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Atualizado: 8 horas 23 minutos atrás

Ufes recebe representantes da CGU para assessoramento nas áreas de ações afirmativas e integridade

seg, 24/03/2025 - 18:09
Ufes recebe representantes da CGU para assessoramento nas áreas de ações afirmativas e integridade thereza.marinho Seg, 24/03/2025 - 18:09 Compartilhe

A Ufes recebeu na manhã desta segunda-feira, 24, representantes da Controladoria-Geral da União no Espírito Santo (CGU/ES). A visita teve como objetivo propor um levantamento para avaliar o desenvolvimento das ações afirmativas que a Ufes tem realizado. O encontro aconteceu na sala de reuniões da Reitoria, no campus de Goiabeiras, em Vitória.

O levantamento, que também ocorre em outras universidades e institutos federais do País, irá avaliar quatro principais itens: cotas, direitos da população transgênero, racismo e violência contra as mulheres. A avaliação será feita por um grupo focal formado por membros da comunidade acadêmica, como estudantes de graduação e pós-graduação, professores e servidores técnico-administrativos.

A ideia é que cada grupo seja formado por pelo menos quatro pessoas, e indicado pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade (Saad) e pela Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Propaes).

Segundo o reitor Eustáquio de Castro, apesar dos desafios globais, como o enfraquecimento das políticas de diversidade no Brasil e no mundo, a Ufes tem se esforçado para fortalecer as ações afirmativas. “O mundo vive hoje um momento muito difícil e complicado e a Ufes vai exatamente no sentido contrário, que é de fortalecer as ações afirmativas de diversidade de gênero. Já existem na Universidade políticas antigas e caminhamos no sentido de um maior fortalecimento de várias ações”, ressaltou.

O reitor destacou ainda que o trabalho em conjunto com a CGU irá permitir que a Ufes se posicione e realize um diagnóstico do seu histórico de ações afirmativas: “Vai permitir que a gente possa projetar a Universidade também para os próximos anos e décadas. O trabalho que será feito será muito interessante nesse sentido”.

O superintendente da CGU/ES, José Euclides Cavalcante, explicou que, no futuro, o mapeamento das informações consolidadas da Ufes e outras instituições será encaminhado ao Ministério da Educação (MEC).

“O objetivo é levantar quais projetos foram feitos para atender a esses quatro grandes grupos e buscar soluções inovadoras que tenham sido identificadas, além de identificar novas ideias. Mesmo sabendo que novas ideias dependem de estrutura e recursos financeiros, é importante mapeá-las”, explicou Cavalcante.

Boas práticas

Para a chefe da Auditoria Interna da Ufes, Crisley Dalto, a avaliação do CGU será positiva. “Ela vem ajudar a identificar as boas práticas da Universidade e agregar valor para as ações afirmativas dentro da instituição. A avaliação também agrega valor para a gestão, para que a Universidade melhore e implemente ações alinhadas com as diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional”, afirmou.

Participaram também da reunião a vice-reitora Sonia Lopes, o pró-reitor de Políticas de Políticas de Assistência Estudantil, Antonio Carlos Moraes; a diretora de Assistência Estudantil, Deborah Provetti; o secretário de Ações Afirmativas e Diversidade, Gustavo Forde; a secretária de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade, Cinthya Oliveira; a diretora de Governança, Controles Internos e Integridade, Fabíola Bastos; e o diretor de Relações Interinstitucionais, Gustavo Cardoso.

Integridade

Na tarde da última sexta-feira, 21, o superintendente da CGU-ES também esteve na Ufes para uma reunião com o reitor Eustáquio de Castro e com a equipe da Diretoria de Governança, Controles Internos e Integridade (DCGI) da Universidade. Juntamente com o auditor de Finanças e Controle, João Tadeu Batista, e a técnica federal em Finanças e Controle, Gisela Bressan, o superintendente veio iniciar uma ação de assessoramento da CGU junto à Ufes para avaliação do nível de maturidade da Integridade da Universidade. 

Na oportunidade, o superintendente conheceu as medidas institucionais que a Ufes vem desenvolvendo na área de integridade pública, ou seja, ações voltadas para a prevenção, detecção, punição e remediação de irregularidades, situações de assédio e desvios éticos e de conduta. Também foram apresentadas as ações de supervisão das funções de Integridade desempenhadas pela unidade setorial do Sistema de Integridade, Transparência e Acesso à Informação (Sitai) do Governo Federal na Ufes, de responsabilidade da DGCI.

“Esse tempo que temos acompanhado, e já tem muitos anos, a gente nota que a Universidade evoluiu muito nessa parte de governança e integridade. Mesmo com as dificuldades orçamentárias que atingem todas as universidades do Brasil, vemos que a Ufes está sendo criteriosa e adotando soluções simples, avançando e se modernizando. Ela está de parabéns e pode sempre contar com a CGU – estaremos aqui para dar apoio”, destacou José Euclides Cavalcante. 

Fotos: Thiago Sobrinho e Thereza Marinho

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Websérie documental sobre artesãs de comunidade de Anchieta será lançada nesta quarta, 26, no Cine Metrópolis

seg, 24/03/2025 - 17:48
Websérie documental sobre artesãs de comunidade de Anchieta será lançada nesta quarta, 26, no Cine Metrópolis thereza.marinho Seg, 24/03/2025 - 17:48 Compartilhe

O Cine Metrópolis recebe nesta quarta-feira, 26, a partir das 20 horas, o lançamento da websérie documental Arte em Taboa das Filhas de Mãe-Bá, que tem como tema as artesãs de Mãe-Bá, em Anchieta, sul do Espírito Santo, e os tradicionais artesanatos feitos pela comunidade. Dirigida pela fotógrafa Elizabeth Nader, a obra conta com cinco capítulos que serão exibidos na íntegra na noite do lançamento, além de um episódio extra. A sessão é aberta ao público.

Ao longo dos capítulos, realizados com base nos depoimentos das artesãs e de moradores de Mãe-Bá, a série acompanha a criação das peças que têm como matéria-prima a taboa, vegetal aquático extraído da lagoa de Mãe-Bá, a segunda maior em extensão no Espírito Santo. Os episódios também retratam a história da comunidade, sua relação com a lagoa, os benefícios da prática para além do sustento, entre outros aspectos que surgiram nas conversas com os entrevistados.

“O que mais me impressionou foi a união dessas mulheres, a força que elas têm juntas. São mulheres que possuem suas dificuldades, como todas nós, mas, juntas, conseguem se fortalecer muito. Isso é um exemplo para qualquer área da vida”, afirma a diretora. Ela conta que faz o trajeto entre Anchieta e Vitória desde criança, mas só recentemente conheceu a história das artesãs. “Imediatamente após conhecer [a história delas], fui lá e me encantei, por causa da organização e da criatividade [das artesãs], e da preservação de uma memória ancestral da cultura indígena”, diz.

Formação na Ufes

Nader, que também produziu e roteirizou a websérie, é egressa da Ufes: graduou-se em Jornalismo e fez mestrado em Comunicação e Territorialidades na Universidade. Sua dissertação já abordava uma comunidade do interior de Anchieta – Monteiro/São Martinho –, que foi desterritorializada para a construção da Companhia Siderúrgica Ubu (CSU). Para preservar a memória da comunidade, ela produziu um documentário fotográfico antes e depois da mudança de 34 famílias, que precisaram ser realocadas. Agora de volta à Ufes para lançar uma websérie que, de certa forma, dá seguimento ao trabalho iniciado no mestrado, a diretora se diz realizada.

“O conhecimento que adquiri no mestrado fortaleceu minha visão profissional. Fazer o lançamento no Metrópolis tem um significado muito especial, porque fiz boa parte da minha formação na Ufes. Para mim, é uma forma de reconhecimento e de valorizar a memória afetiva que tenho da Universidade”, pontua.

Arte em Taboa das Filhas de Mãe-Bá foi realizada por meio de incentivo da Lei Paulo Gustavo, da Secretaria de Estado da Cultura, do Governo do Estado do Espírito Santo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

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Projeto vai digitalizar acervo fotográfico do Centro de Memórias do Curso de Enfermagem da Ufes

seg, 24/03/2025 - 16:22
Projeto vai digitalizar acervo fotográfico do Centro de Memórias do Curso de Enfermagem da Ufes thereza.marinho Seg, 24/03/2025 - 16:22 Compartilhe

As novas gerações de estudantes e profissionais do Departamento de Enfermagem da Ufes poderão conhecer momentos históricos vividos no curso com um novo projeto iniciado neste mês. Trata-se da digitalização do acervo do Centro de Memórias do Curso de Enfermagem (Cemenf/Ufes), realizado em parceria com a Secretaria de Cultura da Universidade (Secult/Ufes) e coordenado pelo arquivista Marcello Furtado com apoio do professor André Malverdes, do Departamento de Arquivologia.

O projeto disponibilizará, na plataforma AtoM, fotografias que retratam eventos acadêmicos, solenidades, professores pioneiros do curso e artefatos e mobiliários utilizados na profissão, doadas por docentes e egressos do curso. Iniciado na última semana, o trabalho está na fase de descrição das fotos, que já totalizam mais de duas mil. “Com o projeto em curso, continuamos recebendo doações de fotos antigas”, afirma a professora Roseane Vargas, que coordena o Cemenf juntamente com a professora Daniela Malta.

“A ideia de digitalizar as fotos surgiu a partir da demanda de divulgar a história do nosso curso que, em 2026, completará 50 anos de existência. Sentimos a necessidade de profissionalizar a organização do nosso acervo, e optamos por iniciar pelas fotografias”, afirma.

Além das fotos, o Cemenf detém mobiliários, documentos, pinturas, indumentárias, bonecas e outros itens ligados à prática da enfermagem no estado. Vinculado ao Departamento de Enfermagem, o Cemenf foi criado em 2009 com o objetivo de fortalecer a história da enfermagem capixaba, consolidando um trabalho desenvolvido desde 1999 pela professora aposentada Elda Bussinguer, que durante uma década reuniu documentos históricos e iconográficos.

A conclusão do projeto deve acontecer até setembro deste ano, segundo o secretário de Cultura da Ufes, Rogério Borges. “Montamos um plano de ação e atividades estruturantes para atender o tratamento técnico do importante acervo do Cemenf, e estamos apoiando organização, catalogação, digitalização e descrição das fotografias, disponibilizando pessoal capacitado tecnicamente para desenvolvimento das atividades propostas”, explica o secretário.

Para Borges, a parceria com o Cemenf é também uma forma de fortalecer os laços com o Centro de Ciências da Saúde (CCS), local em que as atividades do curso de Enfermagem são desenvolvidas. “Queremos contribuir para a potencialização e a difusão dessas atividades”, diz.

Mais informações sobre o Cemenf/Ufes estão disponíveis no perfil do Centro no Instagram.

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Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado João Florêncio de Abreu Baptista

seg, 24/03/2025 - 15:20
Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado João Florêncio de Abreu Baptista thereza.marinho Seg, 24/03/2025 - 15:20 Compartilhe

A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado João Florêncio de Abreu Baptista, ocorrido na madrugada desta segunda-feira, 24. O sepultamento será realizado nesta segunda-feira, às 17 horas, no cemitério Jardim da Paz, localizado no município da Serra, onde já acontece o velório.

Baptista foi docente do Departamento de Clínica Cirúrgica do Centro de Ciências da Saúde (CCS),  no qual exerceu a função de Chefe do Departamento por nove anos, até sua aposentadoria em 2016. Além disso, atuou como docente do curso de graduação de Medicina da Ufes desde 1976 e também como médico no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam-Ufes) em vários cargos de direção.no período de agosto de 1971 a julho de 1991. 

Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do professor.

 

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Gestores da Proex participam de capacitação em gestão de riscos estratégicos

sex, 21/03/2025 - 16:07
Gestores da Proex participam de capacitação em gestão de riscos estratégicos thereza.marinho Sex, 21/03/2025 - 16:07 Compartilhe

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Ufes recebeu, esta semana, uma capacitação para seus gestores, sobre gestão de riscos estratégicos, ministrada pela diretora de Governança, Controles Internos e Integridade (DGCI) da Ufes, Fabíola Bastos. A Proex foi a primeira unidade a participar dessa formação, que integra o processo de aprimoramento da gestão da Universidade voltada à estratégia e aos dados. O objetivo é que planejamento, gerenciamento de riscos e gestão sejam trabalhados de forma indissociada, buscando soluções para possíveis gargalos.

Na capacitação, realizada na segunda-feira, 17, o pró-reitor de Extensão, Ednilson Felipe, os diretores e os chefes de divisão da Proex tiveram conhecimento sobre o Decreto nº 9.203/2017, que dispõe sobre a política de governança da Administração Pública Federal. Fabíola Bastos apresentou também boas práticas desenvolvidas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que é referência nacional na área de governança, integrando ações de ensino, pesquisa e extensão.

“É muito importante que a extensão esteja engajada nas ações de governança, porque atua como elo com as demais áreas finalísticas da Universidade, uma vez que está vinculada tanto à graduação – o que vem se ampliando com a inserção curricular da extensão – quanto à pós-graduação e à pesquisa, permitindo integrar as áreas acadêmicas”, afirma Bastos.

A diretora ressalta que a Ufes tem procurado desenvolver sua governança acadêmica de forma proativa, ou seja, sem ter sido demandada por um órgão de controle externo. Para que isso seja possível, buscando a excelência acadêmica, ela aponta a necessidade de promover um ambiente favorável e humanizado, ao mesmo tempo em que se controla proporcionalmente os riscos, avaliando e priorizando medidas para prevenir e mitigar os seus impactos.

Após a formação, o pró-reitor de Extensão reiterou o compromisso da Proex com as medidas de governança propostas pela DGCI. “Estamos engajados em atuar de forma planejada para garantir entregas eficientes, alinhadas ao Plano de Desenvolvimento Institucional da Ufes e ao Plano de Gestão”, afirma Felipe.

Foto: Raíssa Barbosa - estagiária de Comunicação da Proex

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Pesquisadores desenvolvem técnica para o diagnóstico de Parkinson através da voz

sex, 21/03/2025 - 14:20
Pesquisadores desenvolvem técnica para o diagnóstico de Parkinson através da voz thereza.marinho Sex, 21/03/2025 - 14:20 Compartilhe

Pesquisadores da Ufes desenvolveram uma técnica capaz de identificar de forma precoce a doença de Parkinson a partir de sinais de voz. Usando um banco de dados turco, o sistema adota a otimização metaheurística  — modelo de instrução computacional  — para fazer seleção de atributos e aplica algoritmos de inteligência artificial (IA) para distinguir os sinais de voz de uma pessoa saudável e de uma pessoa com Parkinson. O estudo é vinculado ao mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Ufes (PPGEE) e orientado pelo professor Patrick Ciarelli.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo diagnosticadas com Parkinson. No Brasil, o número estimado equivale a 200 mil casos confirmados. A doença é complexa, podendo se manifestar com maior incidência a partir dos 60 anos, mas, quanto mais cedo se obtém o diagnóstico, mais eficiente será o tratamento para retardar a evolução dos sintomas. O Parkinson segue sendo uma doença sem cura.

“Me interessei por aplicações biomédicas do processamento de sinais, em especial para identificação de doenças neurodegenerativas, pois tais doenças acometem membros da minha família. O uso de sinais de voz para identificação da doença de Parkinson é uma área de pesquisa ainda incipiente, de desenvolvimento recente, em especial no Brasil, onde não há ainda bancos de dados públicos para tal investigação”, explica o autor do estudo, Peter Garcez.

Sintomas

O pesquisador explica que os sintomas motores do Parkinson, como tremor em repouso, lentidão nos movimentos, demência e outros mais comuns costumam surgir em estágios mais avançados da doença. Por outro lado, os sintomas vocais são os primeiros a surgirem em cerca de 90% dos casos.

“Assim, ferramentas de auxílio ao diagnóstico baseadas em sinais de voz podem permitir a identificação precoce da doença, indicando ao médico a presença do Parkinson em estágios iniciais, antes do surgimento dos sintomas motores. Além disso, podem auxiliar no acompanhamento remoto da doença, evitando visitas clínicas de pacientes cuja locomoção já esteja comprometida”, detalha Garcez.

Os resultados alcançados foram surpreendentes, superando alguns trabalhos relevantes da literatura recente. Foram identificados os atributos extraídos do processamento de sinais de voz que são mais relevantes para a identificação da doença, contribuindo para a compreensão dos parâmetros vocais mais afetados.

Futuro

O próximo passo do pesquisador é desenvolver um banco de dados brasileiro, de preferência regional, para investigar a identificação da doença de Parkinson a partir de vozes de nativos de língua portuguesa, disponibilizando-o publicamente para o fomento da pesquisa em nível mundial.

“Isso permitirá também investigar a importância das especificidades da língua falada para a identificação do Parkinson a partir de sinais de voz e de fala. Tal tarefa será desenvolvida em projeto de doutorado”, declara.

É durante o doutorado também que a fase de testes com seres humanos pretende ser iniciada, após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Ufes. “Temos um acordo com uma neurologista pesquisadora do ambulatório da Ufes em Maruípe, ela vai nos possibilitar acesso a pacientes com Parkinson”, afirma Garcez.

A pesquisa é vinculada ao Laboratório de Computação e Sistemas Neurais (LabCisne) da Ufes e recebe financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Acesse a matéria completa no site da Revista Universidade


Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil

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Últimos dias para estudantes ingressantes no semestre 2024/2 resgatarem bônus na Livraria da Ufes

sex, 21/03/2025 - 14:09
Últimos dias para estudantes ingressantes no semestre 2024/2 resgatarem bônus na Livraria da Ufes thereza.marinho Sex, 21/03/2025 - 14:09 Compartilhe

Estudantes de graduação e pós-graduação que ingressaram na Ufes no segundo semestre de 2024 (2024/2) têm até a próxima terça-feira, 25, para resgatar o bônus de R$ 50 em livros da Editora da Ufes (Edufes). O benefício faz parte do projeto Bem-Livros à Ufes, criado em 2019, com o objetivo de incentivar os novatos a conhecer a produção da Edufes e da Livraria da Ufes, ambas localizadas no campus de Goiabeiras.

Para utilizar o bônus, ingressantes dos campi de Goiabeiras e Maruípe devem ir à Livraria, situada no Centro de Vivência, e apresentar documento oficial com foto (se estudante da graduação); comprovante de matrícula emitido pelo programa de pós-graduação e documento oficial com foto (se estudante de pós-graduação).

Ingressantes nos campi de Alegre e São Mateus e no Ensino a Distância (EaD) devem acessar o site da Edufes, escolher os títulos que tiverem interesse em adquirir, enviar o pedido para o e-mail livrariaedufes@ufes.br com os documentos necessários, e aguardar, pois a Livraria da Ufes enviará os exemplares solicitados para a Biblioteca Setorial Sul (em Alegre), para a Biblioteca Setorial Norte (em São Mateus) e aos polos dos encontros presenciais do EaD.

Se os livros escolhidos ultrapassarem o valor de R$ 50, será cobrada a diferença. Para os casos em que o valor for inferior a R$ 50, a utilização do bônus não gera troco.

Mais informações podem ser obtidas neste link, pelo e-mail acima, ou pelo telefone (27) 4009-7685.

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Ufes terá seu primeiro Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia. Órgão vai contribuir para a indústria da fotônica no Brasil

sex, 21/03/2025 - 12:28
Ufes terá seu primeiro Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia. Órgão vai contribuir para a indústria da fotônica no Brasil thereza.marinho Sex, 21/03/2025 - 12:28 Compartilhe

A Ufes, por meio do Laboratório de Telecomunicações (LabTel), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE), teve proposta aprovada em chamada do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Com isso, a Universidade terá o seu primeiro INCT, que visa desenvolver e estimular pesquisas na área de fotônica.

Na avaliação do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes (PRPPG), Valdemar Lacerda Júnior, “trata-se de uma imensa conquista para nossa Universidade, sendo um pleito de anos, em várias chamadas anteriores. Esse resultado favorável só vem a contribuir com os excelentes índices que a Ufes vem apresentando ano após ano na pesquisa, na pós-graduação e na inovação”.

A fotônica é uma área de estudo relativa à luz e sua onda-partícula, o fóton. O rápido crescimento dessa área científica tem estimulado sua aplicação em indústrias de construção civil, aeroespacial, biomédicas e outras.

IN-Foton

A proposta de criação do Instituto Nacional de Tecnologias Fotônicas para a Transformação Digital da Ufes (IN-Foton/Ufes) foi apresentada pelo professor Marcelo Segatto, coordenador do LabTel. O resultado é preliminar – ainda há a fase de recursos administrativos – mas, como o projeto recebeu nota próxima da máxima (9,8), a decisão final, que sairá em 22 de abril, não deve ser alterada.

Com a confirmação da aprovação na Chamada MCTI/CNPq/SECTICS/MS/Capes/FAPs nº 46/2024, o  IN-Foton/Ufes vai receber R$ 13.846.074,52. Segundo Segatto, os recursos, que virão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado do Espírito Santo (Fapes), serão destinados a bolsas de estudos para estudantes e profissionais da área de fotônica e adequação de espaços físicos, além de serviços e compra de equipamentos.

“A aprovação de um INCT é fruto do trabalho coletivo de vários grupos dentro de uma universidade. Aprovar o primeiro INCT da Ufes é o reconhecimento desse trabalho e uma grande oportunidade para melhorar a qualidade das ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas aqui. O nosso INCT contará com parcerias importantes no Espírito Santo, no Brasil e no exterior”, afirma o coordenador do LabTel. Apresentação do projeto do INTC a pesquisadores da Ufes aconteceu em 2024 (foto).

Ele explica ainda que o INCT é bem mais abrangente que um projeto de pesquisa: “é a criação de uma instituição vinculada à Universidade, que trabalhará para o desenvolvimento da indústria da fotônica no Brasil. O IN-Foton/Ufes será coordenado por nossa Universidade, mas contará com a participação de várias instituições e empresas”.

No instituto serão desenvolvidas pesquisas avançadas em fotônica e novos produtos e serviços de interesse da indústria nacional. “Assim, a aprovação do INCT irá beneficiar não apenas os grupos e instituições envolvidos [nas pesquisas], mas também a sociedade, pois iremos trabalhar na formação de mão de obra altamente qualificada no desenvolvimento de novas tecnologias”, destaca Segatto.

Iniciativa

A Chamada para apresentação de propostas de INCT é uma iniciativa do MCTI e do CNPq, em parceria com o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS), com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e com as fundações de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), de São Paulo (Fapesp), de Minas Gerais (Fapemig) e do Rio de Janeiro (Faperj).

Conheça algumas pesquisas da Ufes com utilização da tecnologia fotônica:

Primeiro chip fotônico capixaba está sendo desenvolvido por pesquisadores da Ufes
Laboratório da Ufes produz calça inteligente com sensores ópticos para monitorar movimentos
Pesquisa desenvolve curativo inteligente capaz de indicar eficiência de tratamento

Fotos: Labtel

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Cosmo-Ufes participa de mais uma edição do Café com Astronomia neste sábado, 22, em Domingos Martins. Evento aberto ao público

sex, 21/03/2025 - 12:25
Cosmo-Ufes participa de mais uma edição do Café com Astronomia neste sábado, 22, em Domingos Martins. Evento aberto ao público thereza.marinho Sex, 21/03/2025 - 12:25 Compartilhe

Neste sábado, 22, Núcleo de Astrofísica e Cosmologia da Ufes (Cosmo-Ufes) participará de mais uma edição do Café com Astronomia, promovido pelo Clube de Astronomia Hubble. O evento é gratuito, aberto ao público em geral e ocorrerá das 17h às 19h30, na Biblioteca Municipal de Domingos Martins. O convidado desta edição será o professor do Departamento de Física José Alexandre Nogueira, que apresentará uma palestra sobre A Máquina do Fim do Mundo e a Partícula de Deus.

Nogueira explicará o Grande Colisor de Hádrons, uma imensa e sofisticada máquina criada com o objetivo de comprovar experimentalmente a existência de certas partículas previstas teoricamente. Dentre elas, está o bóson de Higgs, chamado de “partícula de Deus” por ser o responsável pela geração de massa de todas as partículas conhecidas. A programação inclui ainda uma palestra dos membros do Clube Hubble sobre objetos astronômicos visíveis no céu e observações noturnas com telescópios, caso o tempo permita.

O Clube de Astronomia Hubble é formado por estudantes da Escola Estadual de Teófilo Paulino, de Domingos Martins, e conta com o apoio do Cosmo-Ufes. O Café com Astronomia, evento de divulgação científica do Clube, acontece quinzenalmente, aos sábados. Mais informações estão disponíveis no perfil do Clube no Instagram.

 

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Ufes inaugura espaços para estimular estudantes a criarem soluções inovadoras em engenharia e computação

qui, 20/03/2025 - 15:40
Ufes inaugura espaços para estimular estudantes a criarem soluções inovadoras em engenharia e computação thereza.marinho Qui, 20/03/2025 - 15:40 Compartilhe

O Centro Tecnológico (CT) da Ufes ganhou um novo conjunto de ambientes que vão abrigar as atividades do projeto de extensão ConneCT, iniciativa que visa estimular soluções inovadoras nas áreas de engenharia e de computação, desenvolvidas por estudantes sob orientação de professores da Universidade. Os desafios serão propostos por empresas parceiras do projeto.

O espaço, localizado no térreo do prédio CT-XII (CT-12), foi inaugurado nesta quarta-feira, 19, com a presença do reitor Eustáquio de Castro; do diretor do CT, Lorenzo Luchi; do vice-diretor, Bruno Venturini; do coordenador do projeto ConneCT, Luciano Raizer; do superintendente da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), Armando Biondo; da chefe do Departamento de Tecnologia Industrial, Sandra Rocha; e demais gestores da Ufes, como pró-reitores e diretores. A Fest é apoiadora do projeto.

O projeto conta com salas para design thinking (metodologia para a criação de produtos ou serviços considerando as necessidades das pessoas e a viabilidade), laboratórios, trabalhos administrativos e reuniões, além de um sala reformada para a integração de projetos de extensão desenvolvidos no Centro. Segundo o professor Luciano Raizer, a iniciativa dará protagonismo aos estudantes, preparando-os para desenvolver soluções originais dentro das carreiras que escolheram.

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“O professor será apenas o mentor”, afirmou. “O ConneCT é muito simples. As empresas trazem os desafios, nós os apresentamos aos estudantes e aos professores, eles organizam propostas de trabalho e, no fim, as empresas escolhem o projeto que mais se conecta com o seu desafio. As empresas bancam completamente o trabalho por meio de bolsas para os estudantes. É um projeto em que todos ganham”, explicou Raizer, que adiantou que o ConneCT já tem parcerias em andamento e, em breve, deve iniciar o desenvolvimento de outros trabalhos.

Conexão com a sociedade

Para o reitor da Ufes, as colaborações estimuladas pelo projeto são formas da Ufes “marcar presença” na sociedade. “Às vezes somos criticados por fazer parcerias com empresas. Parceria não é entregar a Universidade. Temos que prezar pela autonomia, pela qualidade do ensino, mas a Universidade não pode ser impedida de fazer conexões com a sociedade que está em volta. Não podemos ser uma bolha, ficar ilhados aqui sem conversar com o entorno”, afirmou.

Eustáquio de Castro também lembrou da missão da Ufes de garantir o acesso, a permanência e a inserção dos universitários no mercado de trabalho. “A angústia que vejo nos estudantes hoje são as mesmas que eu tinha quando fazia graduação: ‘O que vou fazer depois de formado?’. Hoje, a academia não consegue absorver todos os formandos. Então, é obrigação da Universidade dar essa perspectiva. O ConneCT é um legado que o CT vai deixar para a Ufes, porque é um exemplo de conexão com a nossa sociedade", disse.

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Uso compartilhado

Um dos espaços revitalizados para o ConneCT foi a sala de projetos de extensão onde discursaram as autoridades, que reúne ações realizadas em todos os cursos do CT. 

“Isso nasceu de um sonho que tivemos juntos”, disse o diretor do CT, Lorenzo Luchi. “É um projeto que abre as portas da Ufes para a sociedade e para o setor empresarial. Sempre fizemos questão de ter um espaço de uso compartilhado e agora podemos usufruir dele. Isso só foi possível com o apoio da Fest”, disse.

Fotos: Leandro Reis

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Professora da Ufes lança livro sobre história e desafios de mulheres nas organizações

qui, 20/03/2025 - 15:34
Professora da Ufes lança livro sobre história e desafios de mulheres nas organizações thereza.marinho Qui, 20/03/2025 - 15:34 Compartilhe

A professora do Departamento de Administração da Ufes Susane Petinelli-Souza lança nesta segunda-feira, 24, o livro Elas nas Organizações - passado, presente e futuro. O evento de lançamento será realizado às 19 horas, na sede da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), no campus de Goiabeiras, em Vitória.

O livro é direcionado a gestores e gestoras, além de professores de disciplinas nas áreas de Teoria Organizacional, Gestão de Pessoas, Diversidade, Gênero, Raça e Trabalho. “A ideia da publicação veio de uma necessidade de estudantes de Administração que me pediram orientação sobre mulheres nas organizações. O livro contribui com o preenchimento de uma lacuna que existe no campo dos estudos sobre organizações, gestão e mulheres”, afirma a professora.

A pesquisa para o livro durou cinco anos. “Fiz a coleta de relatórios nacionais e internacionais, reunindo dados da OMS [Organização Mundial da Saúde], da ONU [Organização das Nações Unidas] e de institutos que fazem levantamentos sobre desigualdades de gênero no ambiente organizacional. Os anos de 2023 e 2024 foram dedicados à escrita”, conta Petinelli-Souza. Na apresentação da obra, a autora destaca que, “em pleno século XXI, mulheres ainda enfrentam barreiras para acessar a educação e o trabalho, e são invisibilizadas pela linguagem escrita e falada, enquanto a divisão sexual e racial privilegia homens e pessoas brancas, perpetuando desigualdades (de gênero, raça e salário) que impactam milhões de vidas”.

Em 160 páginas, a autora aborda temas como os aspectos históricos que ajudam a contextualizar como as mulheres viviam e as dificuldades enfrentadas ao longo do tempo; a conquista do acesso à educação até o nível superior; as consequências do uso da linguagem sexista; a divisão sexual e racial do trabalho; a construção das desigualdades de gênero, raça e salariais; os avanços resultantes do trabalho de organizações para a promoção da igualdade e equidade de gênero; a necessidade de uma formação de gestores e gestoras voltada para uma sociedade mais igualitária; a destruição do mito da beleza e da taxa rosa em produtos e serviços; e o desafio de acabar com o sexismo, o racismo e a misoginia, entre outros.

“Caminhando para o encerramento do livro, damos visibilidade a algumas mulheres na teoria organizacional, incluindo uma brasileira, que já foi considerada a ‘patrona’ da gestão pública no Brasil, contudo nunca recebeu, de fato, tal honraria. E no capítulo que dá nome ao livro, trazemos estudos sobre as mulheres nas organizações no Brasil, com dados das décadas de 1970 até 2024”, conta a escritora.

Na avaliação de Petinelli-Souza, “no Brasil, estamos longe de um estágio considerado bom para as mulheres, apesar de sabermos que já foi muito pior”. Ela aponta dados de 2023 do Fórum Econômico Mundial, segundo os quais a igualdade de gênero no nosso país será atingida por volta de 2154. “Ou seja, daqui a 129 anos. É terrível isso”, lamenta.

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Documentário Sem Chão, vencedor do Oscar 2025, estreia no Cine Metrópolis. Confira a programação

qui, 20/03/2025 - 15:13
Documentário Sem Chão, vencedor do Oscar 2025, estreia no Cine Metrópolis. Confira a programação thereza.marinho Qui, 20/03/2025 - 15:13 Compartilhe

A nova programação do Cine Metrópolis chega com duas estreias de peso nesta quinta-feira, 20. Vencedor do Oscar 2025 na categoria de Melhor Documentário, Sem Chão (foto principal) promete arrebatar o público com a história de um ativista palestino que documenta a destruição de sua comunidade pela ocupação israelense. Além do documentário, o Metrópolis exibe a comédia francesa Tempo Suspenso, destaque no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2024.

Dirigido por Yuval Abraham, Basel Adra e Hamdan Ballal, Sem Chão acompanha a aliança inusitada entre Basel Adra, um jovem militante palestino, e Yuval Abraham, um jornalista israelense, enquanto retrata as ruínas e a terra arrasada que se tornou Masafer Yatta, um conjunto de vilas palestinas localizadas na Cisjordânia ocupada. Apesar da relação de amizade entre Abraham e Yatta, as rotinas do ativista e do jornalista permanecem diferentes: enquanto o primeiro vive sob as agressões e a prisão da ocupação militar israelense, Yatta vive livre e sem restrições.

Já o autobiográfico Tempo Suspenso, dirigido por Olivier Assayas, mostra dois casais que se isolam em uma bela casa durante a pandemia de covid-19. Em meio a uma convivência sem intervalos, o ambiente seguro é dominado por um clima tenso e coloca ambos os relacionamentos em risco.

Seguem em cartaz os filmes Capitão Astúcia, O Melhor Amigo e Pequenas Coisas Como Estas.

Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 20 a 26 de março:

Sem Chão, de Yuval Abraham, Basel Adra, Hamdan Ballal (Noruega/Palestina, 2024)
Durante meia década, um ativista palestino filma sua comunidade sendo destruída pela ocupação de Israel. No processo, acaba construindo uma improvável aliança com um jornalista israelense que quer se juntar à sua luta.

Tempo Suspenso (foto), de Olivier Assayas (França, 2024)
Os irmãos Paul, um diretor de cinema, e Etienne, um jornalista musical, estão confinados na casa de campo da família, no interior da França, junto com suas parceiras Morgane e Carole. Cada cômodo e cada objeto da casa trazem as memórias da infância e seus fantasmas. Uma comédia autobiográfica.

O Melhor Amigo, de Allan Deberton (Brasil, 2025)
Após uma crise em seu relacionamento, Lucas decide viajar sozinho para Canoa Quebrada, no Ceará. Lá, ele reencontra Felipe, um antigo colega de faculdade e uma paixão do passado. Em meio ao cenário encantador de praias e sol, antigos desejos são despertados.

Capitão Astúcia, de Filipe Gontijo (Brasil, 2025)
Aos 80 anos, um antigo roteirista de quadrinhos resolve se tornar o Capitão Astúcia para salvar o mundo de um misterioso tocador de harpa laser que aparecia na TV nos anos 90. O herói arrasta o neto, o frustrado Santiago, nessa aventura. A parceria improvável se transforma em uma bela amizade conforme o neto é cativado pelo amor que o avô tem pela vida. À sua forma, Santiago se tornará um ajudante de super-herói para que o avô enfrente a velhice com a mesma valentia que encarna o Capitão Astúcia.

Pequenas Coisas Como Estas, de Tim Mielants (Estados Unidos/Irlanda/Bélgica, 2024)
Bill Furlong é um comerciante de carvão que leva uma vida simples com a família. Durante o inverno, ele faz uma descoberta perturbadora sobre um convento local e as jovens mulheres que ali vivem.

Veja os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.

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Ufes institui programa e plano de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação

qua, 19/03/2025 - 18:58
Ufes institui programa e plano de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação thereza.marinho Qua, 19/03/2025 - 18:58 Compartilhe

A proposta de Resolução Normativa que institui o Programa e o Plano de Prevenção e de Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no âmbito da Ufes foi aprovada pelo reitor Eustáquio de Castro. Os documentos deverão ser homologados pelo Comitê de Governança, Gestão de Riscos e Controles Internos (CGGRCI) da Ufes em reunião a ser realizada em maio, mas já estão disponíveis para consulta no Repositório Institucional da Ufes. Acesse aqui.

O Programa tem como objetivos prevenir todas as formas de assédio moral, assédio sexual e discriminação no ambiente universitário; promover ações educativas e de sensibilização para a formação de uma cultura institucional de respeito e dignidade; estabelecer mecanismos de acolhimento, escuta ativa, orientação e acompanhamento das pessoas afetadas por assédio e discriminação; garantir a proteção e o sigilo dos dados pessoais das pessoas denunciantes e vítimas; assegurar que os procedimentos administrativos sejam conduzidos de forma a evitar a revitimização; conscientizar a comunidade acadêmica sobre os malefícios da prática de violências para um ambiente universitário saudável e digno; e instruir a comunidade acadêmica sobre como realizar, de modo eficaz, uma denúncia.

O diretor de Prevenção, Mediação de Conflitos e Correição da Ufes, Gilberto Fachetti, destaca que a importância dessa iniciativa: “O combate ao assédio e a outros tipos de violências se torna uma política institucional da Ufes”. Segundo ele, o Programa e o Plano se fundamentam em três pilares: a prevenção, o acolhimento da vítima e a punição de quem praticou a violência. “Além do rigor maior na perspectiva punitiva, o Plano indica medidas para impedir que as violências aconteçam e aponta como a vítima deve ser acolhida e atendida”.

Os documentos aprovados também determinam prioridade na análise de denúncias de assédio e outras violências. “Já como uma consequência do Programa, a DPMC [Diretoria de Prevenção, Mediação de Conflitos e Correição] elaborou uma minuta de portaria interna que cria uma ordem de preferência no recebimento e análise de denúncias. A proposta está sendo analisada pela Reitoria”, afirmou o diretor. 

Consulta pública

Plano foi submetido à consulta pública entre os dias 6 de janeiro e 5 de fevereiro e recebeu 73 contribuições da comunidade universitária e da sociedade civil. Dessas, 27 foram aprovadas e 46 recusadas. “As sugestões corrigiam imperfeições da minuta apresentada e indicavam situações específicas de assédio para serem contempladas no documento”, diz Fachetti.

Entre as contribuições admitidas estão: menção o espaço virtual de aprendizagem da Ufes; aderência ao Código de Ética da Universidade; proteção aos servidores que atuam em instâncias de governança e integridade, incluindo ações de assessoramento, coordenação ou operacionalização das medidas previstas no programa; combate ao assédio também nas relações acadêmicas (ensino-aprendizagem); a adoção da definição de assédio moral da Organização Internacional do Trabalho (OIT) na Convenção nº 190; e disponibilização de apoio psicossocial para as vítimas; entre outras. 

Imagem: Freepik

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Com ingressos esgotados, Teatro Universitário recebe festival com vozes da cultura negra a partir desta quinta-feira, 20

qua, 19/03/2025 - 18:45
Com ingressos esgotados, Teatro Universitário recebe festival com vozes da cultura negra a partir desta quinta-feira, 20 thereza.marinho Qua, 19/03/2025 - 18:45 Compartilhe

Vozes da nova geração da música capixaba se reúnem no palco do Teatro Universitário nesta quinta-feira, 20, no Festival Reencontros, que chega à Ufes para celebrar a cultura negra nas artes. Shows de Luiza Dutra, Caju, Fabriccio e Serenata D’Favela compõem a programação da primeira noite, a partir das 19 horas.

Já nesta sexta-feira, 21, a partir das 20 horas, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o evento conta com as apresentações de Maria Laurinda Adão, que divide o palco com o Caxambu da Santa Cruz, e Lia de Itamaracá, uma das maiores referências da cultura popular brasileira. Gratuitos, os ingressos para o festival foram disponibilizados no dia 10 de março e já estão esgotados.

Grande atração do evento, Lia de Itamaracá retorna à Ufes após ser homenageada na 2ª edição do CineMarias, em 2023. Maior voz da ciranda brasileira, Patrimônio Vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a artista gravou seu primeiro disco em 1977, mas desde os anos 1960 é conhecida pelas composições e apresentações do gênero.

Com apoio da Secretaria de Cultura da Ufes (Secult-Ufes) na etapa musical, o Festival Reencontros reúne várias linguagens artísticas no contexto da cultura negra, como fotografia, artes visuais e literatura, promovendo oficinas, exposições e outras atividades de modo a valorizar as produções de artistas negros capixabas e brasileiros.

“A Ufes é um território cultural. Ao acolher e apoiar o Festival Reencontros, posiciona-se a favor da diversidade musical brasileira, proporcionando uma harmonia entre artistas da nova geração e patrimônios culturais do Brasil, como a Lia de Itamaracá e a nossa Maria Laurinda”, afirma o secretário de Cultura da Ufes, Rogério Borges.

O Festival Reencontros é uma realização da JUPTER Entretenimento, Comunicação e Cultura, com apoio institucional da Ufes. O evento é viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC) da Secretaria Estadual de Cultura. O projeto conta com o patrocínio da EDP, distribuidora de energia do estado, e da ES Gás, distribuidora de gás do Espírito Santo. Além disso, conta com o apoio cultural do Instituto Energisa.

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Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado e ex-sub-reitor, Marcello Antônio de Souza Basilio

qua, 19/03/2025 - 13:07
Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado e ex-sub-reitor, Marcello Antônio de Souza Basilio leandro.reis Qua, 19/03/2025 - 13:07 Compartilhe

A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do professor aposentado Marcello Basilio, ocorrido nesta terça-feira, 18. O sepultamento será realizado nesta quarta-feira, 19, às 17 horas, no cemitério Jardim da Paz, localizado no município da Serra, onde já acontece o velório.

Marcello Basilio foi docente do Departamento de Administração no período de agosto de 1971 a julho de 1991. Entre os anos de 1972 a 1975 assumiu o cargo de sub-reitor (o equivalente a pró-reitor, atualmente) de Planejamento e Desenvolvimento, na gestão do reitor Máximo Borgo Filho. De 1988 a 1991, ano de sua aposentadoria, exerceu o cargo de sub-reitor Acadêmico, durante a gestão de Romulo Penina.

Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do professor.

Novo convênio firmado entre Marinha e Ufes fortalece pesquisas brasileiras na Antártica

ter, 18/03/2025 - 18:25
Novo convênio firmado entre Marinha e Ufes fortalece pesquisas brasileiras na Antártica thereza.marinho Ter, 18/03/2025 - 18:25 Compartilhe

Um convênio firmado na manhã desta terça-feira, 19, entre a Marinha do Brasil, a Ufes e a Fundação Espirito-Santense de Tecnologia (Fest) promete impulsionar as atividades científicas na Antártica. O acordo visa melhorar os processos logísticos do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) para que a Estação Antártica Comandante Ferraz, estrutura mantida pela Marinha naquela região, seja capaz de apoiar ainda mais projetos de pesquisa.

A assinatura do convênio foi realizada na sede da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), em Brasília. Na ocasião, uma bandeira do Espírito Santo foi hasteada na base brasileira na Antártica, com transmissão ao vivo para os participantes da solenidade (foto principal).

“O último relatório da Unesco mostrou que o Brasil é, hoje, o 11º colocado no mundo, em termos de produção científica em ciência oceânica. É isso que nós queremos com essa parceria: contribuir para que o Brasil ocupe, cada vez mais, posições mais relevantes no cenário internacional, no que tange à pesquisa antártica e à ciência oceânica”, afirmou o secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, contra-almirante Ricardo Jaques Ferreira.

Com este acordo, a Ufes amplia a parceria já em vigor há mais de 30 anos com a Marinha. Além de colaborar com diferentes programas de pesquisas, a instituição de ensino foi responsável pela construção de estações científicas no Arquipélago de São Pedro e São Paulo e na Ilha de Trindade. “A nossa Universidade vem, a cada ano, progredindo mais dentro dos índices para entregar a nossa missão final, que é contribuir com a sociedade brasileira”, explicou o reitor Eustáquio de Castro.

Para o superintendente da Fest, Armando Biondo Filho, a participação da Fundação no Proantar é uma oportunidade para a comunidade acadêmica do estado ultrapassar as fronteiras nacionais da ciência e da tecnologia. “Celebramos, hoje, o compromisso constante com a ciência e a união de forças para promover a educação, a inovação, o progresso em nossa sociedade”, disse.

Além do contra-almirante Ricardo Jaques Ferreira, do reitor Eustáquio de Castro e de Armando Biondo Filho, participaram da solenidade o deputado federal Gilson Daniel; a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Ufes, Cristina Engel; o diretor do Departamento de Programas Temáticos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Leandro Pedron; e a gerente de projetos da Fest, Patrícia Bourguignon.

Sobre o Proantar

Atualmente, o Programa Antártico Brasileiro garante apoio logístico a 29 projetos de pesquisa brasileiros, o que deve aumentar com o novo convênio. A Marinha é a responsável pelo suporte logístico ao programa, por meio das Operações Antárticas (Operantar) anuais.

Por estar presente e desenvolver pesquisas científicas relevantes no continente gelado, o Brasil se tornou membro consultivo do Tratado da Antártica em 1983.

Fotos: Agência Marinha de Notícias

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Inscrições abertas para primeira especialização do País em tuberculose e doenças determinadas socialmente

ter, 18/03/2025 - 17:43
Inscrições abertas para primeira especialização do País em tuberculose e doenças determinadas socialmente thereza.marinho Ter, 18/03/2025 - 17:43 Compartilhe

Estão abertas até 28 de março as inscrições para o curso de pós-graduação lato sensu Eliminação da tuberculose e doenças determinadas socialmente. Essa é a primeira especialização na temática do País e será oferecida pela Ufes, por meio do Laboratório de Pesquisa em Epidemiologia (LabEpi), em parceria e financiamento do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (Icepi).

A especialização vai acontecer de 25 de abril a 31 de março de 2026, com carga horária de 360 horas e aulas ministradas às sextas-feiras e aos sábados. O curso é dirigido a profissionais das secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social, superintendências regionais de Saúde e de Assistência Social e Secretaria Estadual de Saúde e de Assistência Social, com graduação nas áreas de Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas, conforme a classificação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As inscrições podem ser feita por meio deste formulário.

O curso tem o objetivo de promover a capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema Único de Assistência Social (Suas) para a eliminação da tuberculose e de doenças socialmente determinadas com foco na vigilância em saúde. As vagas foram distribuídas por polo educacional, nível de formação e atuação profissional, totalizando 40 vagas para o Polo São Mateus e 120 para o Polo Vitória. Acesse o edital para mais informações.

Como parte da iniciativa, um segundo edital foi aberto com o objetivo de credenciar docentes especialistas para atuar na orientação e mediação dos processos de aprendizagem da especialização. A inscrição será realizada exclusivamente pela internet, em formulário eletrônico disponível aqui.

Conscientização

No dia 24 de março é celebrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Em alusão à data e para aumentar a conscientização sobre a doença, alertando a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, o LabEpi está desenvolvendo diversas atividades que tiveram início no último dia 10 e se estenderão ao longo de todo o mês de março.

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano passado, 10,8 milhões de pessoas ao redor do mundo adoeceram com tuberculose em 2023. Até o momento, o estado do Espírito Santo já registrou 305 novos casos em 2025, dos quais cinco evoluíram para óbito.

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Reitor da Ufes e prefeito de Vila Velha conversam sobre novas possibilidades de parceria

ter, 18/03/2025 - 17:13
Reitor da Ufes e prefeito de Vila Velha conversam sobre novas possibilidades de parceria thereza.marinho Ter, 18/03/2025 - 17:13 Compartilhe

O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, e o prefeito de Vila Velha, Armandinho Borgo, se reuniram nesta segunda-feira, 17, para discutir novas possibilidades de parceria entre a Universidade e o município. O encontro foi realizado no gabinete do prefeito e também contou com a presença do diretor de Relações Interinstitucionais da Ufes, Gustavo Cardoso; dos professores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Desenvolvimento Sustentável e do Departamento de Administração Alvim Borges e Gilton Ferreira; e do secretário de Desenvolvimento Urbano de Vila Velha, Joel Rangel.

As duas instituições já trabalham conjuntamente em diversos projetos, mas o encontro abordou principalmente a proposta apresentada pela prefeitura, e já aprovada pelo Ministério das Cidades, para integrar o Programa Periferia Viva, do governo federal. O município foi o único do estado a ter sua proposta aprovada.

“Existe a possibilidade de que a Ufes participe da primeira fase do projeto, que consiste em levantamento dos dados e avaliação socioeconômica das regiões a serem contempladas. É um projeto multidisciplinar para o qual a Universidade pode contribuir e consolidar mais essa parceria”, disse o professor Alvim Borges.

O Programa Periferia Viva foi lançado pelo governo federal com o objetivo de viabilizar a melhoria das condições de vida nas periferias urbanas brasileiras. O programa prevê a urbanização de favelas, palafitas e loteamentos informais, dotando-os de infraestrutura urbana (como saneamento básico, contenção de encostas, sistema viário, iluminação pública), além de promover recuperação ambiental, melhorias habitacionais, produção de moradias para eventuais reassentamentos, regularização fundiária e trabalho social. 

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Exposição Primatas da Mata Atlântica reúne imagens das 24 espécies que habitam o bioma

seg, 17/03/2025 - 18:00
Exposição Primatas da Mata Atlântica reúne imagens das 24 espécies que habitam o bioma thereza.marinho Seg, 17/03/2025 - 18:00 Compartilhe

A exposição Primatas da Mata Atlântica estará aberta ao público até 31 de março no segundo andar da Biblioteca Central da Ufes, localizada no campus de Goiabeiras. Produzida pelo Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e com curadoria do biólogo e fotógrafo André Alves, a mostra reúne fotografias e ilustrações das 24 espécies de primatas que habitam a Mata Atlântica.

Unindo arte e ciência, a exposição busca sensibilizar o público para a importância dessa espécie, que desempenha papéis ecológicos essenciais, e para a necessidade de uma relação mais harmoniosa entre seres humanos e natureza.

“Há milhares de anos, um dos maiores desafios que nossos primos da mata enfrentam é a convivência com seu parente humano, que os caça para alimentação ou para mantê-los como animais de estimação. No entanto, esses desafios nem se comparam aos dos últimos séculos, quando suas florestas vêm sendo sistematicamente cortadas, queimadas, dilaceradas e exterminadas. Hoje, mais do que salvar suas próprias vidas, o desafio é salvar suas espécies da extinção”, ressalta o professor do Departamento de Ciências Biológias da Ufes e primatólogo Sérgio Lucena, que é diretor do INMA.

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Já o curador da exposição, André Alves, ressalta a importância do audiovisual para despertar emoções e reflexões sobre a vida no planeta: “imagens e sons vão muito além de simples registros. Nessa exposição, somos levados a entrar no universo dos primatas, conhecer seu comportamento, sua identidade e os ecossistemas onde vivem. Olhar para eles, cara a cara, remete-nos à nossa existência, aos nossos ancestrais”.

A mostra, que foi exposta originalmente no município de Santa Teresa e integrou a programação da Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em fevereiro no campus de Goiabeiras, pode ser visitada gratuitamente de segunda-feira a sexta-feira, das 7 às 21 horas.

Fotos: INMA

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Ufes recebe primeiro grupo de estudantes estrangeiros que vai ingressar na Universidade no próximo semestre letivo

seg, 17/03/2025 - 16:42
Ufes recebe primeiro grupo de estudantes estrangeiros que vai ingressar na Universidade no próximo semestre letivo thereza.marinho Seg, 17/03/2025 - 16:42 Compartilhe

Treze estudantes estrangeiros participaram nesta segunda-feira, 17, de uma recepção realizada pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Ufes. As boas-vindas aconteceram na sala de reuniões da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), no campus de Goiabeiras. Na ocasião, os futuros discentes foram apresentados à Ufes e às políticas de assistência estudantil oferecidas pela Universidade e receberam orientações sobre a vida acadêmica, além de terem apresentado a documentação para a matrícula.

Os novos estudantes vêm de diferentes partes do mundo, como Gabão, República do Congo, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Bangladesh, Peru, Paraguai e Panamá. A partir do dia 22 de abril, data de início do primeiro semestre letivo de 2025, eles irão frequentar os campi de Goiabeiras, Maruípe, Alegre e São Mateus.

Uma dessas estudantes é Núria Cacuima. A jovem angolana de 21 anos vai realizar o sonho de cursar Odontologia. “Em Angola fiz o Ensino Médio junto do curso de Estomatologia. Quis continuar o curso, porque só o médio não basta. Então a minha expectativa sempre foi ampliar meus conhecimentos e fazer o curso superior nessa área”, explicou.

Já Anna Maria Cortes é do Paraguai e chega à Ufes para estudar Fisioterapia. Ela ressalta a mistura de emoções de iniciar a trajetória acadêmica em um País que possui uma cultura diferente. “Estou muito feliz pela oportunidade e minhas expectativas são altas. Quero, no futuro, finalizar o curso e me tornar uma boa profissional”, destacou.

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Além dos cursos de Odontologia e Fisioterapia, os estudantes estrangeiros cursarão graduações como Administração, Arquitetura, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Enfermagem, Engenharia da Computação e Nutrição.

Primeiro contato

O secretário de Relações Internacionais Felipe Guimarães afirmou que esse tipo de acolhimento é um momento especial para a Ufes e para a SRI, pois representa um primeiro contato entre a cultura local e a cultura de origem dos estudantes, dentro de um contexto institucional.

“É importante prover apoio nas primeiras questões burocráticas para estabelecimento no País e apresentar uma visão geral do Brasil, do Espírito Santo e da Grande Vitória. O contato com novas culturas traz desafios que podem ser superados com o apoio institucional adequado, de maneira a promover maior integração entre estudantes locais e estrangeiros, em especial nos processos de internacionalização do ensino superior”, destaca o secretário.

A presença de estudantes estrangeiros na Ufes não é incomum. A Universidade acolhe estudantes do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e do Programa de Estudantes-Convênio de Português como Língua Estrangeira (PEC-PLE). E essa tendência deve continuar, segundo Guimarães. “Para esse próximo semestre (2025-1) estão previstos 61 novos estudantes”, conclui o secretário.

Fotos: Frederico Rigoni e Thiago Sobrinho

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