil (Propaes) divulgou o resultado final das solicitações dos estudantes que se candidataram para receber o Auxílio Educação Infantil referente ao segundo semestre de 2024. Foram deferidos 49 auxílios para estudantes que já possuem cadastro ativo na assistência estudantil da Ufes.

Cada estudante receberá seis parcelas mensais iguais de R$ 400, correspondentes aos meses do semestre letivo de 2024/2 (outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e março).

O Auxílio Educação Infantil é dirigido a estudantes de graduação cadastrados no Programa de Assistência Estudantil da Ufes (Proaes/Ufes) que tenham filho ou criança sob sua guarda ou tutela, com idade até cinco anos, 11 meses e 29 dias, sendo atendidos prioritariamente aqueles com idade entre zero e dois anos, 11 meses e 29 dias.

O auxílio faz parte da Política de Assistência Estudantil e consiste em recurso financeiro destinado a custear parte das despesas com creche, pré-escola ou pessoa cuidadora da criança.

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Consciência Negra: bióloga especialista em Ecotoxicologia, professora Tatiana Souza estuda os efeitos de agrotóxicos nos seres vivos

Portal UFES - qui, 21/11/2024 - 13:41
Consciência Negra: bióloga especialista em Ecotoxicologia, professora Tatiana Souza estuda os efeitos de agrotóxicos nos seres vivos thereza.marinho Qui, 21/11/2024 - 13:41 Compartilhe

Na sequência do primeiro feriado nacional em memória de Zumbi dos Palmares e em comemoração ao Dia da Consciência Negra (celebrado na última quarta-feira, 20), o portal da Ufes dá continuidade à série especial que apresenta a trajetória de alguns dos professores negros da Universidade. Dessa vez, a história a ser contada é da bióloga Tatiana Souza, mestre e doutora em Biologia Celular e Molecular que pesquisa Ecotoxicologia e Mutagênese Ambiental, cujo foco está no estudo dos efeitos tóxicos de substâncias químicas naturais e sintéticas sobre organismos expostos.

Licenciada e bacharel em Ciências Biológicas, desde 2010 ela é professora do Departamento de Biologia do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (DB/CCENS), campus de Alegre, que conta atualmente com 110 docentes, dos quais 32 (29%) se autodeclaram pretos ou pardos (dados da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - Progep). Souza trabalha com bioindicadores vegetais, invertebrados terrestres (minhocas e diplópodas) e vertebrados (peixes), utilizando diferentes abordagens, como ensaios de toxicidade aguda, fisiológicos, de comportamento, reprodução, morfológicos e outros ensaios que permitem a avaliação dos efeitos dos contaminantes no ciclo mitótico e sobre o DNA.

A professora coordena o grupo de pesquisa Eco(geno)toxicidade (Ecogen/Ufes), no qual, juntamente com seus orientandos do curso de graduação em Ciências Biológicas e do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento (PPGGM), investiga os efeitos de agrotóxicos sobre organismos não alvo (como abelhas, minhocas e organismos aquáticos, que são indiretamente afetados pela utilização de herbicidas, por exemplo) e os processos de descontaminação de agrotóxicos do ambiente. “Também trabalhamos com outros contaminantes e atualmente temos investigado os efeitos, o tratamento e a destinação de efluentes provenientes da cafeicultura”, explica.

Souza ainda desenvolve um projeto na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Professora Hosana Salles, do município de Cachoeiro de Itapemirim. Na ação, os participantes utilizam ferramentas da ecotoxicologia (como ensaios com bioindicadores e biomarcadores) para pesquisar sobre a contaminação do córrego Santa Fé, localizado na região da escola. “Nesse projeto, os alunos são os protagonistas, ou seja, desenvolvem habilidades cognitivas e práticas para a educação científica”, ressalta.

Referência

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No CCENS, Souza ministra as disciplinas de Biologia Celular para os cursos de graduação em Ciências Biológicas (licenciatura), Nutrição e Medicina Veterinária, Ecotoxicologia para o bacharelado em Ciências Biológicas e, no PPGGM, dá aulas de Mutagênese: “Atualmente, oriento trabalhos de pesquisa de dez alunos, sendo quatro graduandos, três mestrandos e três doutorandos”.

Ao longo de sua formação acadêmica (entre os anos de 1999 e 2010), ela se recorda de não ter tido nenhum professor preto ou pardo e de ter sido a única estudante negra da própria turma, além de uma das poucas negras do curso de Ciências Biológicas e da Universidade Estadual Paulista (Unesp, campus de Rio Claro, interior de São Paulo). “Ser uma professora negra na Universidade é também ser uma referência para os alunos que se veem representados naquele espaço, geralmente pela primeira vez. Porém, em vários momentos, isso ainda é motivo de estranheza por parte de muitas pessoas, sendo essa questão mais explícita fora dos muros da Universidade”, avalia ela, que é uma das 14 professoras negras do CCENS, conforme informações da Progep.

Segundo Souza, apesar de ainda haver um grande desequilíbrio em relação ao perfil racial e socioeconômico na sociedade brasileira, ao caminhar pelo campus de Alegre já é possível ver uma comunidade acadêmica mais diversa em relação ao que acontecia em sua época de graduação e pós-graduação. “A presença de professores negros nas universidades é uma conquista recente, resultado de políticas públicas como a implementação das cotas raciais nas instituições e a Lei de Cotas, de 2012. Isso permitiu que mais estudantes e professores negros ocupassem esses espaços”, conclui.

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Ufes sedia a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos a partir desta quinta, 21. Entrada gratuita

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Ufes sedia a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos a partir desta quinta, 21. Entrada gratuita thereza.marinho Qui, 21/11/2024 - 12:12 Compartilhe

Começa nesta quinta-feira, 21, no Cine Metrópolis (campus de Goiabeiras), a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos. O evento é gratuito e segue até domingo, 24, apresentando ao público oito sessões com curtas e longas-metragens sobre a homenageada desta edição, a montadora do cinema brasileiro Cristina Amaral, além de sessões infantis e filmes selecionados por meio de chamada aberta pública, que contemplam produções de todas as regiões do país.

A Mostra, que terá como tema Viver com dignidade é direito humano e abordará temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade, será acessível ao público, contendo legenda descritiva e janelas em Língua Brasileira de Sinais (Libras). As sessões vespertinas terão início às 15 horas, e as noturnas às 19 horas. Confira a programação da Mostra no Cine Metrópolis.

Ao longo de sua carreira, Amaral colaborou com grandes diretores e produziu filmes que destacam questões sociais e humanitárias, tendo sido premiada em festivais como Brasília e Gramado. O professor do Departamento de Comunicação Social (DCS) e responsável pela produção local da Mostra, Arthur Fiel, acredita que a homenageada seja referência tanto para profissionais do audiovisual quanto para novas gerações de cineastas por sua atuação em documentários como Quilombo Rio dos Macacos e Teatro Experimental do Negro, que evidenciam “seu compromisso com os direitos humanos e com a luta contra as desigualdades”.

De acordo com ele, o tema desta edição ressalta a importância da dignidade humana para assegurar a qualidade de vida e a liberdade para todas as pessoas. “Temos uma produção rica e variada para oferecer ao público capixaba, apresentando obras que retratam a situação do trabalho, do trabalhador, e principalmente do seu direito à alegria, ao descanso, à vida para além do trabalho. Amaral segue sendo um nome fundamental do cinema brasileiro por utilizar de sua sensibilidade e experiência para transformar realidades”, ressalta Fiel, que também coordena o Observatório do Cinema e Audiovisual Capixaba (OCAC/Ufes).

A Mostra é realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), com produção nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Ufes, no estado do Espírito Santo. Mais informações podem ser obtidas no site do evento, por este e-mail ou pelo WhatsApp (21) 97595-8837.

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Mês da Consciência Negra: série de vídeos apresenta atividades e conquistas do movimento negro na Ufes

Portal UFES - ter, 19/11/2024 - 17:54
Mês da Consciência Negra: série de vídeos apresenta atividades e conquistas do movimento negro na Ufes thereza.marinho Ter, 19/11/2024 - 17:54 Compartilhe

Além de matérias que apresentam professores negros da Ufes de diversas áreas, as comemorações no mês da Consciência Negra também contará com produções em vídeo. Uma série de entrevistas revisita histórias e memórias individuais e coletivas sobre as atividades e lutas protagonizadas pela militância e pelas organizações negras capixabas na Universidade.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade (Saad) e a Secretaria de Comunicação (Secom) da Ufes, por meio da TV Ufes, e foi pensado para marcar o aniversário de 70 anos da Universidade e o primeiro feriado nacional do Dia da Consciência Negra (20 de novembro), em alusão à memória de Zumbi dos Palmares.

“Revisitaremos o período compreendido entre 1978 e 2024, que corresponde aos últimos 46 anos dos 70 anos da Ufes, ou seja, corresponde aos últimos dois terços de sua história. Desejamos oportunizar ao público mais amplo o acesso a uma perspectiva da história recente da Universidade pela ‘lente interpretativa’ afro-brasileira”, conta o secretário de Ações Afirmativas e Diversidade e idealizador do projeto, Gustavo Forde.

Temas

As entrevistas partem de década de 1970, com a criação do Movimento Negro Unificado, e seguem até a atualidade, incluindo as temáticas sobre o pioneirismo do professor de História da Ufes Cléber Maciel, atividades dos grupos Raça e Negraô, a relação do Centro de Estudos da Cultura Negra (Cecun) com a Universidade, a criação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), o crescimento da produção acadêmica realizada por pesquisadores negros, a atuação dos coletivos universitários e a institucionalização das políticas de reconhecimento e de ações afirmativas para pessoas negras na Ufes.

O conteúdo será divulgado nas redes sociais oficiais da Universidade e também estará disponível no canal Ufes Oficial, no YouTube.

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Pesquisadores da Ufes apresentam projetos à ArcelorMittal visando parcerias em 2025

Portal UFES - ter, 19/11/2024 - 17:50
Pesquisadores da Ufes apresentam projetos à ArcelorMittal visando parcerias em 2025 thereza.marinho Ter, 19/11/2024 - 17:50 Compartilhe

A Ufes e a ArcelorMittal deram um novo passo nesta terça-feira, 19, para estabelecer parcerias em projetos desenvolvidos na Universidade. Pesquisadores de diversas áreas se dividiram em quatro salas temáticas no Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), no campus de Goiabeiras, e apresentaram seus projetos a representantes do Centro de Pesquisa ArcelorMittal durante toda a tarde.

Organizada pela Superintendência de Projetos e Inovação (Spin), a rodada de apresentações contou com 19 projetos relacionados a processos produtivos, meio ambiente, impressão 3D e desenvolvimento de produtos, incluindo startups do Espaço Empreendedor da Ufes. O reitor da Universidade, Eustaquio de Castro, também esteve presente para dar início às reuniões.

A avaliação desta terça aconteceu após uma pré-seleção feita a partir de 31 resumos enviados pelos Centros de Ensino da Universidade, na qual 19 foram pré-aprovados. As apresentações de projetos da Ufes sucedem o primeiro encontro entre a Universidade e a empresa, realizado no dia 31 de outubro, quando a ArcelorMittal expôs suas linhas de pesquisa a fim de identificar possibilidades de cooperação.

Segundo a superintendente de Projetos e Inovação, Miriam de Magdala, o diálogo entre a Ufes e a ArcelorMittal faz parte de uma intenção da Universidade de se aproximar da comunidade externa, incluindo sociedade civil e empresas do entorno.

“A inovação não é uma ação da Universidade como ensino, pesquisa e extensão, mas, sim, uma participação de diversos atores. Não é uma prerrogativa nossa entregar o resultado final de uma inovação, como um produto ou serviço novo no mercado. Nós participamos de uma fase, mas precisamos, necessariamente, de parceiros”, afirmou ela.

Para o gerente geral de Pesquisa e Desenvolvimento da ArcelorMittal, Fernando Martinelli, a aproximação entre as instituições é necessária para que “cada lado conheça melhor as demandas do outro”. “A ArcelorMittal e a Ufes têm tudo a ver. Afinal, estamos falando de conhecimento – e conhecimento move a sociedade”, disse.

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Seleção

Após a rodada de apresentações de projetos, os avaliadores da empresa selecionarão as iniciativas que considerarem promissoras para as linhas de seu centro de pesquisa. Segundo Martinelli, não há um prazo definido para o anúncio dos projetos selecionados, mas a intenção da empresa é iniciar as parcerias já no início de 2025.

“Tudo depende de uma conversa, de um detalhamento para definir os projetos que queremos fazer, mas a princípio as perspectivas são muito boas. Não temos um número de projetos a serem selecionados, vamos pinçar alguns que entendemos mais apropriados e estabelecer parcerias”, afirmou Martinelli.

Segundo ele, a empresa não está focada numa única temática: “Queremos aproveitar as iniciativas fantásticas que estão sendo feitas aqui dentro [da Ufes]. E o que puder gerar de interações importantes entre a academia e a indústria do aço, nos interessa”, disse.

Fotos: Leandro Reis

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Sensação do bandolim, Hamilton de Holanda toca ao lado da Vale Música Jazz Band em show gratuito nesta quinta, 21

Portal UFES - ter, 19/11/2024 - 17:31
Sensação do bandolim, Hamilton de Holanda toca ao lado da Vale Música Jazz Band em show gratuito nesta quinta, 21 thereza.marinho Ter, 19/11/2024 - 17:31 Compartilhe

Um dos maiores instrumentistas da música brasileira, Hamilton de Holanda toca no Teatro Universitário nesta quinta-feira, 21, ao lado da Vale Música Jazz Band. A partir das 20 horas, os músicos sobem ao palco para apresentar o concerto Raízes Ancestrais, espetáculo em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro.

A entrada é gratuita, com retirada de ingressos on-line pelo site Le Billet. Será permitida a retirada de no máximo dois ingressos por pessoa, sujeitos à capacidade do teatro.

Idealizado pelo maestro Eduardo Lucas, o concerto é um convite para uma jornada de reencontro com as tradições africanas e a filiação do Brasil à África. Ao revisitar gêneros como o choro, o maxixe, o samba e o lundu, a Vale Música Jazz Band e Hamilton de Holanda reconhecem o legado dos músicos e personalidades negras que abriram trilhas para a caminhada das novas gerações.

“Este concerto é um ato de respeito e gratidão aos ancestrais, uma saudação aos que vieram antes de nós. E uma prática cada vez mais rara de pedir a bênção aos mais velhos e aos que já partiram”, define o maestro Eduardo Lucas.

Lucas explica que o concerto será dividido em dois blocos: na primeira parte, a Vale Jazz Música Jazz Band apresentará releituras de peças do choro, do samba e do forró para big band, com arranjos de Bruno Santos e Nelson Ayres. Já na segunda parte, Hamilton de Holanda irá executar composições de sua autoria acompanhado pelo grupo, incluindo sambas, choros e maxixes, a exemplo de Afro Choro, Pedra da Macumba e Choro do Portina.

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“Para esse concerto, escolhi obras que não apenas celebram a riqueza da música afro-brasileira, mas também contribuem para o desenvolvimento técnico dos alunos”, observa o regente.

Reinventor do bandolim

Com mais de quatro décadas de carreira, Hamilton de Holanda é considerado o reinventor do bandolim por acrescentar duas cordas extras (dez no total) ao instrumento e desenvolver uma técnica inovadora com a qual se destaca como compositor, líder de banda, improvisador e músico de concerto. Artista multipremiado internacionalmente, ele conquistou 13 prêmios no Grammy Latino e concorre pela primeira vez ao Grammy Awards 2025, na categoria de melhor álbum de jazz latino, por Collab, gravado com o pianista cubano Gonzalo Rubalcaba.

O bandolinista revela a sua expectativa para se apresentar com a Vale Música Jazz Band: “Trabalhar com os alunos do Programa Vale Música no Brasil será uma experiência nova e enriquecedora. A troca de vivências musicais com jovens talentos é sempre inspiradora, e estou animado para ver como vão interpretar o repertório e se conectar a ele”, afirma.

Na sua visão, o bandolim, que tem origem no choro, é um instrumento com imenso potencial para a música de concerto. “Sua versatilidade e capacidade de adaptação o permitem dialogar com diversas linguagens musicais, e sua sonoridade única oferece possibilidades expressivas, melódicas e harmônicas que se destacam em contextos orquestrais e de câmara. Vejo o bandolim como uma ponte entre o erudito e o popular, capaz de trazer frescor e inovação a essas formações, além da conexão com o tradicional”, define.

O evento tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A TVE Espírito Santo irá transmitir o concerto ao vivo, pelo canal 2.1, pela webtv e pelo canal da TV no YouTube.

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Consciência Negra: enfermeiro especialista em doenças infecciosas, professor Thiago Prado se dedica ao estudo da tuberculose

Portal UFES - ter, 19/11/2024 - 17:18
Consciência Negra: enfermeiro especialista em doenças infecciosas, professor Thiago Prado se dedica ao estudo da tuberculose thereza.marinho Ter, 19/11/2024 - 17:18 Compartilhe

Na véspera do dia 20 de novembro, em que pela primeira vez será feriado nacional em comemoração ao Dia da Consciência Negra e em celebração à memória de Zumbi dos Palmares, a série especial do portal da Ufes sobre docentes negros da Instituição apresenta o professor do Departamento de Enfermagem (DE) e dos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) e em Enfermagem (PPGEnf) Thiago Prado, especialista em epidemiologia das doenças infecciosas, em especial a tuberculose (TB). A conscientização sobre o combate à patologia foi lembrada no último domingo, 17, no Dia Nacional do Combate à Tuberculose.

Doutor em Doenças Infecciosas, o professor é um dos coordenadores do Laboratório de Pesquisa em Epidemiologia (LabEpi/Ufes), que, nos próximos dias 26 e 27, realizará o Congresso sobre Eliminação da Tuberculose e Doenças Socialmente Determinadas, no auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE), no campus de Goiabeiras; e coordena a área de Epidemiologia: Informação e Informática da Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (Rede-TB), organização não governamental que busca auxiliar o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas, testes diagnósticos e estratégias de controle da TB.

Antes de ser professor da Ufes, Prado atuou como enfermeiro no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (CPC/Hucam), onde trabalhou com pacientes em tratamento de TB e HIV/Aids inseridos em protocolos de pesquisa e, desde seu ingresso como professor universitário (em dezembro de 2010), desenvolve estudos relacionados à saúde pública em paralelo à docência.

Atualmente, ele coordena dois projetos financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). O primeiro é um estudo multicêntrico realizado em seis capitais brasileiras, que visa avaliar a incorporação do Enfermeiro no cuidado longitudinal de pessoas com tratamento preventivo da tuberculose. O segundo pesquisa a insegurança alimentar e o custo do tratamento de TB em pessoas vivendo ou não com HIV/Aids no Espírito Santo.

Prado é vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS), no campus de Maruípe, onde ministra as disciplinas de Epidemiologia e Estágio Curricular na Atenção Primária à Saúde, no curso de graduação em Enfermagem; Epidemiologia, no PPGSC; e Redação de Artigos Científicos, no PPGEnf. No mestrado e no doutorado, orienta pesquisas na área de estudos epidemiológicos e operacionais sobre a tuberculose, como fatores associados à interrupção do tratamento; proteção social nas pessoas e familiares em sofrimento pela doença; insegurança alimentar; e tratamento preventivo da TB.

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Pertencimento

Segundo a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), dos 335 docentes do CCS, 75 (22,3%) se autodeclaram pretos ou pardos. Um dos 33 docentes homens negros do Centro (o que representa 25,3%), Prado considera que, muitas vezes, é cansativo ser um professor negro por causa da necessidade de convencer as pessoas de sua função, além de precisar convencer a si mesmo de que o espaço que ocupa também pertence a ele: “Uma vez fui fazer uma visita científica em uma universidade e, ao chegar na instituição, um aluna, que queria muito me conhecer pois tinha lido vários artigos meus, me abordou e disse: ‘seu Currículo Lattes não tem foto e eu imaginava um pesquisador branco’”.

Desde 2019, ocupa a chefia da Divisão de Mobilidade para a Ufes na Secretaria de Relações Internacionais (SRI/Ufes), cargo que, segundo ele, é de grande responsabilidade, mas também muito gratificante porque o possibilita interagir com pessoas de diferentes países e culturas, além de se conectar com estudantes interessados em estudar na Ufes. “A maioria dos nossos alunos internacionais é de África, o que me faz sentir mais conectado com eles, suas vivências e ancestralidades”, ressalta.

Prado também é pesquisador vinculado ao Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (Neab/Ufes), atuou na Comissão Permanente de Heteroidentificação Racial da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd/Ufes) e participou de bancas de heteroidentificação racial do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Este ano, ele presidiu a comissão responsável pelas entrevistas do Sisu.

Fotos: Arquivo pessoal

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Inscrições abertas para estudantes indígenas e quilombolas se candidatarem à Bolsa Permanência

Portal UFES - ter, 19/11/2024 - 16:07
Inscrições abertas para estudantes indígenas e quilombolas se candidatarem à Bolsa Permanência thereza.marinho Ter, 19/11/2024 - 16:07 Compartilhe

Estudantes indígenas e quilombolas matriculados nos cursos de graduação presenciais da Ufes podem se cadastrar no Programa de Bolsa Permanência (PBP) do Ministério da Educação (MEC). O período de inscrições começou nesta terça-feira, 19, e segue até 1° de dezembro. A inscrição é realizada exclusivamente pelo site do Programa

Podem se inscrever no PBP estudantes indígenas e quilombolas que cumprirem os seguintes requisitos: estar com matrícula regular em curso de graduação presencial na Ufes; comprovar ser indígena ou quilombola através dos documentos listados no edital; não ter ultrapassado dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado; estar matriculado em no mínimo 240 horas no período vigente (observando as particularidades de cada curso de graduação); não ter concluído curso superior.

Estudantes com cadastro e documentação completa serão classificados de acordo com os critérios estabelecidos por este edital. Aqueles que não tenham sido contemplados dentro do quantitativo de vagas disponíveis inicialmente formarão cadastro de reserva para a ocupação das vagas em fluxo contínuo, atendendo aos critérios de classificação estabelecidos no edital e à disponibilidade de bolsas.

Os beneficiados receberão uma Bolsa Permanência no valor de R$ 1.400, paga diretamente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), conforme homologação e monitoramento realizados pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad).

Mais informações sobre o Programa Bolsa Permanência estão disponíveis nesta página.

Tira-dúvidas

A Saad também realizará reuniões para tirar dúvidas dos estudantes, que poderão participar de forma presencial (na sala de reuniões da Secretaria, localizada no prédio da Reitoria, campus de Goiabeiras) ou on-line (por meio deste link). A primeira reunião será no dia 26 de novembro, às 11h30, e a segunda no dia 27 de novembro, às 17 horas. 

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Vitrine dos projetos e atividades da Ufes, Semana do Conhecimento chega ao campus de Alegre nesta terça-feira, 19

Portal UFES - seg, 18/11/2024 - 16:19
Vitrine dos projetos e atividades da Ufes, Semana do Conhecimento chega ao campus de Alegre nesta terça-feira, 19 thereza.marinho Seg, 18/11/2024 - 16:19 Compartilhe

Depois de movimentar os campi de Goiabeiras e Maruípe com uma extensa programação, a Semana do Conhecimento chega a Alegre para três dias de atividades interativas que apresentam a Ufes para seus futuros estudantes. A partir desta terça-feira, 19, a Universidade mostra à sociedade capixaba o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) e do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde (CCENS), localizados no campus de Alegre.

A programação da Semana do Conhecimento é gratuita e aberta ao público geral. Veja a lista completa de atividades no hotsite do evento.

A programação começa na quadra poliesportiva do campus, com a exposição de pesquisas dos estudantes vinculados à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPPG) na Jornada de Iniciação Científica, Inovação e Pós-Graduação. A partir das 9 horas, alunos das áreas de Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde apresentam as ações e os resultados de suas pesquisas à comunidade. Já a partir das 14 horas, será a vez dos pesquisadores de Ciências Agrárias, Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas explicarem seus projetos ao público que visitar os estandes.

Após o feriado do Dia da Consciência Negra, a Semana do Conhecimento reabre as portas da Universidade para a Mostra de Profissões nesta quinta-feira, 21, a partir das 8 horas. Até o fim da tarde, estudantes de toda a região visitam salas de aulas, laboratórios e ambientes de projetos e programas desenvolvidos nos cursos. Durante a atividade, os futuros ingressantes na Ufes recebem informações sobre a grade curricular de cada graduação, carreira acadêmica e perspectiva de atuação nos setores da profissão.

O encerramento da Semana do Conhecimento deste ano em Alegre acontece com a Jornada Integrada de Extensão e Cultura, nesta sexta-feira, 22, a partir das 8h30, na quadra poliesportiva do campus. Além da exposição de estandes de 18 projetos de extensão que mostram a relação da Ufes com a comunidade local, a programação da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) conta com uma mesa-redonda sobre inserção curricular da extensão, apresentações culturais e encontro de empresas juniores.

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Doutorando da Ufes lança livro sobre o papel de videoclipes de rap capixaba como espaços de resistência. Nesta quarta, 20

Portal UFES - seg, 18/11/2024 - 15:37
Doutorando da Ufes lança livro sobre o papel de videoclipes de rap capixaba como espaços de resistência. Nesta quarta, 20 thereza.marinho Seg, 18/11/2024 - 15:37 Compartilhe

Nesta quarta, 20, Dia da Consciência Negra, o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Luiz Eduardo Neves lança o livro Onde se vê música: o lugar do videoclipe de rap do Espírito Santo. O evento acontece às 18 horas, na tabacaria Baze Club, em Itapuã, Vila Velha, com entrada franca.

A obra mergulha na cena do hip hop capixaba, explorando o papel dos videoclipes como um espaço de resistência e expressão cultural. Neves, que atua na produção audiovisual local, traça uma análise sobre como o rap produzido no Espírito Santo dialoga com o cenário global ao mesmo tempo em que mantém suas singularidades regionais e reflete as realidades sociais do Estado.

No evento, uma mesa de debate reunirá profissionais e pesquisadores para discutir temas centrais da obra, como o impacto do rap e da produção audiovisual na cultura urbana e nas dinâmicas sociais contemporâneas. Entre os convidados estão a professora da Ufes Patrícia Paveis, pesquisadora em cibercultura e antropologia digital, que trará uma visão sobre a relação entre música, tecnologia e consumo cultural; a cineasta Suellen Vasconcelos, que discutirá a importância dos videoclipes como meio de expressão artística e resistência; e o escritor Marciel Cordeiro, que explora temas de identidade e relações sociais em suas obras, e abordará como o rap e a literatura podem ser ferramentas de afirmação cultural e diálogo com as questões sociais do país. O bate-papo será mediado pela editora literária Marília Cafe e terá intérpretes de Libras.

O lançamento contará ainda com apresentação do DJ Jader Mansano, conhecido por sua pesquisa musical que começou com ritmos nordestinos, brasilidades, samba rock, soul e jazz. Ele vai executar uma playlist voltada para a cultura urbana, com foco em rap, resgatando as influências de resistência e inovação que dialogam com o tema do livro.

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Análises

Na obra, publicada pela Editora Pedregulho, Neves analisa videoclipes que capturam as nuances da cena local, como Canção Infantil, de Cesar MC, que traz uma mensagem poderosa de indignação e afeto; CherryBlossom, do Solveris, que se diferencia por uma estética que se afasta dos elementos comuns do rap, como o grafite e o cenário urbano; e Primavera Fascista, faixa que reúne os MCs capixabas Bocaum, Leoni, Adikto, Axant, Mary Jane, Vk Mac e Dudu para a indignação e reflexões sobre a política e os desafios sociais do Brasil.

"O livro busca entender como o videoclipe se consolidou como uma mídia que divulga a música, além de refletir e amplificar questões sociais importantes. No caso do rap capixaba, torna-se ainda mais poderosa, pois dá visibilidade à voz de quem vive a dinâmica dos centros urbanos, promovendo uma conexão direta entre a cultura local e o público. Esse registro é essencial para compreender como o hip hop no Espírito Santo ultrapassa a condição de apenas um estilo musical – é um movimento cultural que afirma identidades e questiona desigualdades", destaca Neves.

O projeto da edição e impressão do livro foi contemplado pelo edital nº 11/22 de Produção e Difusão de Obras Literárias no Espírito Santo da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/ES).

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Oito cursos da Ufes recebem nota máxima em avaliação do Ministério da Educação

Portal UFES - seg, 18/11/2024 - 15:05
Oito cursos da Ufes recebem nota máxima em avaliação do Ministério da Educação thereza.marinho Seg, 18/11/2024 - 15:05 Compartilhe

Os cursos de Matemática, Ciências Biológicas, Música e Filosofia (bacharelado), no campus de Goiabeiras; Matemática Industrial, no campus de São Mateus; e Biblioteconomia EaD tiveram aumentadas as notas nas últimas avaliações feitas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), alcançando a nota máxima (5) neste segundo semestre.

Já os cursos de Arquivologia (Goiabeiras) e Educação do Campo (São Mateus) mantiveram a nota 5 que haviam conquistado em avaliações anteriores. Também foram avaliados e mantiveram a nota 4 os cursos de Física EaD e Ciências Sociais (bacharelado), ambos em Goiabeiras. As avaliações foram realizadas no período de 23 de setembro a 8 de novembro.

“Recebemos a avaliação com tranquilidade e muita alegria, por vermos o reconhecimento do trabalho de todos que contribuem para a existência do curso”, afirmou a coordenadora do Colegiado de Filosofia, Thana Mara de Souza. O bacharelado em Filosofia foi avaliado pela primeira vez com nota 5 desde 2015. A coordenadora destacou o apoio logístico para as reuniões e para a visita aos espaços do Centro de CHN e da Biblioteca Central. “A estrutura e o apoio da Secretaria de Avaliação Institucional (Seavin) e dos servidores técnicos do Centro de Ciências Humanas e Naturais e da Biblioteca foram fundamentais”.

Luiz Carlos da Silva, coordenador do curso de Arquivologia na ocasião da preparação para o processo de avaliação, comemorou a manutenção do conceito. “Pela segunda vez obtivemos a nota máxima. Mantivemos o padrão de excelência que já havíamos alcançado e trabalhamos em cima das recomendações do MEC para melhorar ainda mais o curso. Essa nota 5 é resultado de um trabalho coletivo envolvendo professores, alunos e egressos, que contribuíram para o aprimoramento do processo pedagógico, e apoio da Seavin”, avalia o professor.

A secretária de Avaliação Institucional da Ufes, Leila Massaroni, destacou que o processo de avaliação institucional coordenado pelo Inep é um diagnóstico da qualidade dos cursos que tem sido oferecidos, o que é muito importante para a Instituição. "Essa qualidade vem sendo demostrada nos conceitos obtidos. Os conceitos 4 e  5 são os melhores, o que só vem confirmar a qualidade de ensino desses cursos da Ufes. 

Massaroni afirmou que outros cursos ainda estão passando por avaliação neste mês de novembro e outros cinco receberão a visita do Inep em dezembro.

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Ufes sedia seminários para revisão de planos nacionais de atendimento a crianças e adolescentes. Inscrições abertas

Portal UFES - seg, 18/11/2024 - 14:42
Ufes sedia seminários para revisão de planos nacionais de atendimento a crianças e adolescentes. Inscrições abertas thereza.marinho Seg, 18/11/2024 - 14:42 Compartilhe

Nos dias 26 e 27 de novembro, o campus de Goiabeiras sediará dois seminários para avaliar e revisar o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e o Plano Decenal Nacional dos Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes (PDNDHCA). Os eventos são voltados para adolescentes, familiares, conselheiros tutelares estaduais e municipais, gestores socioeducacionais, agentes públicos e membros da sociedade civil e acontecerão no auditório Manoel Vereza, no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), das 8 às 17 horas.

As inscrições, gratuitas, podem ser feitas aqui, para o Seminário do Sinase, e neste link para o Seminário de Avaliação e Revisão do PDNDHCA.

Os seminários visam apresentar a representantes municipais e estaduais o diagnóstico dos trabalhos de escuta de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e de crianças, adolescentes e familiares em situação de vulnerabilidade social do Espírito Santo realizados por professores, psicólogos e estudantes do Departamento de Psicologia (DP) e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi).

As atividades tiveram coordenação geral da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Ufes foi uma das instituições escolhidas para firmar parceria junto ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) e realizar os trabalhos com os públicos envolvidos. Para a coordenadora das ações na Ufes, Luizane Guedes, ambos os seminários são relevantes por priorizar a defesa de crianças e adolescentes no campo dos direitos humanos ou na socioeducação. “Garantir seus direitos fundamentais é assegurar que eles possam crescer e se desenvolver livres de violências, exploração, abuso e negligência”, ressalta.

Além de representantes da Ufes, da UFRPE e do MDH, membros do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Criad) e de órgãos estaduais de defesa da infância e da juventude também estão envolvidos na ação.
 

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Pesquisadora compartilha experiência sobre curadoria e residência artística em palestra nesta terça, 19

Portal UFES - seg, 18/11/2024 - 14:25
Pesquisadora compartilha experiência sobre curadoria e residência artística em palestra nesta terça, 19 thereza.marinho Seg, 18/11/2024 - 14:25 Compartilhe

Compartilhar sua experiência durante a Residency Unlimited (RU), ocorrida em Nova Iorque, nos Estados Unidos, é o objetivo da pesquisadora, curadora de arte e advogada Flávia Dalla Bernardina na palestra Curadoria e Residência, que será ministrada nesta terça-feira, 19, às 15 horas, no auditório do prédio Cemuni IV, no campus de Goiabeiras. O evento é aberto ao público e haverá emissão de certificado para os participantes.

Realizada em agosto deste ano, a residência é direcionada para artistas de todo o mundo, e um curador diferente é convidado para cada edição. Durante a palestra, além de trazer os relatos de sua experiência, a pesquisadora vai exibir imagens de obras dos artistas que acompanhou durante o período.

A palestra é promovida pela Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da Ufes, localizada no campus de Goiabeiras, no Centro de Vivências. Flávia Dalla Bernardina é advogada com atuação em propriedade intelectual, curadora e pesquisadora, além de mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Ufes (PPGA), pesquisadora sênior no Grupo de Estudos de Direito Autoral e Industrial (Gedai) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e diretora artística na galeria Matias Brotas.

A Residency Unlimited (RU) é uma organização de arte sem fins lucrativos que apoia a criação, apresentação e divulgação de arte contemporânea por meio de seu programa de residência exclusivo e programas públicos durante todo o ano.

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