Portal UFES
Aberto o período de cadastro para Auxílio Educação Infantil e Auxílio Permanência Unificado
A Pró-Reitoria de Políticas de Assistência Estudantil (Propaes) abriu o período de cadastro para concessão de duas modalidades de auxílios no segundo semestre de 2025: Auxílio Educação Infantil e Auxílio Permanência Unificado.
As inscrições para o Auxílio Educação Infantil serão recebidas até 29 de setembro, por meio do Portal da Assistência Estudantil. As pessoas que foram atendidas nessa modalidade de auxílio no primeiro semestre de 2025 deverão fazer uma nova solicitação.
Esse recurso financeiro é destinado ao custeio de parte das despesas com creche, pré-escola ou cuidador para estudantes de graduação com cadastro ativo no Programa de Assistência Estudantil (PAE/Ufes), que tenham filhos ou crianças sob guarda ou tutela, com idade entre 0 e 5 anos, 11 meses e 29 dias, sendo atendidos, prioritariamente, aqueles com idade entre 0 e 2 anos, 11 meses e 29 dias. A requisição poderá ser feita para mais de um dependente, desde que atenda aos critérios do edital.
Já as solicitações de cadastro para o Auxílio Permanência Unificado serão recebidas até 18 de outubro, também por meio do Portal da Assistência Estudantil. Esse benefício se divide em quatro faixas, que podem ser compostas por auxílio pecuniário direto, indireto e não pecuniário. Veja aqui o edital.
A comprovação de renda é feita por meio de análise de documentação completa ou CadÚnico, além de documentação civil. Estudantes que ingressaram via cotas de renda em 2025 não precisam enviar documentos para comprovação de renda, mas poderão enviar aqueles referentes aos marcadores sociais, caso queiram pontuar no ranqueamento.
Assistência Estudantil
Os benefícios fazem parte do Programa de Assistência Estudantil (PAE) da Ufes, dirigido a estudantes dos cursos presenciais de graduação (prioritariamente em primeira graduação) com renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo por pessoa. O objetivo do Programa é proporcionar aos estudantes condições que favoreçam sua permanência qualificada na Universidade e a conclusão do curso superior, sem retenção ou evasão.
Mais informações sobre os auxílios podem ser obtidas no editais (também anexados abaixo), no site da Propaes, pelo e-mail dae.proaeci@ufes.br e pelos telefones (27) 99772-2842 (apenas ligações) e (27) 99890-7627 (apenas mensagens), ambos disponíveis de 8h às 20h. Além disso, a equipe de serviço social atende presencialmente na Propaes (no prédio conhecido como Castelinho, no campus de Goiabeiras), em formato de plantão permanente, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas.
Edital Auxílio Educação Infantil Edital Auxílio Permanência Unificado Categorias relacionadas Assistência estudantilInscrições abertas para a Jornada SOFt 2025, programa gratuito e on-line de educação financeira
Estão abertas as inscrições para a Jornada SOFt 2025, programa gratuito e on-line de educação financeira, com linguagem simples e foco no cotidiano, que oferecerá uma trilha de aprendizagem em finanças pessoais e comportamentais. Organizado pelo Serviço de Orientação Financeira (SOF), projeto de extensão da Universidade de São Paulo (USP), o treinamento será realizado em parceria com a ação extensionista Finanças Pessoais Até Você, vinculada ao Departamento de Ciências Contábeis (DCC/Ufes).
A jornada acontecerá de 6 a 30 de outubro, com encontros semanais, ao vivo, de uma hora de duração. Pessoas de todo o Brasil que tenham acesso à internet e se interessem em participar devem se inscrever até o próximo dia 1º por meio deste link. Haverá emissão de certificados aos participantes.
A iniciativa tem como objetivo oferecer ferramentas práticas para organizar o orçamento, lidar com dívidas, investir de forma estratégica e tomar decisões financeiras mais conscientes. A trilha é estruturada em módulos temáticos que abrangem habilidade financeira e psicologia econômica; planejamento e orçamento; estratégias e investimentos; e crédito sustentável.
Marco
Além da Ufes, participam também o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e as universidades federais do Ceará (UFC), de Minas Gerais (UFMG) e do Piauí (UFPI). O formato inclui plantões de dúvidas, desafios práticos, materiais de apoio, lives com especialistas e duas reuniões individuais de orientação com consultores capacitados em todas as universidades parceiras. As aulas serão ao vivo e gravadas, dando aos participantes a possibilidade de assistirem no seu tempo.
Desde 2015, o projeto já alcançou milhares de pessoas em busca de orientação financeira. No ano passado, a Jornada registrou mais de cinco mil inscrições de todos os estados do país e a meta dos organizadores é chegar a dez mil participantes nesta edição. “A Jornada é um marco importante na criação de uma rede de instituições com enorme potencial para levar a educação financeira para todo o Brasil, potencializando iniciativas de ensino, pesquisa e extensão”, ressalta a professora Patricia Bortolon, coordenadora do projeto Finanças Pessoais Até Você.
Mais informações sobre a jornada estão disponíveis no perfil da ação no Instagram.
Categorias relacionadas ExtensãoUfes recebe visita técnica de procuradores da Equipe de Ciência, Tecnologia e Inovação da Procuradoria-Geral Federal
O reitor Eustáquio de Castro recebeu nesta terça-feira, 23, uma visita técnica dos procuradores Saulo Queiroz e Vinícius Mota, que integram a Equipe de Ciência, Tecnologia e Inovação (ECT&I) da Procuradoria-Geral Federal (PGF), vinculada à Advocacia-Geral da União (AGU). Eles vieram à Ufes apresentar a atuação do grupo de trabalho e discutir oportunidades de melhorias nos processos ligados à área na Universidade. Nesta quarta, 24, os procuradores também vão conduzir um encontro aberto à comunidade universitária e a parceiros externos, no qual vão compartilhar conhecimentos sobre instrumentos jurídicos que dão suporte à inovação nas universidades.
Durante a reunião na Reitoria foram tratados pontos como a legislação que versa sobre ciência, tecnologia e inovação; adoção de fluxos sustentáveis, seguros e céleres para a aprovação de processos; a uniformização de sistemas de instrução de processos; formas de financiamento de contratos; capacidade de execução de projetos; represamento de processos; e documentos relevantes para instrução de processos. Também participaram do encontro o chefe da Procuradoria Federal na Ufes, Francisco Lima Neto; a superintendente de Projetos e Inovação, Miriam de Magdala; a diretora de Inovação, Letícia Pedruzzi; a chefe de gabinete, Ana Paula Bittencourt e o diretor de Relações Interinstitucionais, Gustavo Cardoso.
Para o reitor da Ufes, “a vinda da equipe foi extremamente importante, pois vai facilitar os fluxos internos e viabilizar os grandes projetos de inovação existentes na Universidade”.
O procurador-geral na Ufes afirma que a busca pelo aprimoramento dos processos tem sido um dos esforços da instituição, para que os pesquisadores se preocupem apenas com suas investigações científicas. “Estamos em contato direto com a equipe da Procuradoria-Geral Federal, que tem uma série de modelos, pareceres prontos e muita experiência nessa área. Foi uma visita muito proveitosa e, sobre a Ufes ser assessorada diretamente por eles, isso é algo que ainda está em análise, porque, por enquanto, nós entendemos que a nossa Procuradoria, junto ao Núcleo de Inovação, tem dado conta da tramitação dos processos. O represamento está em outros setores e não nos pareceres jurídicos”, classificou Francisco Lima Neto.
Na avaliação do procurador Saulo Queiroz, a Ufes está no caminho certo na condução dos processos. “Acredito que a Universidade tem criado estruturas para aperfeiçoar a tramitação de processos de ciência, tecnologia e inovação; reduzir o tempo de tramitação e melhorar os fluxos internos de aprovação de processos. O convite para que a nossa equipe viesse mostra a intenção em aperfeiçoar a atuação nessa seara”, afirma Queiroz.
Os procuradores da ECT&I relembraram que o trabalho da equipe teve início há pouco mais de dois anos, atendendo apenas quatro instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Hoje, são 76 entidades atendidas. As atividades são divididas em dois pilares: consultoria e assessoramento jurídico.
Foto: Tatiana Moura
Categorias relacionadas InstitucionalUfes inicia oferta de jantar no Restaurante Universitário do campus de Maruípe: “Dia histórico para a comunidade”
A expansão do serviço nos restaurantes universitários (RUs) da Ufes ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira, 22, quando foi servido, pela primeira vez, o jantar no campus de Maruípe. A partir das 17 horas, estudantes, técnicos e professores fizeram fila para entrar no espaço e celebraram a conquista.
“É um dia histórico para a comunidade de Maruípe, que está se sentindo bastante prestigiada. Temos alunos que não moram em Vitória, então, pela distância e pelo trânsito, é fantástico eles terem a oportunidade de sair da aula e se alimentar”, disse o diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Helder Mauad.
Já Iury Pessoa, diretor da Diretoria de Gestão dos Restaurantes (DGR), destacou que o serviço atua na melhoria da permanência estudantil: “Às vezes, o estudante tem atividade no turno da tarde e da noite, mas precisa voltar para casa para se alimentar e acaba não conseguindo retornar ao campus. Agora, com essa implementação, damos a eles a oportunidade de permanecerem”.
A oferta de jantar no campus de Maruípe – assim como de café da manhã, o retorno do suco e da sobremesa e a inclusão de alimentos veganos em todos os RUs da Ufes pelo menos três dias por semana – faz parte do novo modelo de gestão dos restaurantes universitários apresentados à comunidade acadêmica na audiência pública Novo Restaurante Universitário: alimentação e permanência estudantil, realizada em agosto. O reitor Eustáquio de Castro ressalta que as mudanças buscam proporcionar mais qualidade na alimentação servida e mais conforto no ambiente, mantendo os mesmos valores.
“Todo o processo está sendo feito com a participação da comunidade universitária, com iniciativas que integram um processo maior, que está sendo implementado para garantir a permanência estudantil na Ufes. A oferta do jantar em Maruípe é um pedido antigo dos estudantes do campus que estamos conseguindo atender agora. Isso é motivo de muita satisfação para a gestão”, comemora.
ImagemPara o pró-reitor de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil (Propaes), Antonio Carlos Moraes, o serviço do jantar no campus impacta diretamente a qualidade de aprendizagem dos estudantes. “Com a ampliação dos cursos ofertados e com o sistema de cotas, temos uma nova realidade de estudantes na Universidade. Há alunos que não têm condição de pagar alimentação no comércio convencional e que, agora, podem jantar no campus”, afirma.
"Comida de verdade"
Estudante de Farmácia, Lorrayne Eugênia Campos, 26, faz iniciação científica no Laboratório de Plastinação do CCS. Como mora em Praia Grande, na Serra, ela permanece no campus para estudar após as aulas e as atividades do Laboratório. Agora, além do almoço, poderá usufruir do RU na hora do jantar. “Sem o jantar, eu teria que comer alguma ‘besteira’, um salgado, por exemplo, e isso me faz mal, além de não me alimentar direito. Como eu moro longe, chego em casa esgotada e não consigo estudar. Mas agora posso comer 'comida de verdade' e saudável no jantar e ficar aqui para continuar os estudos”, disse a estudante.
Eduardo Cota, 23, está no sexto período de Medicina e precisa estudar depois que chega em casa, à noite. Ele, que frequenta o RU todos os dias para almoçar entre os turnos das aulas, também terá a rotina facilitada com a expansão dos serviços do restaurante. “A gente sai no mínimo seis horas da tarde daqui, pega trânsito, chega em casa, vai tomar banho e ainda tem que estudar. Quando vai ver, já deu nove, dez horas da noite. Agora vai melhorar bastante”, disse.
O jantar no CCS também atraiu estudantes do campus de Goiabeiras. Ingressante do curso de Artes Plásticas, o paulista Bruno Rodrigo Santos, 40, está morando nos arredores de Maruípe enquanto procura um apartamento próximo ao campus em que seu curso está localizado. Na segunda-feira, durante a acolhida aos novos estudantes no Teatro Universitário, ele ficou sabendo que pode utilizar o RU de Maruípe para otimizar o dia. “Achei isso sensacional. Ainda não sei onde vou trabalhar, então é muito bom ter opções. Me deu mais segurança para ficar aqui na cidade”, afirmou.
Fotos: Mariana Simões e Leandro Reis
Categorias relacionadas Assistência estudantilEstudo identifica fatores que interferem na recuperação de pacientes após traumatismo cranioencefálico grave
A recuperação funcional de pacientes que sofrem um traumatismo cranioencefálico (TCE) grave é influenciada por fatores clínicos e sociodemográficos. Níveis educacionais mais baixos estão associados a piores resultados na avaliação um ano após o trauma. A permanência do paciente por mais tempo sob ventilação mecânica também é um fator de desfecho desfavorável, assim como a idade maior que 65 anos e a realização de craniectomia descompressiva, que é a cirurgia utilizada para redução imediata da pressão intracraniana.
Essas conclusões estão no artigo Preditores de recuperação funcional no primeiro ano após traumatismo cranioencefálico grave, publicado no Brazilian journal of Physical Therapy, a quinta maior revista científica da área no mundo. “É o primeiro artigo da América do Sul a apresentar esses resultados específicos, o que confere a ele um valor científico e acadêmico de grande relevância, não só para a comunidade científica, mas também para a sociedade em geral”, afirma o professor Fernando Zanela, do Laboratório de Neurorreabilitação e Neuromodulação da Ufes, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PPGCF), um dos autores do artigo e o responsável pela linha de investigação.
O traumatismo cranioencefálico é uma lesão no cérebro que atinge o couro cabeludo, o crânio, e principalmente o próprio cérebro e as estruturas internas do encéfalo.
“Os resultados deste estudo têm potencial para subsidiar a elaboração de políticas públicas mais efetivas voltadas à prevenção e à reabilitação dos pacientes com traumatismo cranioencefálico. O TCE figura hoje como a principal causa de morte em adultos jovens no Brasil, configurando-se como um grave problema de saúde pública, mas que pode ser evitado”, afirmou Zanela.
Acompanhamento
O estudo foi realizado entre maio de 2021 e maio de 2022 com pacientes do Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), antigo São Lucas, em Vitória, que é referência em trauma. Nesse período, 420 pacientes com TCE foram internados na unidade hospitalar, sendo que, após a aplicação dos critérios de inclusão na pesquisa, 172 foram selecionados e, destes, 145 seguiram até o fim do acompanhamento, um ano após o trauma.
Os 145 pacientes pesquisados eram, em sua maioria, do sexo masculino (85%), com idade média de 45 anos e baixa escolaridade (55,2%). As principais causas de lesão foram quedas (39,3%) e atropelamento (28,3%). O tempo médio de ventilação mecânica foi de onze dias.
Os pesquisadores utilizaram uma ferramenta neurológica chamada Escala de Resultados de Glasgow (GOSE) para avaliar o nível de consciência e a gravidade da lesão cerebral no acompanhamento da recuperação funcional dos pacientes na alta hospitalar e após três, seis e doze meses.
Resultados
Um ano após o trauma, 52% apresentaram boa recuperação funcional com “tendência progressiva, mas não resolutiva, visto que a prevalência de incapacidades e dependência ainda era considerável”.
Após análise individual de diversas variáveis, os fatores idade, gravidade da lesão, realização de craniectomia descompressiva, tempo de permanência em suporte ventilatório mecânico e nível de escolaridade foram selecionados como potenciais preditores de mortalidade, ou seja, interferem significativamente na probabilidade do paciente falecer.
“Mais do que apontar fatores prognósticos, os preditores identificados no estudo poderão nortear não apenas o acompanhamento clínico, mas também orientar pacientes e familiares sobre os possíveis desdobramentos do quadro, auxiliando na tomada de decisões e no planejamento do futuro após o trauma”, disse Zanela. Ele complementa: “Esses resultados podem contribuir de modo decisivo para aprimorar o cuidado integral a esses pacientes e para embasar ações públicas que ampliem a prevenção, reduzam sequelas e promovam uma melhor qualidade de vida aos sobreviventes e suas famílias”.
Estatísticas
No Brasil, o TCE representa uma preocupação crescente de saúde pública. Segundo dados divulgados pela Revista Brasileira de Terapia Intensiva, entre 2008 e 2019 ocorreram, em média, no país, 131 internações por traumatismo cranioencefálico ao ano, com incidência de 65,54 por 100 mil habitantes.
Segundo Fernando Zanela, as principais causas de TCE estão relacionadas a acidentes no ambiente de trabalho, acidentes de trânsito – principalmente motociclísticos – e quedas, refletindo uma realidade preocupante também no Espírito Santo, “onde os acidentes de trabalho despontam como o fator preponderante, seguidos pelos acidentes envolvendo motocicletas”.
O professor destaca que “os dados apresentados na pesquisa reforçam a necessidade de estratégias integradas de prevenção, fiscalização e educação no trânsito e nos ambientes laborais, além de investimentos em campanhas de conscientização, capacitação de profissionais da saúde e ampliação dos programas de reabilitação”.
Autores
A pesquisa originou a dissertação de mestrado da aluna Jéssica Vaz, egressa do PPGCF/Ufes. Além de Zalena e Vaz, assinam o artigo os pesquisadores Pedro Henrique Lirio, da Universidade de São Paulo (USP); Carla Louzada e Lucas Nascimento, do Departamento de Educação Integrada em Saúde da Ufes; Hanna de Almeida, Hellen Siler, Larissa Ramos e Thais Rodrigues, do Laboratório de Neurorreabilitação e Neuromodulação e do Departamento de Educação Integrada em Saúde da Ufes; e Renato Freire Júnior, da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Imagem: Freepik
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeCerca de dois mil estudantes celebram ingresso na Ufes em solenidade no Teatro Universitário
Quase dois mil estudantes deram seus primeiros passos na Ufes nesta segunda-feira, 22, data de início do segundo semestre letivo de 2025 (2025/2). Os ingressantes dos campi de Goiabeiras, Maruípe e São Mateus foram recebidos com café da manhã, apresentações culturais e informações importantes para os caminhos que começam a trilhar na Universidade.
Realizada no Teatro Universitário, a acolhida dos estudantes de Vitória contou com apresentação cultural; boas-vindas do reitor Eustáquio de Castro e da vice-reitora Sonia Lopes; informações institucionais das pró-reitorias; e palestra do psicólogo da Pró-Reitoria de Políticas de Assistência Estudantil (Propaes) Gabriel Monteiro.
Na sua fala de boas-vindas, o reitor Eustáquio de Castro colocou a Administração Central da Ufes à disposição dos ingressantes. “A Ufes é uma das melhores universidades do país, segundo diversos rankings. E vamos trabalhar para melhorar cada vez mais as condições de ensino e de permanência dos estudantes. Temos vários equipamentos importantes para eles, como o Restaurante Universitário, além de um conjunto de obras e reformas em andamento para darmos mais conforto para nossa comunidade. Espero que os estudantes tenham uma boa estadia aqui e todas as condições de aprendizado que eles precisam”, afirmou o reitor.
Aos estudantes, a vice-reitora destacou que a missão da Ufes vai além da formação técnica ou profissional. “A universidade é, sobretudo, um espaço de formação humana, crítica e cidadã. É um lugar para aprender a dialogar com diferentes saberes, para compreender a complexidade do nosso tempo e para assumir responsabilidades com a transformação social e a defesa de nossa democracia”, disse.
Imagem Palestra com o psicólogo Gabriel MonteiroNesta terça-feira, 23, os novos universitários do campus de Alegre também receberão as boas-vindas da Universidade. O evento será na quadra poliesportiva do campus, às 15 horas.
Expectativa
Ingressante no curso de Artes Visuais, Graziela Souza, 23, começou a se ambientar no campus de Goiabeiras e cultiva uma “expectativa muito grande” pelas atividades desenvolvidas no Centro de Artes (CAr) da Universidade.
“Só tinha vindo na Ufes para uma colação de grau, então ainda estou vendo onde vou estudar, em que parte do campus”, disse ela, que já é formada em outro curso por uma faculdade particular. “Agora, pela primeira vez estudando numa universidade federal, vou fazer o que realmente gosto. Vai ser pela paixão”, afirmou.
Já a futura pedagoga Julia Silva, 20, vem de uma família de professores. “O curso já era uma vontade minha, então estou com uma expectativa alta. Além disso, tenho muitos familiares na área”, explicou.
Também ingressante em Pedagogia, a estudante Kamilly Victoria Meirelles, 18, espera aproximar a arte da educação quando puder aplicar seus estudos, que se iniciam agora, na vida em sala de aula. “Já tenho experiência em teatro e acho que vai ser muito prazeroso fazer Pedagogia. Escolhi o curso para tentar levar a arte para dentro da educação”, disse.
Fotos: Ana Oggioni
Categorias relacionadas InstitucionalEstudo nacional busca voluntários para prevenir o diabetes tipo 2
O Programa de Prevenção do Diabetes tipo 2 (Proven Dia) está com 25 vagas abertas para que pessoas acima de 18 anos, que tenham diagnóstico de pré-diabetes e tenham acesso à internet façam acompanhamento gratuito. Os atendimentos serão agendados previamente e realizados por uma equipe multidisciplinar composta por pesquisadores e profissionais da saúde, como médicos, nutricionistas e enfermeiros. Clique aqui e preencha o formulário de cadastro.
Após o preenchimento do formulário será feita uma triagem e, se a pessoa for pré-selecionada, será chamada para a confirmação dos pré-requisitos. A previsão é que o acompanhamento dure no mínimo dois anos. Os horários dos atendimentos serão definidos pelos profissionais junto aos participantes.
O Proven Dia faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS), uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com hospitais filantrópicos. A Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP) é responsável pela execução do projeto, que tem como objetivo avaliar a efetividade de um programa de prevenção do diabetes tipo 2. Na Ufes, o centro de pesquisa está localizado no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam/Ufes), no campus de Maruípe, sob a coordenação da enfermeira Vanezia Gonçalves e supervisão da pesquisadora Luciane Bresciani.
“O intuito é prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e suas complicações micro e macrovasculares, que vão desde doença renal e circulação a problemas oculares. A condição está diretamente ligada a hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, além de componente genético. A prevenção envolve principalmente mudanças no estilo de vida”, afirma Bresciani.
O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que tem como principal característica a resistência do organismo à insulina e o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Os sintomas incluem sede e cansaço excessivos, aumento na vontade de urinar e alterações na visão.
Dúvidas sobre o Proven Dia podem ser esclarecidas pelo telefone (27) 99286-2435.
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeExposição na Biblioteca Central celebra 50 anos do Centro de Educação da Ufes. Abertura acontece nesta terça, 23
A história de cinco décadas do Centro de Educação da Ufes (CE) será contada pela exposição 50 anos do CE: fios do tempo, a partir desta terça-feira, 23, na Biblioteca Central. Com uma série de painéis que apresentam as diversas dimensões do Centro, a mostra poderá ser visitada no primeiro andar do prédio, até o dia 31 de outubro. A cerimônia de abertura acontecerá no Auditório Carlos Drummond de Andrade, às 9 horas, com representantes de diferentes segmentos.
Realizada no âmbito das comemorações do cinquentenário do CE, a exposição tem curadoria dos técnicos Maria Novaes e Igor de Oliveira, e da vice-diretora do Centro, Silvana Venturin. Por meio de 17 painéis, a equipe de curadores apresenta uma linha do tempo, com fatos marcantes de cada década; um histórico das direções; apresentação dos núcleos e dos laboratórios do CE e imagens que retratam sua atuação; um infográfico com dados sobre ensino, pesquisa, extensão e quadro de pessoal; fotos atuais e antigas; e imagens e nomes de professores e técnicos vinculados atualmente ao Centro. Além dos painéis, a exposição reúne uma estante de livros publicados por servidores e pelas crianças do Colégio de Aplicação (CAp) Criarte.
“A exposição pretende celebrar o papel histórico do CE no presente ao rememorar e homenagear seus atores e suas práticas políticas e educacionais e seus efeitos sociais, especialmente na formação dos profissionais da educação e nas políticas educacionais no Espírito Santo e no Brasil. Sua realização coloca em perspectiva a tecitura de tantas outras composições que consolidam o CE como lugar de formação crítica, de convivência e de produção da vida”, afirma Silvana Venturin.
Ao lado da vice-diretora na coordenação do Grupo de Trabalho constituído para organizar a exposição e outras ações comemorativas, a técnica Maria Novaes destaca a construção coletiva da mostra, que teve a colaboração de diversos setores do CE e da Biblioteca.
“Contamos com a colaboração dos núcleos e laboratórios, que enviaram imagens, materiais e produziram vídeos de apresentação; da Biblioteca Central, que disponibilizou fotos históricas de seu setor de coleções especiais; e da Biblioteca Setorial, que levantou a produção bibliográfica de docentes e técnicos do CE”, diz.
Pioneirismo
Durante a pesquisa para a exposição, conta Novaes, o pioneirismo do Centro de Educação ficou ainda mais evidente a partir da análise de diversas fontes. Ela elenca alguns fatos que ganham destaque nos painéis da mostra: “A criação do primeiro curso de pós-graduação stricto sensu da Ufes e do Espírito Santo, o mestrado acadêmico em Educação; a presença da primeira professora doutora da Ufes, a professora Elizabeth Gama; e a atuação da primeira mulher a ocupar a vice-reitoria da Ufes, a professora Regina Helena Magalhães”.
Além da exposição 50 anos do CE: fios do tempo, o cinquentenário do Centro de Educação da Ufes reúne uma série de programações, como solenidades, homenagens, produção de vídeo comemorativo, debates e produção de livro e dossiê. Um dos destaques das festividades é a realização da Semana da Educação, marcada para a primeira semana de dezembro, que neste ano terá os 50 anos do CE como temática central.
Categorias relacionadas InstitucionalTeatro Universitário recebe encontro com artistas, show e feira de arte em programação gratuita a partir desta terça, 23
O Teatro Universitário recebe, nos dias 23 e 24 de setembro, a 8ª edição dos Encontros com a Arte Contemporânea. Realizada pelo Museu Vale com apoio institucional da Ufes, o evento convida os vários públicos a aprofundarem reflexões sobre o papel da arte e das humanidades na transformação social, a partir do tema Corpo-território: atos criativos de resistência e reinvenção. A programação reúne mesas de conversas com artistas, pensadores e pesquisadores de diferentes áreas, além de feira de arte indígena e um show com a cantora Letrux.
A entrada para o evento é gratuita e aberta ao público. Para aqueles que desejarem a emissão de certificado de participação, é necessário realizar a inscrição nos links específicos de cada mesa. Veja a programação detalhada e os formulários para inscrição no fim da matéria.
Encontros
A primeira atividade do evento começa às 14 horas, nesta terça-feira, 23, com a mesa CRIA, que reúne a multiartista Olinda Tupinambá e o cineasta e fotógrafo indígena Kamikia Kisedje. A mesa propõe discutir a potência do corpo como território político e criativo, trazendo perspectivas ligadas à ancestralidade e à produção audiovisual. A mediação será da artista visual e pesquisadora Raquel Garbelotti, professora da Ufes e referência em trabalhos que cruzam arte, ecologia e práticas comunitárias.
No mesmo dia, às 17 horas, acontece a mesa de conversa GIRA, com a historiadora Ynaê Lopes dos Santos e o filósofo Renato Noguera, dentro do tema das mudanças climáticas, atravessadas por questões epistemológicas afro-brasileiras. A mediação fica por conta da curadora e pesquisadora Isabella Baltazar, idealizadora do projeto Letra Preta, dedicado à educação e inclusão por meio da arte e da literatura.
A programação segue na quarta-feira, 24, às 17 horas, com a mesa LEVANTE. Nela, Sarita Themônia – persona vivida pela artista trans Gabriela Luz – se une a Berna Reale, um dos grandes nomes da performance no Brasil, em uma conversa sobre a arte como ato de resistência. A mediação será conduzida pela gestora cultural e escritora Gabriela Sobral, que atua em políticas culturais e preservação do patrimônio na Amazônia.
Feira de arte indígena realizada em 2024, na 7ª edição do eventoShow e feira de arte
Encerrando a 8ª edição dos Encontros com a Arte Contemporânea, a cantora Letrux sobe ao palco do Teatro Universitário a partir das 20 horas, na quarta, com um show de voz e violão. O espetáculo promete conectar música, poesia e performance, dialogando diretamente com a proposta do evento de provocar reflexão, reinvenção e sensibilidade diante das urgências contemporâneas.
Durante a programação, também será realizada uma feira de arte indígena, com representantes dos povos originários, na terça, das 14 às 18 horas, e na quarta, das 16 às 19 horas.
Segundo a diretora do Museu Vale, Claudia Afonso, os Encontros com a Arte Contemporânea reforçam o compromisso da instituição em aproximar a sociedade das discussões urgentes e essenciais por meio da arte e do diálogo.
“O evento, realizado desde 2017, promove diálogos e cruzamentos entre diferentes disciplinas, sempre em sintonia com a arte e a cultura na sociedade brasileira contemporânea. Nosso desejo é de que o público viva uma experiência para além das nossas exposições – só neste ano de 2025 foram quatro. Os Encontros são um espaço de trocas, um convite a refletirmos juntos sobre as transformações sociais e, nesse recorte, também ambientais, que nos atravessam. Mas, sobretudo, representam a chance de imaginar futuros possíveis, em que a arte se afirma como força criativa e coletiva”, explica.
Iniciativa do Museu Vale e do Instituto Cultural Vale, com patrocínio da Vale e realização do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura, a oitava edição dos Encontros faz parte da programação nacional da Primavera dos Museus, evento anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que este ano terá o tema Museus e Mudanças Climáticas.
Confira a programação completa e os links de inscrição para emissão de certificados:
Terça-feira, 23 de setembro
Mesa 1: CRIA - Olinda Tupinambá e Kamikia Kisedje (Mediação: Raquel Garbelotti )
Horário: 14h a 16h
Inscrição neste formulário.
Mesa 2: GIRA - Ynaê Lopes e Renato Noguera (Mediação: Isabella Baltazar)
Horário: 17h a 19h
Inscrição neste formulário.
Feira de arte indígena
Horário: 14h a 18h
Quarta-feira, 24 de setembro
Mesa 3: LEVANTE - Sarita Themonia e Berna Reale (Mediação: Gabriela Sobral)
Horário: 17h a 19h
Inscrição neste formulário.
Feira de arte indígena
Horário: 16h a 19h
Show de Letrux - Voz e Violão
Horário: 20h
Foto: Felipe Amarelo
Categorias relacionadas CulturaUfes recebe estudantes ingressantes no semestre 2025/2 com programação especial a partir desta segunda-feira, 22
Uma programação especial espera as e os 1.952 estudantes que vão ingressar na Ufes neste segundo semestre letivo de 2025 (2025/2). Estudantes dos campi de Goiabeiras e Maruípe serão recebidos no Teatro Universitário, na segunda-feira, 22, com café da manhã, informações sobre a Universidade e apresentações culturais. O campus de São Mateus também recepcionará seus novos alunos e alunas na segunda, às 9 horas, no Auditório da Biblioteca. Já o momento de acolhida em Alegre será realizado na terça-feira, 23, a partir das 15 horas, na quadra poliesportiva do campus.
Os três eventos de acolhida incluem o repasse de informações importantes para a vida acadêmica de estudantes, que começam agora a trilhar seus caminhos na Ufes. Uma equipe de gestores apresentará as diversas unidades da Ufes, como centros de ensino, pró-reitorias e outros setores que integram a estrutura da Universidade e fazem parte do dia a dia estudantil.
Na recepção no Teatro Universitário, haverá ainda apresentações culturais, sorteio de brindes e um momento de diálogo com o psicólogo da Pró-Reitoria de Políticas de Assistência Estudantil (Propaes) Gabriel Monteiro.
Confira a programação detalhada:
Campi de Goiabeiras e Maruípe
Dia 22 de setembro, às 8 horas, no Teatro Universitário
Programação
8h: Recepção de ingressantes - Espaço informativo com centros de ensino e setores da Universidade
8h30: Café da manhã
9h: Abertura oficial do evento
Apresentação cultural
Apresentação do reitor, da vice-reitora e das pró-reitorias
Diálogo com Gabriel Monteiro: “Sou universitário, e agora?”
Campus de São Mateus
Dia 22 de setembro, às 9 horas, no Auditório da Biblioteca
Programação
Apresentação cultural
Falas institucionais
Recepção de coordenadores de curso
Campus de Alegre
Dia 23 de setembro, às 15 horas, na Quadra Poliesportiva
Programação
Falas institucionais
Recepção de coordenadores de curso
Categorias relacionadas InstitucionalInscrições abertas para os processos seletivos dos cursos de Licenciatura em Educação do Campo e de Letras Libras
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) está recebendo inscrições para os cursos de Licenciatura em Educação do Campo (Procampo) e de Letras Libras - Bacharelado em Tradução e Interpretação, ambos com início no primeiro semestre letivo de 2026.
As inscrições para o Procampo poderão ser feitas até 17 de outubro, por meio do link disponível na página do processo seletivo. Já as inscrições para o processo seletivo do curso de bacharelado em Letras-Libras devem ser feitas até o dia 13 de outubro, por meio deste link.
Para o Procampo, serão oferecidas 40 vagas para cada uma das quatro habilitações: Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Literatura e Educação Física) e Ciências Humanas e Sociais (Geografia, História, Sociologia e Filosofia), no campus de Goiabeiras; Ciências Naturais (Química, Física e Biologia) e Ciências Humanas e Sociais (Geografia, História, Sociologia e Filosofia), no campus de São Mateus.
As oportunidades se destinam preferencialmente a jovens e adultos residentes em comunidades do campo que concluíram ou estejam em fase de conclusão do ensino médio ou curso equivalente. Havendo vagas remanescentes, elas serão ocupadas por pessoas que se enquadrarem nos seguintes perfis, de acordo com a ordem de classificação: docentes em exercício nas escolas do campo da rede pública que não possuam licenciatura na área de atuação; docentes ou outros profissionais da educação com atuação em experiências educacionais alternativas de educação do campo, vinculadas aos movimentos sociais ou sindicais do campo; e docentes ou outros profissionais da educação com atuação em programas governamentais que visem à ampliação do acesso à educação básica da população do campo.
O processo seletivo será realizado em uma etapa, por meio de prova de redação, que será aplicada nos campi de Goiabeiras e de São Mateus, na data provável de 2 de novembro, das 14 às 17 horas.
Letras-Libras
Para o bacharelado em Letras-Libras, podem se candidatar pessoas com conhecimento prévio em Língua Brasileira de Sinais (Libras), que tenham concluído o curso de ensino médio ou equivalente.
Serão oferecidas, ao todo, 30 vagas, sendo metade destas ofertadas para as e os candidatos optantes pelo ingresso por meio de reserva de vagas, que tenham cursado todo o ensino médio na Rede Pública de Ensino. Cotistas poderão ainda optar pelas subdivisões das vagas reservadas: para pessoas pretas, pardas ou indígenas (PPI), para pessoas com deficiência (PcD), para quilombolas e para pessoas com renda familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo por pessoa.
O processo seletivo será constituído de uma prova de redação e de uma avaliação objetiva, com o enunciado das questões apresentado em Libras, na data provável de 2 de novembro, das 14 às 18 horas, no campus de Goiabeiras.
Mais informações sobre os processos seletivos estão disponíveis nos editais anexados abaixo e também disponíveis no site ps.ufes.br.
Em reunião com secretária do MEC, Ufes discute fortalecimento das políticas de diversidade, inclusão e acessibilidade
A vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes. recebeu nesta quinta-feira, 18, a secretária nacional de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC), Zara Tripodi, para discutir ações para o fortalecimento das políticas de inclusão e acessibilidade na Universidade.
Também participaram do encontro a secretária de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade, Cinthya Oliveira; o secretário de Ações Afirmativas e Diversidade, Gustavo Forde; a assessora de Relações com a Comunidade, Patrícia Rufino; o coordenador do Programa de Licenciatura Intercultural Indígena (ProLind), Fábio Hebert, e o secretário Adel Rocha; bem como o assistente social da Secretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade (Siac) Cleidson Maurício.
Durante a reunião, foram discutidos temas como acesso e permanência de estudantes indígenas no curso de Licenciatura Intercultural Indígena; fortalecimento dos Núcleos de Acessibilidade da Ufes e a proposta de instalação de três novos núcleos nos campi de Alegre, Maruípe e São Mateus; criação de uma rede intersetorial voltada à garantia dos direitos das pessoas com deficiência, integrando as áreas de educação, saúde, assistência social e justiça; e ampliação de investimentos destinados à implementação de ações de inclusão acadêmica e acessibilidade no ensino superior.
"A reunião reforçou o compromisso da Ufes e do MEC em promover políticas estruturantes que assegurem igualdade de condições para o acesso, a permanência e o sucesso acadêmico de estudantes indígenas e com deficiência, consolidando uma universidade cada vez mais diversa, inclusiva e democrática", afirmou a vice-reitora.
Na foto: Cleidson Maurício, Gustavo Forde, Sonia Lopes, Zara Tripodi, Cinthya Oliveira, Fábio Hebert e Adel Rocha.
Categorias relacionadas InstitucionalPrograma Mais Ciência na Escola Capixaba tem lançamento oficial e workshop neste sábado, 20, no campus de Goiabeiras
O programa Mais Ciência na Escola Capixaba (+CNEC), coordenado pela Ufes em parceria com o governo federal e o governo do Espírito Santo, realiza neste sábado, 20, o lançamento estadual do Programa e o I Workshop do +CNEC. O evento será realizado das 8h30 às 17h30, no auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE), no campus de Goiabeiras. Pessoas interessadas em participar podem se inscrever por meio do perfil @maisciencianaescolaes no Instagram.
O +CNEC implantou 30 laboratórios makers (LabMakers), em escolas da rede pública de 17 municípios capixabas, e pretende, nesse workshop, reunir as equipes gestoras desses espaços e os 300 estudantes bolsistas para comemorar a implantação dos laboratórios nas escolas participantes. O evento vai contar com a palestra Pós-verdade, negação da Ciência e questões contemporâneas a serem enfrentadas, com o professor Ernani Rodrigues, e as oficinas LabMaker na Cidade Acessível, com o professor Renato Frosch, e Gestão de Laboratórios, com a professora Ketney Santos, além de rodas de conversa com relatos de experiências de tutores convidados.
O +CNEC é desenvolvido com o objetivo de promover a ciência e a tecnologia nas escolas públicas do estado, com foco na promoção do letramento digital e da educação científica. Após a implantação dos 30 LabMakers (20 em escolas estaduais e dez em municipais), o projeto passa para a fase das oficinas que vão orientar e capacitar os 30 Clubes de Ciências que foram formados nas instituições, compostos de um professor-tutor e 10 estudantes, todos bolsistas.
Inovação
Os LabMakers são espaços equipados com impressoras 3D, canetas 3D, telescópios, kits de robótica, cortadoras a laser e diversas outras ferramentas tecnológicas, para que os alunos possam colocar em prática suas ideias e projetos inovadores.
O projeto ainda oferece formação continuada para os professores e oficinas práticas com especialistas convidados, por meio da Universidade Aberta Capixaba (Unac), com o objetivo de estimular o interesse dos estudantes por carreiras científicas e tecnológicas, além de fortalecer o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação no estado.
Sobre o projeto
O projeto Mais Ciência na Escola Capixaba, que teve início em novembro de 2024, tem duração de 30 meses, com encerramento previsto para o primeiro semestre de 2027. Ele faz parte do programa nacional Mais Ciência na Escola, do governo federal, que está sendo implementado em todas as unidades da federação, em mil escolas públicas, e é financiado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), por meio de uma parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
No Espírito Santo, o projeto ganhou um diferencial único no país: um financiamento adicional de cerca de 25% feito pelo governo estadual, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), totalizando R$ 3,9 milhões.
Categorias relacionadas ExtensãoAtuação do TCU e princípios da proteção de dados pessoais são foco da II Conferência Sudeste de Governança Universitária
Conhecer mais sobre a atuação do Tribunal de Contas da União (TCU) e os fundamentos da proteção de dados pessoais nas universidades públicas. Com o tema Participação cidadã nos processos institucionais, a II Conferência Sudeste de Governança Universitária: integridade e gestão de riscos, realizada nesta quinta, 18, proporcionou aos participantes um aprofundamento sobre esses dois temas que permeiam a governança na universidades.
O evento, realizado auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE), no campus de Goiabeiras, foi coordenado pela Diretoria de Governança, Controles Internos e Integridade (DGCI) da Ufes e contou com a presença da vice-reitora Sonia Lopes; da diretora da DGCI, Fabíola Bastos; além de gestores da instituição, autoridades e servidores.
A vice-reitora abriu o evento destacando que a universidade vive um momento decisivo: "Esse tema [participação cidadã] tem importância capital para o fortalecimento de nossa missão acadêmica. Mais do que nunca, os desafios impostos à governança — em especial relativos à integridade institucional, à participação da comunidade acadêmica e ao uso adequado de dados — exigem união de esforços, compromisso e diálogo transparente".
Foco no cidadão
A palestra magna foi proferida pelo secretário do Tribunal de Contas da União no Espírito Santo (TCU-ES), Leonardo Ferreira, que falou sobre as funções do TCU enfatizando três delas: práticas de consensualismo, que consiste na negociação consensual entre as partes interessadas na busca de uma solução; estímulo ao exercício da cidadania; e capacitação dos entes da administração pública para a aplicação da nova lei de licitações.
Ele destacou ainda as três diretrizes contempladas no Plano de Gestão do TCU: foco no cidadão, promoção da participação cidadã e diálogo institucional. Neste contexto, foram discutidas formas de participação cidadã no ambiente universitário e como a universidade pode incentivar este processo, por meio de portais da transparência e criação de canais de diálogo, por exemplo.
Para a vice-reitora, a curricularização da extensão é um caminho para tornar a participação mais efetiva, mas não pode ser a alternativa central. “A gente precisa entender o que está determinando a não participação. Para isso temos que considerar os vários determinantes sociais, entre eles a cultura e sistemas que não promovem a participação desde a base”, analisa.
Imagem Palestra de Anderson Lanzillo, encarregado de Dados da UFRNNa visão do secretário, ao oferecer possibilidades de participação ativa da comunidade universitária, a instituição concede voz ativa a esses segmentos para subsidiar a tomada de decisões, conferindo maior respaldo a elas. “Ao promover o diálogo constante e permanente com as partes interessadas, a Universidade induz uma política de busca por soluções que reflitam e atendam visões distintas, gerando, por consequência, maior senso de pertencimento e impulsionando a melhoria dos serviços prestados”, avalia.
Oficina
Após a palestra magna foi realizada uma oficina sobre Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ministrada pelo encarregado de Dados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Anderson Lanzillo.
Ele abriu a oficina apresentando os fundamentos teóricos da proteção de dados pessoais nas universidades públicas e a estrutura de governança da UFRN. Em seguida, o público participou de uma dinâmica para medidas de prevenção e rotinas de trabalho, tendo como ponto de partida o preenchimento de um inventário de dados pessoais, considerado essencial para que se faça uma boa governança de dados.
Fotos: Thereza Marinho
Categorias relacionadas InstitucionalUfes comunica com pesar o falecimento do professor Marcos Martins
A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do professor do Departamento de Artes Visuais Marcos Paulo Martins de Freitas, ocorrido nesta quinta-feira, 18, em Fortaleza.
Artista visual e arquiteto, Marcos Martins ingressou na Ufes em 2010. Além de professor, atuou como gestor da Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) nos períodos de 2010 a 2014 e de 2018 a 2019.
Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares, amigos e amigas do professor.
Equipe da PGF estará na Ufes para falar sobre instrumentos jurídicos de apoio à inovação. Inscrições abertas
No dia 24 de setembro, a Ufes receberá a equipe de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) da Procuradoria-Geral Federal (PGF/AGU) para um encontro aberto à comunidade universitária e a parceiros externos. O evento será um espaço de compartilhamento de conhecimentos sobre instrumentos jurídicos que dão suporte à inovação nas universidades, além de abordar contratos e formas de financiamento que podem ser utilizados para promoção da inovação.
O evento será realizado no campus de Goiabeiras sob a coordenação da Superintendência de Projetos e Inovação (Spin) - Inova Ufes. Pessoas interessadas em participar podem se inscrever por meio deste link.
A superintendente de Projetos e Inovação da Ufes, Mirim de Magdala, destaca que o encontro acontece em um momento importante da Ufes, em que as políticas de inovação e de propriedade intelectual da Universidade acabam de ser aprovadas pelo Conselho Universitário.
"O alinhamento da regulação interna com o marco legal de ciência, tecnologia e inovação é fundamental para que possamos avançar na realização de projetos nessas áreas de forma mais célere e segura juridicamente. A participação no evento será uma oportunidade para dialogar com procuradores federais especialistas em CT&I, tirar duvidas e se aproximar de quem está trabalhando para potencializar a inovação na Ufes", afirma.
Conheça a programação:
Tema: Instrumentos Jurídicos (acordos de parceria, convênios e prestação de serviços)
Das 9h às 12h, na Biblioteca Central – Sala Nazian Azevedo de Moraes
Tema: Contratos e Formas de Financiamento (contratos, transferência de tecnologia e financiamento)
Das 14h às 16h, no auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE)
Categorias relacionadas Institucional
Com Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, distopia brasileira estreia no Cine Metrópolis
Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlin, na Alemanha, o longa nacional O Último Azul estreia no Cine Metrópolis nesta quinta-feira, 18. Dirigido por Gabriel Mascaro e protagonizado Denise Weinberg, o filme é ambientado em um Brasil distópico, onde os idosos com mais de 80 anos são exilados da sociedade em uma colônia distante. O motivo é permitir aos jovens produzir mais sem precisar se preocupar com os mais velhos.
Na trama, acompanhamos a vida de Tereza, uma mulher de 77 anos que mora em uma cidade industrializada da Amazônia. Certo dia, uma mudança legislativa transforma a idade mínima do exílio para 75 anos e Tereza passa a temer pelo seu destino. Antes que seja levada compulsoriamente pelo governo, ela decide realizar o sonho de voar de avião. Nesse ínterim, redescobre pequenos prazeres da vida e conhece personagens que mudarão seu rumo, como o barqueiro Cadu, interpretado por Rodrigo Santoro.
Diretor de Boi Neon (2015) e Divino Amor (2019), filmes que já carregavam forte teor de crítica social, Gabriel Mascaro agora se volta ao etarismo e ao sistema de produção capitalista. Além da atuação de Weinberg, destacam-se, no longa, a fotografia dos belos cenários amazonenses e o roteiro surpreendente.
Imagem Cena de O Último AzulSeguem em cartaz os filmes Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges, e Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 18 a 24 de setembro:
O Último Azul, de Gabriel Mascaro (BRA/MEX, 2025)
Em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos compulsoriamente para uma colônia habitacional para “desfrutar” seus últimos anos de vida, Tereza, uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada pelos rios da Amazônia para realizar seu último desejo.
Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges (Brasil, 2025)
Dora passou os últimos anos na estrada, em busca de uma terra perdida onde imagina que possa encontrar pertencimento. Em meio a encontros com outros viajantes e guiada por um misterioso cachorro, ela atravessa um território em ruínas devastado pela mineração.
Dormir de Olhos Abertos, de Nele Wohlatz (BRA/ARG/TWN/DEU, 2025)
Uma cidade de praia no Brasil. Fu Ang, Kai e Xiaoxin quase não se encontram nessa comédia sutil de mal entendidos. Mas, ao longo de um verão longo e quente, relações delicadas são formadas entre eles, como ilhas em águas infestadas por tubarões.
Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
Categorias relacionadas CulturaEstudo pioneiro sobre a emergência do vírus Oropouche no ES recebe prêmio nacional
A identificação inédita de seis linhagens distintas do vírus Oropouche em circulação no Espírito Santo garantiu à estudante de doutorado Ágata Rossi, do Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas (PPGDI/Ufes), o Prêmio Paulo Sodero Martins de Melhor Trabalho em Genética Evolutiva. A premiação foi concedida em agosto, durante a 70ª edição do congresso internacional Genética 2025 (International Congress of The Brazilian Genetics Society). O reconhecimento destacou a relevância do estudo que documentou, pela primeira vez, a expansão do vírus para regiões da Mata Atlântica e revelou os mecanismos de sua rápida dispersão na região Sudeste do Brasil.
Tradicionalmente restrito à Amazônia, o vírus Oropouche surpreendeu especialistas em 2024, ao causar um dos maiores surtos já registrados fora da região. Somente no Espírito Santo, foram confirmados 3.300 casos entre março e dezembro, o que representou quase um quarto das notificações brasileiras naquele ano.
Intitulado Epidemiologia Genômica da Emergência do Vírus Oropouche no Espírito Santo, Brasil (2024), o trabalho é um dos desdobramentos do Projeto Oropouche, fruto da cooperação entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa/ES), a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag/ES) e a Ufes, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
Uma equipe formada por pesquisadores do Laboratório de Genômica e Ecologia Viral (LaGEV/Ufes) e do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/Sesa) analisou 256 genomas completos do vírus circulante no estado. Os resultados apontaram para múltiplos eventos de introdução viral, com linhagens exclusivas do Espírito Santo e outras compartilhadas com estados vizinhos, como Bahia e Rio de Janeiro.
Imagem Ágata Rossi e o professor Edson Delatorre exibem o certificado da premiaçãoOndas epidêmicas
O estudo também identificou duas ondas epidêmicas distintas no Espírito Santo: a primeira, entre março e julho, atingiu municípios do norte ao centro do estado; a segunda, de agosto a dezembro, foi mais intensa e alcançou a região metropolitana e o sul. “Além disso, as análises genéticas indicaram que o vírus já circulava silenciosamente no Espírito Santo entre janeiro e fevereiro de 2024, semanas antes da detecção clínica dos primeiros casos”, explica Rossi, que desenvolve suas pesquisas no LaGEV/Ufes.
Orientador do estudo e coordenador do LaGEV, o professor do PPGDI Edson Delatorre explica que o trabalho desenvolvido por Rossi fornece informações fundamentais para a compreensão da dispersão e da evolução do vírus Oropouche, responsável pelo “maior surto registrado na história recente do Brasil”. Segundo ele, os dados gerados pela pesquisa ajudarão a Sesa a elaborar estratégias mais eficazes de vigilância e controle da doença, diagnósticos e desenvolvimento futuro de vacinas.
Produção de conhecimento
Ágata Rossi no Laboratório de Genômica e Ecologia Viral da Ufes“Esta premiação em um evento de porte internacional é motivo de enorme orgulho e um reconhecimento de que a ciência produzida aqui na Ufes está na fronteira do conhecimento. Ela recebeu um dos prêmios mais importantes da Sociedade Brasileira de Genética, durante o congresso internacional, com um estudo que é de extrema relevância no contexto atual da saúde pública. Ele não apenas evidencia a excelência da pesquisa desenvolvida no nosso programa de pós-graduação e no nosso laboratório, mas também é um exemplo concreto de como a Universidade, em cooperação com o poder público, gera conhecimento que serve diretamente à sociedade”, avalia.
Para Rossi, a pesquisa produziu conhecimento estratégico para proteger a população capixaba, que não tinha tido contato anterior com o vírus: “Nosso estudo ajuda a entender a dinâmica de expansão do vírus e a preparar o sistema de saúde para responder, de forma mais rápida e eficaz, a futuras epidemias. O reconhecimento que tivemos reforça a importância da pesquisa feita em nossas universidades públicas e motiva ainda mais a continuidade dos nossos estudos sobre arboviroses emergentes no Brasil”.
Fotos: Agência Brasil e LaGEV/Ufes
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeEnfrentamento ao trabalho escravo é tema de painel nesta sexta, 19
A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (Ejud-17) realiza nesta sexta-feira, 19, das 14 às 18 horas, o painel Rompendo Correntes: Enfrentando o trabalho escravo em um mundo em movimento. O encontro, que tem o apoio da Ufes, discutirá o enfrentamento ao trabalho escravo e o uso de instrumentos como o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, além de reflexões sobre imigração, análise de casos concretos e a importância das ações de pós-resgate.
A programação contará com palestras da juíza do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) Daniela Müller, da procuradora do Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo (MPT-ES) Cristiane Lopes e da procuradora do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ) Guadalupe Turos. A mediação ficará a cargo da desembargadora Daniele Santa Catarina, gestora regional do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas. O objetivo da ação é fortalecer a política judiciária de promoção do trabalho decente, em consonância com compromissos assumidos pelo Brasil em âmbito nacional e internacional.
O painel será realizado no auditório do TRT-17, localizado na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, nº 1.245, em Vitória. Pessoas interessadas em participar podem se inscrever gratuitamente por meio deste link.
Trabalho seguro
Desde junho deste ano, a Ufes e o TRT-ES são parceiros no Grupo de Trabalho Interinstitucional (Getrin) do Programa Trabalho Seguro. Instituído pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o Programa visa à formulação e à execução de projetos e ações voltados à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.
Categorias relacionadas InstitucionalUfes participa de um dos maiores eventos mundiais de educação internacional, na Suécia
Mais de 40 instituições de ensino superior e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) representaram a educação e a pesquisa do Brasil na EAIE Gotemburgo 2025, conferência da Associação Europeia para Educação Internacional (EAIE), realizada de 9 a 12 de setembro em Gotemburgo, Suécia. A Ufes participou do evento representada pelo secretário de Relações Internacionais, Felipe Guimarães.
A conferência da EAIE é o segundo maior evento mundial de educação internacional e, neste ano, contou com a participação de mais de 7 mil pessoas, de mais de cem países, além de mais de mil expositores. Com o tema GO-create, o encontro propôs reflexões sobre práticas de colaboração, cooperação e cocriação, para planejar o futuro da internacionalização no ensino superior, observando valores como sustentabilidade, inclusão e inovação.
“Participar dessa conferência tem sido uma importante oportunidade para a Ufes prospectar novas parcerias acadêmicas internacionais e fortalecer aquelas já existentes. Também foi importante estar no evento para conhecer o panorama atual da educação internacional, que tem passado por grandes desafios, como mudanças nas regras migratórias e situações de conflito que afetam principalmente a mobilidade de acadêmicos", afirmou Guimarães.
Também estiveram presentes na conferência o diretor de Relações Internacionais da Capes, Rui Oppermann, e o representante da Embaixada do Brasil em Estocolmo, Luís Felipe Carvalho. O estande da delegação brasileira teve apoio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), além do apoio da Associação Brasileira para Educação Internacional (Faubai).
