Portal UFES
Laboratório da Ufes investiga presença de microplásticos na Ilha da Trindade
A equipe do Laboratório de Biologia Costeira e Análise de Microplástico (LaBCAM) da Ufes, integrado ao Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos (LabPetro), ambos vinculados ao Departamento de Química, vai investigar a presença de microplásticos na Ilha da Trindade, localizada no Oceano Atlântico, a aproximadamente de 1.200 km de Vitória. A primeira viagem para Trindade está prevista para setembro.
A bióloga do LaBCAM e coordenadora do projeto, Mercia Barcellos, explica que a proposta é “investigar e analisar a extensão da presença de microplásticos na Ilha da Trindade e compreender a dinâmica de distribuição dessas partículas no ambiente marinho, em uma abordagem multidisciplinar por meio do estudo de diversas matrizes ambientais como a biota, o sedimento e a água de regiões entre marés na ilha”.
“Além disso”, continua ela, “vamos avaliar a qualidade do ar na Ilha da Trindade em relação à presença de microplásticos, por meio de uma metodologia de amostragem passiva usando teias de aranha”. As teias captam as partículas do microplásticos na atmosfera para posterior análise de tipos e quantidade de resíduos que chegam à ilha.
Um dos cinco bolsistas do projeto, o biólogo João Marcos Schuab afirma que já existem estudos que mostram a presença de microplásticos na Ilha da Trindade, mas o objetivo dessa pesquisa é ir além. “Vamos investigar a presença de microplástico em diferentes matrizes: no sedimento da praia, na água, em alguns organismos marinhos e no ar, para saber se as partículas que o vento leva estão chegando à ilha. Se isso ocorrer, é muito preocupante, pois mostra que as partículas podem viajar longas distâncias”, destaca.
Sensibilização
Outra frente de trabalho será a divulgação dos dados obtidos, “não só na forma de publicações científicas, mas também por meio da produção de material gráfico e visual a ser disponibilizado em redes sociais e eventos públicos ou privados de divulgação científica, na tentativa de sensibilização da população acerca da poluição por lixo plástico no ambiente marinho”, conta Mercia Barcellos.
A pesquisadora destaca que o projeto está em consonância aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030: “Trará impacto principalmente para o ODS 14, que trata da vida no mar, sua conservação e contribuição para o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos com vistas ao desenvolvimento sustentável”.
Financiamento
O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na chamada 17/2024 – Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas, e receberá um financiamento da ordem de R$ 289.450,00. O projeto também tem o apoio logístico da Marinha do Brasil, que fará o transporte da equipe para a Ilha.
A Ufes atua como instituição executora, ficando o LaBCAM responsável pelas coletas em Trindade e pelo processamento das amostras. O desenvolvimento do projeto conta também com as parcerias da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), responsável pelo plano de divulgação dos resultados, e da Universidade de Quebec à Rimouski, no Canadá, responsável pela análise dos polímeros.
O que são microplásticos?
Os microplásticos são partículas menores que 0,5 milímetros. Pesquisas sobre o tema mostram que eles estão por toda parte, inclusive no corpo humano (em placentas, sêmen e cérebro, por exemplo) causando problemas de saúde.
Foto: Marinha do Brasil
Categorias relacionadas Meio ambiente PesquisaViolonista Victor Polo é a atração do projeto Som na Sexta, dia 4, a partir das 18h. Evento gratuito e aberto ao público
O violão volta a brilhar nesta sexta-feira, 4, na décima edição do recital Som na Sexta, promovido em parceria entre o Instituto Marlin Azul (IMA) e o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA) da Ufes, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex/Ufes). O destaque desta edição do projeto é o violonista Victor Polo. O evento é gratuito, aberto ao público e acontece nesta sexta-feira, 4, a partir das 18 horas, na sede do IMA, localizada na Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, nº 570, em Jardim da Penha, Vitória.
Victor Polo é compositor, guitarrista, violonista, professor de música e pesquisador acadêmico. Natural de Franca, São Paulo, Polo é graduado, mestre e doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atualmente mora em Vitória, para onde se mudou após aprovação em concurso público para professor de violão e guitarra na Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames).
Carreira
Com o grupo Telecoteco, o compositor e instrumentista participou da gravação do CD É Hora de Trocar as Válvulas (2014), que integra a lista dos cem melhores discos de MPB daquele ano. Com o grupo Trem Doido, lançou, em 2018, o primeiro disco da banda, que conta com releituras de canções do Clube da Esquina e o EP Outra Esquina, Nova Estação (2024). Além disso, Polo conta com dois álbuns solo: Violão de Afetos (2020) e Fonte da Saudade (2024), ambos com composições autorais inéditas.
Ao longo de sua carreira, Victor Polo já se apresentou ao lado de importantes músicos, como Toninho Horta e Jaques Morelenbaum. Como pesquisador, ministrou oficinas de música em festivais e congressos e possui artigos acadêmicos publicados com foco em temas que dizem respeito à música popular brasileira, ao violão e à guitarra.
Sobre o projeto
O projeto Som na Sexta - IMA Musical é resultado do desejo comum de promover encontros musicais informais em toda primeira sexta-feira de cada mês. A cada edição, um ou mais artistas são convidados para apresentação de um conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais. Os encontros são gratuitos e abertos ao público em geral.
O projeto de extensão tem coordenação das professoras da Ufes Stela Maris Sanmartin (Departamento de Artes Visuais) e Mirna Costa (Departamento de Música). Esta décima edição tem curadoria do violoncelista Daniel Enache.
Lançado em março de 2024, o projeto Som na Sexta - IMA Musical realizou recitais contemplando obras de artistas como Terezinha Dora Abreu de Carvalho, Heitor Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Aylton Escobar, Johann Sebastian Bach, Johannes Brahms, Edvard Grieg, Wolfgang Amadeus Mozart, Sergei Rachmaninoff, Franz Schubert, Lorenzo Fernandez, Felix Borowski, Claude Debussy, Radamés Gnattali, Cláudio Thompson, Alceu Camargo, Eduardo Buback e Felipe Pessin Manzoli, entre outros.
Categorias relacionadas CulturaRelação entre cultura incel, masculinidade tóxica e racismo é tema de pesquisa desenvolvida na Ufes
Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no âmbito do Departamento de Ciências Sociais, tem investigado a cultura incel, termo que se refere às comunidades on-line, compostas majoritariamente por homens jovens, que se definem como incapazes de estabelecer relações românticas ou sexuais com mulheres. A masculinidade tóxica do movimento red pill (uma alusão à pílula vermelha do filme Matrix, que permite encarar a realidade e liberta da ilusão) e o racismo estrutural também fazem parte do estudo, que se desdobra no entrelaçamento entre a solidão de homens negros marginalizados e as conexões políticas e econômicas das comunidades.
Intitulado Análise psicossocial da cultura incel: explorando facetas on-line e na vida real, o trabalho é de autoria do estudante de graduação em Administração Yan Cardoso, que, sob orientação da professora do Departamento de Ciências Sociais Maria Cristina Dadalto, analisa a organização desses grupos (tanto nos ambientes digitais quanto nas interações cotidianas), suas dinâmicas internas, a diversidade de suas perspectivas e suas influências sociais, econômicas e morais, bem como os fatores psicossociais (como identidade, emoção e exclusão) que os moldam.
Cultura incel
“Não são monstros misóginos e nem todas essas caricaturas criadas pela mídia. Defini-los é navegar entre abismos”. Assim Cardoso entende a comunidade incel, termo derivado da expressão em inglês involuntary celibates (celibatários involuntários) e criado em 1990 pela canadense Alana Boltwood, que desejava proporcionar um espaço de diálogo no qual homens e mulheres pudessem falar sobre solidão e dificuldades em formar relacionamentos românticos e sexuais. “Era um fórum onde corações desenganados poderiam colocar para fora suas dores, sem julgamento”, explica o pesquisador.
Com a massificação da internet, houve uma migração das comunidades incel para o ambiente on-line, o que, segundo o estudante, propiciou a ascensão de um “ramo particularmente tóxico do antifeminismo” como “manosfera” ou “machosfera”, que propaga discursos de ódio e violência contra as mulheres. De acordo com o pesquisador, enquanto os incels focam na solidão, os red pills transformam a frustração em uma ideologia de guerra contra o “sistema dominador das mulheres”. “Esse movimento é geralmente unido na sua adesão à ‘filosofia’ da pílula vermelha, que supostamente liberta os homens de viver em uma ilusão feminista. A internet transformou a vulnerabilidade em veneno”, avalia.
Atualmente com 24 anos, Cardoso conheceu alguns fóruns incel aos 13 e atuou como observador participante até os 19. Homem jovem e negro, ele conta que “sentia o que eles sentiam”, pois não se encaixava nos estereótipos dos “príncipes brancos” das revistas adolescentes. “Vivi a solidão afetiva que muitos associam ao universo incel, mas percebi que a exclusão racial adicionava camadas invisíveis a essa dor. Enquanto a cultura incel frequentemente reduz a rejeição a questões estéticas ou de ‘status’, minha vivência mostrou que o racismo é estruturado. Isso me levou a questionar como a comunidade incel ignora a interseccionalidade: um negro não é só rejeitado por ‘baixa altura’ ou ‘mandíbula fraca’, mas por estereótipos racistas enraizados”, ressalta.
Para a orientadora da pesquisa, além da atualidade do tema (que ganhou mais destaque após a exibição da série Adolescência, veiculada em uma plataforma de streaming), o estudo de Cardoso é importante por provocar nas pessoas a curiosidade de se aprofundar em assuntos como red pill e “machosfera”. “Quando temos um estudo desenvolvido por um pesquisador como o Yan, que conheceu esse submundo sendo um rapaz negro e que já se sentiu rejeitado, isso nos põe em alerta; nos obriga a olhar para a nossa sociedade e entender como ela é estruturalmente racista e machista, além de mostrar que a família tem que estar mais presente e que o silêncio precisa ser rompido”, avalia Dadalto.
Resultados
Cardoso utiliza conceitos acadêmicos, abordagem qualitativa e métodos de etnografia virtual (por meio da qual ele explora as práticas sociais que acontecem na internet e os significados que tais práticas têm para os indivíduos) para entender como a incapacidade de alcançar padrões sociais associados ao sucesso romântico ou estético alimenta frustrações e coopta os homens para esses movimentos.
Como resultado da pesquisa, ele identifica uma comunidade incel bastante diversificada: “Não é um grupo único, com pensamentos iguais. Há desde homens que reproduzem discursos de ódio contra mulheres até aqueles que tentam ressignificar a própria identidade, buscando apoio emocional sem cair na misoginia. Essa variedade de vozes revela que a solidão e a exclusão romântica não têm uma única cara, elas se misturam com frustrações pessoais, pressões sociais e, em muitos casos, com questões estruturais, como racismo ou desigualdade econômica, que a narrativa incel tradicional costuma ignorar”.
Com seu trabalho, Cardoso busca discutir como a falta de reconhecimento social pode levar à construção de uma identidade coletiva marcada pelo ressentimento. “Minha pesquisa, no fim, é uma busca por respostas que a própria comunidade incel não me deu. É um lembrete de que nenhum menino nasce odiando. Não quero apenas repetir o que a mídia já destacou sobre misoginia ou ataques violentos, mas explorar as nuances que fazem essa comunidade ser ao mesmo tempo um refúgio para alguns e um terreno fértil para a radicalização de outros”, conclui.
Imagem: Freepik
Categorias relacionadas PesquisaAção realizada por estudantes e professores de Enfermagem promove conscientização sobre hipertensão e diabetes
Cerca de cem pessoas foram atendidas na ação Desperta: vamos conversar sobre hipertensão e diabetes?, realizada por estudantes e professores do curso de Enfermagem da Ufes. A iniciativa teve o objetivo de promover a integração de conteúdo abordado nas disciplinas Atenção Primária à Saúde e Enfermagem na Saúde do Adulto, além de atender a à proposta de inclusão de atividades de extensão no currículo dos cursos (curricularização da extensão).
A ação realizada no final de março abordou pessoas que circulavam no campus de Maruípe e orientou sobre hipertensão e diabetes, explicando seus fatores de risco, sinais e sintomas, complicações e prevenção. Os estudantes também produziram e distribuíram um folder com informações e aferiram pressão arterial e glicemia capilar.
“Escolheu-se hipertensão e diabetes pois são considerados os principais fatores de risco para a saúde pública, com alto índice de mortalidade”, afirmou a professora Flávia Portugal, que coordenou a ação juntamente com o professor Marcos Vinicius dos Santos.
Estatísticas
A professora citou que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que a hipertensão acometa aproximadamente 33% da população mundial. Além disso, a cada cinco pessoas com hipertensão, quatro não são tratadas adequadamente. “A pressão elevada é responsável por mais de dez milhões de mortes todo ano”, complementou.
Paralelamente, acredita-se que mais de uma a cada dez pessoas vivam com diabetes. A estimativa da Federação Internacional de Diabetes é que, em 2030, 11,3% da população mundial tenha a doença.
Fotos: Coordenação da ação
Categorias relacionadas Ensino ExtensãoFaroeste à brasileira e drama inspirado em história real estreiam no Cine Metrópolis
Duas estreias nacionais movimentam a programação do Cine Metrópolis a partir desta quinta-feira, 3. Premiado como Melhor Filme no tradicional Festival de Gramado 2024, Oeste Outra Vez se destaca ao transportar elementos clássicos do faroeste para o sertão goiano. Já A Batalha da Rua Maria Antônia, grande vencedor do Festival do Rio de 2023, retoma a temática da ditadura militar brasileira ao recontar uma história real de 1968.
Escrito e dirigido por Erico Rassi, Oeste Outra Vez conta a história de Totó e Durval, rivais abandonados pela mesma mulher. No cenário árido do Brasil Central, os homens recorrem à violência e à embriaguez, com direito a perseguições, matadores de aluguel e poucos diálogos. Inspirado nos elementos clássicos do faroeste – a exemplo do título, que faz referência a Era Uma Vez no Oeste, do italiano Sergio Leone –, o filme explora a angústia e a amargura daqueles que se veem perdidos sem o apoio de quem amam.
Filmado em 21 planos-sequência, A Batalha da Rua Maria Antônia, de Vera Egito, acompanha a tensão crescente entre o Movimento Estudantil e o Comando de Caça aos Comunistas durante o regime militar. O filme revive os momentos da noite histórica da Batalha da Rua Maria Antônia, em outubro de 1968, capturando a violência do confronto, com bombas caseiras, pedras e paus, enquanto os estudantes lutam para defender seus ideais.
Seguem em cartaz no Cine Metrópolis os filmes Onda Nova, Milton Bituca Nascimento e Sem Chão.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 3 a 9 de abril:
Oeste Outra Vez, de Erico Rassi (Brasil, 2024)
No sertão de Goiás, homens brutos que não conseguem lidar com suas fragilidades são constantemente abandonados pelas mulheres que amam. Tristes e amargurados, eles se voltam violentamente uns contra os outros.
ImagemA Batalha da Rua Maria Antônia (foto), de Vera Egito (Brasil, 2025)
Durante a ditadura brasileira, em outubro de 1968, estudantes e professores do Movimento Estudantil enfrentam ataques do Comando de Caça Comunista vindos do outro lado da rua, numa noite crucial conhecida como A Batalha dos Estudantes.
Milton Bituca Nascimento, de Flávia Moraes (Brasil, 2025)
O documentário musical parte da turnê de despedida de Milton Nascimento, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, para entender a complexidade simples de sua obra, e o quanto os mistérios que ele carrega nos fazem refletir sobre a alma brasileira.
Onda Nova, de Ícaro Martins e José Antônio Garcia (Brasil, 1983)
Comédia erótica e anárquica que reúne histórias das jogadoras do Gayvotas Futebol Clube, um time de futebol feminino recém-formado em plena ditadura militar, no ano em que o esporte foi regulamentado no Brasil, depois de ter sido banido por 40 anos. Com o apoio de renomados jogadores da época, como Casagrande, Pitta e Wladimir, elas enfrentam os preconceitos de uma sociedade conservadora. Paralelamente, lidam com seus problemas pessoais e familiares, e se preparam para um simbólico jogo internacional contra a seleção italiana.
Sem Chão, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal (Noruega/Palestina, 2024)
Durante meia década, um ativista palestino filma sua comunidade sendo destruída pela ocupação de Israel. No processo, acaba construindo uma improvável aliança com um jornalista israelense que quer se juntar à sua luta.
Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
Categorias relacionadas CulturaUfes abre consulta pública para elaboração de seu Plano Diretor de Logística Sustentável. Contribua!
A Ufes abriu uma consulta pública para o recebimento de contribuições sobre o Plano Diretor de Logística Sustentável (PDLS) da Universidade. A primeira redação do plano pode ser acessada e comentada por qualquer pessoa interessada até o dia 25 de abril por meio da Plataforma Participa Mais Brasil.
Alinhado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Ufes, o PDLS visa promover práticas sustentáveis, como o consumo consciente de bens e serviços, a racionalização da ocupação dos espaços físicos e a identificação de objetos de menor impacto ambiental, entre outras ações.
Elaborado em conformidade com a legislação vigente, o Plano também é um instrumento essencial para a governança das contratações públicas, conforme estabelecido pela Política de Governança das Aquisições e Contratações Públicas da Universidade.
“A Ufes reconhece a importância da sustentabilidade em sua gestão, não apenas para garantir conformidade com as normas legais, mas também para assegurar o uso eficiente de seus recursos. Dessa forma, a Universidade contribui para os objetivos da Agenda 2030 da ONU, voltada para a sustentabilidade global”, afirma a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Cristina Engel.
A Divisão de Sustentabilidade e Desenvolvimento Institucional da Pró-Reitoria, em conjunto com a Comissão responsável pela elaboração do PDLS, será responsável pela análise das contribuições recebidas.
“A participação ativa de toda a comunidade universitária e da sociedade é fundamental para a construção de uma Ufes mais sustentável”, destaca Engel.
Categorias relacionadas InstitucionalEm sessão solene, Conselho Universitário cassa títulos de Doutor Honoris Causa concedidos a membros da regime militar
O Conselho Universitário da Ufes realizou nesta terça-feira, dia 1º, uma sessão solene para cassação dos títulos de Doutor Honoris Causa dos ex-presidentes Emílio Garrastazu Médici e Humberto de Alencar Castelo Branco, e do ex-ministro da Educação, general Rubem Carlos Ludwig. A sessão aconteceu no Cine Metrópolis, campus de Goiabeiras e foi presidida pela vice-reitora no exercício da Reitoria, Sonia Lopes.
A decisão do Conselho acolheu a uma recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF) à Universidade. Em sessão realizada no dia 27 de fevereiro, e por unanimidade, os conselheiros votaram por cassar os títulos de Doutor Honoris Causa concedidos a membros da ditadura militar brasileira.
Segundo o Relatório Final da Comissão da Verdade da Ufes, as violações de direitos humanos durante o período da ditadura militar atingiram cerca de 90 pessoas, entre estudantes, funcionários e professores da instituição. Os pedidos do MPF constam entre as recomendações do relatório final da Comissão.
O coordenador da Comissão da Verdade da Ufes, professor Pedro Ernesto Fagundes, abriu a sessão. Ele lembrou a abrangência dos trabalhos realizados pela comissão entre os anos de 2013 e 2016 e destacou a importância da solenidade.
“As conclusões do Relatório Final da Comissão da Verdade da Ufes apontaram que a Universidade, durante a ditadura, foi o espaço mais vigiado e que mais sofreu graves violações dos direitos humanos do estado do Espírito Santo. Por esse motivo, a cassação dos títulos dos ex-presidentes militares se configura numa reparação histórica extremamente importante, sobretudo no momento da escalada autoritária que defende o uso da violência política contra as instituições públicas. Esse evento reitera o papel histórico da Ufes como local de defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos”, afirmou Fagundes.
Na sequência, o autor da proposta, professor Maurício Abdalla, afirmou que, ao pautar a cassação dos títulos de doutor honoris causa concedidos aos membros do regime, o Conselho Universitário atendeu não só a um pedido por ele apresentado, mas a uma recomendação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, a sugestões do relatório da Comissão da Verdade da Ufes.
Memória e verdade
“O processo de cassação dos títulos insere-se em um conjunto de atividades no campo jurídico, político e da sociedade civil, que visam recuperar a memória e a verdade de períodos de exceção, caracterizados pela violação de direitos humanos e cerceamento das liberdades de pensamento e ação. (...) Manter a outorga do título, sendo hoje sabedores de tudo o que nos relata a história, nos associaria ao ato e nos faria coniventes com a concessão da máxima dignidade aos que violentaram seres humanos e o próprio espírito do que chamamos de academia”, destacou.
Ao encerrar a sessão, a vice-reitora no exercício da Reitoria reforçou que “o título de Doutor Honoris Causa é a maior honraria concedida por instituições de ensino superior. E quando tal honraria é atribuída a figuras que perpetuaram um regime de repressão e violação dos direitos humanos, é nosso dever, enquanto instituição acadêmica, reavaliar essas concessões”.
“Que esta decisão sirva como um marco de compromisso com a verdade, com a democracia e com os direitos fundamentais. Que possamos, ao refletir sobre esse passado, construir um futuro em que a dignidade humana seja um valor inegociável, onde a memória nunca seja silenciada e onde a justiça prevaleça”, concluiu.
A solenidade contou ainda com a entrega de A solenidade contou ainda com a entrega de voto de louvor ao Conselho Universitário e a representantes dos três segmentos da comunidade universitária pelo diretor da União Nacional dos Estudantes, Emanuel Couto.
A sessão solene para a cassação dos três títulos aconteceu na mesma data em que, em 1964, os militares depuseram o presidente Joao Goulart e deram início ao período de regime militar no Brasil.
Categorias relacionadas InstitucionalPlataforma Moocqueca lança quatro cursos Mooc em inglês
A Plataforma Moocqueca, iniciativa de cursos Mooc (Massive Open Online Courses) da Ufes, dá mais um passo em seu processo de internacionalização e disponibiliza quatro novos cursos traduzidos para o inglês. Lançada em maio de 2023, a plataforma já oferece 20 cursos e tem outros 14 em produção, consolidando-se como uma ferramenta de democratização do conhecimento e de expansão global.
No primeiro ano de atividade da plataforma, além do público brasileiro, os cursos disponíveis até então foram buscados por pessoas de países como Alemanha, Canadá, Inglaterra, Uruguai, Arábia Saudita, Japão, Estados Unidos, Vietnã, Hungria e Portugal.
Os cursos traduzidos, também disponíveis em português, são:
- Physical exercise and health: how to start, resume and stay active (Exercício físico e saúde: como iniciar, retomar e manter-se ativo) – um guia prático para incorporar a atividade física no dia a dia, com base em evidências científicas.
- Psychology of happiness and well-being (Psicologia da felicidade e do bem-estar) – uma imersão na psicologia positiva, com estratégias para promover o bem-estar emocional e a qualidade de vida.
- Unraveling obesity (Desvendando a obesidade) – uma abordagem abrangente sobre as causas, consequências e manejo da obesidade.
- Understanding chronic pain to live better (Entendendo a dor crônica para viver melhor) – conhecimentos e práticas para melhorar a qualidade de vida de quem convive com dor crônica.
Além desses quatro lançamentos, a plataforma tem outros dois cursos em inglês disponíveis: Digital media communication (Comunicação em mídias digitais) e Work-related mental health (Saúde mental ligada ao trabalho).
"Essa iniciativa reforça o compromisso da Ufes em ampliar o alcance do conhecimento produzido pela Universidade, conectando-se a um público global. A tradução dos cursos é um marco importante na estratégia de internacionalização da Moocqueca, que busca promover a educação inclusiva e de qualidade em escala mundial", afirma o diretor de Políticas Extensionistas da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Jorge Luiz dos Santos Júnior.
Sobre a Moocqueca
A Plataforma Moocqueca foi lançada em maio de 2023 com o objetivo de oferecer cursos on-line gratuitos e de alto nível, alinhados às demandas da sociedade contemporânea. Ela é uma iniciativa conjunta da Proex, da Secretaria de Educação à Distância (Sead) e da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Ufes. Com uma proposta pedagógica inovadora, a plataforma já impactou milhares de usuários, avançando como uma referência em educação digital.
Para acessar os cursos e saber mais, visite mooc.ufes.br.
Categorias relacionadas ExtensãoReitor da Ufes recebe reconhecimento por contribuição ao desenvolvimento dos municípios capixabas
O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, foi um dos homenageados pela Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) em solenidade realizada pela entidade para reconhecer gestores públicos que contribuíram significativamente para o desenvolvimento dos municípios capixabas. Na ocasião, o reitor, que está em viagem, foi representado pela chefe de Gabinete da Ufes, Ana Paula Bittencourt (na foto, de blazer vermelho).
A solenidade foi realizada nesta segunda-feira, 31, e contou com a presença do governador Renato Casagrande; do vice-governador Ricardo Ferraço; do ex-presidente da Amunes, Luciano Pingo; do atual presidente da entidade, Mário Sérgio Lubiana; além de prefeitos, autoridades estaduais e representantes de diversas instituições.
Encerrando sua gestão no biênio 2023-2025, o ex-presidente Luciano Pingo entregou as homenagens destacando a dedicação e o comprometimento dos gestores públicos que atuaram em prol do fortalecimento das administrações municipais e da melhoria da qualidade de vida da população.
"As homenagens são um gesto de gratidão e reconhecimento a todos que se empenham diariamente para promover melhorias em suas cidades. O trabalho conjunto com os municípios é essencial para o crescimento do nosso estado", destacou o ex-presidente da Amunes.
Durante a cerimônia, os homenageados receberam certificados como forma de reconhecimento pela parceria e pelos serviços prestados.
Categorias relacionadas InstitucionalUfes adere a campanha nacional de conscientização sobre segurança da informação
Conscientizar um maior número de pessoas sobre as questões relacionadas à segurança da informação e proporcionar um ambiente digital mais seguro para todos: esse é o objetivo central do projeto Segurança no Elemento Humano (SEH), elaborado pelo Colégio de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC) das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) ligadas à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A Ufes é uma das universidades que aderiram à iniciativa.
O projeto prevê a realização de uma campanha para conscientizar as pessoas sobre atitudes seguras que devem ser adotadas para minimizar os riscos de caírem em golpes ou terem seus dados vazados. “Não adianta investirmos em tecnologias de segurança se o usuário fornece seus dados para pessoas mal-intencionadas. Por isso, esta é uma campanha com foco no ser humano, para despertar no usuário a atenção para a importância de suas atitudes orientadas à segurança da informação pessoal e das organizações no ambiente digital”, afirma o superintendente de Tecnologia de Informação da Ufes, Paulo Lobato.
Ao longo da campanha, serão tratados diversos temas relacionados à segurança da informação, a fim de orientar os usuários para melhorar suas condutas na internet por meio de dicas práticas. Entre os temas a serem abordados estão: Autenticação; Segurança aplicada às redes sociais; Segurança em redes; Vazamento de dados; Phishing (uso de e-mails, mensagens de texto, telefonemas ou sites fraudulentos para enganar as pessoas) e outros golpes; e Códigos maliciosos. As peças serão veiculadas pelas redes sociais oficiais da Ufes.
Os materiais foram construídos colaborativamente e servirão para identificar as necessidades de conscientização, definir estratégias de comunicação eficazes e implementar programas de treinamento que promovam a cultura de segurança da informação em todos os níveis das organizações.
Categorias relacionadas InstitucionalBanda Sinfônica Vale Música apresenta concerto gratuito inspirado em desenhos animados japoneses, no Teatro Universitário
Os desenhos animados japoneses inspiram o novo concerto da Banda Sinfônica Vale Música, que será realizado na quarta-feira, 2 de abril, às 20 horas, no Teatro Universitário. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pelo site Le Billet, a partir desta terça-feira, 1º, ao meio-dia. Será permitida a retirada de no máximo dois ingressos por pessoa. Os bilhetes devem ser apresentados em versão física ou digital, na entrada para o espetáculo.
Intitulado Anime Sinfônico, o concerto marca a estreia da regente Ludhymila Bruzzi à frente da Banda. O repertório vai trazer arranjos sinfônicos para temas de desenhos animados que encantam fãs de diferentes gerações, como Pokémon, Sailor Moon e Dragon Ball Z. A abertura do concerto será com a Banda Elementar Vale Música, que compõe o núcleo de grupos de formação do projeto, sob a regência de Bismark Mota.
Um dos grupos de referência do Projeto Vale Música Espírito Santo, a Banda Sinfônica é composta por cerca de 50 integrantes, de 11 a 26 anos de idade, e tem no currículo diversas apresentações importantes, como os espetáculos em homenagem a Elis Regina, Tim Maia, Djavan e Roupa Nova. A banda é formada por instrumentos de sopros da família das madeiras (flauta, oboé, fagote, clarinete e saxofone), metais (trompete, trombone, eufônio e tuba) e percussão.
Repertório
A regente Ludhymila Bruzzi conta que a ideia de executar temas de desenhos animados japoneses surgiu do diálogo com os alunos em meio às aulas e ensaios. “Procuro estar atenta a temáticas que se aproximam da realidade dos alunos, intercalando com outras que talvez não sejam tão próximas, mas que são de extrema importância para o processo de formação musical. Sempre pergunto a eles o que gostariam de tocar, e a temática de animes surgiu em uma dessas conversas”, revela.
O repertório foi estruturado a partir da pesquisa da regente sobre o universo dos animes e das sugestões encaminhadas pelos alunos. “Dentre as músicas que foram sugeridas, faço a pesquisa para encontrar arranjos que já foram feitos para banda sinfônica. Ou, quando temos a possibilidade, encomendamos a confecção de novos arranjos”, acrescenta Bruzzi.
Figurinos
O público pode esperar por um espetáculo repleto de sons, energia e cores, que irá se estender aos figurinos dos alunos da Banda Sinfônica. Segundo a regente, eles terão a liberdade de escolher as fantasias de personagens de animes de sua preferência. “Espero muita criatividade por parte deles. Alguns preferem confeccionar suas próprias fantasias e sempre surpreendem. Eu também estarei com uma fantasia, mas é surpresa”, destaca ela.
O evento tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), e da Secretaria de Cultura da Ufes.
Foto: Fábio Prieto
Categorias relacionadas CulturaInscrições abertas até esta terça, 1º, para oficina de elaboração de cadernos de cartografia afetiva
A Galeria de Arte Espaço Universitário (Gaeu) está com inscrições abertas para uma oficina de elaboração de cadernos de cartografia afetiva, desenvolvida a partir de obras do Acervo de Artes Visuais da Ufes. As pessoas interessadas têm até esta terça-feira, 1º, para realizarem a inscrição, que é gratuita, por meio deste formulário. As vagas são limitadas.
Intitulada entre lugares e afetos: construção de cadernos cartográficos, a oficina acontecerá nos dias 7 e 14 de abril, das 14 às 17 horas, nas dependências da Gaeu. A atividade é voltada para o público acima de 12 anos. A Gaeu informa que parte das vagas será reservada para as pessoas que participam da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (UnAPI/Ufes). Neste caso, as inscrições serão realizadas nesta quarta-feira, 2, das 13h30 às 16 horas, presencialmente na UnAPI ou pelo telefone (27) 4009-2592.
Elaborada e ministrada pela equipe do educativo, a oficina proporcionará um espaço para a expressão de sentimentos, pensamentos e memórias relacionadas à Ufes, à vida e às experiências pessoais dos participantes. Nesta edição, a atividade contará também com a facilitadora Domizia Fezer Pessôa, graduada em Biblioteconomia e atualmente estudante de Arquivologia na Universidade. Ela tem experiência em encadernação e investiga essa prática como forma de preservar e dar novos significados aos registros e narrativas.
ImagemAlém de se desenvolver a partir de obras do Acervo de Artes Visuais da Ufes, incentivando reflexões sobre quais registros afetivos cada participante deseja incluir em seu caderno, a oficina terá espaço para que busquem elementos visuais ou escritos que complementem suas criações.
O Acervo de Artes Visuais, salvaguardado pela Divisão de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura da Ufes (Secult/Ufes), é uma das mais importantes coleções públicas de arte moderna e contemporânea do Espírito Santo, com mais de 2 mil obras, abrangendo diversas linguagens artísticas. De acordo com a professora Ananda Carvalho, coordenadora da Gaeu, “a elaboração das oficinas busca incentivar diferentes possibilidades de diálogo, com uma perspectiva prática, entre as obras do acervo e públicos diversos”.
Informações sobre outras atividades realizadas pela Gaeu estão disponíveis no perfil da Galeria no Instagram.
Categorias relacionadas Cultura ExtensãoPrograma OperaES tem dia de mobilização no Hucam para reduzir filas por cirurgias eletivas
O Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes) realizou neste sábado, 29, a primeira ação dentro do Programa Estadual de Redução de Filas e do Tempo de Espera para Cirurgias Eletivas (OperaES). Foram feitas, entre sexta e sábado, cerca de 77 cirurgias e outros procedimentos, em um esforço concentrado além da agenda normal.
Entre as cirurgias agendadas para o sábado estão as proctológicas, cirurgias plásticas reparadoras, correção de hérnias, remoção de lipomas e cirurgias gerais e do aparelho digestivo. No mesmo dia, foram realizadas outras cinco biópsias para o rastreio de câncer de mama. As ações ocorrerão sempre no último sábado de cada mês. No Hucam, para além desta mobilização, a meta é ter um acréscimo de 40% na média mensal de produção do Hospital, em relação à média do ano passado.
O Opera ES foi lançado no mês passado pelo secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, que neste sábado acompanhou os trabalhos realizados no Hucam. Em todo o estado, 15 unidades hospitalares que prestam serviços ao SUS participam do programa. De acordo com o secretário, em 2025 foram 329 cirurgias realizadas aos sábados em todo o Espírito Santo, em horário estendido, após as 17 horas durante a semana, e em feriados: “Planejamos realizar sempre no último sábado do mês essa ação para reduzir as filas de esperas de cirurgias. Hoje estamos aqui no Hucam acompanhando esse trabalho de promoção de saúde. Nossa meta é bater a marca de 135 mil cirurgias eletivas neste ano, investimento de R$ 135 milhões em saúde, que impacta diretamente na qualidade de vida dos pacientes".
“Estamos alinhados com a Secretaria Estadual de Saúde neste trabalho em equipe para zerar a espera por cirurgias eletivas no estado e demonstrar que podemos ampliar a oferta de outros procedimentos para o Sistema Único de Saúde”, afirmou o superintendente do Hospital, Lauro Vasconcellos.
O Hucam-Ufes é ambiente de prática para a formação de profissionais da área da Saúde e para o desenvolvimento de pesquisas, realizando 100% de seus atendimentos pelo SUS. Desde 2013 o Hospital faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
Fotos: Unidade de Comunicação do Hucam-Ufes
Leia também:
Mobilização reforça importância do rastreio do câncer de intestino
Hucam-Ufes realiza mutirões de cirurgias, exames e consultas e reforça compromisso com o SUS
Categorias relacionadas Saúde
Ufes terá horário especial de funcionamento no período de 2 a 21 de abril. Fique atento!
Devido ao recesso acadêmico, as unidades acadêmicas e administrativas da Ufes funcionarão em horário especial no período de 2 a 21 de abril, preferencialmente das 7 às 13 horas. O horário está previsto na Portaria Normativa nº 229/2025 (também anexada abaixo) e tem o objetivo de reduzir gastos durante o período em que não há aulas nos cursos de graduação da Universidade, considerando os princípios da razoabilidade, economicidade e eficiência.
Os servidores poderão optar por cumprir a jornada integral, devendo comunicar sua opção à chefia imediata. Nesse caso, o horário de trabalho deverá ser entre 7 e 19 horas. Já aqueles com jornada de trabalho flexibilizada de seis horas diárias que aderirem ao horário especial terão a flexibilização suspensa até o término desse período.
Os centros de ensino e os órgãos suplementares devem definir o horário de funcionamento de modo a atender as demandas de ensino, pesquisa e extensão, priorizando o atendimento ao público.
As horas não trabalhadas no horário especial deverão ser compensadas pelos servidores por meio de ações de desenvolvimento (participação em cursos de capacitação, presenciais ou a distância), realizadas fora do horário de trabalho, ou conforme detalhado em portaria da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas.
Teletrabalho
Os servidores que tiverem ingressado no Programa de Gestão e Desempenho (PGD) e optarem pelo horário especial poderão aderir da seguinte forma: nos dias em que estiverem atuando em regime de teletrabalho, deverão cumprir as entregas conforme previsto no Plano de Trabalho Individual e Setorial; nos dias de cumprimento da jornada na forma presencial, deverão cumprir carga horária das 7 às 13 horas, preferencialmente, e realizar o restante da jornada diária em teletrabalho, cumprindo com as entregas previstas no plano mensal, ou por meio de cursos de capacitação, desde que sejam realizados integralmente dentro desse mesmo período.
Nos dias de horário especial, o participante do PGD também deverá ficar disponível para contato no horário especial de funcionamento do setor, ou seja, das 7h às 13h, ou outro horário definido pela chefia. As duas horas restantes serão realizadas com entregas em teletrabalho, mas sem a obrigatoriedade de disponibilidade.
A Portaria nº 229/2025 não se aplica aos trabalhadores cuja jornada é estabelecida em legislação específica.
Leia também:
Imagem: Pngtree
Portaria Normativa nº 229/2025 Categorias relacionadas InternacionalPalestra do projeto Universo no Parque apresentará ao público o Reator Multipropósito Brasileiro
Neste sábado, 29, o projeto Universo no Parque, do Núcleo de Cosmologia e Astrofísica (Cosmo/Ufes), apresentará ao público uma palestra sobre o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que está em construção na cidade de Iperó, São Paulo. O evento terá início às 10 horas, na Praça da Ciência, localizada na Enseada do Suá, em Vitória. Para os universitários, a participação contará como horas complementares.
O palestrante será o professor do Departamento de Física da Ufes Marlon Hneda, que é doutor em Física dos Materiais e em Física Experimental. Ele abordará aplicações científicas desse reator nuclear de baixa potência, como sua contribuição em diagnósticos e terapias na medicina nuclear e na investigação de estruturas cristalinas e magnetismo dos materiais, assim como seu papel estratégico na realização de testes para o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear.
O Universo no Parque é um projeto de divulgação científica promovido pelo Cosmo/Ufes em parceria com a Praça da Ciência e tem como objetivo levar ao grande público as discussões científicas sobre o universo, de modo que sejam difundidas para a sociedade e não fiquem restritas ao meio acadêmico. As palestras são abertas ao público e acontecem no último sábado de cada mês.
Categorias relacionadas ExtensãoRestaurantes Universitários e bibliotecas terão horário de funcionamento diferenciado durante o recesso acadêmico
Durante o recesso acadêmico, entre os dias 2 e 21 de abril, os Restaurantes Universitários (RUs) da Ufes funcionarão exclusivamente para o almoço, no horário das 11h30 às 13 horas.
A Diretoria de Gestão dos Restaurantes (DGR) afirma que a medida é necessária para a realização de atividades essenciais de manutenção, dedetização e limpeza das instalações, que só podem ocorrer com as áreas de produção e distribuição fechadas.
Além disso, haverá a concessão de férias para a equipe terceirizada (previstas em contrato), o que será realizado de forma escalonada, garantindo o serviço no almoço. “A mudança no horário também visa garantir a segurança e a qualidade dos alimentos, evitando longos períodos de exposição. Durante o recesso, a demanda pelos serviços é menor, o que poderia resultar em tempos prolongados de armazenamento e manipulação dos alimentos antes do consumo”, explica o diretor de Gestão dos Restaurantes, Iury Pessoa.
Bibliotecas
Com o término do semestre letivo 2024/2, os horários de funcionamento de algumas bibliotecas setoriais também serão alterados no período de 31 de março a 21 de abril. Clique aqui e veja como será o atendimento em todas as unidades.
A partir de 22 de abril, com o início do primeiro semestre letivo de 2025 (2025/1), os RUs e as bibliotecas voltarão a atender normalmente.
Categorias relacionadas InstitucionalCine Metrópolis estreia documentário sobre Milton Nascimento e comédia censurada na década de 1980
A vida e a obra de Milton Nascimento, uma das maiores vozes da música popular brasileira, está em foco nesta semana de estreias do Cine Metrópolis. A partir desta quinta-feira, 27, o cinema exibe o documentário Milton Bituca Nascimento, que acompanha a turnê de despedida dos palcos, realizada entre junho e novembro de 2022. Além do documentário, o Cine Metrópolis estreia a comédia erótica nacional Onda Nova, lançada nos anos 1980 e censurada pela ditadura militar, e que agora chega em versão remasterizada em 4K.
Dirigido por Flávia Moraes, Milton Bituca Nascimento retrata o cotidiano do músico na turnê A Última Sessão de Música, que passou pelo Brasil, Europa e Estados Unidos. Em meio às imagens da jornada pelos palcos, o documentário mostra depoimentos de várias personalidades ligadas a Milton, como Spike Lee, Caetano Veloso e Gilberto Gil, que revelam a grandiosidade da obra do cantor brasileiro.
Lançada em 1983 e dirigida por Ícaro Martins e José Antônio Garcia, a comédia erótica Onda Nova chegou a ser exibida na época de seu lançamento, mas logo foi proibida pelo regime militar. Na trama, o time feminino de futebol Gayvotas se prepara para enfrentar a Itália, mas precisa ultrapassar o preconceito de gênero e de sexualidade dentro e fora de campo. Agora remasterizada, a obra tem no elenco nomes como Regina Casé, Tânia Alves e Walter Casagrande.
Após a primeira sessão do filme, às 19 horas desta quinta, o Cine Metrópolis recebe um debate com Raabe Bastos, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCOM/UFMG) e graduada em Jornalismo pela Ufes.
O Cine Metrópolis segue exibindo o documentário Sem Chão, vencedor do Oscar, e as ficções Tempo Suspenso e O Melhor Amigo.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 27 de março a 2 de abril:
Milton Bituca Nascimento, de Flávia Moraes (Brasil, 2025)
O documentário musical parte da turnê de despedida de Milton Nascimento, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, para entender a complexidade simples de sua obra, e o quanto os mistérios que ele carrega nos fazem refletir sobre a alma brasileira.
ImagemOnda Nova, de Ícaro Martins e José Antônio Garcia (Brasil, 1983)
Comédia erótica e anárquica que reúne histórias das jogadoras do Gayvotas Futebol Clube (foto), um time de futebol feminino recém-formado em plena ditadura militar, no ano em que o esporte foi regulamentado no Brasil, depois de ter sido banido por 40 anos. Com o apoio de renomados jogadores da época, como Casagrande, Pitta e Wladimir, elas enfrentam os preconceitos de uma sociedade conservadora. Paralelamente, lidam com seus problemas pessoais e familiares, e se preparam para um simbólico jogo internacional contra a seleção italiana.
Sem Chão, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal (Noruega/Palestina, 2024)
Durante meia década, um ativista palestino filma sua comunidade sendo destruída pela ocupação de Israel. No processo, acaba construindo uma improvável aliança com um jornalista israelense que quer se juntar à sua luta.
Tempo Suspenso, de Olivier Assayas (França, 2024)
Os irmãos Paul, um diretor de cinema, e Etienne, um jornalista musical, estão confinados na casa de campo da família, no interior da França, junto com suas parceiras Morgane e Carole. Cada cômodo e cada objeto da casa trazem as memórias da infância e seus fantasmas. Uma comédia autobiográfica.
O Melhor Amigo, de Allan Deberton (Brasil, 2025)
Após uma crise em seu relacionamento, Lucas decide viajar sozinho para Canoa Quebrada, no Ceará. Lá, ele reencontra Felipe, um antigo colega de faculdade e uma paixão do passado. Em meio ao cenário encantador de praias e sol, antigos desejos são despertados.
Categorias relacionadas CulturaUnapi alerta para a importância do acompanhamento de pessoas idosas que moram sozinhas
Pessoas idosas que moram sozinhas podem enfrentar desafios como solidão, dificuldades de locomoção e, em muitos casos, problemas de saúde. Por este motivo, devem ser acompanhadas. O alerta é da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (Unapi), programa de extensão da Ufes que há 29 anos atua para a melhoria da qualidade de vida, a convivência social, o envelhecimento ativo e a manutenção da saúde física, mental e emocional de pessoas a partir de 60 anos de idade.
Segundo a coordenadora do projeto, Monique Cordeiro, cerca de 5.660 brasileiros com mais de 60 anos vivem sozinhos em todo o país, de acordo com dados do IBGE. Ela ressalta que, em algumas situações, a falta de acompanhamento pode resultar em fatalidades como a que ocorreu recentemente com o ator Gene Hackman, de 95 anos, e sua esposa, de 65 anos, encontrados em sua residência vários dias após o falecimento. “Este caso é apenas um entre muitos que ocorrem com frequência em todo o mundo e serve como um alerta para as famílias e comunidade”, afirma Cordeiro.
A coordenadora aponta que medidas simples, como manter contato regular e utilizar as tecnologias disponíveis, podem ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas idosas. Entre as medidas que podem ser adotadas estão a criação de grupos no WhatsApp para trocar mensagens curtas com os idosos e verificar seu bem-estar; uso de relógios inteligentes equipados com funcionalidades como botão S.O.S., sensor de queda e medidor de pressão; adoção de dispositivos de monitoramento remoto equipados com sensores que verificam atividades diárias, como movimento e padrões de sono; e a utilização de chaves de emergência e fechaduras eletrônicas que facilitam a entrada de pessoas de confiança para prestar assistência.
Cordeiro pondera que, embora medidas tecnológicas possam ser o meio mais viável para prestar acompanhamento aos idosos que vivem sozinhos, considerando que muitas famílias enfrentam rotinas intensas que dificultam o acompanhamento presencial, deve-se buscar um equilíbrio entre a segurança e a privacidade das pessoas: “alternativas como a instalação de câmaras de segurança, por exemplo, podem ser uma solução eficaz para verificar se as pessoas idosas estão bem, mas muitas podem não se sentir confortáveis com essa opção. É necessário buscar o diálogo antes de se escolher a melhor alternativa”, conclui.
Mais informações sobre a Unapi e sobre inscrições para oficinas, cursos e outras atividades ofertadas para pessoas com mais de 60 anos podem ser acessadas no site do projeto ou no perfil da Unapi no Instagram.
Imagem gerada por inteligência artificial.
Categorias relacionadas ExtensãoUfes lança seu primeiro Programa de Integridade e atualiza plano lançado em 2020
A Ufes disponibilizou para a comunidade universitária a primeira versão do Programa de Integridade da Universidade e a segunda versão do Plano de Integridade (lançado inicialmente em 2020), ambos com vigência para o biênio de dezembro de 2024 a dezembro de 2026. A íntegra dos documentos está disponível no Repositório Institucional da Ufes.
O Plano e o Programa de Integridade trazem um conjunto de diretrizes e ações estratégicas voltadas para a promoção da lisura, da responsabilidade institucional e da construção de um ambiente universitário e profissional mais seguro, inclusivo e respeitoso para todas as pessoas. Além disso, têm o objetivo de aprimorar, de maneira efetiva e eficiente, os processos de trabalho de setores dedicados à prevenção, detecção, punição e reversão de atos de fraude e de corrupção.
Os documentos foram produzidos pela Diretoria de Governança, Controles Internos e Integridade (DGCI), que, na Ufes, atua como unidade setorial do Sistema de Integridade, Transparência e Acesso à Informação (Sitai) do Governo Federal. A redação se baseou na concepção de governança pública, na análise do Plano de Integridade anterior, no levantamento das unidades e dos instrumentos de integridade vigentes na Universidade e na identificação das possíveis medidas corretivas necessárias.
“A implementação de Programas de Integridade é uma ferramenta amplamente reconhecida para o fortalecimento da ética, mitigação de riscos e ampliação da transparência na Administração Pública. O Plano de nossa Universidade busca garantir que as pessoas servidoras, estudantes e toda a comunidade universitária tenham condições de desenvolver suas atividades com equidade, respeito e segurança, assegurando um espaço livre de assédios, discriminação e quaisquer outras formas de violação de direitos”, afirma a diretora de Governança, Controles Internos e Integridade, Fabíola Bastos.
“Essa iniciativa reforça o compromisso da Ufes com a ética, a governança e a transparência”, complementa.
Categorias relacionadas InstitucionalOrquestra da Quebrada recebe artistas renomados do hip hop em concerto inédito no Teatro Universitário nesta sexta-feira, 28
A música sinfônica encontra expoentes do hip hop em concerto no Teatro Universitário nesta sexta-feira, 28. A partir das 19h45, a Orquestra da Quebrada sobe ao palco ao lado de Dudu MC, Budah, MC Noventa e Barol Beats, sob regência do maestro Eduardo Lucas. Os ingressos estão à venda pelo site Le Billet e na bilheteria do teatro, das 14 às 19 horas.
Composta por jovens músicos de diversos bairros da Grande Vitória, a Orquestra da Quebrada apresentará um repertório que mescla a música orquestral com batidas de hip hop, além de acompanhar as canções autorais dos convidados, a exemplo de Púrpura e Licor, de Budah, e Pra se Entorpecer e Monstro, de Dudu MC.
Com vasta experiência em regência de orquestras e bandas sinfônicas, o maestro Eduardo Lucas vislumbra, por meio desse espetáculo, promover a união entre a música de orquestra e a potência criativa produzida pela juventude periférica.
“Atualmente, a juventude se conecta à música a partir de diferentes ritmos e junções sonoras. Esse concerto da Orquestra da Quebrada busca unir e potencializar a música de orquestra com a batida urbana do beat, do rap, do hip hop. Além disso, esses jovens músicos têm uma força incrível para recriar sons e unir as pessoas”, afirma o maestro.
O concerto é uma realização da Tonobooks e do Instituto Cultura Viva, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC) da Secretaria de Cultura do Espírito Santo (Secult/ES). A iniciativa conta com o patrocínio da ES Gás, apoio cultural do Instituto Energisa e da Malloca Streetwear, e apoio institucional da Ufes.
Foto: Molaa/Divulgação
Categorias relacionadas Cultura