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Atualizado: 29 minutos 38 segundos atrás

Atividades acadêmicas e administrativas estão mantidas de forma presencial nos turnos vespertino e noturno, nos campi de Vitória

ter, 10/06/2025 - 10:52
Atividades acadêmicas e administrativas estão mantidas de forma presencial nos turnos vespertino e noturno, nos campi de Vitória thereza.marinho Ter, 10/06/2025 - 10:52 Compartilhe

Considerando o retorno da circulação do transporte público na Grande Vitória nesta terça-feira, 10, a Ufes informa que as atividades acadêmicas e administrativas estão mantidas de forma presencial nos turnos vespertino e noturno, nos campi de Vitória.

Também está mantido o serviço de jantar no restaurante universitário (RU) de Goiabeiras, das 17h30 às 19 horas.

Conforme informado anteriormente, as Pró-Reitorias de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação orientarão quanto à reposição das atividades acadêmicas que seriam realizadas no turno da manhã.

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas orientará quanto ao registro de frequência das pessoas servidoras.
 

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Atividades acadêmicas e administrativas presenciais estão suspensas na manhã desta terça, 10, nos campi de Vitória

ter, 10/06/2025 - 07:29
Atividades acadêmicas e administrativas presenciais estão suspensas na manhã desta terça, 10, nos campi de Vitória thereza.marinho Ter, 10/06/2025 - 07:29 Compartilhe

Considerando a paralisação de transporte público na Grande Vitória na manhã desta terça-feira, dia 10 de junho, a Ufes informa que estão suspensas as atividades acadêmicas e administrativas de forma presencial no turno matutino neste dia, nos campi de Vitória.

Não haverá oferta de almoço nos restaurantes universitários (RUs) de Goiabeiras e Maruípe.

As Pró-Reitorias de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação orientarão quanto à reposição das atividades acadêmicas. As pessoas trabalhadoras que estão em PGD deverão desempenhar as atividades de forma remota.

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas orientará quanto ao registro de frequência das pessoas servidoras.

A manutenção ou não das atividades nos turnos vespertino e noturno será atualizada ao longo do dia pelos canais oficiais de comunicação da Ufes.

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Ufes integra estudo nacional sobre hábitos de vida e prevenção do diabetes. Inscrições abertas para voluntários

seg, 09/06/2025 - 16:44
Ufes integra estudo nacional sobre hábitos de vida e prevenção do diabetes. Inscrições abertas para voluntários thereza.marinho Seg, 09/06/2025 - 16:44 Compartilhe

Pessoas com mais de 18 anos que tenham diagnóstico clínico de pré-diabetes, apresentem obesidade ou sobrepeso, morem na Região Metropolitana da Grande Vitória e se interessem em participar de um estudo científico que visa avaliar se a mudança em hábitos de vida, como alimentação e atividade física, ajuda na prevenção do Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM 2) já podem se inscrever no Programa de Prevenção de Diabetes (Proven-Dia). A pesquisa é de âmbito nacional e, no Espírito Santo, será conduzida por uma equipe de professores e técnicos da Ufes que utilizará a infraestrutura do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam/Ufes) para realizar os atendimentos e a coleta de amostras.

Os voluntários que se encaixem no perfil descrito e também não fazem acompanhamento individual de alimentação ou exercício físico há seis meses podem se inscrever até o fim deste ano e aguardar o contato da equipe para agendamento da entrevista e da coleta de sangue. A participação é gratuita e o monitoramento, que inclui avaliações presenciais e por telefone, terá duração de três anos.

Uma das pesquisadoras locais do Proven-Dia é a médica da Diretoria de Atenção à Saúde (DAS/Ufes) Karina França, que explica o que se enquadraria como pré-diabetes e sobrepeso ou obesidade: “A pré-diabetes acontece quando os níveis de glicose no sangue estão um pouco mais elevados, mas não tanto a ponto de a pessoa ser considerada diabética. Neste caso, o exame de hemoglobina glicada apresenta taxas entre 5,7 e 6,4%. Já obesidade ou sobrepeso é diagnosticada em caso de índice de massa corpórea (IMC) entre 25 e 34,9”.

A pesquisa acontecerá, simultaneamente, em 30 cidades de todo o país, coletando amostras de 1.590 participantes. Os voluntários serão alocados nos grupos intervenção presencial, intervenção remota ou grupo controle, e serão avaliados quanto à incidência de DM 2, peso, atividade física e outros indicadores.

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Para a coordenadora local do estudo, Luciane Salaroli, a participação da Ufes fortalece a relevância científica e estratégica da Universidade no enfrentamento do DM2, além de promover cuidados preventivos com base em evidências. “O estudo pode influenciar políticas públicas, fortalecer a Atenção Primária e gerar impacto positivo na gestão dos serviços de saúde, com foco na sustentabilidade, custo-efetividade e integração entre ciência, política e assistência”, avalia.

Contexto brasileiro

O Programa de Prevenção de Diabetes é inspirado no Diabetes Prevention Program, realizado nos Estados Unidos. A coordenação nacional está a cargo da Beneficência Portuguesa de São Paulo, que tem apoio do Ministério da Saúde para organizar o estudo Efetividade do Programa de Prevenção de Diabetes na incidência de Diabetes Mellitus Tipo 2 entre indivíduos brasileiros: estudo Proven-Dia. “Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado e multicêntrico que está completamente adaptado ao contexto brasileiro e alinhado às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressalta Salaroli.

Pessoas com diagnóstico de diabetes; que fazem uso de medicamento ou insulina para diminuir a glicose; que têm doença renal, asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); que já passaram por cirurgia de estômago, intestino ou fígado; ou tiveram infarto, angina (dor no peito) ou acidente vascular cerebral (AVC, popularmente conhecido como derrame) não são elegíveis para participar do estudo.

Imagem: Freepik

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Livro que resgata história dos negros do Espírito Santo terá nova edição lançada nesta terça, 10

seg, 09/06/2025 - 16:18
Livro que resgata história dos negros do Espírito Santo terá nova edição lançada nesta terça, 10 thereza.marinho Seg, 09/06/2025 - 16:18 Compartilhe

Após 26 anos de sua primeira publicação, o livro Negros do Espírito Santo, de autoria da professora do Departamento de História da Ufes Leonor Araujo, da fotógrafa documentarista Carla Osório, e da jornalista Adriana Bravin, terá uma nova edição lançada nesta terça-feira, 10 junho, das 19 às 21 horas, na Mosaico Fotogaleria (Rua Aristóbulo Barbosa Leão, 500 - loja 18 - Mata da Praia, Vitória). A obra resgata o patrimônio imaterial e as formas de resistência socioeconômica e cultural de comunidades negras e quilombolas do Estado, a partir de pesquisas, imagens e relatos de mestres e guardiões de memórias.

Negros do Espírito Santo reúne 59 fotografias em preto e branco de Carla Osório, com textos de referência histórica para abertura de cada capítulo, reunidas numa publicação de 160 páginas. É uma edição atualizada do livro originalmente produzido na década de 1990, após exposição fotográfica sobre o tema, e foi viabilizado pelo Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet, com patrocínio do Banestes. A produção é da Atua Comunicação e a edição da Editora Cousa.

A documentação fotográfica é acompanhada de informações reunidas durante seis anos por Leonor Araujo, somadas a depoimentos de mestres de saberes e culturas contados por Adriana Bravin, como a Dona Cizalpina, referência viva da trajetória dos negros escravizados trazidos para o Porto de São Mateus, no norte do Estado; do Mestre Antônio Rosa, da Banda de Congo Folclore de São Benedito, da Serra; e do Mestre Miúdo, guardião de memória do Caboclo Bernardo, da Vila de Regência, em Linhares, também na região norte.

Para Leonor Araujo, a reedição do livro, além de histórica, tira do apagamento a história do povo negro do Estado e oferece um texto pedagógico que pode ser utilizado em escolas, famílias, igrejas e comunidades quilombolas. “É uma obra ainda inédita, se considerarmos o que ela traz para o cenário literário, cultural e fotográfico capixaba”, afirma. Leonor enfatiza, ainda, a interseccionalidade do livro, produzido por mulheres com idades, profissões e formações diferentes que se juntaram para dialogar, contar, e principalmente ouvir a história do povo negro do Espírito Santo.

A obra também é disponibilizada em versão acessível, no formato Daisy (Digital Accessible Information System, sistema de informação digital acessível), que é um sistema de livros digitais sonoros com o objetivo de ajudar pessoas com deficiência visual ou com dificuldades de acesso a materiais escritos tradicionais, se consolidando como mais uma ferramenta de inclusão no mundo da leitura.

"É uma oportunidade única relançar uma obra 26 anos depois da primeira edição, numa versão atualizada com um tratamento diferenciado. As fotografias em preto e branco, produzidas em película, constituem um verdadeiro acervo artístico e histórico. Um documento à altura para contar a trajetória de aproximadamente 480 anos das comunidades negras no Espírito Santo, e que hoje compõem 61% da população capixaba", ressalta Carla Osório.

Pesquisas nas comunidades

As pesquisas foram realizadas em comunidades rurais e urbanas com grande contingente populacional negro, explorando temas como as permanências, reconstruções e novas práticas dentro da trajetória histórico-cultural desses grupos. Negros do Espírito Santo se consolida como um verdadeiro dossiê sobre a participação de destaque dessas comunidades na vida social, econômica e cultural dos capixabas, com marcas na economia, no artesanato, na culinária, nas letras, nas artes, na religião e na defesa de direitos sociais.

“A tradição oral, na cultura negra, representa uma forma de preservar a memória e manter acesa a ancestralidade. Nós estivemos presencialmente em todas essas comunidades, conhecemos e convivemos com as pessoas entrevistadas. Foi um trabalho tanto de ordem jornalística quanto antropológica, que permitiu trazer histórias que não estão registradas em livros didáticos do Espírito Santo”, aponta Adriana Bravin.

Negros do Espírito Santo também revive as trajetórias da Mestre Dona Madalena, que exerce o ofício das paneleiras de Vitória; do Mestre Sebastião Daniel Vasconcelos, representante do samba do Morro do Zumbi, em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado; da Mestra Canuta Caetano, da tradição do Caxambu de Cachoeiro; do Mestre Hermógenes Lima da Fonseca, pesquisador de cultura popular de Conceição da Barra, no norte; do Mestre Antero, do Ticumbi do Bongado da Vila de Itaúnas; e ainda do congo mirim da Serra.

“Talvez o aspecto mais importante deste trabalho, entre tantas outras qualidades, seja justamente o lugar de fala da autora das fotografias, porque ela faz parte das situações e se faz parente das gentes enfocadas, então cada imagem é como se fosse um autorretrato especial, feito com rara sensibilidade e técnica primorosa. O resultado está aí, um retrato do povo negro capixaba e de seu cotidiano de norte a sul do Estado, o primeiro do gênero, pela abrangência e profundidade, enriquecido pelos textos da jornalista Adriana Bravin e da historiadora Leonor Franco de Araujo”, exalta o antropólogo, fotógrafo e pesquisador brasileiro Milton Guran, que assina o prefácio da segunda edição do livro.

Categorias relacionadas Pesquisa

Inscrições abertas para curso de programação de computadores dirigido a estudantes do ensino médio da rede pública

seg, 09/06/2025 - 15:58
Inscrições abertas para curso de programação de computadores dirigido a estudantes do ensino médio da rede pública thereza.marinho Seg, 09/06/2025 - 15:58 Compartilhe

O projeto de extensão Introdução à Computação (Introcomp), vinculado ao Departamento de Informática da Ufes, está com inscrições abertas até o dia 22 de junho para a turma 2025/2026. O curso gratuito de programação de computadores é dirigido a estudantes do ensino médio (ou quem concluiu o ensino médio em 2024) das escolas da rede pública estadual e federal localizadas nos municípios de Alfredo Chaves, Anchieta, Aracruz, Cariacica, Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Ibiraçu, Itarana, João Neiva, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.

Confira o Regulamento do Processo Seletivo

A seleção dos candidatos acontecerá em duas etapas, eliminatórias e classificatórias. A primeira é uma aula expositiva que será realizada no formato presencial no dia 5 de julho, nas dependências da Ufes, em local a ser divulgado aos inscritos. Quem não comparecer já estará eliminado do processo seletivo. Já os estudantes que completarem essa fase estarão aptos a realizar a segunda etapa, que consiste na prova de lógica que será aplicada no formato remoto no dia 12 de julho. O resultado final será divulgado no dia 19 de julho.

Serão ofertadas cem vagas e os selecionados vão aprender conceitos básicos da linguagem Python, além de realizar atividades práticas, como o desenvolvimento de jogos, programação competitiva e o uso de microcontroladores. As aulas ocorrerão presencialmente aos sábados, nos laboratórios de informática do Centro Tecnológico da Ufes (prédio CT-IX/CT 9), com turmas matutina e vespertina.

O primeiro módulo, que abrange os conceitos fundamentais de programação, vai acontecer de 2 de agosto até 13 de dezembro deste ano. O segundo módulo, que ensina a criar um jogo começando da etapa zero, está marcado para o período de 28 de fevereiro a 9 de maio de 2026. O curso gera dois certificados: um para o módulo básico e outro para o módulo avançado, mediante médias estabelecidas nas provas de fim de módulo e, no caso do módulo avançado, uma boa nota no trabalho computacional.

Território do Bem

Neste ano, por meio de uma parceria com o Serviço de Engajamento Comunitário (Secri) – organização não governamental que trabalha com crianças e jovens do bairro São Benedito e comunidades – e com apoio da Federação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado do Espírito Santo (Fapes), haverá um curso preparatório para o processo seletivo voltado para estudantes do Território do Bem, em Vitória. O objetivo é atrair para o projeto os jovens dos bairros da Penha, Gurigica, Consolação, Jaburu, Floresta, Engenharia, Bonfim e Itararé.

“Dessa forma, permite-se que mais jovens dessas comunidades tenham mais oportunidades de formação nas áreas tecnológicas e possam se inserir nesse mercado, contribuindo, no médio e longo prazos, para a redução das desigualdades sociais nessa região”, afirma a professora Roberta Gomes, uma das coordenadoras do Introcomp.

Gomes conta que a preparação dos estudantes do Território do Bem começou no dia 28 de maio. “Temos encontros duas vezes por semana na Escola Aflordizio Carvalho da Silva, onde são trabalhados conceitos básicos de lógica e matemática. A ideia é ajudá-los tanto na prova de lógica quanto no curso de programação”, explicou. Os dois alunos do Território do Bem que tirarem as maiores notas na prova de lógica ganharão Bolsa de Extensão Tecnológica da Fapes.

Sobre o projeto

O Introcomp é um projeto de extensão criado e mantido por professores e estudantes do Centro Tecnológico da Ufes. Os alunos da rede estadual usam a infraestrutura dos laboratórios de informática da Universidade, aos sábados, quando têm atendimento especializado dos professores.

Sob a coordenação das professoras Cláudia Varassin, Patrícia Costa e Roberta Gomes, do Departamento de Informática, a equipe do Introcomp conta com estudantes dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação e Engenharia Elétrica. 

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Em Fórum de Reitores das Universidades Brics+, Ufes firma parceria com instituto russo para o ensino de idiomas

seg, 09/06/2025 - 10:41
Em Fórum de Reitores das Universidades Brics+, Ufes firma parceria com instituto russo para o ensino de idiomas thereza.marinho Seg, 09/06/2025 - 10:41 Compartilhe

O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, e o secretário de Relações Internacionais, Felipe Guimarães, participaram nos dias 6 e 7 de junho do Fórum de Reitores das Universidades Brics+, realizado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação de representantes do Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros países que recentemente passaram a integrar a comunidade dos países do Brics, como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

Um dia antes do Fórum, Castro e Guimarães também representaram a Ufes na Liga de Universidades do Brasil, Rússia e Bielorrússia, evento realizado no dia 5 de junho, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o objetivo de aproximar as universidades desses países para colaboração acadêmica. Entre os temas abordados na Liga estavam políticas linguísticas; cooperação entre Brasil, Rússia e Bielorrússia; transição energética e sustentabilidade; e inteligência artificial.

Na ocasião, a Ufes e o Instituto Estatal de Idiomas Pushkin, da Rússia, firmaram um acordo para a formalização de parcerias no ensino de idiomas. O instituto, centro público de ensino localizado em Moscou, é especializado no ensino de idioma russo (como língua estrangeira) e oferece também uma variedade de idiomas em diferentes níveis.

"Nossa participação no evento foi essencial para fortalecer parcerias já estabelecidas e construir novas colaborações, como foi o caso do Instituto Pushkin, que tem como foco o ensino-aprendizagem de idiomas, buscando uma aproximação com o Núcleo de Línguas e o Departamento de Línguas e Letras da Ufes”, afirmou o reitor.

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Felipe Guimarães lembrou que a primeira edição do encontro da Liga aconteceu em 2024, na Rússia, quando a Ufes foi uma das 19 instituições brasileiras signatárias do documento de criação da Liga das Universidades do Brics. A próxima edição está prevista para 2026 em Minsk, na Bielorrússia.

Brics+

O Fórum de Reitores das Universidades Brics+ aconteceu durante a Reunião da Cúpula do Brics 2025, que discutiu questões como políticas linguísticas; transição energética e sustentabilidade; saúde e melhoria de vida; inteligência artificial e educação; combate à pobreza; e cooperação universitária nos países Brics+.

O secretário de Relações Internacionais da Ufes destacou que eventos como este são oportunidades de fortalecer cooperações já existentes e estabelecer novas colaborações, “em especial com outros atores do novo cenário geopolítico mundial, diferentes da cooperação tradicional com América do Norte e Europa Ocidental”.

Durante o Fórum de Reitores das Universidades Brics+ a Ufes estabeleceu contato com a Universidade Estatal de Linguística de Moscou (MSLU, Rússia), a Universidade de Western Cape (África do Sul), a Universidade Estatal de Informática e Radio-eletrônica (Bielorrússia), a O.P. Jindal Global University (Índia) e a Southern Federal University (Rússia).

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Mais de cem profissionais recebem formação na Ufes sobre saúde mental e desmedicalização de crianças e adolescentes

seg, 09/06/2025 - 10:30
Mais de cem profissionais recebem formação na Ufes sobre saúde mental e desmedicalização de crianças e adolescentes thereza.marinho Seg, 09/06/2025 - 10:30 Compartilhe

Cerca de cem profissionais de áreas como educação, saúde, justiça, assistência social, direitos humanos e conselho tutelar participaram, ao longo de dez meses, do curso gratuito Produção de cuidado em saúde mental para crianças e adolescentes, concluído na última sexta-feira, dia 6. Com carga horária total de 60 horas, a formação foi realizada no campus de Goiabeiras e teve como eixo orientador principal o debate acerca da despatologização e desmedicalização da vida de crianças e adolescentes.

As aulas foram organizadas pelo projeto de extensão Construir pontes e tecer redes: debates, apoio e supervisão na atenção à saúde mental de crianças, adolescentes e jovens, vinculado ao Departamento de Terapia Ocupacional (DTO). Por meio de exposições e diálogos, foram discutidos temas como atenção psicossocial para crianças e adolescentes; importância da intersetorialidade na garantia de direitos; promoção da saúde mental; família; cuidado; psicopatologia; e desmedicalização.

O curso contou também com um seminário sobre patologização da vida de crianças e adolescentes, cujas palestras foram proferidas por professores e pesquisadores de várias partes do país. “Os encontros tiveram como objetivo oportunizar espaço para a atualização e debate sobre a produção de cuidado em saúde mental de crianças, adolescentes e jovens na perspectiva da Atenção Psicossocial, visando qualificar e fortalecer as ações do Sistema de Garantia de Direitos na atenção e produção de cuidado em rede, alinhado aos direitos humanos na perspectiva intersetorial”, explica a professora do DTO Bruna Taño, uma das coordenadoras do projeto de extensão.

Participante do curso, a assistente social Zuleny Melo considera que os encontros foram enriquecedores por proporcionarem a troca de saberes entre profissionais intersetoriais. “Foi ótimo participar desse curso com pessoas dedicadas a aprender cada vez mais e a colocar em prática [o que aprendem], inserindo e viabilizando o direito garantido para as crianças e os adolescentes que estão na fase de construção de sua cidadania. As facilitadoras do curso foram extremamente importantes no processo de transferência de conhecimento com simplicidade, estudo e sensatez. Estou muito agradecida por tudo o que vivenciei”.

Políticas públicas

Cocoordenadora do projeto, a professora do DTO Teresinha Constantinidis diz que a proposta é seguir realizando ações formativas para gestores e trabalhadores do Sistema de Garantia de Direitos, visando o fortalecimento de políticas e ações públicas que defendam a diferença, o respeito, a vida e os modos de viver, sofrer e produzir relações de crianças e adolescentes. “Já temos pautadas ações pontuais com serviços que acompanham crianças e adolescentes e compreendemos a urgência de realizarmos ações para profissionais que trabalham na socioeducação e no sistema de justiça. Acreditamos que este é o papel da universidade: produzir conhecimento de modo compartilhado e que responda às urgências de nosso tempo”, avalia.

O projeto Construir pontes e tecer redes faz parte do coletivo Ponte e Rede, grupo coordenado por Taño e Constantinidis que reúne ações de pesquisa e de extensão que se articulam em torno do tema da saúde mental de crianças e adolescentes, direitos humanos, intersetorialidade e terapia ocupacional. O coletivo também coordena as atividades do projeto Trajetos cotidianos e acompanhamento em saúde mental para crianças e adolescentes, com foco assistencial e na construção da rede de cuidado e proteção a crianças e adolescentes com deficiência e ou que estejam vivendo em contextos de grande vulnerabilização.

Foto: projeto de extensão Construir pontes e tecer redes

Categorias relacionadas Cultura

Hucam-Ufes receberá investimentos de R$ 45,4 milhões. Recursos vão possibilitar ampliação do atendimento e de pesquisas

sex, 06/06/2025 - 18:20
Hucam-Ufes receberá investimentos de R$ 45,4 milhões. Recursos vão possibilitar ampliação do atendimento e de pesquisas thereza.marinho Sex, 06/06/2025 - 18:20 Compartilhe

O presidente em exercício da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Daniel Beltrammi, e o superintendente do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes), Lauro Vasconcellos Filho, anunciaram nesta sexta-feira, 6, uma série de investimentos para o hospital, que incluem a construção de um Centro de Pesquisas Clínicas (CPC), a reforma de áreas assistenciais e a inauguração de um tomógrafo computadorizado. No total, estão sendo investidos R$ 45,4 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e de emendas parlamentares.

Na solenidade, realizada no auditório do Complexo Ambulatorial Multirreferenciado (CAM), foram lançadas as ordens de serviços dos investimentos. A cerimônia contou com a presença da vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes; do secretário estadual da Saúde, Thiago Hoffmann; e do diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Ufes, Helder Mauad; entre outras autoridades. 

O secretário Thiago Hoffmann ressaltou a parceria do Hucam e da Ebserh com o Estado e destacou a importância dos novos leitos de UTI para a saúde capixaba. “O Hucam é uma peça importante dentro de nossos projetos, é um parceiro com o qual contamos e esse investimento representa um salto na nossa capacidade, pois abre a possibilidade de realizarmos mais cirurgias complexas que necessitam de leitos de UTI, o que é um grande avanço dentro de nossa rede”, explicou.

O presidente em exercício da Ebserh afirmou que obras como o CPC contribuem para a missão do Hucam, de oferecer um ensino e uma assistência de excelência, além de reafirmar o compromisso do federal com o fortalecimento das universidades e dos hospitais universitários. “Nossa tarefa é garantir que os hospitais universitários sejam centros de excelência e a Ebserh é a estatal criada com o compromisso de ajudar as universidades a gerenciar esta atividade tão complexa que é um hospital”, afirmou Beltrammi, que destacou ainda o papel de vanguarda da saúde do Espírito Santo.

Mais pesquisa e assistência

Para a construção do novo CPC serão destinados R$ 7,1 milhões provenientes de emenda parlamentar e receita própria, numa área de 1.400 m². O novo espaço abrigará a estrutura técnica da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP), áreas destinadas a pesquisas clínicas, auditório, comitê de ética em pesquisas, consultórios, salas de reunião, salas de aula, laboratórios, entre outros itens. Atualmente, o Hucam desenvolve 140 pesquisas por ano.

A vice-reitora da Ufes destacou a importância da associação entre assistência e ensino. “A construção deste centro de pesquisa é fruto do vínculo entre ciência e cuidado. Com isso, estamos dialogando diretamente com as necessidades da nossa população”, disse Sonia Lopes, esclarecendo que investimentos como estes fortalecem a relação entre a Universidade e o hospital.

A UTI também receberá investimentos e terá sua capacidade duplicada, passando a 40 leitos. O Pronto-Socorro, que realiza 500 atendimentos mensais, contará com novas instalações e mais conforto para os usuários. São 5.257 m² de obras até fevereiro de 2028, sem interrupção das atividades destas unidades. O pacote também prevê reformas na área da Pediatria. O montante destinado é superior a R$ 34 milhões do PAC, sendo que R$ 30 milhões já estão empenhados.

Novo tomógrafo

A solenidade contou, ainda, com a inauguração oficial do novo tomógrafo, que ocupa uma área de 35,32 m² e foi adquirido com recursos do Rehuf. São R$ 3,374 milhões, ampliando a oferta de exames para os pacientes regulados. Atualmente, são realizados mensalmente 950 exames no hospital, que até agora dependia de contratos com instituições externas.

O superintendente do hospital, Lauro Vasconcellos, disse que os investimentos são resultado dos esforços da atual gestão e da Ebserh, em parceria com a bancada federal, para, depois de diagnosticar a situação do hospital, definir as prioridades. “A Ebserh entrou e nos deu recursos, profissionalizou a gestão e deu condições de termos uma visão de futuro. Estamos no estágio de ação. Ninguém consegue fazer sozinho o que estamos realizando em conjunto”, afirmou.

Após a solenidade, os presentes conheceram as instalações do novo tomógrafo e áreas assistenciais do Hucam.

O Hucam/Ufes atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoia a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação. O hospital faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), que administra 45 hospitais universitários federais.
 

Fotos: Coordenadoria de Comunicação Social do Hucam-Ufes

Categorias relacionadas Saúde

Estudantes finalistas dos cursos de Artes da Ufes expõem trabalhos na GAP

sex, 06/06/2025 - 15:29
Estudantes finalistas dos cursos de Artes da Ufes expõem trabalhos na GAP thereza.marinho Sex, 06/06/2025 - 15:29 Compartilhe

Os estudantes finalistas dos cursos de Artes Plásticas e Artes Visuais da Ufes expõem suas produções a partir desta sexta-feira, 6, na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP), localizada no campus de Goiabeiras. Evento tradicional no calendário da GAP, a Graduartes apresenta trabalhos de 13 artistas, em diversas linguagens e formatos, como vídeos e objetos de arte.

Com curadoria das professoras Cláudia França e Julia Rocha, a mostra reúne resultados dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos estudantes, em que a identidade surge como um tema comum às produções. Segundo França, que também coordena a GAP, a nova geração de artistas oriunda dos cursos da Universidade sai da graduação “mais sensível à percepção da complexidade de nosso contexto como um todo”.

“O Trabalho de Conclusão de Curso os provoca ao ponto de buscar, nem sempre encontrar, a singularidade de seus fazeres. São buscadas as linguagens, os temas, as poéticas. E esta sensibilidade, que lhes dá o estofo para rever o mundo, também provoca angústia por um caminho ainda não firmemente desenhado. São esses lugares de fronteira que mais nos fazem pensar sobre nossas identidades”, afirma a professora.

Experimentação

Completando dez anos em 2025, a Graduartes se firmou como um espaço de experimentação e validação de propostas artísticas na cena local de arte contemporânea. Para a professora, mesmo que alguns estudantes já tenham participado de exposições antes da Graduartes, a mostra se constitui como um “ponto de recolocação” para cada artista.

“Assim como a GAP possui sua historicidade própria, pela qual diversos estudantes e artistas locais alcançaram projeção regional e nacional, a safra recente de artistas capixabas de alcance nacional e mesmo internacional, bem como muitos de nossos docentes e pesquisadores em nível de mestrado e doutorado, passou por esta modalidade expositiva”, diz França.

Além da exposição, a GAP planeja rodas de conversas com os artistas expositores e o público nas próximas semanas. “São ocasiões muito profícuas de interlocução de quem expõe para quem quer expor; de quem expõe para quem media, de quem expõe para quem quer ter outra experiência naquele espaço”, afirma a professora.

A Graduartes pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 13 às 17 horas, até 11 de julho. Agendamentos de visitas mediadas para grupos podem ser feitos por meio deste formulário.

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Orquestra Brasileira de Cantores Cegos retorna ao palco do Teatro Universitário em concerto gratuito

sex, 06/06/2025 - 15:15
Orquestra Brasileira de Cantores Cegos retorna ao palco do Teatro Universitário em concerto gratuito thereza.marinho Sex, 06/06/2025 - 15:15 Compartilhe

Canções da tradição oral brasileira compõem o espetáculo da Orquestra Brasileira de Cantores Cegos, que retorna ao Teatro Universitário para duas apresentações, nos dias 10 e 11 deste mês, a partir das 20 horas. A entrada é gratuita e os ingressos já estão disponíveis para retirada por meio do site Le Billet, com limite de duas entradas por pessoa. O link está disponível no Instagram da Associação Sociedade Cultura e Arte (SOCA Brasil), que realiza o evento.

Formada por 16 cantores cegos, acompanhados pelo som de um piano de cauda, a orquestra transita por canções populares de domínio público, utilizadas por comunidades diversas para acompanhar atividades de trabalho, de ninar e festivas. Resultado do trabalho de pesquisa da artista Renata Matta, o repertório dos concertos abrange o congo; o Coco de Tebei, de Pernambuco; a Bata do Feijão, do Maranhão; a comunidade quilombola de Kalunga de Cavalcante, em Goiás; e os guaranis da aldeia Marakanã, do Rio de Janeiro, entre outras culturas.

Popular e erudito

Imagem

A Orquestra Brasileira de Cantores Cegos tem direção artística de Rejane Arruda, regência percussiva do maestro Thomas Davison, acompanhamento da pianista Evelyn Drummond e ações performativas executadas por atores da Cia Poéticas da Cena Contemporânea. Já a linguagem da encenação tem design de luz feito pelo iluminador André Stefson, que explora contrastes entre claros e escuros, e figurino de Antônio Apolinário, que traz elementos populares.

Os arranjos musicais são outro ponto forte do trabalho. Construídos por Tarita de Souza, eles têm forte relação com a música moderna brasileira, remetendo a compositores como Guerra Peixe e Villa-Lobos, e dialogando com o popular e o erudito.

A temporada de espetáculos da Orquestra, neste ano, é promovida com recursos da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC) e patrocínio da EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, com o apoio do Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), e a realização da SOCA Brasil, em parceria com a Cia Poéticas da Cena Contemporânea e o Espaço Contêiner.

Acessibilidade

Pessoas com deficiência podem reservar ingressos por meio de mensagem pelo número de Whatsapp da organização: (27) 9960-9818. A organização do evento também disponibiliza instrução e monitoria, que devem ser solicitadas por meio do aplicativo de mensagens. Um grupo de voluntários integra a equipe para a recepção de escolas, idosos e pessoas com deficiência, além do público geral.

Recursos de acessibilidade estarão disponíveis e incluem a audiodescrição para pessoas cegas, a presença de intérpretes para fazer a tradução simultânea em Libras e espaço sensorial para pessoas do espectro autista.

Categorias relacionadas Cultura

Nadada pelo Clima celebra o Dia Mundial do Oceano neste domingo, 8. A atividade é gratuita e aberta ao público

sex, 06/06/2025 - 14:55
Nadada pelo Clima celebra o Dia Mundial do Oceano neste domingo, 8. A atividade é gratuita e aberta ao público thereza.marinho Sex, 06/06/2025 - 14:55 Compartilhe

Para comemorar o Dia Mundial do Oceano, celebrado no próximo domingo, dia 8, a Prainha da Ilha do Frade, em Vitória, recebe a ação ecológico-cultural Nadada pelo Clima. O evento começa às 7 horas e o percurso a nado será ao redor da Ilha das Andorinhas. A atividade é gratuita, aberta a todos os públicos, e as pessoas interessadas em participar podem se inscrever neste link.  

O objetivo do evento é permitir aos participantes nadar em mar aberto e refletir sobre sua relação com o oceano e o meio ambiente. Aqueles que não sabem nadar contarão com o apoio de uma escola de natação, além da presença da Associação de Guarda-Vidas de Vila Velha. Haverá ainda suporte de associações de ecoturismo de Vitória, que disponibilizarão caiaques para quem quiser explorar o local de uma forma diferente.

A Nadada encerra o projeto Conexões Costeiras Sudeste, que realizou, durante os meses de maio e início de junho, uma série de oficinas on-line e presenciais em Vitória. As ações integraram um projeto da Rede Climatizando e foram organizadas pelo Laboratório de Política Ambiental e Justiça da Ufes (Lapaj), coordenado pela professora do Departamento de Ciências Sociais Cristiana Losekann.

A programação contou ainda com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e do Pulitzer Center.

Inspiração

Segundo Losekann, a Nadada pelo Clima se inspirou tanto no projeto de extensão Organon — que visa investigar e promover a ação coletiva de movimentos sociais e organizações da sociedade civil — quanto em metodologias de educação popular, como as de Paulo Freire, além de discussões filosóficas baseadas no pensamento do filósofo pragmatista John Dewey.

“Se falamos de relações socioambientais, estamos falando da relação com o oceano, da questão da mineração, da terra, da biodiversidade e do mar. Nada mais apropriado que fechemos esse momento com uma experiência, de fato, imersa. A atividade é um convite para que os participantes expressem, de forma gestual, o que gostariam que fosse feito ou deixasse de ser feito em nosso meio ambiente. Mergulhamos e, ao mesmo tempo, refletimos sobre a nossa existência”, explica.

Destaque internacional

O projeto Conexões Costeiras Sudeste surgiu a partir da conquista de um prêmio do Pulitzer Center, voltado ao desenvolvimento de iniciativas que fortalecem a sociedade civil em preparação para a COP30. A iniciativa que representa a Ufes é uma das 13 selecionadas entre mais de 600 inscritos em todo o mundo.

Durante a sua realização, foram ministradas oficinas virtuais baseadas em reportagens produzidas por jornalistas do Pulitzer Center.  A partir dessas matérias, foram criados micro documentários, todos disponibilizados no YouTube, assim como as oficinas.

O projeto reuniu pesquisadores, comunidades tradicionais, associações, ONGs e profissionais da área socioambiental. As oficinas trabalharam temas como mineração, mineração no mar, cultura oceânica, resíduos sólidos (plástico) e empreendimentos de infraestrutura, como portos.

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Minicurso gratuito vai explicar expressões da economia para a população capixaba nesta segunda, 9

sex, 06/06/2025 - 14:49
Minicurso gratuito vai explicar expressões da economia para a população capixaba nesta segunda, 9 thereza.marinho Sex, 06/06/2025 - 14:49 Compartilhe

Na segunda-feira, dia 9, a equipe do Programa de Educação Tutorial em Economia (PET/Economia) da Ufes vai ministrar o minicurso Do Economês para o Português, que tem o propósito de desmistificar os principais conceitos econômicos e aproximar estes temas da vida real, para que os participantes se sintam inseridos nos principais debates contemporâneos sobre economia. O evento acontecerá no Salão Rosa do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), no campus de Goiabeiras, das 13 às 16 horas, sendo gratuito e aberto a todas as pessoas interessadas. Haverá emissão de certificado de quatro horas complementares.

Dentre as questões a serem “traduzidas”, estão taxa básica de juros; spread bancário; inflação; políticas fiscal e monetária; e termos como “acima ou abaixo da linha”. “Esperamos oferecer aos participantes elementos para que possam se posicionar criticamente diante da forma como temas econômicos são frequentemente tratados e difundidos pelos meios de comunicação”, ressalta o professor do Departamento de Economia e tutor do grupo, Everlam Montibeler. 

O minicurso é produzido pelos estudantes que integram o PET/Economia, como parte das atividades contínuas do grupo. “Durante o curso, serão esclarecidos conceitos básicos de política econômica para um público não familiarizado com a ciência econômica, buscando desmistificá-los e traduzi-los para uma linguagem simples e acessível”, conclui Montibeler.

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Aula pública nesta segunda, 9, analisa os 40 anos do fim da ditadura militar

sex, 06/06/2025 - 14:41
Aula pública nesta segunda, 9, analisa os 40 anos do fim da ditadura militar thereza.marinho Sex, 06/06/2025 - 14:41 Compartilhe

O processo de redemocratização do Brasil e da Nova República será o tema de uma aula pública que acontecerá dia 9 de junho, a partir das 18 horas, no auditório do IC-2, no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), no campus de Goiabeiras. A aula, que será ministrada por estudantes do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHis), marcará os 40 anos do pós-ditadura (1985-2025) e é aberta ao público. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas no local do evento. Os participantes receberão certificado.

A aula é organizada pelo Laboratório de Estudos em História do Tempo Presente (LabTempo/Ufes) ) e contará com exposições sobre os fatos finais da ditadura militar e seus desdobramentos durante o período chamado de Nova República. Segundo o coordenador do LabTempo, Pedro Ernesto Fagundes, a ideia é fazer tanto um balanço da ditadura militar, analisando os legados negativos do período, quanto tratar da experiência em torno dos 40 anos da redemocratização brasileira, avaliando os avanços e os problemas ainda enfrentados na atualidade. 

“Vamos fazer um balanço da democracia e discutir sobre a presença, ainda nos dias de hoje, de ideias, propostas e grupos que defendem alternativas antidemocráticas. Então, é um momento de reflexão, de análise, mas, sobretudo, é um momento de a Universidade se abrir e discutir com a sociedade um tema tão importante quanto esse, que é a defesa intransigente da democracia brasileira”, finaliza Fagundes.

 

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Jardim Botânico Palmarum produz mudas de espécies ameaçadas de extinção

qui, 05/06/2025 - 17:32
Jardim Botânico Palmarum produz mudas de espécies ameaçadas de extinção thereza.marinho Qui, 05/06/2025 - 17:32 Compartilhe

Com foco na preservação ambiental, o Jardim Botânico Palmarum, no campus de São Mateus, conta com cerca de 3 mil plantas e cultiva mudas destinadas a projetos de restauração da restinga. Em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o espaço produz mudas de espécies ameaçadas de extinção, como a Dinizia jueirana-facão, árvore de cerca de 40 metros de altura encontrada em 2017 em uma reserva natural em Linhares e que, até então, acreditava-se existir somente na Amazônia.

“Temos 12 espécies consideradas de alto risco e, no Pomar de Sementes, produzimos mudas dessas plantas para recolonizar outras áreas e também doar para outros jardins botânicos que têm projetos de restauração”, explica o professor do Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal da Ufes, Luis Fernando de Menezes, diretor do jardim botânico.

Além do pomar, o Palmarum conta com outras estruturas específicas, como o Bromeliário Dario Martim (com diversas bromélias recolhidas durante estudos de campo ou doadas por membros da comunidade) e o Jardim de Pedra (réplica dos ambientes rochosos encontrados em diversos locais do Espírito Santo, servindo como uma amostra da vida vegetal que vive nessas regiões).

Educação ambiental

Além de contribuir com a preservação de espécies vegetais e ser fonte de pesquisa para estudantes e professores, o jardim botânico da Ufes também realiza ações de educação ambiental para a comunidade. “Quando escolas ou grupos chegam aqui, são mostradas plantas, que são emblemáticas, e conta-se para as crianças um pouco da importância da biodiversidade que nós temos no norte do Espírito Santo, que é ímpar”, conta Menezes.

O agendamentos de visitas guiadas ao local pode ser feito pelo site jardimbotanicopalmarum.ufes.br.

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Egresso do mestrado em Direito da Ufes é nomeado desembargador federal no Rio de Janeiro

qui, 05/06/2025 - 16:56
Egresso do mestrado em Direito da Ufes é nomeado desembargador federal no Rio de Janeiro thereza.marinho Qui, 05/06/2025 - 16:56 Compartilhe

O advogado egresso do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGDIR) da Ufes Julio Cesar de Castilhos Oliveira Costa foi nomeado desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com sede no Rio de Janeiro. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira, 2.

Para Castilhos, o mestrado realizado na Ufes em muito contribuiu para essa conquista, não apenas do ponto de vista técnico, mas também pelo aspecto pessoal.

Pelo lado profissional, o desembargador afirma que o curso lhe deu ferramentas para melhorar sua atuação: “O mestrado enriqueceu minha atuação judicial, me deu uma maior gama de ferramentas técnicas. O aprofundamento em alguns temas do Direito fez com que eu tivesse um conhecimento maior para enfrentar problemas práticos. O mestrado melhorou minha argumentação, minha capacidade de fazer pesquisas jurídicas e aumentou minha análise crítica de situações jurídicas”.

Já do ponto de vista pessoal, Castilhos destaca o acolhimento e a oportunidade de conhecer pessoas do meio. “Eu comecei o mestrado na Ufes em 2013, tinha acabado de chegar a Vitória e ainda não tinha muitas amizades e, no mundo jurídico, não conhecia muita gente. E a Ufes me proporcionou isso. Uma turma ótima, temos contato até hoje”, lembra.

Destaques

Castilhos compõe uma lista de egressos da Ufes a ocuparem cargos de destaque na área jurídica. Além dele, neste ano foram nomeados desembargadores do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) os juízes Alexandre Puppim e Marcos Valls Feu Rosa, e foi reconduzido ao cargo de defensor público-geral do Estado o advogado Vinícius Chaves, todos ex-alunos da Universidade.

Para o chefe do Departamento de Direito da Ufes, professor Marco Antonio Olsen, a indicação de ex-estudantes do curso a cargos de destaque em nível estadual e nacional é reflexo do empenho do corpo docente do curso.

“Um corpo docente com relevância nacional, citado em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além disso, trabalhos de doutrina e trabalhos teóricos de autoria de professores da Universidade têm se destacado”, ressaltou.

Olsen lembrou ainda o reconhecimento e os avanços recentes que o curso tem alcançado, como a aprovação do doutorado em Direito Processual pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o reconhecimento do Selo de Qualidade OAB Recomenda, concedido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O curso de Direito da Ufes, que neste ano completa 94 anos, é a mais antiga graduação do Espírito Santo em funcionamento ininterrupto. O mestrado em Direito Processual, implementado em 2006, já diplomou mais de 300 mestres em Direito.

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Drama brasileiro e romance alemão são os destaques da semana no Cine Metrópolis

qui, 05/06/2025 - 15:01
Drama brasileiro e romance alemão são os destaques da semana no Cine Metrópolis thereza.marinho Qui, 05/06/2025 - 15:01 Compartilhe

Premiado em festivais pelo Brasil, o longa Ainda Não é Amanhã estreia nesta quinta-feira, 5, no Cine Metrópolis. O filme aborda a criminalização do aborto no país ao retratar a vida de Janaína, jovem de 18 anos que engravida após ingressar na faculdade. O Metrópolis exibe também o romance Teleférico do Amor, do cineasta alemão Veit Helmer.

Estreia da diretora Milena Times, Ainda Não é Amanhã acompanha a jovem universitária Janaína. Morando com sua avó e sua mãe na periferia do Recife, a protagonista é a primeira da família a ingressar na faculdade. Bolsista dedicada do curso de Direito, ela é surpreendida com uma gravidez indesejada e, em meio às pressões sociais, precisa repensar os planos que havia traçado.

Desde que estreou no circuito de festivais, Ainda Não é Amanhã acumulou 11 prêmios, entre troféus de Melhor Atriz (para Mayara Santos), Melhor Direção e Melhor Filme em diversas mostras competitivas.

A segunda estreia desta quinta, Teleférico do Amor, é um filme sensível e poético, que marca a passagem do tempo como algo que merece ser vivido e desfrutado. Filmado nas montanhas da Geórgia, o longa acompanha Iva em seu novo trabalho como atendente de um teleférico em uma pequena cidade. Ligando uma aldeia a outra, Iva conhece a atendente da outra gôndola, Nino. Apesar de se encontrarem nos ares de meia em meia hora, as duas passam a mexer com as emoções uma da outra. Até que em um dia, logo após o expediente, elas começam uma história de amor.

Seguem em cartaz os filmes Homem com HMemórias de um Esclerosado, além da sessão dupla de Ilha das FloresSaneamento Básico, o Filme.


Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 5 a 11 de junho:

Ainda não é amanhã, de Milena Times (Brasil, 2024) 
Janaína está no primeiro ano da faculdade de Direito e é a primeira pessoa da família que consegue acessar a universidade, mas uma gravidez indesejada ameaça os planos que ela havia traçado.

Imagem

Teleférico do Amor, de Veit Helmer (Geórgia, 2023) 
Iva começa a trabalhar como atendente num teleférico que liga uma aldeia nas montanhas a uma pequena cidade no vale. O teleférico tem duas gôndolas e, enquanto uma sobe, a outra desce, encontrando-se no meio do caminho. A atendente da outra gôndola é Nino, que cruza com Iva nos ares, a cada meia hora. Até que, certa noite, as duas se encontram depois do horário do expediente.

Ilha das FloresSaneamento básico, o Filme (Relançamentos em 4K), de Jorge Furtado (Brasil, 1989 e 2007)
Relançamento de duas grandes obras da carreira de Jorge Furtado. Em Ilha das Flores, a partir de um tomate, descobrimos o drama dos moradores de Ilha das Flores, que procuram alimento no lixo. Em Saneamento Básico, o Filme, uma pequena comunidade de descendentes de italianos enfrenta problemas de saneamento no sul do Brasil. A cidade não tem dinheiro para resolver a questão, mas os moradores decidem usar a verba para a produção de um filme de ficção para viabilizar a construção da fossa.

Memórias de Um Esclerosado, de Rafael Corrêa e Thais Fernandes (Brasil, 2024) 
Na busca por respostas e um pouco de aventura, o cartunista brasileiro Rafael Corrêa decide fazer um filme para organizar suas memórias e descobrir se é a morte de um sapo a origem de sua doença degenerativa.

Homem com H, de Esmir Filho (Brasil, 2025)
Dono de uma voz inconfundível e de performances memoráveis, Ney Matogrosso morava com os pais e irmãos na pequena cidade de Bela Vista (MS). Os embates com o pai, que insistia que o menino “virasse homem”, levaram Ney a se afastar da família, antes de enveredar pela vida artística. Anos depois de sair de casa, em São Paulo, estreou como vocalista dos Secos e Molhados, dando início às performances históricas que o definiram como um dos maiores artistas brasileiros da atualidade.

Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.

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Trabalhos inovadores sobre microplásticos encontrados em praias e mangues do Espírito Santo são publicados em revistas internacionais

qui, 05/06/2025 - 14:53
Trabalhos inovadores sobre microplásticos encontrados em praias e mangues do Espírito Santo são publicados em revistas internacionais thereza.marinho Qui, 05/06/2025 - 14:53 Compartilhe

Dois estudos desenvolvidos por pesquisadoras do Laboratório de Biologia Costeira e Análise de Microplásticos (LabCam/Ufes), que tratam da abundância de microplásticos (MPs) em praias e mangues de Vitória e Aracruz, foram publicados nas revistas inglesas Science of the Total Environment e Marine Pollution Bulletin, duas das mais influentes do mundo na cobertura de pesquisas inovadoras sobre ciência ambiental e poluição marinha. Os trabalhos garantiram espaço no periódico após chegarem a dois resultados inéditos: a confirmação dos efeitos negativos do processo de engordamento em praias de Vitória; e a verificação de que espécies de moluscos comestíveis de mangues de Aracruz estão contaminados por MPs.

Ambos os artigos tiveram origem nas dissertações de mestrado das biólogas Midiã de Paula e Karina Menezes (finalizadas em 2022 e 2024, respectivamente), que contaram com a orientação da coordenadora do LabCam/Ufes, Mércia Barcellos. O trabalho de Paula foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PPGBan/Ufes) e, em parceria com pesquisadores da Universidade de Quebec à Rimouski (Canadá), replicou um estudo de 2020 realizado pela equipe do LabCam/Ufes nas praias de Camburi e Curva da Jurema, em Vitória, após a obra de engordamento da faixa de areia.

Engordamento e poluição

A pesquisadora identificou que não apenas a quantidade, mas também as características dos microplásticos mudaram drasticamente após o processo de engordamento, indicando que o sedimento utilizado para a intervenção afetou a quantidade de microplásticos nos locais estudados. “Esse foi o primeiro artigo que correlaciona o processo de engordamento de praias com o aumento da poluição por microplásticos na área engordada. Levando-se em consideração que o engordamento é um processo amplamente utilizado em praias de todo o mundo para corrigir a erosão da faixa de areia e que os MPs são uma preocupação crescente, nossos resultados alertam para a necessidade da realização de estudos prévios sobre a qualidade do sedimento nas jazidas em relação à presença de microplásticos e que esses estudos sejam levados em consideração durante o planejamento de intervenções”, avalia ela.

Publicado na Science of the Total Environment, o artigo Can microplastic pollution be affected by beach nourishment? Assessment in intertidal sediment and bivalves (A poluição por microplásticos pode ser afetada pelo engordamento da praia? Avaliação em sedimentos intermareais e bivalves, em tradução livre) foi assinado junto com João Marcos Schuab, Emilien Pelletier, Youssouf Soubaneh, Veronique Langlois e Mércia Barcellos.
 

Manguezal

Já a pesquisa de Menezes avaliou a presença, a quantidade e a composição de microplásticos no manguezal dos rios Piraque-Açu e Piraque-Mirin, localizados em Aracruz, por meio de análises dos tecidos de espécies de moluscos bivalves, da água e de sedimentos. O estudo foi realizado durante o mestrado da pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, apesar da ligação institucional com a universidade sulista, foi totalmente desenvolvido no LabCam/Ufes, sob orientação extraoficial de Barcellos.

Os resultados revelaram alta concentração de microplásticos no material analisado. “As espécies analisadas são utilizadas para consumo humano, o que representa uma via de exposição ao consumi-los. Além disso, os microplásticos podem atuar como vetores para a transferência de contaminantes químicos associados, como pesticidas e metais pesados, que podem ter efeitos tóxicos adicionais”, ressalta Menezes.

A dissertação deu origem ao artigo Microplastic contamination in the mangroves of Piraquê-Açu and Piraquê-Mirim rivers, Aracruz (Brazil): an analysis in sediment, water, and biota (Contaminação por microplásticos nos manguezais dos rios Piraquê-Açu e Piraquê-Mirim, Aracruz (Brasil): uma análise em sedimento, água e biota, em tradução livre), que foi publicado na revista Marine Pollution Bulletin. Além de Menezes e Barcellos, João Marcos Schuab, Gustavo Dalbo, Mateus Alves, Enrique Ocarisd e Fábio Rodrigues também assinam o trabalho. 

De acordo com Menezes, este foi o maior trabalho realizado com tais amostras desse manguezal já publicado. “É um grande marco para pesquisadores da área ambiental, especialmente aqueles que trabalham com poluição marinha, como microplásticos. Ter publicações em revistas bem conceituadas como esta pode proporcionar parcerias com outros pesquisadores da área, o que vai embasar políticas públicas e estratégias de mitigação voltadas para a preservação dos ecossistemas costeiros”, conclui.

Fotos: Acervo da pesquisa

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Projeto de recuperação de manguezal conquista 1º lugar no Prêmio Consciência Ambiental 2025

qua, 04/06/2025 - 18:30
Projeto de recuperação de manguezal conquista 1º lugar no Prêmio Consciência Ambiental 2025 thereza.marinho Qua, 04/06/2025 - 18:30 Compartilhe

A Ufes e a Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) receberam na noite desta terça-feira, 3, o Prêmio Consciência Ambiental Immensitá 2025 pelo desenvolvimento do projeto Manutenção do Estoque Natural: Experiências Compartilhadas com a Comunidade Extrativista (Enec), que conquistou o 1º lugar nacional na categoria Filantropia, Ensino e ONGs. O prêmio, que está em sua quarta edição, reconhece e homenageia instituições que protagonizam práticas ambientais transformadoras em seus setores de atuação.

Selecionado em um edital do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FunBio), o projeto de extensão é desenvolvido em Aracruz desde janeiro de 2024 com a restauração dos manguezais mortos da bacia dos rios Piraquê-Mirim e Piraquê-Açú. Coordenado pela professora Mônica Tognella, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus, tem como ideia central combater a degradação do bioma nessas áreas, contribuindo para a mitigação das emergências climáticas.

O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, e o superintendente da Fest, Armando Biondo Filho, participaram da solenidade de premiação, realizada em São Paulo. Para o reitor da Ufes, o prêmio mostra que a Universidade está alinhada com as questões relacionadas ao meio ambiente, atuando e buscando parcerias a fim de contribuir para a redução do desequilíbrio ambiental e climático.

“Por isso damos importância às parcerias que firmarmos com órgãos ambientais como o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade], o Ministério do Meio Ambiente e a CIRM [Comissão Interministerial para os Recursos do Mar]. Por meio dessas parcerias conseguimos ampliar nossa atuação em diversas frentes, caminhando ao lado da sociedade e do poder público rumo a um futuro mais sustentável”, afirma Eustáquio de Castro.

O superintendente da Fest, Armando Biondo Filho, e o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, na cerimônia de premiação.

Para o superintendente da Fest, o reconhecimento ao projeto celebra não só a restauração de manguezais em Aracruz, mas também o poder transformador da ciência feita com e para as comunidades.

“Receber este prêmio é uma honra imensa e, acima de tudo, um reconhecimento a um caminho de governança participativa que construímos juntos: pesquisadores, estudantes universitários, povos indígenas, pescadores artesanais, marisqueiras, catadores de caranguejo e gestores públicos. Um caminho em que a ciência e o conhecimento tradicional caminham lado a lado. Essa conquista é coletiva”, disse Biondo Filho.

Recuperação

O projeto Enec vem sendo desenvolvido com o objetivo de restaurar uma área de cerca de 600 hectares de manguezal em Aracruz, destruída após uma forte chuva de granizo. Sem indícios de recomposição natural, vários bens e serviços ambientais deixaram de ser produzidos ou tiveram sua produção reduzida, comprometendo a qualidade de vida ambiental e das comunidades que deles dependem.

Com o projeto, pesquisadores de diferentes áreas desenvolveram técnicas de restauração, em processo compartilhado com a comunidade tradicional, e estudaram os processos de vazão de água doce e batimetria das bacias para compreender que impactos locais provocaram a mortalidade da área.

A professora Mônica Tognella destacou a importância da integração dos diferentes saberes científicos: "Eu fui a idealizadora mas, junto comigo, existem outros professores nas suas competências. Nós podemos nos complementar e proporcionar um entendimento ecológico bastante aprofundado das causas que levaram a essa mortalidade e quais as melhores técnicas para o processo de restauração. E os nossos resultados vêm ao encontro daquilo que nós somos, servidores públicos. Este projeto está a serviço da sociedade". 

Tognella afirmou ainda que, mais que resultados científicos, o projeto trará resultados sociais relevantes: "Este projeto envolveu a sociedade nos processos de conservação ambiental e de pertencimento local. As pessoas se apropriaram dos recursos locais, puderam entender sua importância e que a própria comunidade é capaz de cuidar dos seus recursos naturais. Então, cientificamente teremos dados maravilhosos mas, socialmente, teremos dados muito melhores".

Atualmente, mais de 200 hectares estão em processo ativo de restauração, com protagonismo das comunidades locais e impacto real na preservação ambiental.

Fotos: Projeto Enec e equipe do Prêmio Consciência Ambiental

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5 de junho: mais de 160 projetos de pesquisa e extensão da Ufes contribuem para a preservação do meio ambiente

qua, 04/06/2025 - 17:54
5 de junho: mais de 160 projetos de pesquisa e extensão da Ufes contribuem para a preservação do meio ambiente thereza.marinho Qua, 04/06/2025 - 17:54 Compartilhe

Neste dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a Ufes tem muitos motivos para comemorar. A Universidade desenvolve 164 projetos de pesquisa e extensão – além de centenas de outras iniciativas – que estudam o meio ambiente e  contribuem para a preservação das riquezas naturais, a conservação dos ecossistemas e o combate ao desequilíbrio ambiental.

São projetos que estudam, por exemplo, os impactos do rompimento da barragem de rejeitos de Mariana para o Rio Doce; as relações entre clima, oceano e justiça ambiental; ou que promovem a educação ambiental.  

O Projeto Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA) é um exemplo disso. Executado pela Ufes e pela Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), o projeto é uma articulação de universidades brasileiras que estudam os impactos do rompimento da barragem de Mariana na biodiversidade aquática (rios, estuários e lagos) e marinha (praias, costa e mar).

Outro exemplo é o projeto Conexões Costeiras Sudeste, que debate os desafios climáticos, socioambientais e oceânicos que marcam a costa sudeste do Brasil. A iniciativa reúne pesquisadores, ativistas, pescadores, surfistas, comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil e todas as pessoas interessadas na defesa dos oceanos e da justiça climática para discutir os  impactos da indústria petrolífera, da poluição marinha e das mudanças climáticas nos modos de vida costeiros. As ações integram um projeto da Rede Climatizando e, no próximo dia 8 de junho, vai promover a Nadada pelo Oceano e Clima com saída às 8 horas da Prainha da Ilha do Frade, em Vitória. 

Na área de educação ambiental, o projeto de extensão Narradores da Maré desenvolve práticas pedagógicas extensionistas com povos originários e comunidades tradicionais do Espírito Santo. Já o Laboratório de Educação Ambiental (LabEA/Ufes) desde 2013 promove no norte do estado atividades de ensino, pesquisa e extensão atuando em quatro áreas: Formação de multiplicadores em Educação Ambiental, Educação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário, Educação Ambiental Escolar e Educação Ambiental e Políticas Públicas.

Difusão do conhecimento

O pró-reitor de Extensão da Ufes, Ednilson Felipe, afirmou que pelo menos 64 projetos de extensão da Universidade estão sendo desenvolvidos com o tema meio ambiente, o que leva o conhecimento produzido dentro da Universidade para as comunidades externas. Ele deu como exemplo a questão da segurança hídrica. “A importância dos recursos hídricos, as formas de conservação desses recursos, conceitos como oferta hídrica e segurança hídrica, por exemplo, são elementos que são estudados dentro da Universidade e, à medida que o projeto de extensão leva esse conhecimento para as comunidades, há uma transformação local, uma transformação delas”, afirmou Felipe.

Já o diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Sergio Lins, destacou a importância do meio ambiente como um tema tão transversal que se conecta com vários outros, como a saúde e a segurança alimentar. Lins disse que “se for olhar para a base de dados onde estão indexados todos os artigos científicos produzidos e publicados por pesquisadoras e pesquisadores em nível internacional, nós vamos verificar que, nos últimos dez anos, cerca de 10% da produção científica da Ufes tem relação com o tema do meio ambiente. Isso demonstra que a nossa universidade está fazendo a parte dela no sentido de avançar com conhecimento relacionado ao meio ambiente e assim trazer progressos para nossa sociedade”.

Mobilização

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo. É comemorado em 5 de junho pois foi o dia em que a conferência foi realizada. Esse dia é dedicado à mobilização da sociedade para a conscientização sobre os problemas ambientais e para o desenvolvimento de ações de preservação dos recursos naturais e de desenvolvimento sustentável.

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Foto: Laboratório de Geomorfologia e Sedimentologia Costeira - Lages/Ufes
 

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Ufes está entre as 6% das melhores universidades do mundo em 2025, avalia ranking internacional

qua, 04/06/2025 - 15:56
Ufes está entre as 6% das melhores universidades do mundo em 2025, avalia ranking internacional thereza.marinho Qua, 04/06/2025 - 15:56 Compartilhe

A Ufes está entre as 6% das melhores universidades do mundo em 2025. A avaliação é do Center for World University Rankings (CWUR), dos Emirados Árabes, divulgado na última segunda-feira, 2. Dentre as mais de 20 mil universidades avaliadas neste ano, a Ufes está na posição 1.268 em nível mundial e na 28ª posição em nível nacional. Veja aqui a lista completa.

Segundo a Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Ufes, o CWUR é uma das mais respeitadas avaliações acadêmicas internacionais que, diferentemente de outros rankings, não utiliza pesquisas de opinião, focando exclusivamente em indicadores quantitativos que refletem a qualidade e o impacto das instituições de ensino superior. “O CWUR avalia as universidades com base em critérios como qualidade da educação, empregabilidade de egressos, prestígio do corpo docente e desempenho em pesquisa. Essa abordagem fornece uma visão clara do desempenho das universidades, sendo uma ferramenta valiosa para estudantes, pesquisadores e formuladores de políticas educacionais”, afirma o secretário de Relações Internacionais, Felipe Guimarães.

Ele avalia que o resultado da Ufes reflete o compromisso contínuo da Universidade com a excelência acadêmica, mesmo diante de desafios como restrições orçamentárias. “A posição da Ufes no ranking mundial é testemunho do esforço coletivo de professores, técnicos administrativos e estudantes, que, juntos, têm promovido avanços significativos em ensino, pesquisa e extensão”, analisa.

Guimarães destaca que a SRI também tem trabalhado para ampliar a presença da Ufes no cenário global por meio de parcerias estratégicas, acordos de cooperação internacional, programas de mobilidade acadêmica e ações de internacionalização institucional: “A atuação da SRI contribui diretamente para o fortalecimento da visibilidade e da competitividade internacional da universidade, influenciando positivamente seu desempenho em rankings como o CWUR”.

Além do CWUR, a Ufes tem se destacado em outros rankings internacionais, como o QS Latin America e o Times Higher Education (THE) Impact Rankings, evidenciando seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Segundo o secretário de Relações Internacionais, essas conquistas reforçam o papel da Ufes como uma instituição de referência no cenário acadêmico nacional e internacional, contribuindo significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do Espírito Santo e do Brasil.

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