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Atualizado: 2 horas 26 minutos atrás

Doutoranda do PPGA lança livro neste sábado, 24, sobre identidade, memória e resistência de grupos ciganos no Brasil

sex, 23/05/2025 - 12:51
Doutoranda do PPGA lança livro neste sábado, 24, sobre identidade, memória e resistência de grupos ciganos no Brasil thereza.marinho Sex, 23/05/2025 - 12:51 Compartilhe

A pesquisadora e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Artes da Ufes (PPGA/Ufes) Déborah Sathler lança neste sábado, 24, o livro Saga Cigana - História Oral de Vida: identidade e gênero. A obra é fruto de mais de uma década de convivência com grupos ciganos no Rio e no Espírito Santo e mergulha em temas como identidade, gênero, memória e resistência cultural.

O lançamento será realizado às 16 horas, no Espaço Cultural Thelema (Rua Graciano Neves, 90, Centro, Vitória).

Com base na história oral, o livro dá protagonismo às vozes ciganas – de mestres, jovens e ativistas – e tem a proposta de desconstruir estereótipos sobre esse povo. A autora também expõe a conexão entre as culturas cigana e afro-brasileira, as marcas do degredo colonial, a segregação territorial e a luta por reconhecimento.

O livro é uma publicação da Editora Cousa em 218 páginas, custa R$ 70 e o lançamento acontece no Dia Nacional dos Povos Ciganos. A programação contará com roda de conversa e sessão de autógrafos com a autora; exposição de arte dedicada à Santa Sara Kali, com Kotha Moreno; e atendimentos com a cartomante Calon Maria Cigana. A partir das 18 horas haverá um pocket show do Duo Yali (o couvert é de R$ 15).

Segundo Sathler, embora o Brasil seja o terceiro país com maior população cigana do mundo (atrás apenas de Romênia e dos Estados Unidos, ainda há muito apagamento: “Pouco reconhecemos a contribuição dos povos ciganos na nossa cultura e na formação do Brasil. Existe uma ideia errada de que eles viveram isolados dos outros povos oprimidos, quando na verdade sempre houve trocas, convivência e resistência conjunta”.

O prefácio da obra é assinado pelo historiador José Carlos Meihy, das universidades de São Paulo (USP) e Stanford, pioneiro em história oral no Brasil. Ele define o livro como “encantador, com uma narrativa elegante e envolvente que traz à tona temas urgentes sobre os ciganos no Brasil de hoje”.

Sobre a autora

Déborah Sathler é mestre em Humanidades, Culturas e Artes pela Universidade do Grande Rio (Unigranrio), premiada internacionalmente em Portugal pelo livro 30 anos da gravação de Madalena do Jucu, e autora de Trilhas; a construção da identidade e memória social dos trabalhadores em alimentação do ES, lançado na Ufes. Atua com a metodologia da História Oral da USP e tem vasta experiência com projetos sociais, memória e identidade cultural.

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Centro Tecnológico lança nesta terça-feira, 27, projeto que visa a inclusão de mais mulheres em cursos de ciência, tecnologia e exatas

sex, 23/05/2025 - 12:18
Centro Tecnológico lança nesta terça-feira, 27, projeto que visa a inclusão de mais mulheres em cursos de ciência, tecnologia e exatas thereza.marinho Sex, 23/05/2025 - 12:18 Compartilhe

Na próxima terça-feira, 27, às 11 horas, será lançado no auditório do CT-XIII (CT 13) o Projeto GIRLS - Gênero, Inclusão, Resiliência e Liderança em STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O objetivo é promover uma série de ações que garantam maior inclusão e equidade de gênero nos cursos do CT.

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2022, as mulheres representavam 60,3% dos concluintes em cursos presenciais de graduação no Brasil. No entanto, nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharias e Matemática, essa participação era de apenas 22%. 

Segundo a professora Camila Zacche, coordenadora do projeto, a representatividade feminina é ainda menor em cursos de Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação, atingindo apenas 15% dos concluintes.

Ela destaca que entre as ações previstas estão a criação de um espaço de convivência e acolhimento – o LabGIRLS; promoção de apoio a projetos de pesquisa e extensão relacionados ao tema; disseminação de dados e práticas; e realização de ações de extensão para a comunidade.

“As áreas do Centro Tecnológico têm um índice grande de evasão somado a um índice baixo de ingressantes. Então, é um efeito cadeia. A ideia é criar um ambiente acolhedor para as alunas e fazer com que isso também tenha um efeito de atrair novas ingressantes, incentivando atividades de extensão sobre o tema fora da universidade e através da participação em mostras de profissões, por exemplo, além de buscar atingir de forma transversal outros projetos de extensão”, diz a professora Roberta Gomes, vice-diretora do Centro Tecnológico da Ufes.

Durante o lançamento, também será realizado o acolhimento das alunas ingressantes do CT/Ufes.

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Pesquisadora da UFRJ é a convidada deste sábado, 24, do projeto Universo no Parque

sex, 23/05/2025 - 12:04
Pesquisadora da UFRJ é a convidada deste sábado, 24, do projeto Universo no Parque thereza.marinho Sex, 23/05/2025 - 12:04 Compartilhe

A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Diana Paula Andrade é a convidada deste sábado, 24, do projeto Universo no Parque. Com o tema Entendendo o sistema solar a partir dos meteoritos, a palestra explicará, por exemplo, o que são as rochas espaciais que viajam milhões de quilômetros até chegar à Terra. O evento terá início às 10 horas, na Praça da Ciência, em Vitória, e é aberto ao público. Para universitários, a atividade contará como hora complementar.

Segundo os organizadores, os meteoritos podem ter origem em regiões mais próximas, como a Lua e o planeta Marte, ou em regiões mais longínquas, como o Cinturão de Asteroides ou a região dos Cometas, e fornecem aos cientistas muitas informações do seu corpo parental, sem que seja necessário investir muitos recursos para buscá-los: “Eles caem aqui na Terra de graça e nos ensinam muito sobre a formação e a evolução do nosso sistema planetário”.

Andrade atua no Observatório do Valongo, na UFRJ, e tem estudos nas áreas de Astrofísica e Astroquímica, com foco em estrelas supergigantes, meteoritos, gelos e química de grãos interestelares.

Difusão da ciência

O projeto Universo no Parque é uma iniciativa do grupo de pesquisa Cosmo/Ufes, do Departamento de Física, e tem o objetivo de levar as discussões científicas sobre o universo para o grande público, de modo que sejam difundidas para a sociedade e não fiquem restritas ao meio acadêmico.

Mais informações estão disponíveis no site e no perfil do grupo de pesquisa no Instagram.

Categorias relacionadas Pesquisa

Movimentos migratórios e herança genética: estudos na Ufes ajudam a decifrar identidade brasileira e predisposição a doenças

qui, 22/05/2025 - 18:13
Movimentos migratórios e herança genética: estudos na Ufes ajudam a decifrar identidade brasileira e predisposição a doenças thereza.marinho Qui, 22/05/2025 - 18:13 Compartilhe

Ao longo dos anos, os movimentos de imigrantes, muitas vezes atraídos por ciclos econômicos, somados aos povos originários indígenas e população africana, formaram a população do Espírito Santo e do Brasil, tal qual conhecemos hoje. As relações estabelecidas e as somas de DNAs resultaram na miscigenação que vai além das aparências: traçam nossos costumes, nossa identidade e até nossas referências genéticas que trazem informações valiosas para a ciência, como predisposição a doenças. Na Ufes, dois estudos de diferentes áreas vêm contribuindo para decifrar quem nos tornamos durante os últimos séculos.

Um dos estudos diz respeito à análise histórica dos movimentos migratórios no Estado, realizado pela professora do Departamento de Ciências Sociais e coordenadora do Laboratório de Estudos dos Movimentos Migratórios da Ufes, Maria Cristina Dadalto,  juntamente com o professor do Programa de Pós Graduação em Geografia Ednelson Mariano Dota. O outro é o estudo Saúde Indígena no Espírito Santo, coordenado pelo professor de Fisiologia no Centro de Ciências da Saúde da Ufes, José Geraldo Mill. O estudo capixaba contribuiu para o mais completo estudo sobre o mapa genético brasileiro, publicado recentemente pela revista Science.

Movimentos migratórios

A professora Maria Cristina Dadalto explica que o estudo relacionado aos movimentos migratórios ocorridos no Espírito Santo foi dividido em quatro períodos: entre 1810 e 1900, com a chegada dos primeiros imigrantes incentivados pela política colonial ao final do ciclo de imigração internacional; de 1910 a 1950, relacionada à expansão das frentes agrícolas colonizadoras do interior do estado e a ampliação da mobilidade nacional intra e interestaduais; de 1960 aos anos de 1990, articulando a política de erradicação do café e os investimentos produtivos nacionais e externos; e, por fim, a partir dos anos 2000 com o crescimento da indústria do petróleo, incentivado pelo crescimento econômico e populacional, inclusive pelo plano 20-25 estadual.

“No estudo fica muito evidente esses diferentes processos migratórios. Até o início do século XIX, a imigração de europeus era subdimensionada no Estado. Na época éramos uma província com várias regiões formando pequenas colônias, com uma população espalhada e alguma movimentação econômica, incluindo a população indígena em algumas regiões. A partir daí começamos a analisar o Oitocentos (período do século XIX marcado por diversos eventos, como a expansão cafeeira, a imigração de europeus, e a luta pela abolição da escravatura) e nesse período a migração europeia diz muito do resultado da pesquisa. Tivemos uma maioria de imigrantes italianos, além de imigrantes internos, especialmente das regiões fronteiriças do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que começaram a vir para a produção de café e também extração de madeira. Grandes fazendeiros expandiram suas terras por aqui trazendo pessoas escravizadas e população miscigenada”, diz ela.

O terceiro momento, de 1960 a 1990, marca o êxodo rural como resultado da política de erradicação dos cafezais e um período de intensa emigração em nível estadual com a implementação de novos fluxos migratórios com base na industrialização provocada pelos grandes projetos implantados na Grande Vitória. Tal evento gerou a Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV). “Muitos migrantes nacionais chegam ao Estado nessa época, gerando um grande crescimento populacional com grande concentração na região urbanizada”, diz.

Por fim, no quarto período analisado, temos a mobilidade de 2000 a 2010, realizada com a gestação e implementação do plano estadual conhecido como 20-25 e o crescimento da indústria do petróleo, resultando na abertura comercial da economia do país e das privatizações. Outro fato que têm fortalecido e modificado os ciclos de migração inter e intraestadual no Espírito Santo foi a inserção de 28 municípios do norte do estado na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). 

“Nossa hipótese é a de que as políticas estatais foram as principais condicionantes dos fluxos migratórios do Espírito Santo ou que nele se originaram ou se destinaram. Essas políticas impulsionaram o deslocamento da concentração de riquezas do interior, junto à classe rural do estado no período da colonização até os anos de 1960 para a Grande Vitória. Foram elas, em diferentes contextos históricos, que gestaram a transformação sociocultural, econômica e política do estado, sendo a redistribuição espacial da população uma de suas faces”, destaca.

Mapa genético brasileiro

Esses processos migratórios promovidos por ciclos econômicos resultam em novas conexões entre pessoas de diferentes etnias, resultando em uma população com heranças genéticas de vários povos. Recentemente, um estudo considerado o mais completo sobre o mapa genético brasileiro e publicado esta semana na revista Science, teve a contribuição de um estudo capixaba, realizado na Ufes pelo professor de Fisiologia no Centro de Ciências da Saúde da Ufes, José Geraldo Mill.

O professor explica que a pesquisa analisou os genomas completos de 2.723 pessoas como parte do projeto DNA do Brasil, e inclui indivíduos de comunidades urbanas, rurais e ribeirinhas das cinco regiões geográficas do País. O Espírito Santo contribuiu com amostras biológicas da população indígena de Aracruz, coletadas a partir do estudo Saúde Indígena no Espírito Santo, coordenado por ele.

“O estudo precisava de diversas amostras de diferentes etnias, então o Espírito Santo pôde contribuir com as amostras que já tínhamos, da população indígena, quando nos propomos a monitorar a saúde daquela população. Mais de 10 instituições contribuíram nesse processo em todo Brasil. A partir dessas amostras, encaminhadas para a Universidade de São Paulo (USP), foi feito o sequenciamento de genoma, lido e comparado com outros bancos. No total, mais de 2.700 amostras foram analisadas em todo o Brasil.

A pesquisa revela mais de oito milhões de variantes genéticas desconhecidas até hoje. A maior parte da amostra estudada apresenta cerca de 60% de ancestralidade europeia, 27% africana e 13% nativa. As maiores porcentagens de ancestralidade africana estão no Norte e no Nordeste do País, enquanto as europeias se concentram no Sul e no Sudeste.

“É interessante observar que toda a movimentação migratória fica escrita em nosso DNA. Através desse estudo, pudemos perceber, por exemplo, que a miscigenação é mais realizada ao longo da história pela via da mulher. Isto é, foi mais comum o homem branco se relacionar com mulheres indígenas e negras do que a mulher branca se relacionar com homens dessas etnias. Isso é importante do ponto de vista histórico e também do ponto de vista biológico atual, pois muitas doenças - ou mesmo resistência a certas doenças - são típicas de uma etnia ou outra e são herdadas por via maternal ou paternal, conforme o caso. Então podemos perceber, através do estudo de genoma, o perfil e as predisposições das doenças, tendo possibilidade de influenciar na política de saúde”, diz o professor.

Foto: Freepik

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Ufes oferece atividades gratuitas de bem-estar e saúde para servidores a partir da próxima terça-feira, 27

qui, 22/05/2025 - 17:10
Ufes oferece atividades gratuitas de bem-estar e saúde para servidores a partir da próxima terça-feira, 27 thereza.marinho Qui, 22/05/2025 - 17:10 Compartilhe

Os quatro campi da Ufes se preparam para receber um dia dedicado ao bem-estar e à saúde dos servidores da Universidade. Fruto de parceria entre a Ufes, por meio da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), e a Casufes Saúde, o evento Em Dia com a Saúde oferecerá atividades gratuitas com foco no gerenciamento do estresse e da ansiedade à comunidade interna.

O campus de Maruípe receberá a ação na próxima terça-feira, 27, das 9 às 16 horas, em uma estrutura montada próxima ao Restaurante Universitário (RU). O evento acontecerá em Goiabeiras, também próximo ao RU, no dia seguinte, no mesmo horário; em Alegre, na quadra poliesportiva, no dia 4 de junho, das 9 às 15 horas; e em São Mateus, na praça central, no dia 11 de junho, das 9 às 15 horas.

Baseada em práticas corporais, integrativas e de prevenção de doenças cardiovasculares e metabólicas, a programação contemplará um momento de acolhida com ambientação sensorial para favorecer o relaxamento, além de atividades de massagem, automassagem, reflexologia podal, aferição de pressão arterial, glicemia capilar, bioimpedância e questionário de estresse percebido.

Segundo a diretora de Atenção à Saúde (DAS), Daniela Simões, a promoção da saúde no ambiente de trabalho tem se consolidado como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento sustentável das instituições e para o bem-estar dos seus colaboradores.

“Em contextos profissionais marcados por exigências crescentes e rotinas intensas, torna-se cada vez mais necessário repensar práticas que favoreçam a qualidade de vida dos trabalhadores, contribuindo para a prevenção de doenças e a construção de ambientes mais saudáveis, favorecendo assim a melhoria dos serviços ofertados pela instituição”, afirma Simões.

Embora seja prioritariamente voltada aos servidores da Ufes, a ação também acolherá estudantes interessados em participar. Não é necessário fazer inscrição prévia.

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Racismo e violência de estado são temas de seminário gratuito na Ufes. Inscrições abertas

qui, 22/05/2025 - 16:53
Racismo e violência de estado são temas de seminário gratuito na Ufes. Inscrições abertas thereza.marinho Qui, 22/05/2025 - 16:53 Compartilhe

Discutir a relação entre racismo e violência de estado e as práticas clínicas que se dedicam a intervir no mal-estar e no sofrimento psíquico decorrentes dos excessos cometidos por agentes de segurança pública é a ideia central do II Seminário Clínicas da Violência: Racismo e Violência de Estado, evento gratuito que acontecerá entre os dias 11 e 13 de junho no auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE), no campus de Goiabeiras.

Pessoas interessadas em registrar trabalhos devem enviar resumo expandido até o próximo domingo, dia 25, por este link. Já quem deseja participar como ouvinte tem até o dia 6 de junho para se inscrever por meio de preenchimento do mesmo formulário. As vagas são limitadas a 200 pessoas e haverá emissão de certificado para os participantes.

O seminário é gratuito e dirigido a pesquisadores, estudantes, integrantes de movimentos sociais e profissionais das áreas de saúde, educação, segurança pública e assistência social interessados na temática da violência. Entre as atividades propostas na programação estão conferências e palestras, mesas de debate, comunicações orais e minicursos, ações que serão conduzidas por convidados majoritariamente negros que têm contribuições clínicas a partir da psicanálise e de outros campos do saber.

O evento é organizado pelo grupo de pesquisa Psicanálise: Clínica e Laço Social, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional (PPGPsi), em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Segurança Pública da Universidade de Vila Velha (UVV) e o Conselho Regional de Psicologia da 16ª Região (CRP 16). A programação contará com professores e especialistas para tratar de temas que envolvem políticas públicas, saúde mental e enfrentamento da necropolítica (conceito filosófico que se refere ao uso do poder sociopolítico para definir quem pode viver e quem deve morrer) e dispositivos clínicos e escuta psicanalítica da população negra, além de violência de estado a partir de perspectivas indígenas, quilombolas e de movimentos de mães que perderam seus filhos em decorrência da violência policial.

Espaço de encontro

Segundo o coordenador geral do seminário, o professor do PPGPsi Fábio Bispo, a ideia é que o evento se constitua como espaço de encontro entre as demandas da população negra apresentadas por movimentos sociais e representantes do poder público. “Também deverá contribuir com o avanço nas pesquisas e intervenções articuladas com a temática, além de espaço de constituição de parcerias e de formação para operar dispositivos de escuta e acolhimento da população negra, aprimorando o olhar sobre suas necessidades específicas em termos de saúde mental”, conclui Bispo.

Durante o seminário, serão lançados dois livros produzidos por pesquisadores do grupo de pesquisa. O primeiro, organizado por Bispo e Mariana Mollica, tem como título Narrativas sobre a morte violenta: costuras e amarrações e trata dos diferentes traumas e estragos ocasionados pela morte violenta no tecido social. Já o segundo é a coletânea Escrevivências: diálogos com a psicologia e a psicanálise, que tem como organizadores Luizane Guedes, Luziane Siqueira e Bispo. A obra apresenta práticas de pesquisa e intervenção que utilizam o dispositivo das escrevivências, termo criado pela escritora Conceição Evaristo, como perspectiva política de escrita.

Mais informações podem ser obtidas pelo perfil do seminário no Instagram.

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Encontro reúne representantes de emissoras de tv e rádio que integram a Rede Nacional de Comunicação Pública

qui, 22/05/2025 - 16:43
Encontro reúne representantes de emissoras de tv e rádio que integram a Rede Nacional de Comunicação Pública thereza.marinho Qui, 22/05/2025 - 16:43 Compartilhe

Representantes de emissoras públicas de televisão e rádio ligadas a universidades, institutos federais e governos federal, estaduais e municipais participaram do I Encontro da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), em 2025, promovido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da RNCP. O evento, realizado na Universidade de São Paulo (USP) nos dias 19 e 20 de maio, possibilitou a troca de experiências entre as entidades parceiras e discutiu temas importantes, como o fortalecimento da Rede. Atualmente, 167 emissoras de televisão e 165 de rádio integram a RNCP.

A TV Ufes e a Rádio Universitária, em processo de integração à Rede, foram representadas pela jornalista da Secretaria de Comunicação da Universidade Camila Fregona, que integra a equipe da TV Ufes.

Para o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, o jornalismo público desempenha papel fundamental, como no caso do combate à desinformação, que tem afetado políticas públicas, a exemplo da cobertura vacinal no Brasil (que, em 2019, chegava ao índice de 95% e, em 2024, ficou em torno de 63%, em crianças até 12 anos, segundo dados da Fiocruz). Ele ressalta, contudo, que “o desafio do financiamento e do orçamento é vital para a sobrevivência da comunicação pública”.

O tema também foi abordado na palestra Desafios e perspectivas de financiamento da comunicação pública no Brasil, conduzida pelo professor da USP Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás. Para ele, a garantia de uma comunicação democrática passa pela comunicação pública.

O evento contou ainda com mesas sobre o jornalismo na TV Brasil e participação das emissoras parceiras; estratégias do programa Sem Censura; e o impacto das redes sociais para a comunicação pública. O encontro também trouxe informes sobre o andamento do Programa Brasil Digital, que selecionou instituições interessadas na implantação de estações de televisão digital, e a mega-ata do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) para a aquisição de equipamentos de transmissão, que pretende proporcionar uma compra qualificada e trazer economia em escala.

Novidades

Durante o encontro, foi lançado o portal Conecta RNCP, uma plataforma de compartilhamento pela qual os parceiros da rede poderão enviar conteúdos jornalísticos à EBC, além de disponibilizá-los aos outros integrantes da rede.

Também foi divulgado o intercâmbio RNCP, no qual jornalistas de emissoras parceiras podem realizar uma semana de imersão na produção do programa Repórter Brasil, da TV Brasil.

Já para a programação das emissoras parceiras foram disponibilizadas mais de 700 obras gratuitas, em diversos gêneros audiovisuais. A ação, realizada pela EBC junto a secretarias estaduais de Cultura, permitiu a inserção de uma rubrica de licenciamento de obras audiovisuais nos editais da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022). No Espírito Santo, em homenagem ao cineasta José Mojica Marins, a articulação possibilita a exibição de longas de terror nacional na Mostra Zé do Caixão, com as obras As Fábulas Negras, O Cemitério das Almas Perdidas, A Noite do Chupacabras e A Mata Negra.

Foto: Camila Fregona

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Professor da Ufes apresentará composições próprias e releituras na 11ª edição do Projeto Som na Sexta

qui, 22/05/2025 - 16:26
Professor da Ufes apresentará composições próprias e releituras na 11ª edição do Projeto Som na Sexta thereza.marinho Qui, 22/05/2025 - 16:26 Compartilhe

Após apresentações de piano, violino, violoncelo, alaúde, violão e canto lírico, agora é vez de a guitarra iluminar o recital aberto e gratuito na 11ª edição do projeto de extensão Som na Sexta. Durante a noite de guitarra solo semiacústica, nesta sexta-feira, 23, às 18 horas, o instrumentista, compositor, arranjador e professor da Ufes Potiguara Menezes apresentará o show Solilóquio, integrado por composições próprias e por releituras de obras de artistas como Hermeto Pascoal, Moacir Santos, Djalma de Andrade (Bola Sete), Jacob do Bandolim e Carla Bley.

O recital é resultado do projeto, criado pela parceria entre o no Instituto Marlin Azul (IMA), o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA) e a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Ufes. O evento musical é gratuito, aberto ao público e será realizado na sede do IMA, localizada na Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, 570, em Jardim da Penha, Vitória, próximo à Rua da Lama.

Com formação em composição pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Musicologia, Potiguara é professor do Departamento de Teoria da Arte e Música do Centro de Artes. Ele, que este ano completa 30 anos de carreira como músico, já se apresentou em eventos no Brasil e no exterior, incluindo Estados Unidos, Europa e Coreia do Sul. Iniciou sua trajetória no samba, em 1995, e integrou por duas décadas a banda de forró Bicho de Pé, com a qual gravou discos e colaborou com artistas como Dominguinhos, Fagner e Zeca Baleiro. É integrante do grupo Seis com Casca, com quem gravou álbuns instrumentais e realizou projetos com Leila Pinheiro e Lívia Nestrovski.

Em terras capixabas, onde vive desde 2017, participou de projetos como o livro-álbum Songbook Carlos Papel (2020), dos concertos autorais Solilóquio (2023) e do álbum Aquarianismo (2019-2025). O professor também atua como jurado de concursos de Carnaval e já atuou como professor no Festival de Música de Domingos Martins (2022).

Sobre o projeto

O projeto Som na Sexta - IMA Musical nasceu da parceria entre o Instituto Marlin Azul e o PPGA da Ufes e do desejo comum de promover encontros musicais informais numa sexta-feira de cada mês. A cada edição, um ou mais artistas são convidados para a apresentação de um pequeno conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais.

Lançado em março de 2024, o Som na Sexta realizou recitais contemplando obras de artistas nacionais e internacionais, executada por intérpretes como os pianistas Gabriel Guerra, Cláudio Thompson, Adriel Natan, Beatriz Rocha, Regina Lengruber, Tayná Lorenção, Mirna Azevedo Costa e Fabrício Moreira; os cantores líricos Carlos Kelert, Luana Shaeffer e Lucimara Viana; o alaudista José Eduardo Costa Silva; o violoncelista Daniel Enache; os violinistas Karen Silva e Ismahel Carvalho; e os violonistas Felipe Pessin Manzoli e Victor Polo.

Confira músicas que estão no programa do 11º Som na Sexta:

  • Tô de Sinuca (Djalma de Andrade - Bola Sete)

  • Trinácria (Potiguara Menezes)

  • Aquela Coisa (Hermeto Pascoal)

  • Coisa nº 8 (Moacir Santos)

  • Lawns (Carla Bley)

  • Canto de Xangô (Vinícius de Moraes/Baden Powell)

  • Assanhado (Jacob do Bandolim)

  • Loro (Egberto Gismonti)

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Cinebiografia sobre a trajetória de Ney Matogrosso estreia no Cine Metrópolis

qui, 22/05/2025 - 15:59
Cinebiografia sobre a trajetória de Ney Matogrosso estreia no Cine Metrópolis thereza.marinho Qui, 22/05/2025 - 15:59 Compartilhe

Filme nacional dos mais comentados das últimas semanas, Homem com H chega ao Cine Metrópolis nesta quinta-feira, 22, trazendo um olhar único para a vida e a carreira do cantor Ney Matogrosso. A programação tem ainda duas novidades do cinema documental brasileiro: O Bem Virá, de Uilma Queiroz, e Game Girls, de Saskia Sá, que refletem, cada uma à sua maneira, sobre a condição da mulher na sociedade.

Dirigido por Esmir Filho e protagonizado por Jesuíta Barbosa, Homem com H acompanha a trajetória de Ney Matogrosso desde a infância até o sucesso do cantor, que, ao longo dos anos, se transformou em um dos intérpretes mais importantes da música brasileira. Passando por cada fase de sua carreira, incluindo o início em Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, quando Ney tinha frequentes embates com o pai conservador, Homem com H retrata sua identidade revolucionária, seu ímpeto libertário e sua presença de palco.

Sucesso em festivais nacionais e internacionais, o documentário O Bem Virá resgata a história de treze mulheres grávidas fotografadas em 1983, durante uma frente de emergência em uma seca no sertão do Pajeú, em Pernambuco. Com uma abordagem poética, o longa reflete sobre a condição da mulher diante de um contexto de extrema adversidade.

Outro documentário que estreia no Metrópolis, Game Girls mergulha no universo da cultura gamer, dando voz às mulheres que atuam em diversas funções, como jogadoras profissionais, desenvolvedoras e streamers. A narrativa do filme é conduzida por uma personagem virtual – Mega – que vive no metaverso, misturando elementos de animação 3D e do ambiente dos videogames.

Seguem em cartaz os filmes Em Rumo a uma Terra Desconhecida, de Mahdi Fleifel, e Caiam as Rosas Brancas, de Albertina Carri.

Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 22 a 28 de maio:

Homem com H, de Esmir Filho (Brasil, 2025)
Dono de uma voz inconfundível e de performances memoráveis, Ney Matogrosso morava com os pais e irmãos na pequena cidade de Bela Vista (MS). Os embates com o pai, que insistia que o menino “virasse homem”, levaram Ney a se afastar da família, antes de enveredar pela vida artística. Anos depois de sair de casa, em São Paulo, estreou como vocalista dos Secos e Molhados, dando início às performances históricas que o definiram como um dos maiores artistas brasileiros da atualidade.

Imagem

O Bem Virá, de Uilma Queiroz (Brasil, 2025)  
13 mulheres, 13 ventres, 13 esperanças, uma foto. E uma busca pelas mulheres que, em 1983, em uma seca no sertão do Pajeú pernambucano, lutaram pelo direito à sobrevivência, num contexto em que ser mulher era se limitar à função de administrar a miséria.

Game Girls, de Saskia Sá (Brasil, 2025) 
Mega, uma transumana que vive no metaverso, fica intrigada e inspirada ao ouvir a trajetória das depoentes relatando a real experiência de ser mulher e fazer parte do universo gamer, reiniciando os conceitos e compartilhando XP.

Caiam as Rosas Brancas, de Albertina Carri (Brasil/Argentina/Espanha, 2025) 
Violeta é uma jovem diretora de cinema que, tempos atrás, realizou um filme amador erótico. Graças ao sucesso inesperado daquela obra, ela é convidada a fazer uma versão para o grande público. Mas suas ideias sobre os sistemas de gênero a impedem de seguir com a filmagem, e ela decide fugir. Sua jornada a leva a uma ilha misteriosa onde o cinema se dissolve e a vida se torna a única história possível.

Em Rumo a Uma Terra Desconhecida, de Mahdi Fleifel (Palestina, 2025)
Chatila e Reda, dois primos palestinos refugiados em Atenas, sonham com uma vida melhor. Determinados a reunir dinheiro suficiente para adquirir passaportes falsos e se mudarem para a Alemanha, eles recorrem a todos os meios possíveis. Contudo, essa busca os força a ultrapassar seus próprios limites, deixando para trás uma parte de si mesmos.

Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.

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Superintendência de Educação a Distância da Ufes destaca mudanças trazidas pela nova política para cursos EaD

qua, 21/05/2025 - 18:05
Superintendência de Educação a Distância da Ufes destaca mudanças trazidas pela nova política para cursos EaD thereza.marinho Qua, 21/05/2025 - 18:05 Compartilhe

O Ministério da Eduação (MEC) publicou no dia 19 de maio o Decreto nº 12.456 e a Portaria nº 378, que estabelecem novos critérios para a oferta de cursos superiores de graduação no Brasil. A medida faz parte da reformulação da Política Nacional de Educação a Distância (EAD) e tem como objetivo principal elevar a qualidade acadêmica das formações oferecidas nesse formato, além de definir limites claros sobre a presença de atividades a distância nos cursos presenciais e semipresenciais.

A nova política de educação a distância traz uma série de mudanças importantes para o ensino superior no Brasil. Entre as alterações, a oferta de cursos passa a ser organizada em três formatos distintos. O primeiro é o presencial, que mantém a maior parte da carga horária com aulas presenciais, sendo permitido até 30% de atividades a distância. O segundo é o semipresencial, que exige ao menos 30% da carga horária em atividades presenciais (como estágios, extensão e práticas de laboratório) e pelo menos 20% de atividades síncronas ou síncronas mediadas, sendo os outros 50% realizados em EAD. Já o formato a distância continuará tendo a maior parte da carga horária on-line, mas agora com um limite mínimo obrigatório de 20% de atividades presenciais ou síncronas mediadas.

Outra mudança significativa é a proibição da oferta de determinados cursos no formato EAD. Por exigirem atividades práticas intensas, laboratórios e estágios presenciais, os cursos de Medicina, Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia deverão ser oferecidos somente de forma presencial. As licenciaturas e os demais cursos da área da saúde também não poderão ser ofertados totalmente a distância, apenas nos modelos presencial ou semipresencial. A decisão reforça a necessidade de garantir a vivência prática e a formação ética e humanística nessas áreas.

Na Ufes, os cursos de graduação em Direito, Medicina, Enfermagem, Odontologia e Psicologia são ofertados de modo presencial. Já os cursos ofertados na modalidade a distância realizam atividades presenciais, com encontros semanais nos polos, e atividades na sede ou em outros locais demandados conforme a sua natureza (estágios supervisionados, visitas pedagógicas, seminários de estudos entre outras possibilidades).

Segundo o superintendente de Educação a Distância da Ufes, Mauro Pantoja, o Decreto nº 12.456 consolida a importante contribuição que a educação a distância pode trazer à formação inicial: “Ele nos convoca a pensar novos desenhos curriculares, convida a universidade a ocupar novos espaços, e nos desafia a equacionar maneiras de realizar a capilarização do ensino superior. É preciso estudá-lo com profundidade para compreender e (re)elaborar as portas que se fecham e as que se abrem. E isso se amplia e se qualifica com o debate que certamente se instalará”.

Padronização

A política também padroniza conceitos que até então eram interpretados de maneiras diferentes pelas instituições, e passa a reconhecer formalmente algumas definições como parte integrante do universo EAD: atividades presenciais são aquelas realizadas com a participação presencial física do estudante e do docente em lugar e tempo coincidentes. Atividades assíncronas são aquelas nas quais o estudante e o docente estão em lugares e tempos diversos. Nas atividades síncronas, o estudante e o docente estão em lugares diversos e tempo coincidente. Atividades síncronas mediadas são atividades interativas, com grupos de até 70 estudantes, com apoio pedagógico e controle de frequência.

Para a Superintendência de Educação a Distância da Ufes (Sead/Ufes), outra mudança relevante está na valorização da docência e da mediação pedagógica. A nova política exige que o número de professores e mediadores seja proporcional à quantidade de estudantes. Além disso, institui oficialmente o papel do mediador pedagógico, profissional com formação na área do curso e função estritamente pedagógica.

Os polos EAD permanecem como espaços de conexão entre as IES e o estudante, voltados à realização de atividades presenciais e com a necessidade de infraestrutura física e tecnológica compatível com os cursos ofertados, incluindo laboratórios e espaços adequados para estudo.

Pantoja destaca que a Sead segue acompanhando as atualizações e orientações do MEC, oferecendo suporte às unidades acadêmicas e à comunidade universitária para a correta aplicação das novas diretrizes.

O MEC estabeleceu um prazo de dois anos para que as instituições se adequem. Estudantes que estão atualmente matriculados em cursos EAD poderão concluir seus estudos conforme o currículo vigente no momento da matrícula.

Imagem: Freepik

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Ufes tem 74 professores selecionados para Bolsas de Produtividade do CNPq

qua, 21/05/2025 - 16:58
Ufes tem 74 professores selecionados para Bolsas de Produtividade do CNPq thereza.marinho Qua, 21/05/2025 - 16:58 Compartilhe

O resultado preliminar da chamada para Bolsas de Produtividade nº 18/2024 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) aponta 74 professores da Ufes (veja lista abaixo) entre os contemplados. O resultado final será divulgado no dia 1º de julho.

Segundo divulgado pelo CNPq, foram aprovados ao todo 6.037 bolsistas: 5.617 em Produtividade em Pesquisa (PQ, correspondente a 40% da demanda); 84 em Produtividade em Pesquisa Senior (PQ-Sr, 55% da demanda); e 336 em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (28% da demanda).

A concessão de bolsas tem o objetivo de valorizar pesquisadores que tenham produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento. “Ser bolsista em produtividade representa um distinto reconhecimento da comunidade acadêmica à carreira e ao trabalho desenvolvido por docentes que se destacam em suas áreas”, afirma o diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Sérgio Lins.

Ele destaca que, entre os 70 contemplados da Ufes na modalidade PQ, “cinco são do nível mais alto (A), quatro do nível intermediário (B) e 61 do nível inicial (C)". Além desses, quatro bolsistas da modalidade DT foram selecionados no nível C.

“Outro dado interessante é que, dos 74 docentes, 32 são novos bolsistas, o que representa cerca de 43% dos docentes da Universidade selecionados, patamar superior ao observado de forma geral na chamada”, enfatizou Lins, lembrando que 25% do total de aprovados em todo o país são novatos.

Incentivo à pesquisa

Até então, a Ufes possui 151 bolsistas de produtividade pelo CNPq e vem apresentando, ao longo dos últimos anos, aumentos sucessivos no número de aprovados. “O resultado divulgado agora demonstra que esse crescimento deve continuar, o que é consequência das políticas de incentivo à pesquisa e inovação adotadas em nossa Universidade nos últimos anos. Isso contribui para novos investimentos e a projeção da Ufes no cenário nacional, estimulando o estabelecimento de novas parcerias entre nossos pesquisadores e os de outras instituições”, avalia o diretor de Pesquisa da Ufes.

Confira a lista de docentes da Ufes aprovados de acordo com resultado preliminar:

Adilson Vidal Costa; Agnaldo Silva Martins; Alessandra Simão Padilha; Alexsandro Luiz de Andrade; Ana Paula Fregnani Colombi; André Soares Leopoldo; Angelica E. B. Miranda; Angelo Fraga Bernardino; Aparecido José Cirillo; Arnaldo Gomes Leal Jr.; Breno Valentim Nogueira; Camilo Arturo R. Díaz; Cândida Caniçali Primo; Cláudia Maria M. Gontijo; Cristina Engel de Alvarez; Dirceu Pratissoli; Domingos Sávio L. Simonetti; Edilson Romais Schmildt; Edinete Maria Rosa; Edson José Soares; Edson Zambon Monte; Elisa Valentim Goulart; Ethel Leonor Noia Maciel; Fabian Sá; Fabricio Gomes Gonçalves; Fernando Néspoli Nassar Pansini; Flavio Miguel Varejão; Franciéle Marabotti Costa Leite; Gustavo Moura de Cavalcanti Mello; Helder Roberto de Oliveira Rocha; Henrique Machado Dias; Jair Adriano Lima Silva; Jaziel Goulart Coelho; Jordão Cabral Moulin; Jorge Augusto da Silva Santos; José Geraldo Mill; José Joaquim Conceição Soares Santos; Júlio César Fabris; Jussara Farias Fardin; Laércio Ferracioli; Leonardo Delarmelina Secchin; Leonardo dos Santos; Lucas Frizera Encarnação; Luis Fernando Tavares de Menezes; Marcelo Eduardo Vieira Segatto; Marco Cesar Cunegundes Guimarães; Marcos Antônio Ribeiro; Marcos Vinicius Winckler Caldeira; Maria Carmen Viana; Maria José Pontes S.; Maristela de Araujo Vicente; Michel Picanço Oliveira; Milene Miranda Praça Fontes; Moisés Renato Nunes Ribeiro; Monalessa Perini Barcellos; Nazaré Souza Bissoli; Patricia Machado Bueno Fernandes; Paulo Roberto Filgueiras; Pedro Ernesto Fagundes; Priscilla de Oliveira Martins da Silva; Rafael Moura Coelho Pecly Wolter; Renato Antonio Krohling; Sergio Lins de Azevedo Vaz; Servio Tulio Alves Cassini; Silvana dos Santos Meyrelles; Sustanis Horn Kunz; Taissa Rodrigues Marques da Silva; Thiago Drumond Moraes; Vagner Tebaldi de Queiroz; Valerio Garrone Barauna; Wagner dos Santos; Warley de Souza Borges; Wendel Silva Paz; Willian Bucker Moraes.
 

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Inscrições abertas para bolsas dos Projetos Especiais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (PaEPE)

qua, 21/05/2025 - 16:30
Inscrições abertas para bolsas dos Projetos Especiais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (PaEPE) thereza.marinho Qua, 21/05/2025 - 16:30 Compartilhe

Estão abertas até o dia 26 de maio as inscrições para bolsas dos Projetos Especiais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (PaEPE). Ao todo estão disponíveis 523 bolsas, sendo 257 bolsas para monitoria (PaEPE I) e 266 bolsas para apoio administrativo (PaEPE II), dirigidas a estudantes de graduação da Ufes.

O valor da bolsa é de R$ 700 e a carga horária semanal do bolsista é de 20 horas. O início das atividades está previsto para o dia 6 de junho.

Estudantes interessados devem se inscrever por meio deste link, cliando em “Projetos cadastrados”. Cada estudante poderá se inscrever em no máximo dois projetos, independente da modalidade. Não há a possibilidade de cancelamento ou alteração da inscrição após a efetivação da candidatura no sistema PIB. Caso o estudante se classifique e seja selecionado dentro do quantitativo de vagas em mais de um projeto, as Comissões de Seleção e Acompanhamento serão responsáveis por indicar em qual projeto o bolsista atuará.

Requisitos

A Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan) destaca que, para se candidatar, o estudante deve observar os seguintes requisitos: manter-se regularmente matriculado nos cursos de graduação da Ufes e com carga horária de no mínimo 180 horas, durante todo o período de vigência das bolsas; atender aos requisitos estabelecidos nos projetos; e, no caso dos PaEPE I, comprovar a aprovação na disciplina referente à monitoria.

A seleção dos bolsistas possui duas etapas: na primeira, os candidatos serão classificados de acordo com os critérios de vulnerabilidade socioeconômica e mérito acadêmico; na segunda, o orientador do projeto irá verificar se o candidato atende aos requisitos e critérios do bolsista previamente definidos no projeto e no edital.

A Proplan ressalta a importância da leitura dos editais, dos projetos cadastrados no sistema do Programa Integrado de Bolsas (PIB), da Resolução nº 35/2017-CUn e da Portaria Normativa nº 131/2023 da Reitoria.

Os editais e as informações completas sobre os PaEPEs estão disponíveis no site da Proplan.

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Centro de Educação inicia comemorações de seu cinquentenário com mesa-redonda sobre memórias e identidades docentes

qua, 21/05/2025 - 16:23
Centro de Educação inicia comemorações de seu cinquentenário com mesa-redonda sobre memórias e identidades docentes thereza.marinho Qua, 21/05/2025 - 16:23 Compartilhe

O Centro de Educação (CE) da Ufes inicia nesta quinta-feira, 22, as comemorações de seus 50 anos com a mesa-redonda "50 anos do Centro de Educação: entre memórias e identidades docentes", que será realizada às 9 horas, no auditório do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). O evento reunirá as professoras Denise Meyrelles e Janete Carvalho, cujas trajetórias acadêmicas estão profundamente ligadas à história do Centro.

A mesa-redonda tem como objetivo promover um espaço de diálogo e reflexão sobre a construção da memória institucional e as identidades docentes no CE, destacando as conquistas, desafios e transformações ao longo das últimas cinco décadas. A atividade inaugura oficialmente a programação comemorativa do cinquentenário, que se estenderá ao longo do ano com diversas ações.

Entre as atividades previstas, estão sessões solenes dos departamentos, nomeação de prédios administrativos em homenagem a docentes e servidores técnico-administrativos que deixaram um legado significativo e uma exposição fotográfica e documental, que ocorrerá de setembro a outubro na Biblioteca Central, retratando a memória e a trajetória do CE. Também será realizada uma mostra de dissertações e teses, apresentando os principais trabalhos acadêmicos produzidos sobre a unidade, além da exposição de obras publicadas por servidores ao longo das cinco décadas.

O encerramento da programação está previsto para novembro, com a Semana da Educação, evento integrativo que reunirá a Semana da Pedagogia, o Fórum de Educação e o Seminário Integrativo, contemplando palestras, mesas-redondas e apresentações acadêmicas.

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Fotografias do Acervo de Artes Visuais da Ufes integram programação de festa literária em Itaúnas

qua, 21/05/2025 - 15:43
Fotografias do Acervo de Artes Visuais da Ufes integram programação de festa literária em Itaúnas thereza.marinho Qua, 21/05/2025 - 15:43 Compartilhe

O universo das artesãs de Goiabeiras chega ao interior do Espírito Santo a partir desta quarta-feira, 21, por meio da exposição As Paneleiras, que reúne fotografias de Vitor Nogueira. Fruto do Acervo de Artes Visuais da Ufes, a mostra integra a programação da 2ª Festa Internacional da Palavra, que será realizada até este sábado, 24, em Itaúnas. As fotos estão expostas no Parque Estadual de Itaúnas, em Conceição da Barra.

Produzidas entre 1979 e 1980 pelo fotógrafo, as obras foram incluídas no acervo na década seguinte, por meio da Secretaria de Cultura da Ufes (Secult/Ufes), e expostas no hall do Teatro Universitário de julho a setembro de 2024. As fotografias evidenciam o processo de fabricação das panelas em suas diversas etapas, desde a extração das matérias-primas, passando por modelagem, queima a céu aberto, aplicação da tintura de tanino, até chegar aos últimos detalhes.

“O ‘fazer panelas’ tem um roteiro completo, rico em atividades complementares e cheio de detalhes, desde os materiais usados na sua produção até sua destinação final como utensílio de preparo dos mais conhecidos pratos da gastronomia do estado, a moqueca e a torta capixaba”, afirmou Nogueira.

Bem imaterial registrado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e recentemente declarado patrimônio cultural imaterial do Espírito Santo pela Assembleia Legislativa, a panela de barro guarda as histórias e a expressão de um grupo social marcado por seu ofício há mais de 400 anos.

Segundo o fotógrafo, as fotos voltam a “cumprir seu papel social de mostrar um pouco mais da identidade capixaba” ao encontrarem de novo o seu público. “São saberes e fazeres dos povos originários, os indígenas, e foram assimilados por caboclos e suas mulheres. É importante registrar esse grupo de pessoas e tentar fortalecer o trabalho, a cultura e sua expressão social”, disse Nogueira.

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Edufes promove lançamento coletivo de 17 obras nesta quarta-feira, 21. Livros terão desconto de 30%

ter, 20/05/2025 - 17:18
Edufes promove lançamento coletivo de 17 obras nesta quarta-feira, 21. Livros terão desconto de 30% thereza.marinho Ter, 20/05/2025 - 17:18 Compartilhe

Livros de diversas áreas do conhecimento serão lançados nesta quarta-feira, 21, às 15 horas, na Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), no campus de Goiabeiras. As obras foram selecionadas pela Editora da Ufes (Edufes), por meio de edital aberto a técnicos administrativos e professores da Universidade, e estarão com desconto de 30% durante o evento. O lançamento contará com apresentação musical de Gean Pierre e Mauricio Figueiredo.

As obras publicadas contemplam campos como crítica literária, filosofia, linguística, música, saúde, educação, história, ciências sociais, arquitetura, entre outros. Veja abaixo a lista completa dos livros.

Segundo o diretor da Edufes, Wilberth Salgueiro, o evento apresenta ao público parte importante da produção acadêmica da Universidade. “A Edufes vem cumprindo sua função e missão de dar a público uma parte bem expressiva de pesquisas e reflexões altamente relevantes, originais e impactantes, não só para nossa comunidade, mas mesmo em âmbito nacional e internacional”, afirma.

Lançamentos futuros

O ano da Edufes, adianta Salgueiro, está repleto de lançamentos. No dia 20 de agosto, a editora publicará as pesquisas vencedoras do Prêmio Ufes de Teses e Dissertações referentes ao quadriênio 2017-2020. A seleção abrange todas as Grandes Áreas, como Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias e Linguística, Letras e Artes.

Já para dezembro está planejada uma antologia com trechos de todas as 40 obras literárias que compuseram a Coleção Letras Capixabas, lançada originalmente nos anos 1980, e da qual fizeram parte escritores como Adilson Vilaça, Bernadette Lyra, Deny Gomes, José Carlos Oliveira, Miguel Marvilla, Paulo Roberto Sodré, Reinaldo Santos Neves, Renato Pacheco, Rubem Braga, Sérgio Blank e Waldo Motta.

Além disso, a Edufes está produzindo, em paralelo, uma nova leva de livros digitais da Coleção Pesquisa Ufes. “Em 2024, finalizamos a publicação de 73 livros digitais. Agora, em 2025, começamos a produção de mais 40”, diz Salgueiro.

Confira a lista das obras que serão lançadas nesta quarta:

  • (Im)polidez e emoção: ferramentas argumentativas no texto jurídico – Araceli Covre da Silva

  • Arte hacker: linguagens e materialidades da diferença tecnológica – Daniel de Souza Neves Hora

  • Guerra e reza: ficção e messianismo no Brasil – Edna da Silva Polese

  • Parcerias na universidade l educação e culturas – Erineu Foerste

  • Joca e o labirinto: abeiramentos e hibridação entre vídeo e literatura – Fernando Gómez Alvarez

  • Linguagem, pensamento e poesia: leituras de João Cabral de Melo Neto e de João Guimarães Rosa – Fernando Mendes Pessoa

  • A longevidade da forma urbana – Flávia Ribeiro Botechia

  • Música e matemática – Gean Pierre da Silva Campos

  • Modos de ensinar e aprender: a experiência do Laboratório de Aprendizagem da Ufes – Guilherme Santos Neves Neto

  • Paisagens colonizadas na América Latina – João Wesley de Souza

  • Difusão, geopolítica e ensino do inglês na periferia do sistema – Junia Claudia Santana de Mattos Zaidan

  • Prática de saúde baseada em evidência ao alcance da graduação – Luciana Faria Sanglard, Livia Guimarães Zina, Caroline Rodrigues Thomes (orgs.)

  • A partilha da cidade: a arquitetura e urbanismo entre desejos e simulacros – Lutero Proscholdt Almeida

  • Plantas medicinais e fitoterapia: saberes e práticas utilizadas na atenção básica – Magda Ribeiro de Castro Soares, Isabel de Souza Netto, Carlos Cerqueira Magalhães (orgs.)

  • Jornalismo, trabalho e marxismo – Rafael Bellan Rodrigues de Souza

  • Teoria da dependência: guia para uma análise do mercado mundial – Rodrigo Straessli Pinto Franklin

  • Educação ambiental autopoiética na Baía de Vitória (ES) – Soler Gonzalez

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Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal fazem plantão de atendimento sobre IR. Aracruz terá mutirão no sábado, 24

ter, 20/05/2025 - 16:38
Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal fazem plantão de atendimento sobre IR. Aracruz terá mutirão no sábado, 24 thereza.marinho Ter, 20/05/2025 - 16:38 Compartilhe

Durante este mês, o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Ufes, vinculado ao Departamento de Ciências Contábeis, e o NAF do Centro Universitário Salesiano (Unisales) estão realizando um plantão de atendimento para auxiliar a comunidade sobre a declaração do Imposto de Renda, cujo prazo vai até o dia 31 de maio. O plantão acontece às terças e quintas-feiras, das 8h30 ao meio-dia, no terminal de pesca localizado no bairro Jesus de Nazareth (Rua Gumercindo Gomes da Silva, 45), em Vitória.

Nesta quarta-feira, 21, os núcleos também vão realizar a palestra Da sala de aula ao escritório: experiências com Imposto de Renda, das 19 às 21 horas, no Salão Rosa do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), no campus da Ufes em Goiabeiras. O público-alvo são estudantes de contabilidade. As inscrições já se esgotaram.

Mutirão em Aracruz

Outra ação da parceria NAF/Ufes e NAF/Unisales será um mutirão no município de Aracruz no próximo sábado, dia 24. A comunidade local poderá esclarecer dúvidas sobre regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF), declaração de Imposto de Renda e questões relacionadas a microempreendedores individuais (MEI).

O atendimento vai ocorrer das 9 às 14 horas, na Associação Comunitária de Barra do Riacho (Rua Zilda Cordeiro, 60, Barra do Riacho, Aracruz).

Segundo a coordenadora do NAF/Ufes, Marília Nascimento, o mutirão, em parceria com o projeto Redes de Cidadania, tem como objetivo principal dar atendimento aos pescadores e indígenas de Barra do Riacho, que receberam indenizações da Fundação Renova após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015.

“Por conta dessa indenização, essas pessoas ficaram obrigadas a fazer a declaração de Imposto de Renda. E para isso precisam regularizar CPF e outros documentos fiscais”, afirmou a professora.

O que é o NAF?

O NAF é um programa da Receita Federal do Brasil (RFB) em cooperação com instituições de ensino que leva assistência fiscal gratuita a pessoas de baixa renda, MEIs e outros públicos sem acesso a serviços contábeis.

Apenas em 2025, o NAF/Ufes já atendeu cerca de 200 contribuintes sobre declarações de Imposto de Renda. No ano passado, foram 940 orientações sobre assuntos relacionados a IR e MEI.

Mais informações no perfil do NAF/Ufes no Instagram.

Foto: NAF/Ufes

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Campus de Goiabeiras sedia o XI Encontro Regional de Engenharia e Desenvolvimento Social

ter, 20/05/2025 - 16:30
Campus de Goiabeiras sedia o XI Encontro Regional de Engenharia e Desenvolvimento Social thereza.marinho Ter, 20/05/2025 - 16:30 Compartilhe

O campus de Goiabeiras sedia entre os dias 22 e 24 de maio a XI edição Sudeste do Encontro Regional de Engenharia e Desenvolvimento Social (Ereds). O objetivo do encontro, que neste ano tem como tema Tecnologia e envolvimento: construindo alternativas, é debater a prática de uma engenharia voltada para as transformações populares.

O evento reunirá representantes de movimentos sociais, profissionais, estudantes e professores, que terão espaço em mesas redondas e poderão apresentar seus relatos de experiência. Além disso, haverá visitas técnicas e apresentações culturais.

Pessoas interessadas no cruzamento entre as áreas humanas e tecnológicas também podem participar. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site do evento, onde também está disponível toda a  programação.

O Ereds é realizado desde 2011 e teve origem no Encontro Nacional de Engenharia e Desenvolvimento (Eneds). A professora do Departamento de Engenharia Elétrica da Ufes Thaís Pedruzzi, que integra a comissão organizadora do Ereds, afirma que ambos buscam abordar temas que ainda possuem pouca visibilidade dentro dos cursos de engenharia. “É um evento que convida a pensar a engenharia de forma crítica, solidária e conectada com as lutas populares”, destaca.

Para Pedruzzi, trazer o Ereds até a Ufes é uma maneira de criar caminhos para que os estudantes do Centro Tecnológico (CT) se aproximem dos movimentos sociais locais, o que fortalece a função social da universidade.

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Avaliação de desempenho 2025: prazo para avaliar servidores e serviços da Ufes vai até 2 de junho

seg, 19/05/2025 - 17:24
Avaliação de desempenho 2025: prazo para avaliar servidores e serviços da Ufes vai até 2 de junho thereza.marinho Seg, 19/05/2025 - 17:24 Compartilhe

Está aberto até o dia 2 de junho o sistema de Avaliação de Desempenho do Ciclo 2025 dos servidores técnico-administrativos em educação da Ufes. No sistema, todos os servidores técnico-administrativos em educação e os servidores docentes ocupantes de função gerencial deverão avaliar os servidores técnico-administrativos sob sua gestão e que estiveram por mais de dois meses em efetivo exercício durante o período de 01/05/2024 a 30/04/2025.

Além disso, todos os servidores da Universidade – técnico-administrativos e docentes –, estudantes, pacientes do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam/Ufes) e a comunidade externa em geral podem avaliar os serviços prestados pela Ufes por meio da Avaliação pelos Usuários.

Tanto a avaliação dos gestores quanto a avaliação dos usuários é feita por meio de formulários eletrônicos através deste link de acesso ao sistema, disponível no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep).

Desenvolvimento institucional

O Programa de Avaliação de Desempenho tem por objetivo promover o desenvolvimento institucional, subsidiando a definição de diretrizes para políticas de gestão de pessoas e garantindo a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Para o servidor técnico-administrativo em educação, o resultado de sua avaliação contribuirá para o seu desenvolvimento, o de sua chefia e para a melhoria do seu setor de trabalho, além de ser requisito para obter a progressão por mérito profissional, que é concedida a quem tem resultado final na avaliação igual ou superior a 3. O desempenho do servidor será avaliado por meio da autoavaliação, da avaliação da equipe de trabalho e da avaliação feita pela chefia imediata (chefia avalia servidor). Também serão realizados na avaliação o diagnóstico das condições de trabalho e a avaliação da chefia imediata pelo servidor (servidor avalia chefia).

A previsão é que o resultado final das avaliações seja divulgado em 12 de agosto.

Mais informações estão disponíveis no Manual de Avaliação e no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Ufes.

Imagem: Freepik

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Núcleos de estudos da Ufes e da UnB promovem encontro on-line para discutir O Capital. Evento gratuito e aberto ao público

seg, 19/05/2025 - 16:29
Núcleos de estudos da Ufes e da UnB promovem encontro on-line para discutir O Capital. Evento gratuito e aberto ao público thereza.marinho Seg, 19/05/2025 - 16:29 Compartilhe

O Núcleo de Estudos sobre Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos (Nevi) promoverá nesta quarta, dia 21, um encontro on-line para discutir sobre o livro O Capital, das 10 às 12 horas. A transmissão será realizada via Google Meet. A atividade faz parte de uma cooperação entre o Nevi e o Núcleo de Estudos do Brasil Contemporâneo (NEBC), vinculado à Universidade de Brasília (UnB).

O evento é aberto a estudantes de graduação e pós-graduação, docentes, servidores públicos (ativos e aposentados) e à comunidade externa em geral. A inscrição pode ser feita via QR code disponível no cartaz de divulgação ou por meio de formulário on-line.

Segundo a coordenadora do Nevi, Raquel Sabará, o Núcleo de Estudos da Ufes e o NEBC, da UnB, promovem, desde 2019, a leitura sistemática de O Capital, de Karl Marx, com o objetivo de refletir criticamente sobre o processo global de produção capitalista e suas formas contemporâneas, com foco na luta de classes e na apropriação do valor socialmente produzido no primeiro quartil do século XXI. “Esse projeto tem sido importante para qualificar docentes no método da crítica da economia política, para aplicação em suas práticas acadêmicas, promovendo uma troca intergeracional de saberes entre professores do magistério superior, aposentados e em exercício, e a comunidade acadêmica”, explica.

Mais informações sobre o Encontro podem ser acessadas no perfil do Nevi no Instagram.

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Prograd realiza ações de formação e assessoramento no campus de São Mateus a partir desta terça, 20

seg, 19/05/2025 - 12:53
Prograd realiza ações de formação e assessoramento no campus de São Mateus a partir desta terça, 20 thereza.marinho Seg, 19/05/2025 - 12:53 Compartilhe

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufes inicia a partir desta terça-feira, 20, uma série de atividades de formação para servidores do campus de São Mateus. O evento vai até o dia 22 de maio e inclui a realização do Fórum das Licenciaturas local, um espaço institucionalizado de debate, problematização e análise sobre as políticas de formação dos profissionais da educação.

No início do mês, entre os dias 5 e 8 de maio, as formações foram realizadas no campus de Alegre e contaram com a participação de 90 servidores, entre docentes e técnicos administrativos. Entre os assuntos debatidos no Fórum estavam a formação inicial de professores e encaminhamentos trazidos pela Resolução CNE/CP nº 4, de 29/05/2024, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura).

Coordenadores de cursos, membros de Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e Técnicos em Assuntos Educacionais também participaram de uma formação e assessoramento pedagógico sobre elaboração e atualização dos projetos pedagógicos de curso (PPCs).

A pró-reitora de Graduação da Ufes, Regina Godinho, afirma que a realização dos fóruns de licenciaturas locais, no campus de Alegre e no campus de São Mateus, foi uma demanda dos docentes participantes do Fórum das Licenciaturas realizado no campus de Goiabeiras em dezembro do ano passado.

Participantes da ações de formação realizadas no campus de Alegre

”Os objetivos pretendidos com as formações foram alcançados de maneira satisfatória, uma vez que o Fórum Local das Licenciaturas de Alegre proporcionou um espaço profícuo para o diálogo e a elaboração de estratégias e a análise de viabilidades conjuntas sobre a atualização dos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura da Ufes. Além disso, a formação sobre planejamento, elaboração e acompanhamento de projetos pedagógicos de curso possibilitou a coordenadores e membros dos Núcleos Docentes Estruturantes aprofundarem seus conhecimentos acerca das normativas institucionais da Ufes relativas aos trâmites de elaboração e atualização desses documentos. Nesse contexto, os participantes realizaram a análise dos documentos pedagógicos dos cursos sob sua responsabilidade, contando com o suporte técnico e pedagógico da equipe da Diretoria de Planejamento Pedagógico da Pró-Reitoria de Graduação”, destaca a pró-reitora. 

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