Agregador de feeds
Abertas as inscrições para o I Simpósio Universitário Capixaba de Extensão na Pós-Graduação
Estão abertas as inscrições para participação e para apresentação de trabalhos no I Simpósio Universitário Capixaba de Extensão na Pós-Graduação (Sucex-PG), que será realizado nos dias 6 e 7 de agosto, no auditório Manoel Vereza, no campus de Goiabeiras, em Vitória. O evento é voltado para estudantes, professores, servidores e gestores de programas de pós-graduação de quaisquer instituições de ensino superior.
Organizado em parceria entre as pró-reitorias de Extensão (Proex) e de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da Ufes, o Sucex-PG tem como objetivo fortalecer a extensão universitária no contexto da pesquisa e da pós-graduação.
“O simpósio será um espaço privilegiado de encontro, troca de experiências e construção coletiva de saberes, reunindo toda a comunidade da pós-graduação capixaba em um grande debate com especialistas renomados nacionalmente no tema”, afirma o diretor de Política Extensionista da Proex/Ufes, Jorge dos Santos Júnior, que é um dos organizadores do evento.
Entre os convidados estão nomes de referência no tema, como os professores Helder Eterno, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); Carmen Rosa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Clélia Akiko, da Universidade Estadual Paulista (Unesp); Olgamir Amancia, da Universidade de Brasília (UnB); Angélica Miranda, da Ufes; e Elton Siqueira, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
Além das discussões e apresentações, o evento também abrirá espaço para o envio de contribuições que integrarão um livro coletivo, a ser publicado como resultado do simpósio – uma oportunidade de dar visibilidade às práticas e reflexões extensionistas na pós.
Para apresentar trabalho no evento, é necessário se inscrever até o dia 31 de julho. Para participar como ouvinte, é possível se inscrever até 6 de agosto. Os links para inscrição e demais informações sobre o Simpósio estão disponíveis no site do evento.
O evento conta com apoio da Fapes.
Categorias relacionadas Extensão PesquisaProjeto de estudantes de Arquitetura, com ideia de intervenção na região do Rio Doce, é finalista na 14ª Bienal de São Paulo
O projeto desenvolvido por estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo, intitulado Rio Doce: uma proposta de reconstrução pelas águas, está entre os finalistas do Concurso Internacional de Escolas de Arquitetura e Urbanismo da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. O concurso recebeu mais de 130 inscrições de instituições de todo o mundo. Desse total, 30 trabalhos foram escolhidos para serem expostos na Bienal e a Ufes é a única instituição de ensino do estado que estará representada.
As primeiras ideias sobre a participação da Universidade na bienal foram dos professores Lutero Almeida e Karlos Rupf, no final do período letivo de 2024/2, como uma provocação para a turma sobre uma possível contribuição da arquitetura e do urbanismo em um debate multidisciplinar.
A atual edição do evento vai abordar o papel dessas áreas na reversão das mudanças climáticas, trazendo cinco eixos temáticos que se aproximam da problemática enfrentada pelo Rio Doce: preservar as florestas e reflorestar as cidades; conviver com as águas; reformar mais e construir verde; circular e acessar juntos com energias renováveis; e garantir a justiça climática e a habitação social.
A estudante Thamires Gêja conta que o Rio Doce era uma temática recorrente nos debates e pesquisas acadêmicas e, naturalmente, quando o tema foi sugerido para ser abordado na disciplina com o intuito de participação no concurso, foi muito bem aceito pela turma. "A escolha desse objeto de análise se deu não só pela sua importância dentro do território capixaba e nacional e a nossa intenção de reafirmar isso, como também pela presença de comunidades tradicionais ribeirinhas, trechos de mata nativa e todo o potencial a partir do estabelecimento do rio como um eixo de desenvolvimento regional que possa confluir os interesses ambientais, sociais e econômicos para um propósito comum – a convivência harmoniosa do homem com a natureza", explica.
Imagem Grupo de estudantes de Arquitetura envolvidos no projetoQuestões ambientais
Em um momento marcado por extremos climáticos e desastres ambientais causados sobretudo por ações humanas, Rupf ressalta a importância da formação de profissionais que ultrapassem os limites da metodologia. "A arquitetura deve estar amplamente amparada na técnica, mas com uma aproximação sensível às questões ambientais e humanas. O que se visa é debater o problema a partir de uma abordagem multidisciplinar, entendendo ser possível, através da técnica, pensar em cenários para além do desastre, solidarizando-se com as demais áreas do conhecimento que buscam a reversão do grave problema que assola o Rio Doce", afirma.
Ele lembra que, enquanto aluno do curso, em 2005, participou da 6ª edição da bienal, ocasião em que a turma recebeu menção honrosa. Hoje, ao participar do evento como professor, ajuda os estudantes a reescreverem a história do curso e da Universidade. "Não podemos nos esquecer que esta participação é resultado da soma de esforços ao longo do tempo de todos os professores, funcionários e alunos que aqui estão e estiveram, sob o mesmo propósito que é a defesa da universidade pública de qualidade", defende.
Imagem Uma das etapas de elaboração do projetoPara o professor, estar entre os finalistas é motivo não só de orgulho como de comprometimento. "Recebemos o resultado com muita alegria, mas com um senso de grande responsabilidade de representar o nosso curso. Temos um importante caminho a percorrer, que é a viabilização física de nossa proposta no espaço da exposição e oportunizar a participação de nossos alunos neste evento tão importante – um espaço de troca e discussão sobre a presente e futura atuação do arquiteto e urbanista frente aos enormes desafios em escalas local e global".
A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo será realizada no Pavilhão da Oca, no parque Ibirapuera, nos dias 18 e 19 de setembro. Os trabalhos premiados serão anunciados durante o evento.
Foto: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e divulgação
Categorias relacionadas Meio ambiente PesquisaGrupo de estudos realiza encontro virtual nesta quarta, 23, para discutir artigo do jurista e criminólogo Nilo Batista
O Grupo de Estudos Criminologia Crítica e Marxismo (Crimarx), vinculado ao Núcleo de Estudos sobre Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos (Nevi/Ufes), promove nesta quarta-feira, 23, um encontro virtual para debater o artigo Política criminal com derramamento de sangue, do jurista, criminólogo e professor emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Nilo Batista. O evento ocorrerá das 20 às 22 horas e contará com a presença do advogado e ativista de direitos humanose Guilherme Pimentel.
Para participar do encontro, é preciso se inscrever no Grupo de Estudos, que é aberto a pessoas maiores de 18 anos que se interessem pelo tema. As inscrições serão recebidas por meio do link disponibilizado no QR Code do cartaz e os participantes receberão, via WhatsApp, o texto do dia, em formato PDF, e o link de acesso à sala virtual.
O encontro será realizado por meio da Plataforma Google Meet, que tem limite de 120 pessoas por sala. A certificação será concedida de forma cumulativa, ao final de cada ano de participação contínua no grupo, com base no registro de presença e horas totais acumuladas.
Para a professora Raquel Sabará, organizadora do evento, o texto Política criminal com derramamento de sangue é uma análise contundente do uso da violência de Estado como forma de gestão da desigualdade social: “Mesmo após quase três décadas, o texto mantém sua atualidade ao descrever os pilares de uma política criminal que naturaliza a morte como resposta ao conflito social. Trata-se de um manifesto político-intelectual de resistência ao paradigma da segurança pública hegemônica, explica.
O evento integra a série Estudos em Homenagem a Nilo Batista, Vera Malaguti e Raúl Zaffaroni, três dos maiores expoentes latino-americanos na crítica ao sistema penal. Mais informações podem ser obtidas na página do grupo no Instagram.
Categorias relacionadas ExtensãoApós 10 anos de mobilização, campus da Ufes em São Mateus terá curso de medicina
“Hoje foi um dia histórico para a Universidade. Esta é uma ação extremamente importante, não só para o norte do Espírito Santo, para também para o sul da Bahia e o leste de Minas Gerais. Nós já temos um curso de medicina de excelência e agora vamos ter mais um”. Foi com essas palavras que o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, celebrou a assinatura da portaria que autoriza a criação do novo curso de medicina da Ufes, a ser ofertado no campus de São Mateus.
A portaria foi assinada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pela secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC), Marta Abramo, em solenidade realizada nesta terça-feira, 22, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; da ministra da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann; e do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Também participaram da cerimônia o pró-reitor de Administração da Ufes, Roney Pignaton; o diretor e a vice-diretora do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes - campus de São Mateus), Luiz Favero Filho e Vivian Cornelio, respectivamente; o prefeito de São Mateus, Marcus Batista e, representando a bancada capixaba, os deputados federais Helder Salomão e Jack Rocha, e o senador Fabiano Contarato.
O ministro destacou que a portaria faz parte da política nacional de expansão das escolas médicas nas instituições federais de educação do Brasil. “O nosso objetivo é ampliar os cursos de medicina e as vagas de medicina nas nossas universidades públicas federais em todo o país", afirmou Santana.
O projeto de implantação do curso prevê a oferta de 60 vagas por ano. O investimento calculado é de R$ 30 milhões, incluindo a construção de um prédio e a aquisição de equipamentos e outros itens necessários para seu funcionamento. Deste montante, cerca de R$ 5 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão reservados para as obras do novo bloco do curso. A perspectiva é que as vagas sejam oferecidas a partir do primeiro semestre de 2026.
"Nós só temos um curso [público] de medicina no estado do Espírito Santo, que é em Vitória. Agora, a gente abre mais 60 vagas no extremo norte, lá na divisa com a Bahia. Então, fortalece o centro universitário que nós temos lá, um passo importante para levar o ensino mais perto das pessoas e dar oportunidade às pessoas", celebrou o governador.
Imagem O ministro da Educação, Camilo Santana; o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro; o presidente Lula; e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, celebraram a criação do curso.Hospital-escola
Casagrande também sinalizou a possibilidade de repassar ao governo federal a gestão do Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, para que possa funcionar como hospital-escola do novo curso de medicina da Ufes na região. Segundo ele, a medida seria viável porque o governo do estado já está construindo um outro complexo hospitalar no município.
Com a autorização para a implantação do curso, a Ufes dará início ao processo para a seleção de servidores técnicos e docentes por meio de concurso público. A expectativa é de que sejam abertas 30 vagas para técnicos e 60 vagas para docentes.
Mobilização
A autorização para criação do curso de medicina em São Mateus acontece quase dez anos depois de protocolada a primeira versão do projeto do curso no Ministério da Educação (MEC). Mas a primeira iniciativa neste sentido começou em 2014, quando teve início “uma caminhada longa, com muitos desafios, que envolveu muitas pessoas, cada uma dando a sua contribuição”, lembra o pró-reitor Roney Pignaton, que foi diretor do Ceunes no período 2014-2018 e, durante sua gestão ao lado da então vice-diretora Diógina Barata, defendeu a proposta.
Ele destaca que o município de São Mateus está inserido numa região de fronteira das regiões Sudeste e Nordeste, com larga abrangência populacional e que apresentava, naquela ocasião, a média de 0,5 médico por mil habitantes, “situação que necessitava de intervenção urgente, bastante inferior à média nacional, então estimada em 1,95”.
Campus de São MateusA primeira versão do projeto do curso, elaborada por uma comissão de docentes, foi protocolada no MEC em novembro de 2015. Mas, em abril de 2018, o presidente Michel Temer suspendeu a criação de novos cursos de medicina por um período de cinco anos.
Em abril de 2023, uma semana após o fim do período de proibição instituído pelo governo federal, o então reitor da Ufes, Paulo Vargas, solicitou o desarquivamento do processo no MEC, anexando uma nova proposta do curso elaborada pela comissão.
Um ano depois, em abril de 2024, a Comissão de Acompanhamento e Monitoramento das Escolas Médicas (Camem) realizou uma visita ao campus de São Mateus para avaliar as condições de implementação do curso de medicina. Após a visita, a comissão emitiu um parecer no qual afirmava reconhecer positivamente os potenciais de implantação do curso de medicina no campus. “Numa análise sistemática, identificamos que o PPC [Projeto Pedagógico de Curso] demonstra formatação atualizada e possui ferramentas de ensino compostas por metodologias ativas. Observamos que os cenários de ensino e de práticas em serviço são muito favoráveis para implantação do curso”.
“Foi uma luta de várias mãos, um trabalho muito coletivo. Nós estamos aqui representando muitas pessoas, tanto da comunidade interna do Ceunes, quanto da população de São Mateus, que estavam ansiosas para esta aprovação”, afirmou a vice-diretora Vivian Cornelio.
Fotos: Ricardo Stuckert / PR e Ana Oggioni (foto do campus de São Mateus)
Categorias relacionadas Ensino InstitucionalEstudo relaciona obesidade abdominal e baixa massa muscular a riscos de morte em pessoas com mais de 50 anos
Uma pesquisa desenvolvida durante o estágio pós-doutoral da nutricionista e professora Valdete Guandalini, do Departamento de Educação Integrada em Saúde (Deis/Ufes), revelou que a combinação entre o acúmulo de gordura corporal e a perda de massa muscular em pessoas com 50 anos ou mais eleva em 83% o risco de morte, em comparação com aquelas que não apresentam essas duas condições. O estudo acompanhou 5.440 participantes ao longo de 14 anos.
A pesquisa foi realizada no Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da University College London (UCL), tendo supervisão do professor da UFSCar Tiago Alexandre. Durante os trabalhos, os pesquisadores observaram um problema ainda maior: a propensão que pessoas da faixa etária avaliada têm de, ao mesmo tempo, apresentar excesso de gordura corporal (obesidade) e perda de massa muscular (sarcopenia), condição conhecida como obesidade sarcopênica.
Pesquisadora da área da composição corporal, Guandalini explica que o processo de envelhecimento é acompanhado pela perda de massa muscular e pela aquisição de massa gorda, e essa relação, segundo ela, está intimamente associada ao risco de morte: “Nesse processo, temos o aumento da inflamação de baixo grau, induzida pelo processo de envelhecimento e pelo aumento do tecido adiposo, que, por sua vez, contribui para o declínio muscular. Essas condições levam ao aumento do risco de mortalidade, bem como do risco de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares”.
Estudo pioneiro
Segundo a pesquisadora, o consenso atual para diagnóstico da obesidade sarcopênica (elaborado pela Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo
e pela Associação Europeia para o Estudo da Obesidade) determina que a condição seja definida por uma alta porcentagem de gordura corporal associada à baixa massa muscular. Tais parâmetros são, atualmente, avaliados por exames de bioimpedância elétrica ou densitometria de corpo inteiro. “Um dos nossos questionamentos é que esses métodos são onerosos e exigem preparação e agendamento prévios, além de estarem inacessíveis em muitos serviços de saúde. Esse conjunto de fatores restringe o diagnóstico da obesidade sarcopênica. Nós sugerimos o uso de medidas simples e que são facilmente aplicadas na prática clínica, seja no âmbito particular ou no SUS [Sistema Único de Saúde]”, ressalta.
O estudo desenvolvido por Guandalini foi pioneiro em utilizar, concomitantemente, a circunferência da cintura e uma equação antropométrica composta por medidas como sexo, idade, raça, peso e estatura para identificar a obesidade abdominal e a baixa massa muscular, propondo, de forma simplificada, uma alternativa para o rastreio da obesidade sarcopênica em pessoas com mais de 50 anos. “Esse método que nós propomos não realiza o diagnóstico, mas um rastreio que nós chamamos de proxy, um indicador de obesidade sarcopênica. Com isso, temos a possibilidade de rastrear e de identificar precocemente, intervindo nessa população”, ressalta.
Segundo ela, a mensagem principal da pesquisa é de que medidas simples e fáceis de serem obtidas na prática clínica podem servir como um proxy para a obesidade sarcopênica. “Esse rastreio vai contribuir para a implementação das intervenções necessárias e reduzir o número de mortes em pessoas com 50 anos ou mais”, conclui.
O estudo completo (em inglês) foi publicado no periódico alemão Aging Clinical and Experimental Research (Pesquisa Clínica e Experimental sobre Envelhecimento).
Foto: Freepik
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeNúcleo de Apoio Fiscal e Contábil da Ufes recebe certificado ouro da Receita Federal pelo segundo ano consecutivo
O Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil (NAF/Ufes) recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Certificado de Reconhecimento Ouro da Receita Federal do Brasil (RFB) na Certificação Anual e Nacional dos NAFs – um Programa de Cidadania Fiscal da Receita Federal que presta assistência gratuita à população. A premiação leva em conta os números de atendimentos no ano anterior e as boas práticas registradas para além da assistência fiscal.
Em 2024, foram 940 assistências e 18 boas práticas, o que levou o NAF/Ufes ao quarto lugar na 7ª Região Fiscal, que abrange Rio de Janeiro e Espírito Santo. Entre as ações realizadas pelo NAF/Ufes estão os mutirões de atendimento na Associação de Pescadores de Santa Cruz, em Aracruz, e no Terminal Pesqueiro de Vitória, bem como palestras e assistência ao público em geral.
O certificado foi conferido pela Superintendência Regional da Receita Federal da 7ª Região Fiscal. “Receber este certificado é motivo de muito orgulho para toda a equipe do NAF/Ufes, pois representa o reconhecimento de um trabalho coletivo, construído com dedicação de nossos estudantes e parceiros ao longo de 2024”, afirmou a professora do Departamento de Ciências Contábeis da Ufes Marília Nascimento, coordenadora do Núcleo. Ela disse mais: “Isso nos motiva a seguir ampliando nossas ações e reforça a importância da universidade pública como agente transformador da sociedade”.
Acesso a direitos
A partir da esquerda: Carolina Nepomuceno (coordenadora da Cidadania Fiscal da RFB na 7ª Região), Maria Eduarda Oliveira, Daiani Castro, Ana Luiza Lopes e Arthur Mota (estudantes que integram o NAF/Ufes); Marília Nascimento (coordenadora do NAF/Ufes); Ticiana Saloman (coordenadora substituta da Cidadania Fiscal da RFB na 7ª Região); Laura Gadelha (representante da Cidadania Fiscal da RFB em Vitória); Eduardo Augusto Roelke (delegado da RFB em Vitória); e Leonildo Soares Júnior (delegado adjunto).Nascimento reafirmou o compromisso de “oferecer um serviço de qualidade ao público-alvo, promovendo a cidadania fiscal e o acesso a direitos por meio da informação”. Ao mesmo tempo, diz ela, “o NAF é um espaço de formação prática para os nossos alunos do curso de Ciências Contábeis, que têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em situações reais, com responsabilidade social”.
Neste ano, o prêmio foi concedido em duas categorias: a geral (com certificados ouro, prata ou bronze), que premia de acordo com o número de assistências prestadas ao cidadão e a realização de boas práticas; e a categoria especial, que é um reconhecimento por distinção de mérito, dividida entre os certificados diamante (por inovação e aplicação comprovada das dinâmicas educativas disponibilizadas pela Receita) e rubi (pela realização de ações que observem as finalidades do programa Mulher Cidadã, criado pela Portaria nº 26/2023 do Ministério da Fazenda).
Estiveram presentes na cerimônia de premiação o delegado da Receita Federal em Vitória, Eduardo Augusto Roelke; o delegado adjunto, Leonildo Soares Júnior, as coordenadoras regionais da Cidadania Fiscal da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, Carolina Nepomuceno e Ticiana Saloman; a representante da Cidadania Fiscal da Receita Federal em Vitória, Laura Gadelha; e os estudantes que integram o NAF Ana Luiza Lopes, Arthur Mota, Daiani Castro e Maria Eduarda Oliveira.
Atendimento
Os atendimentos no NAF/Ufes acontecem na sala 10 do Departamento de Ciências Contábeis, no campus de Goiabeiras, em Vitória. Confira os dias e horários:
• segundas-feiras, das 9 às 14h;
• terças-feiras, das 8 às 12h e das 14 às 18h;
• quartas-feiras, das 8 às 11h e das 14 às 18h;
• quintas-feiras, das 8 às 12h e das 16 às 18h;
• sextas-feiras, das 14 às 18h.
Imagem: Freepik
Foto: Receita Federal
Cursos de Comunicação da Ufes celebram 50 anos com debates sobre transformações nas profissões
O Departamento de Comunicação Social da Ufes realiza nos dias 23 e 30 de julho duas atividades em comemoração aos 50 anos dos cursos de Comunicação. Em ambas serão discutidas as transformações nas profissões de Jornalismo, Publicidade e Cinema ao longo dos anos, com a participação de profissionais das três áreas.
A Ufes é pioneira no Espírito Santo na formação em Comunicação. O início foi em 1975, com o ingresso da primeira turma de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo. Em 1979, começou a funcionar o curso de Publicidade e Propaganda e, em 2010, o de Cinema e Audiovisual. Desde 2014, a Ufes passou a contar com a Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades, em nível de mestrado. A partir de agosto deste ano, tem início o doutorado na mesma área.
Os eventos são gratuitos, dirigidos a profissionais do ramo e acontecerão no auditório do Centro de Artes (Cemuni IV), campus de Goiabeiras, com direito a certificado de participação. As atividades são organizadas pelo Departamento de Comunicação, por meio de estudantes da disciplina de Laboratório de Assessoria de Imprensa, do 7º período de Jornalismo, e integram o calendário oficial de celebrações dos 50 anos dos cursos.
Confira a programação:
Dia 23/7, quarta-feira, às 9 horas - Transformações no Jornalismo e na Publicidade
Convidados:
Geraldo Nascimento - jornalista formado pela Ufes, atua na Rede Gazeta desde 2004, onde construiu carreira como repórter, apresentador, editor e produtor. Em 2023, assumiu o cargo de editor-chefe de A Gazeta e da CBN Vitória, liderando iniciativas voltadas à inovação e transformação digital no jornalismo capixaba. Reconhecido por sua abordagem estratégica na curadoria de informações, compartilha metodologias de atualização jornalística com foco em inteligência de mídia e ética profissional.
Rimaldo de Sá - publicitário formado pela Ufes, fundador e CEO da Beta Rede, empresa especializada em comunicação integrada, marketing digital e análise de dados. Lidera projetos que antecipam tendências tecnológicas e comportamentais, conectando marcas às novas demandas do consumidor contemporâneo. Sua atuação se destaca pela capacidade de integrar criatividade e performance, com foco em resultados e expansão internacional.
Dia 30/7, quarta-feira, às 19 horas - Cinema em Transformação
Convidadas:
Tati Rabelo - Formada em Comunicação Social pela Ufes, é cineasta e pesquisadora especializada em políticas públicas e economia do audiovisual, com atuação em importantes seminários e análises sobre o cinema brasileiro, focando em representatividade e produção local.
Melina Galante - Graduada em Cinema e Audiovisual pela Ufes e pós-graduanda em Roteiro e Multiplataformas, é cineasta e produtora executiva, com projetos relevantes, como a série Zora Curiosa (EBC/TV Brasil). Atua também na diretoria da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), além de ministrar diversas oficinas formativas relacionadas ao audiovisual.
Categorias relacionadas InstitucionalSolenidade para autorização do curso de Medicina em São Mateus será realizada nesta terça, 22, em Brasília
O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, participa nesta terça-feira, 22, às 15 horas, da solenidade de autorização para a instalação do curso de Medicina no campus de São Mateus (foto). A cerimônia será realizada no Palácio do Planalto e contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do ministro da Educação, Camilo Santana; do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; e do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, entre outras autoridades.
O projeto de implantação do curso prevê a oferta de 60 vagas por ano. O investimento calculado é de R$ 30 milhões, incluindo a construção de um prédio e a aquisição de equipamentos e outros itens necessários para seu funcionamento. A perspectiva é que as vagas sejam oferecidas já a partir do primeiro semestre de 2026.
Com a autorização oficial, a Ufes dará início ao processo para a realização de concurso público que vai selecionar servidores técnicos e docentes que atuarão no curso. No início de julho, o reitor da Ufes esteve na Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), a fim de alinhar as providências necessárias. A expectativa é de que sejam abertas 30 vagas para técnicos e 60 vagas para docentes.
Categorias relacionadas Ensino SaúdeSBPC retoma atuação no Espírito Santo com foco na educação básica, popularização da ciência e inovação
Após quase duas décadas de inatividade, a Secretaria Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência no Espírito Santo (SBPC/ES) foi oficialmente reinstalada no dia 17 de julho, durante a 77ª Reunião Anual da SBPC, realizada na última semana em Recife (PE). O professor do Departamento de Física da Ufes Gabriel Luchini e a professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) Pollyana dos Santos foram empossados como secretário e secretária-adjunta da entidade regional.
A posse marca o início de um novo ciclo de atuação da SBPC no estado, com um plano de trabalho voltado à valorização da educação básica, à popularização da ciência e à articulação entre universidades, institutos federais, escolas públicas e sociedade civil.
Luchini destaca que a reativação da SBPC/ES é resultado de um movimento coletivo de reconstrução da presença capixaba na maior entidade científica do país. A realização da Reunião Regional da SBPC em Vitória, em fevereiro deste ano, articulada por diversas instituições locais, consolidou o terreno para essa retomada. A nova gestão assume com a proposta de inserir a ciência no cotidiano dos municípios capixabas e de ampliar o engajamento de professores, estudantes e pesquisadores com os valores da ciência pública, crítica e democrática.
Gabriel Luchini foi empossado secretário da SBPC-ES“A SBPC tem um papel histórico na defesa da ciência como um bem comum e de acesso universal. Nossa gestão parte da ideia de que a educação científica deve começar desde cedo e que os professores da rede básica são protagonistas na construção dessa cultura”, afirma Gabriel Luchini, que é doutor em Física pela Universidade de São Paulo (USP) e desenvolve pesquisas em física teórica. Professor da Ufes desde 2013, Luchini também atua fortemente na popularização da ciência e em projetos de extensão universitária voltados à formação docente e à educação científica no estado.
Já Pollyana dos Santos, que atuará como secretária-adjunta, traz à gestão uma trajetória comprometida com a educação como direito e transformação social. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Santos é docente no curso de Licenciatura em Ciências da Natureza do Ifes - campus Guarapari, e também integra o corpo docente do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional (ProfEPT). Sua atuação acadêmica e política está voltada à educação profissional, juventudes e espaços de privação de liberdade, temas centrais em sua pesquisa e militância.
A representação capixaba na SBPC Nacional também conta com a participação da professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Ufes Cristina Engel, atual pró-reitora de Planejamento da Universidade, que integra o Conselho da SBPC, fortalecendo o vínculo institucional entre o estado e as instâncias deliberativas da entidade.
Pollyana dos Santos é a secretária-adjunta da entidade regionalEducação básica e ciência
O plano de trabalho da nova gestão da SBPC/ES prevê ações em quatro eixos: popularização da ciência, atuação política e institucional, formação e mobilização de professores, e comunicação pública da ciência. Uma das principais estratégias será a realização de encontros com educadores e demais membros da sociedade civil nos diferentes municípios do estado, sob o lema Educação Científica para o Desenvolvimento do Espírito Santo.
A Secretaria também atuará para inserir a SBPC nas políticas públicas de ciência e tecnologia do estado, buscando representação junto a fundações, secretarias, conselhos e fóruns estaduais.
Entre as iniciativas previstas para o início da gestão está a criação do Boletim da Ciência Capixaba, uma publicação digital de circulação estadual voltada à valorização das experiências científicas e educacionais locais. O boletim dará voz a professores da educação básica, estudantes de graduação e pós-graduação e pesquisadores, com o objetivo de articular ideias e iniciativas relevantes para o desenvolvimento científico e social do Espírito Santo.
"Com essa nova fase, a SBPC/ES pretende construir uma presença capilar e atuante, mobilizando professores, pesquisadores e instituições de todo o estado em torno de uma ciência conectada com os desafios sociais, culturais e ambientais do nosso tempo", afirma Luchini.
Categorias relacionadas Ensino InstitucionalCineMarias abre inscrições para formação em empreendedorismo. Participantes receberão bolsa de R$ 600
Estão abertas as inscrições para o LAB Criativas em Cena: empreendedorismo, sustentabilidade e impacto, que integra a programação da 4ª Mostra CineMarias - Fabular Novos Futuros. A formação oferece bolsas de R$ 600 para cada participante e acontecerá nos dias 11, 12, 13 e 14 de agosto, em formato presencial, na Ufes, e também durante a Mostra, que será realizada nos dias 22 e 23 de agosto, no Cine Metrópolis.
As inscrições estão abertas até 28 de julho e devem ser feitas pelo site do evento. A formação será conduzida pela líder em negócios e inovação social Josy Santos, e tem o objetivo de fortalecer o protagonismo feminino no setor criativo e viabilizar práticas sustentáveis com foco em transformação social nos empreendimentos.
O LAB Criativas em Cena: empreendedorismo, sustentabilidade e impacto é voltado para mulheres trans, cis, travestis e pessoas não binárias, preferencialmente pretas e pardas. As participantes terão acesso a conhecimentos técnicos que possibilitem estruturar seus empreendimentos com foco no ambiente digital e por meio do fortalecimento de estratégias de venda e geração de receita, além do domínio sobre práticas sustentáveis, comunicação e impacto social no setor cultural e criativo.
Responsável pela condução das aulas, Josy Santos é referência nacional em inovação social, reconhecida pelo Prêmio Ser Humano (concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos seção ES em 2021) e especialista em negócios liderados por mulheres, diversidade, equidade e inclusão, inovação e responsabilidade social corporativa.
Protagonismo feminino
Uma das poucas mostras do Brasil dedicadas a gerar protagonismo de mulheres e pessoas não binárias no cinema e na mídia, a Mostra CineMarias terá programação gratuita e aberta ao público, incluindo mostras competitivas de curta-metragens, rodas de conversa, palestras e oficinas.
Inspirada na Lei Maria da Penha, o CineMarias se propõe a refletir de forma poética, por meio da arte e da educação, sobre a mazela social que é a violência contra identidades femininas e a falta de representação nos espaços de poder. Neste ano, com o tema Fabular Novos Futuros, a mostra reivindica o direito de sonhar e criar futuros mais inclusivos a partir da garantia do direito à natureza, da promoção da liberdade, igualdade de acessos e oportunidades para os corpos e identidades femininas e pessoas não binárias.
O CineMarias é realizado pela Odoyá Arte e Cultura, com produção do Instituto Odara, Lúdica Audiovisual, Machê e LC Market. A iniciativa conta com patrocínio master da EDP, por meio do apoio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC), além da Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult/ES) e da Ufes.
Categorias relacionadas CulturaInscrições abertas para simpósio dedicado à África e às diásporas africanas. Evento será de 28 a 30 de julho
Entre os próximos dias 28 e 30, o grupo de pesquisa Oniruúru: África, Islã e Estudos Anticoloniais realizará o I Simpósio de Estudos Africanos e Afro-diaspóricos, evento dedicado à reflexão, ao debate e à produção de conhecimento sobre assuntos que envolvem a África e as diásporas africanas, com foco nas Américas e no Brasil. As atividades acontecerão das 14 às 21 horas, em formato híbrido, com sessões presenciais no auditório do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), localizado no campus de Goiabeiras, e transmissão ao vivo pelo canal do Oniruúru no Youtube.
O simpósio tem como tema As encruzilhadas do mundo atlântico - África, Islã e Territórios Afro-diaspóricos navegando nos saberes e fazeres transatlânticos e está com inscrições abertas para ouvintes, que devem preencher o formulário até o dia do evento. Haverá emissão de certificado aos participantes.
A programação contempla rodas de conversas temáticas, apresentação de trabalhos, minicursos, lançamento de livros com sessões de debates, mostra de filmes nigerianos e atividades culturais. Entre os palestrantes, estão as pesquisadoras do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab/Ufes) Leonor Araújo (coordenadora do Oniruúru) e Patricia Rufino; os pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHis/Ufes), Pietro de Chiara e Ariel Cherxes; o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS/Ufes) Maycon Bernardo; o doutor em Geografia e Desenvolvimento, Anderson Portuguez; a professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas (PPGH/Ufam) Patricia Santos; e o historiador capixaba e mestre em Estudos Urbanos pela Ufes Marcos Vinicius Sant’Ana.
África e Islã
De acordo com a coordenadora do Oniruúru, o simpósio busca promover o encontro entre pesquisadores, estudantes, movimentos sociais, professores e todo o público interessado nas temáticas históricas, filosóficas, geográficas e culturais que unem a África ao Islã e nos territórios afro-diaspóricos transatlânticos. “Nesse encontro, buscaremos coletivamente ampliar nossos estudos e pesquisas, acolhendo e praticando a interdisciplinaridade e formas de apresentar e representar saberes e fazeres com práticas e pedagogias das matrizes afro-ameríndias”, destaca Araújo.
O evento também tem como objetivo permanente consolidar uma agenda pública antirracista, voltada à promoção da equidade racial e ao enfrentamento do racismo religioso por meio do incentivo a ações que fortaleçam a implementação da Educação das Relações Étnico-Raciais (Erer), conforme determina a Lei nº 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas públicas e privadas da educação básica.
O I Simpósio de Estudos Africanos e Afro-diaspóricos conta com apoio do Neab/Ufes, do Instituto Ganga Zumba e da editora Barlavento.
Categorias relacionadas PesquisaDivulgado o primeiro edital do curso de doutorado em Direito Processual
O Programa de Pós-Graduação em Direito Processual (PPGDir) publicou o primeiro edital que regulamenta a seleção para ingresso em seu curso de doutorado. Para participar do processo seletivo, os candidatos deverão ter título de bacharelado e mestrado em direito. As inscrições poderão ser feitas entre 15 de agosto e 2 de setembro, por meio de formulário on-line, que será disponibilizado na Página de Acompanhamento da Seleção.
Serão disponibilizadas, ao todo, 54 vagas, distribuídas entre os orientadores e linhas de pesquisa do Programa. Também está prevista a reserva de metade das oportunidades para os seguintes segmentos: Pessoas pretas e pardas (PPP, 38% das vagas); Pessoas com deficiência (PcD, 6%); Indígenas e quilombolas (3%); Pessoas travestis e transexuais (2%); e Refugiados (1%).
Será cobrada taxa de inscrição no valor de R$ 250, sendo possível solicitar isenção do pagamento, nos casos especificados no edital, no prazo de 15 a 20 de agosto, preenchendo as informações solicitadas no formulário on-line.
A oferta do curso de doutorado em Direito Processual foi aprovada pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em dezembro de 2024. O PPGDir conta com duas linhas de pesquisa: Sistemas de Justiça, Constitucionalidade e Tutelas de Direitos Individuais e Coletivos; e Processo, Técnicas e Tutelas dos Direitos Existenciais e Patrimoniais.
Mais informações podem ser obtidas no edital e pelo e-mail pos.direito@ufes.br.
Categorias relacionadas EnsinoPesquisadores da Ufes participam do Global Policy Dialogue, evento preparatório para a COP30
Pesquisadores da Ufes representaram a Universidade no Global Policy Dialogue: Promovendo o financiamento climático e transições justas no caminho até a COP30, que reuniu autoridades, parlamentares, docentes, especialistas e lideranças nacionais de mais 12 países no Palácio Anchieta, sede do governo estadual. O evento teve início nesta quinta-feira, 17, e se estendeu até a tarde desta sexta-feira, 18, com a presença do governador Renato Casagrande e do embaixador André Corrêa do Lago, presidente designado da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
O Global Policy Dialogue é preparatório para a Conferência, que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro na cidade de Belém (PA). Durante o evento, Cristiana Losekann, professora do Departamento de Ciências Sociais e pesquisadora de temas ligados a processos de participação na política ambiental no Brasil e mobilização social; Neyval Costa Reis Júnior, do Departamento de Engenharia Ambiental e coordenador do Instituto de Estudos Climáticos da Ufes; e Rosely Pires, professora do Departamento de Desportos e coordenadora do Projeto de Extensão Fordan: cultura no enfrentamento às violências; participaram de sessões temáticas e grupos de debate, apresentando suas contribuições.
Entre os assuntos debatidos estavam a promoção de transições justas; o papel dos governos na ação climática; a importância dos governos estaduais na construção de soluções sustentáveis, inclusivas e regenerativas; o financiamento climático para países em desenvolvimento e os futuros das COPs e da governança climática.
O Global Policy Dialogue tem o objetivo de identificar e recomendar medidas, parcerias e iniciativas para promover transições justas, permitindo que os países alcancem o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza enquanto enfrentam mudanças climáticas; de explorar estratégias para aumentar o financiamento climático para os países em desenvolvimento; de discutir estratégias para aprimorar a capacidade da governança climática global e da cooperação internacional; e de promover a implementação dos compromissos climáticos acordados e fortalecer o papel dos governos subnacionais na ação climática.
Foto: Secom/Governo do Estado
Categorias relacionadas InstitucionalMétodo inovador para análise da água, desenvolvido na Iniciação Científica, é divulgado em revista internacional
Um método inovador desenvolvido na Ufes para a detecção ultrassensível de triclosan, contaminante presente em produtos de higiene, acaba de ser divulgado na respeitada Microchemical Journal, da editora Elsevier. O estudo apresenta um eletrodo impresso em 3D como ferramenta acessível e eficaz para identificar resíduos do composto em diferentes amostras de água – incluindo torneira, lago e água mineral.
O artigo, intitulado Development of a novel method for ultrasensitive detection of triclosan using a 3D-printed electrode (Desenvolvimento de um novo método para detecção ultrassensível de triclosan usando um eletrodo impresso em 3D), propõe uma abordagem promissora para o monitoramento ambiental. A inovação combina baixo custo, simplicidade de fabricação e alta reprodutibilidade, tornando-se uma alternativa viável para análise em larga escala.
Os resultados apontam limites de detecção extremamente baixos, fundamentais para identificar traços de triclosan mesmo em concentrações mínimas, com aplicações importantes na saúde pública e conservação ambiental.
Conquista
Dentre os autores do artigo está o estudante de graduação Sidnei Gomes Júnior, que, sob orientação do professor do Departamento de Química Rafael Ferreira, transformou sua pesquisa de Iniciação Científica em um estudo de impacto internacional.
Em nível nacional, o estudante foi indicado ao 22º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq, na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.
“Conquistas como essa demonstram a importância da Iniciação Científica na formação de novos pesquisadores”, destaca o professor orientador.
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeConcerto gratuito no Teatro Universitário homenageia obra do músico capixaba Maurício de Oliveira e celebra seu centenário
Considerado um dos maiores músicos da história do Espírito Santo, Maurício de Oliveira será homenageado em um concerto no Teatro Universitário neste sábado, 19 de julho, data em que se comemora seu centenário. A partir das 20 horas, o teatro receberá apresentações de intérpretes e compositores que conviveram com o violonista e são influenciados até hoje por sua obra. O concerto é aberto ao público, sem retirada de ingressos, e sujeito à lotação do espaço.
Realizado pela Secretaria de Cultura da Ufes (Secult/Ufes) com apoio da TVE e da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Maurício 100 reunirá Fabiano Mayer, Moacyr Teixeira, Nelson Gonçalves, Fábio do Carmo e o grupo Regional Ardiloso, que passarão por várias peças do repertório de Oliveira, construído desde os anos 1950. Morto aos 84 anos em 2009, o capixaba é a maior referência de violão erudito e popular no estado, sobretudo no campo do choro, e foi um dos principais intérpretes da obra de Villa-Lobos.
“Esse concerto valoriza a história e a memória da música e dos músicos do Espírito Santo. A Universidade tem esse compromisso, e Maurício é um patrimônio cultural capixaba”, afirma o secretário de Cultura da Ufes e diretor artístico do concerto, Rogério Borges.
Legado
Para o diretor musical do concerto, Fábio do Carmo, o legado de Oliveira continua vivo nos músicos que ele formou nos anos como professor da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames – batizada com o nome do violonista após sua morte), e que vão subir ao palco do teatro neste sábado. “São pessoas de notório saber da obra do Maurício, que pesquisam o trabalho dele há pelo menos 20 anos”, afirma.
Fábio do Carmo lembra que Maurício de Oliveira foi responsável por levar a música produzida no Espírito Santo para diversos palcos do mundo, como no Festival Internacional do Violão, em 1955, realizado na Polônia, competição na qual ficou em segundo lugar. “Além das composições de alto nível, o legado dele para as novas gerações é o orgulho, o incentivo à composição. Ele desbravou um território e hoje é possível acreditar que um artista daqui pode ter projeção mundial”, diz.
Categorias relacionadas CulturaPesquisadores da Ufes integram projeto internacional com maior telescópio fotográfico do mundo
Pesquisadores da Ufes estão participando de um dos maiores projetos da astronomia mundial: o Observatório Vera Rubin, localizado no deserto do Atacama, no Chile, que utiliza o Grande Telescópio de Rastreamento Sinóptico (Large Synoptic Survey Telescope - LSST), considerado o maior telescópio fotográfico do mundo na atualidade. Com imagens de altíssima resolução captadas em intervalos regulares, o LSST promete transformar a compreensão do universo, possibilitando o mapeamento completo do céu do Hemisfério Sul e a investigação de questões fundamentais sobre matéria escura e outros fenômenos astronômicos.
A principal participação da Ufes no LSST envolve professores e pesquisadores de mestrado e doutorado vinculados ao Núcleo de Astrofísica e Cosmologia (Cosmo/Ufes), que desenvolvem seus estudos nos programas de pós-graduação em Astrofísica, Cosmologia e Gravitação (PPGCosmo) e em Física (PPGFis); e no Laboratório Multiusuário de Computação Científica (Sci-Com). Desde 2019, a equipe do Cosmo/Ufes vem atuando no projeto por meio de estudos que usam métodos estatísticos para analisar explosões estelares (chamadas supernovas), aplicação de inteligência artificial para estimar a distância entre objetos no espaço, e identificação de sinais visíveis (como luz) que acompanham fenômenos cósmicos extremos (como colisões entre buracos negros ou estrelas de nêutrons).
No fim de junho, o Observatório Vera Rubin divulgou suas primeiras imagens, revelando milhões de galáxias e estrelas da Via Láctea, além de milhares de asteroides. Para o coordenador do Cosmo/Ufes, Valério Marra, o LSST é um dos maiores projetos de astronomia da atualidade. “Sua importância é máxima, tanto para o avanço científico global quanto para a formação de recursos humanos altamente qualificados no Brasil e na Ufes”, avalia Marra, que, em 2019, ganhou destaque ao se tornar um dos principais investigadores do LSST Brazilian Participation Group (Grupo Brasileiro de Participação no LSST).
Potencial
Segundo o pesquisador do Laboratório de Telecomunicações (LabTel/Ufes) Moisés Ribeiro, os dados divulgados pelo Observatório podem revelar fenômenos cósmicos em uma escala sem precedentes, destacando o potencial do telescópio para transformar a astronomia moderna. “Além disso, os requisitos de qualidade para transporte dos imensos volumes de dados gerados pelo Vera Rubin por longas distâncias podem também exigir uma transformação na engenharia das redes de computadores que conhecemos hoje”, ressalta.
O Observatório Vera Rubin, no deserto do Atacama (Chile)Na avaliação de Ribeiro, o LSST é um projeto complexo que apresenta desafios a serem superados, como a transmissão de imagens desde a origem (no Chile) até o ponto de armazenamento e processamento (na costa oeste norte-americana). Nesse sentido, além das análises ligadas às áreas da Física, como Astrofísica e Cosmologia, o projeto também conta com a contribuição de pesquisadores de outras áreas, como Informática e Engenharia Elétrica, que se dedicam a estudar formas eficientes de transmitir os dados científicos gerados.
De acordo com o pesquisador, todas as atividades que lidam com alta capacidade de transmissão de dados envolvem comunicações de sinais luminosos sobre fibras ópticas (fotônica) e fazem parte de iniciativas ligadas a um “seleto” grupo de universidades brasileiras (entre elas, a Ufes), que integram o Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (Sisfóton) e o programa e-Ciência, ambos financiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Para ele, estas ações são reforçadas pela recente aprovação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Fotônica da Ufes.
Inserção internacional
“Os experimentos são realizados utilizando infraestruturas físicas de transmissão e roteamento de alta capacidade chamadas ‘testebeds’, que são compartilhadas pela Rede Nacional de Educação e Pesquisa (RNP) e outras instituições que atuam de forma integrada. Nesta rede colaborativa, os pesquisadores buscam viabilizar soluções para lidar com os requisitos extremos do transporte de dados científicos, como é o caso do telescópio LSST”, diz Ribeiro.
Vista noturna do Observatório Vera RubinEsta rede de alta capacidade que serve ao Observatório Vera Rubin já tem disponível um sistema inovador chamado PolKA (Polynomial Key-based Architecture for Source Routing in Network Fabrics), que foi integralmente concebido e desenvolvido pela Ufes para o roteamento de pacotes de dados. O PolKA está atualmente em fase de testes para assegurar a rapidez e a confiabilidade necessárias à operação de redes de comunicação de alto desempenho, como a que serve à aplicação do LSST. “A tecnologia do PolKA possui características únicas, que não existem nos protocolos instalados em equipamentos comerciais de redes, e está sendo generosamente disponibilizada pela Ufes neste esforço coletivo para o progresso das redes acadêmicas, ainda no espírito pioneiro da criação da internet, que puxam as redes comerciais posteriormente”, explica Ribeiro.
A inovação foi desenvolvida pela professora do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) Cristina Dominicini durante seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI/Ufes) e teve o professor Magnos Martinello como orientador. Para ele, o sistema é mais uma demonstração da inserção da Ufes no cenário internacional em uma área tão importante como a das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs): “Não nos inserimos apenas em produção bibliográfica e formação de recursos humanos, mas também em soluções que impactam diretamente a sociedade em iniciativas na fronteira do conhecimento das TICs”.
Prêmios
O PolKA foi o único projeto da América Latina a receber o prêmio Google Research Scholar, em 2021. No ano seguinte, a tecnologia também foi agraciada pela empresa de tecnologia Intel, que destinou à Ufes recursos tecnológicos avançados, capazes de transmitir enormes quantidades de dados em velocidades de até 6,2 terabits por segundo (o equivalente a milhares de filmes por segundo), usando conexões de 100 gigabits por segundo.
“Esses equipamentos fazem parte da estrutura do Laboratório do Núcleo de Redes Definidas por Software (LabNerds/Ufes), um dos poucos no Brasil a participar de testes internacionais com tecnologia de ponta em redes de computadores programáveis”, revela o professor Magnos Martinello. Tanto o desenvolvimento do PolKA quanto a criação do LabNerds contaram com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
A colaboração da Ufes na análise de dados do telescópio fotográfico será feita por meio do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (Linea), do qual participam várias instituições brasileiras. Na área de redes de computadores, a atuação é realizada em conjunto com a RNP, Americas Ligthpaths (Amlight) e o grupo de trabalho da Data Intensive Sciences (Ciências Intensivas em Dados), do Global Network Advancement Group (GNA-G). “Nas duas frentes, contamos com a participação de pesquisadores de diversos campi do Ifes, contribuindo com a descentralização e com a interiorização da pesquisa de ponta no Espírito Santo”, finaliza Ribeiro.
Fotos: Amlight
Categorias relacionadas Internacional PesquisaUfes sedia em agosto o II Congresso Capixaba de Cuidados Paliativos. Inscrições abertas
"Onde dói?" Em pacientes acometidos por quadros de doenças crônicas, as dores trazem desconforto ao corpo, mas, de igual forma, alcançam a alma. Neste cenário, os cuidados paliativos fazem toda a diferença, minimizando o sofrimento dos que têm a continuidade da vida ameaçada e garantindo-lhes qualidade de vida. Para discutir o tema será realizado nos dias 20 e 21 de agosto, no Teatro Universitário (campus de Goiabeiras), o II Congresso Capixaba de Cuidados Paliativos. O evento tem como objetivo promover atualização científica, troca de experiências e fortalecimento das práticas. Clique aqui para se inscrever.
A programação inclui palestras, mostras, conferências, mesa-redonda e apresentações de trabalhos inscritos nas seguintes áreas: cuidado com a equipe, gestão em saúde, luto e sofrimentos espiritual, familiar, físico e psicológico. Entre os temas a serem abordados estão o acesso universal aos cuidados paliativos, os cuidados paliativos na Atenção Primária, e a assistência domiciliar na terminalidade.
Um dos palestrantes será o consultor do Ministério da Saúde na Política Nacional de Cuidados Paliativos Alexandre Ernesto Silva, idealizador do projeto Favela Compassiva. Por meio do projeto, equipes multidisciplinares de profissionais de saúde e entidades públicas e privadas levam atendimento humanizado a moradores da Rocinha e do Vidigal, no Rio de Janeiro.
A supervisora da residência em Clínica Médica da Ufes, presidente da Academia Estadual de Cuidados Paliativos do Espírito Santo e coordenadora do congresso, Antoniellen Marcilino, explica que, durante o encontro, os participantes terão a oportunidade de debater o tema em seus diferentes pilares: "Nas dimensões física, controlando os sintomas indesejaveis; espiritual, psicológica e social. Ainda abordaremos a prática na pediatria, mostrando que a necessidade do alívio do sofrimento se inclui em todas as fases da vida".
E, como o cuidado se traduz não só em gestos como também em palavras, o congresso contará com um concurso de prosa poética, momento em que as poesias inscritas pelos participantes serão recitadas. Haverá premiação para as três primeiras colocadas.
Atendimento no Hucam
O Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam/Ufes) está prestes a completar dez anos e é referência no estado, sendo pioneiro em várias ações, e conta com grandes profissionais da área.
A Comissão de Cuidados Paliativos do Hucam é composta por uma equipe multidisciplinar, que oferece acolhimento e escuta às famílias dos pacientes. Além disso, elas são consideradas nas decisões e planos de cuidados, que têm como foco a qualidade de vida e o conforto dos entes.
Os atendimentos ocorrem de acordo com as demandas dos enfermos. Em alguns casos, são liberados os alimentos preferidos; em outros, realizados encontros com pessoas significativas, inclusive as crianças da família, ou, ainda, é estendido o horário de visita no Hospital ou promovida uma conversa pela internet com uma pessoa querida.
Categorias relacionadas Ensino SaúdeProfessor lança livro de crônicas sobre pessoas com deficiência e a realidade social
Desfazendo os nós: inquietações e pessoas com deficiência - Volume II é o novo livro do professor Douglas Ferrari, do Departamento de Educação, Política e Sociedade da Ufes. “Esse é meu segundo livro de crônicas, em que trago novas e atuais reflexões sobre a pessoa com deficiência (PcD). A ideia é fazer provocações, ou seja, provocar ações para a mudança do olhar sobre as deficiências”, conta o autor.
A obra traz inquietações, mitos e assuntos não muito abordados sobre PcDs, tudo permeado por temas da realidade social. “O ponto-chave é a pessoa com deficiência, daí os textos que falam de capacitismo, de como ser pesquisador com deficiência e outras questões”, diz Ferrari.
O segundo volume surgiu da “repercussão positiva” do seu primeiro livro de crônicas, que teve, inclusive, indicação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) para ser resenhado para publicação em revista internacional.
Prefácio
No prefácio do livro de Ferrari, o professor Décio Guimarães, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense), afirma: "Para nós, pessoas com deficiência, desfazer os nós é um exercício permanente, que nos aproxima da utópica, mas possível, liberdade. Acrescento, ainda, que desfazer os nós é tornar a vida em sociedade mais possível, sem adaptações e puxadinhos, em que barreiras são removidas e não mais erguidas. Reitero que desfazer os nós não é um objetivo inalcançável, mas, sim, um dever coletivo de lutar".
O livro, com 32 crônicas em 77 páginas, é uma publicação da Encontrografia Editora, Comunicação e Acessibilidade. O acesso ao livro no formato PDF é gratuito. Já a versão impressa pode ser adquirida por R$ 44 na loja da editora.
Categorias relacionadas CulturaAventura, suspense e humor: filme francês de espionagem estreia no Cine Metrópolis nesta quinta-feira, 17
A estreia desta semana do Cine Metrópolis promete aventura, suspense e humor. Dirigido pelos cineastas franceses Hélène Cattet e Bruno Forzani, O Brilho do Diamante Secreto chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 17.
Se nos seus filmes anteriores os cineastas exploraram as estruturas do faroeste e do terror, em O Brilho do Diamante Secreto Cattet e Forzani brincam com os clichês dos filmes de espionagem, reunindo espiões charmosos, mulheres fatais e bandidos em cenários paradisíacos.
A trama é ambientada na glamourosa Riviera Francesa, onde John D, um espião aposentado de 70 anos, vive em um hotel de luxo cercado por lembranças, desejos e alucinações. Quando sua vizinha desaparece, ele mergulha num turbilhão de paranoia e erotismo.
Continuação
Seguem em cartaz os filmes Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna; e Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer, de Joana de Sousa, Ricardo Branco e André Godinho.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 17 a 23 de julho:
O Brilho do Diamante Secreto, de Hélène Cattet e Bruno Forzani (França/Itália/Bélgica/Luxemburgo, 2025)
Ambientado na glamourosa Côte d’Azur, o filme acompanha John D, um espião aposentado de 70 anos que vive em um hotel de luxo, imerso em lembranças, fantasias e alucinações. Quando sua vizinha desaparece misteriosamente, ele é levado a revisitar o passado, enfrentando seus traumas e mergulhando em um universo de paranoia, erotismo e referências visuais ao cinema de espionagem B dos anos 60.
Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer, de Joana de Sousa, Ricardo Branco e André Godinho (Portugal, 2024)
Produção portuguesa que acompanha três histórias curtas do universo queer. Entre a Luz e o Nada, Sob Influência e Uma Rapariga Imaterial foram vistos por diversos festivais, mas agora o público poderá assistir as obras e notar a semelhança entre elas. Como em uma constelação, os mistérios presentes em cada obra se conectam e aumentam o sentido de representatividade dos filmes.
Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna (Brasil, 2024)
Documentário que acompanha a busca de Sueli Maxakali, uma das diretoras do longa, e Maiza Maxakali pelo pai desaparecido. Durante a ditadura militar brasileira, Luis Kaiowá foi levado e afastado completamente da vida que levava. Agora, mesmo após 40 anos, suas filhas se mantêm firmes na jornada de encontrá-lo, mas se deparam com uma dura realidade para os povos originários: além do desejo pessoal, elas passam a enxergar as etnias indígenas Tikmũ’ũn e Kaiowá dentro de suas lutas por defesa de seus territórios e preservações de um modo de vida único, tentando resistir contra um Estado violento.
Veja os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
Categorias relacionadas CulturaEnade 2025: estudantes concluintes devem ficar atentos aos prazos para cadastro e solicitações
Estudantes concluintes habilitados para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2025 devem ficar atentos aos prazos para preenchimento do cadastro de informações pessoais e do Questionário do Estudante; solicitação de atendimento especializado e tratamento por nome social; e mudança de local de prova. Alguns prazos terminam nesta sexta-feira, 18 (veja abaixo).
O Enade é componente curricular obrigatório para o estudante concluir o curso e passar pela etapa de colação de grau. A inscrição dos alunos na avaliação é feita pelas coordenações de curso, e os convocados devem preencher o cadastro e o questionário do estudante nos prazos estabelecidos no edital e nas portarias do exame, além de acompanharem todas as etapas do processo.
Este ano, estudantes de 41 cursos da Ufes das áreas de Medicina; Educação; Artes e Humanidades; Ciências Sociais, Jornalismo e Informação; e Negócios, Administração e Direito passarão por avaliação. As provas serão aplicadas em três momentos distintos: 19 de outubro para estudantes de Medicina; 26 de outubro para estudantes de licenciaturas; e 23 de novembro para alunos dos demais cursos.
O edital com as diretrizes, procedimentos, prazos e demais aspectos relativos à realização das provas, foi divulgado no dia 29 de maio pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela avaliação do ensino superior.
Confira dos prazos iniciais:
Preenchimento do cadastro de informações pessoais e preenchimento do Questionário do Estudante
O preenchimento é obrigatório e crucial para a liberação do local de prova e para a regularidade do estudante no Enade:
1.Estudantes de Medicina: prazo até 18 de julho de 2025 para a primeira fase. Para o Questionário do Estudante, há uma segunda fase de 1º de agosto a 18 de outubro de 2025.
2.Estudantes de Licenciatura: prazao até 25 de julho de 2025 para preenchimento do cadastro (funcionalidade de inscrição no Sistema PND) e do Questionário do Estudante. Para o Questionário do Estudante, há um segundo prazo, de 1º de agosto a 25 de outubro de 2025.
3.Estudantes de Bacharelado (exceto Medicina): prazo até 22 de novembro de 2025 para preenchimento do cadastro e do Questionário do Estudante no Sistema Enade.
Solicitação de atendimento especializado e tratamento por nome social
A solicitação deve ser feita diretamente no sistema correspondente, anexando a documentação comprobatória. As datas são as seguintes:
1.Estudantes de Medicina: até 18 de julho de 2025 no Sistema Enamed.
2.Estudantes de Licenciatura: até 25 de julho de 2025 no Sistema PND.
3.Estudantes de Bacharelado (exceto Medicina): até 25 de julho de 2025 no Sistema Enade.
Mudança de local de prova para estudantes de Medicina e Licenciaturas
1. Estudantes de Medicina: até 18 de julho de 2025 no Sistema Enamed.
2. Estudantes de Licenciatura: até 25 de julho de 2025 no Sistema PND.
A lista de todos os cursos da Ufes que passarão pelo Enade 2025, assim como todas as informações do processo e detalhes específicos do Enade para Medicina; do Enade das Licenciaturas; e do Enade dos demais cursos estão divulgados no site https://enade.ufes.br/.
Categorias relacionadas Ensino