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Ufes e Fest participam do lançamento da plataforma Terras do Brasil em evento nacional sobre regularização fundiária
A plataforma on-line Terras do Brasil, criada pela Ufes com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest), foi lançada oficialmente durante o I Encontro Técnico dos Órgãos de Terras Estaduais da Amazônia Legal e o Encontro Nacional dos Órgãos de Terra Estaduais, realizado entre os dias 9 e 11 de dezembro em Belém (PA). A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Governo Federal e o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), promete revolucionar o processo de regularização fundiária rural no País.
O sistema Terras do Brasil integra dados estaduais e federais em mapas interativos para identificação de terras públicas e privadas; gráficos estatísticos e painéis de transparência que fortalecem a tomada de decisão e a formulação de políticas públicas, promovendo maior agilidade e segurança na arrecadação e destinação de terras públicas; e integração com sistemas do Incra e do Governo Federal, promovendo maior eficiência administrativa e segurança jurídica.
Coordenador do projeto, o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Ufes Geraldo Sisquini ressaltou a complexidade e importância da plataforma: “Foi um desafio imenso, mas também uma grande oportunidade de colaborar com o futuro da regularização fundiária no país. Essa ferramenta une dados e soluções para atender as necessidades do Brasil, promovendo eficiência e segurança para agricultores familiares, comunidades tradicionais e povos indígenas”.
ImagemPara a gerente de Projetos da Fest, Patrícia Bourguignon, a plataforma “é um exemplo de como a tecnologia e a ciência podem transformar políticas públicas, trazendo inclusão social, sustentabilidade e segurança jurídica para as populações mais vulneráveis”. “A Fest se orgulha de ter apoiado e gerenciado o desenvolvimento dessa ferramenta inovadora”, completou.
Governança territorial
Com foco na destinação de terras públicas para fins como agricultura familiar, extrativismo, comunidades tradicionais, concessões florestais e unidades de conservação, a plataforma também dá suporte para o Programa Nacional de Crédito Fundiário e os esforços da Câmara Técnica de Destinação e Regularização Fundiária, que já destinou mais de 6,6 milhões de hectares na Amazônia Legal.
“O desenvolvimento da plataforma Terras do Brasil é mais um exemplo da união de esforço entre a ciência, a tecnologia, a inovação e a gestão pública para enfrentar os desafios do Brasil”, destacou Sisquini.
SBPC anuncia programação preliminar da Reunião Regional, que será realizada no campus de Goiabeiras. Inscrições abertas
Adaptação climática do Espírito Santo; Exploração e preservação de biomas oceânicos; Inteligência artificial e suas aplicações científicas: esses são alguns dos temas que serão abordados durante a Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada no campus de Goiabeiras de 19 a 21 de fevereiro de 2025.
Com o tema central Clima e Oceano: a urgência de construir um futuro sustentável, o evento reunirá especialistas e o público em geral para debater desafios climáticos e a gestão responsável dos oceanos. Pessoas interessadas em participar já podem se inscrever gratuitamente neste link. Os participantes inscritos e credenciados receberão um certificado geral de participação. Além disso, os dois mil primeiros inscritos ganharão material exclusivo da Reunião Regional.
Conforme anúncio feito pela SBPC, a programação começa no dia 19 de fevereiro, às 16 horas, com a Sessão de Abertura, que fará uma homenagem ao ex-professor da Ufes Ennio Candotti, presidente da SBPC por quatro mandatos, falecido em dezembro de 2023. Em seguida, o físico Paulo Artaxo, referência mundial no tema das mudanças climáticas e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ministrará a conferência de abertura sobre o impacto das mudanças climáticas globais.
Nos dois dias seguintes, o evento apresentará uma programação diversificada, que abordará outros temas de grande relevância, como: Pós-Graduação e assimetrias regionais; Educação ambiental e políticas públicas para redução de desigualdades regionais; Impactos e aprendizados do desastre no Rio Doce; Poluição atmosférica e saúde pública; Tecnologias e prosperidade; Caminhos para a sustentabilidade.
Mostras e oficinas
Além dos debates, o evento trará uma versão sintética do programa SBPC vai à Escola, com oficinas destinadas a professores do ensino básico e estudantes de licenciatura, e mostras científicas abertas ao público. Uma das atividades de destaque será a exposição interativa Primatas da Mata Atlântica, promovida pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente, que apresentará a fauna regional e a importância da preservação da biodiversidade.
Outro destaque será a participação do Museu de Ciências da Vida, com demonstrações de inovações nas técnicas de preservação de espécimes biológicos para pesquisa científica.
Com o objetivo de promover debates sobre sustentabilidade, ciência e educação, a Reunião Regional da SBPC no Espírito Santo promete ser um espaço rico para troca de conhecimento e reflexão sobre os desafios globais e locais.
Mais informações e o link para inscrições estão disponíveis no site oficial do evento.
Categorias relacionadas Meio ambienteSecretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade da Ufes participa da Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre a Deficiência
A equipe da Secretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade da Ufes (Siac/Ufes) participou esta semana da edição 2024 da Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre a Deficiência, realizada no Rio de Janeiro. O evento tem o objetivo de promover a inclusão, o desenvolvimento de políticas públicas inclusivas e a participação ativa das pessoas com deficiência na sociedade.
Promovida pela Rede Latino-Americana de Organizações de Pessoas com Deficiência e suas Famílias (Riadis), juntamente com a Aliança Internacional de Deficiência (IDA) e o Centro de Referência em Educação Inclusiva (Crei) - Sesc Senac do Rio de Janeiro, a cúpula focou na abordagem de quatro eixos temáticos: educação inclusiva, emprego digno e sustentável, impacto climático e gestão de risco de desastres e proteção social.
A Ufes foi representada no evento pela secretária de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade, Cinthya de Oliveira; pela assistente social Luana Dias e pela pedagoga Cleuzimar Brison. Segundo Oliveira, a cúpula destaca a importância da educação como um direito universal e, entre suas principais linhas de ação, defende a eliminação de barreiras no ensino superior para pessoas com deficiência.
“A acessibilidade é um eixo central tanto no Plano de Desenvolvimento Institucional da Ufes quanto na agenda da cúpula, sendo tratada como prioridade pela gestão da Universidade”, ressaltou.
Capacitação e empregabilidade
A secretária observou ainda o alinhamento da cúpula com as iniciativas da Siac em relação à capacitação e empregabilidade de pessoas com deficiência, destacando a criação de programas de formação inclusivos, além de parcerias com agentes públicos e privados.
“Essas iniciativas visam a inclusão de alunos em processo de formação (estagiários) e de egressos no mercado de trabalho, fortalecendo o compromisso da Ufes com uma educação transformadora, socialmente responsável e promotora de justiça social”, concluiu.
A programação da Cúpula incluiu painéis de discussão, mesas de trabalho e sessões colaborativas sobre experiências e propostas de diferentes países. O evento foi realizado de forma híbrida (presencial e virtual), com recursos de tradução simultânea em espanhol, inglês, português, Língua Brasileira de Sinais (Libras), Língua Internacional de Sinais e outras ferramentas de acessibilidade.
Categorias relacionadas InstitucionalClaudia Raia e Jarbas Homem de Mello estrelam musical no Teatro Universitário a partir desta sexta-feira, 13
Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello sobem ao palco do Teatro Universitário com o espetáculo Conserto para dois, o musical, a partir desta sexta-feira, 13. Com sessões também no sábado, 14, e no domingo, 15, o musical está com ingressos à venda na bilheteria do teatro e pelo site Sympla.
O espetáculo conta a história de amor, encontros e desencontros entre o famoso escritor Ângelo Rinaldo (Jarbas) e a atriz internacional Luna de Palma (Claudia). Separados, os dois embarcam em um cruzeiro para esquecerem a desilusão amorosa. Eles só não contavam com o fato de que iriam embarcar no mesmo navio, Sinfonia dos Mares, rumo à Antártida. É nesse cenário que se desenrola toda a história, criada pela roteirista Anna Toledo, a convite dos protagonistas.
“Cresci assistindo à Claudia Raia fazendo TV Pirata. Eu queria explorar aquele humor absurdo. Claudia e Jarbas são minhas grandes referências no teatro musical. Acho que assisti a tudo que eles fizeram no teatro nos últimos 20 anos. Os dois têm um sólido arcabouço de recursos cênicos, corporais e vocais. Sabendo para quem eu escreveria, muito dos personagens e situações já se desenharam”, afirma a roteirista.
Doze personagens
No espetáculo, que já teve uma temporada de sucesso nos palcos, a dupla de protagonistas interpreta 12 personagens. “Sentimos que ficou um gostinho de ‘quero mais’ no público. Encerramos uma temporada com casa cheia e ingressos esgotados. Percebemos que ainda tinha mais gente que gostaria de ver essa comédia e decidimos fazer mais um temporada”, explica Claudia Raia, que também produz o musical.
Assim como a atriz, Jarbas Homem de Mello ocupa uma função dupla na montagem: além de estrelar o musical, ele é diretor do espetáculo. “Foi a primeira vez que dirigi Claudia e deu tudo muito certo. Ela é uma atriz que gosta de ser dirigida, que gosta da troca que essa dinâmica entre ator e diretor propõe. Isso se traduz no palco, no encantamento que o público sente ao assistir ao espetáculo”, conta ele.
“O teatro já é mágico por si só. E acho que nosso musical traz uma magia ainda maior, porque o público mesmo não entende como só nós dois podemos interpretar todos os personagens da história. Minha mãe, por exemplo, não me reconheceu quando eu estava no palco caracterizado como Dona Socorro (risos)”, completa o ator.
Conserto para dois, o musical é apresentado por Ministério da Cultura e Bradesco Seguros.
Categorias relacionadas CulturaCine Metrópolis estreia documentários sobre capoeira e cena ballroom
Dois documentários encerram a programação de 2024 do Cine Metrópolis. Estreias desta quinta-feira, 12, Salão de Baile: This is Ballroom e Dessa Arte Eu Sei Um Pouco desvendam universos distintos: o mundo glamouroso e vibrante do movimento ballroom do Rio de Janeiro e a trajetória do Mestre Paulo dos Anjos, uma das figuras mais importantes da capoeira de sua época.
Dirigido por Juru e Vitã, Salão de Baile retrata uma ball (baile) no Rio de Janeiro, onde os participantes experimentam novas formas de expressão de identidade, gênero e arte por meio dos movimentos do corpo. Premiado em festivais no Rio, na Noruega, em Portugal e na Alemanha, o filme mostra a cultura de uma comunidade que transforma desafios em arte e resistência.
Já Dessa Arte Eu Sei Um Pouco, de Cled Pereira, examina a trajetória do Mestre Paulo dos Anjos, ícone da capoeira brasileira. Partindo das memórias de três discípulos do mestre, o documentário retrata a transmissão do legado do capoeirista, buscando manter viva toda uma cultura carregada de conhecimento, resistência e história.
Além das estreias, o Cine Metrópolis segue exibindo O Clube das Mulheres de Negócios, novo filme de Anna Muylaert, autora de Que Horas Ela Volta?.
O Cine Metrópolis entra em recesso de fim de ano no dia 20 de dezembro.
Confira as sinopses do filme que estarão em cartaz entre 12 e 18 de dezembro:
Salão de Baile: This Is Ballroom, de Juru e Vitã (Brasil, 2024)
O filme oferece um olhar íntimo sobre uma ball (baile) em que os participantes têm a liberdade de experimentar novas formas de expressão de identidade, gênero e potencial artístico através dos movimentos corporais. A cena ballroom fluminense é retratada com profundidade e autenticidade, mostrando como jovens LGBTQIAPN+ de cor recriam e reinterpretam essa cultura icônica em seus próprios termos, décadas após sua origem.
ImagemDessa Arte Eu Sei Um Pouco, de Cled Pereira (Brasil, 2024)
Mestre Paulo dos Anjos foi um dos mais importantes mestres de capoeira da sua época. Através das memórias de três de seus discípulos, suas afinidades e divergências com o velho mestre, tentamos entender como se deu a transmissão desse legado. O filme tenta trazer um pequeno fragmento desse imenso universo de conhecimento que é a capoeira, buscando manter vivo na memória não só um grande mestre, mas também todo um modo de se viver essa arte.
O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert (Brasil, 2024)
Num mundo imaginário onde os estereótipos de gênero estão invertidos, o Clube de Campo, frequentado por poderosas mulheres de negócios, recebe a visita de dois jornalistas. Enquanto as sócias almoçam, três onças escapam do onçário, desencadeando um jogo de negação, mentiras e ataques que pode acabar mal.
Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.
Categorias relacionadas CulturaSegundo dia de seminário sobre direitos humanos reúne público para exposição de trabalhos e lançamento de livro
Após um primeiro dia de conferências, apresentações culturais e debates, o seminário Direitos Humanos: Reflexões e desafios contemporâneos voltou a movimentar a Ufes nesta quarta-feira, 11, com exposição de trabalhos desenvolvidos na Universidade e lançamento de livro na Biblioteca Central (BC), no campus de Goiabeiras.
Com a presença da vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes, e da assessora de Relações Políticas com a Comunidade Acadêmica, Patrícia Rufino, o seminário recebeu estudantes e servidores docentes e técnicos da Universidade no hall da BC. Na ocasião, pesquisadores apresentaram à comunidade oito iniciativas da Ufes relacionadas ao tema, entre projetos de extensão, de pesquisa e de ensino: Programa de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual (PAVIVIS); Saúde mental, territórios e juventudes: relato de experiência do Centro de Referência das Juventudes do Espírito Santo; Curso de Educação em Direitos humanos no Espírito Santo; Cátedra Sérgio Vieira de Mello; Africanidades no ES: trajetórias educacionais, história e saberes em comunidades de matrizes africanas; Mostra Cinema e Direitos Humanos; Projeto Afrocientista; e Gestão do RCD: análise da gestão em edificações residenciais.
O público presente também contou com uma apresentação do professor Pedro Ernesto Fagundes, do Departamento de História, um dos organizadores do livro Brasil e as disputas do tempo presente: da Ditadura Militar às Comissões da Verdade (1964-2024), resultado de pesquisas do Laboratório de Estudos em História do Tempo Presente da Ufes (LabTempo), que foi lançado no seminário.
ImagemPara a vice-reitora Sonia Lopes, os dois dias de evento criaram momentos fundamentais de diálogo e inspiração, além de fortalecer o compromisso da comunidade acadêmica com a democracia e os direitos humanos. “O seminário reafirma a missão da Universidade em promover a justiça social, a memória histórica e o fortalecimento dos direitos humanos. Os trabalhos aqui apresentados, frutos de reflexões críticas e inovadoras, são nossa resposta para a construção de uma sociedade mais justa, plural e democrática”, disse.
Segundo o professor Pedro Ernesto Fagundes, o livro Brasil e as disputas do tempo presente, embora resgate o tema da ditadura brasileira, encerrada há quase 40 anos, continua atual, na medida em que o mundo assiste ao fortalecimento de movimentos de extrema direita.
“Infelizmente esse passado não desaparece. É só lembrarmos do inquérito da Polícia Federal que aponta que em 2022 havia planos de um novo golpe militar no Brasil. Eu queria vir aqui e falar: ‘este tema que estamos pesquisando não faz mais parte da nossa realidade, é uma coisa distante. Mas, no Brasil, as ondas antidemocráticas estão cada vez mais constantes”, disse.
Fotos: Leandro Reis
Cine Metrópolis exibe filmes produzidos por estudantes de escolas públicas de Vitória nesta quinta-feira, 12. Entrada gratuita
Filmes produzidos por estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Anacleta Schneider Lucas, de Vitória, serão exibidos na tela do Cine Metrópolis nesta quinta-feira, 12, a partir das 10 horas. Os curta-metragens resultam de oficinas realizadas pelo Programa Imagens em Movimento (PIM), que atende escolas públicas de vários estados brasileiros. A sessão tem entrada gratuita.
Fundado em 2011, o PIM organiza as oficinas no contraturno escolar, quando os estudantes não têm aulas regulares. Segundo a idealizadora do programa, Ana Dillon, a realização do projeto em Vitória ajuda a fortalecer uma rede de intercâmbio cultural a partir das novas realidades retratadas pelos estudantes locais.
“Os filmes realizados pelos alunos espelham as matrizes culturais de cada região, além dos contextos socioculturais e das experiências sensíveis vividas pelos jovens de cada lugar, e isso é maravilhoso de se ver”, afirma.
Iniciativa criada pela ONG Raiar, o PIM tem como parceira a rede Cinema, Cem Anos de Juventude, que reúne organizações de 15 países e promove encontros entre os jovens envolvidos nas atividades. Desde 2011, o projeto beneficiou 2.730 estudantes e 220 educadores, produzindo mais de 220 filmes.
Foto: Divulgação
Categorias relacionadas CulturaHospital Veterinário da Ufes completa 20 anos
Desde 2004, o Hospital Veterinário da Ufes (Hovet/Ufes) desempenha um papel importante para a saúde animal e para a formação de profissionais no sul capixaba. Localizado na altura do quilômetro 77 da BR-482, entre o município de Alegre e o distrito de Rive, o Hovet oferece atendimento a animais de companhia, como cães e gatos, e também a animais de produção, tais como bovinos, suínos, equinos e ovinos.
Em 2023, foram realizados 6.150 atendimentos clínicos, 350 cirurgias, mais de 6 mil exames laboratoriais e aproximadamente mil exames de imagem (raio-X, ultrassom e eletrocardiograma).
“O Hovet oferece todos esses serviços de forma mais acessível à população, tendo impacto positivo para a região sul capixaba e para municípios de Minas Gerais e Rio de Janeiro que fazem divisa com o Sul do Espírito Santo”, conta o médico veterinário Carlos Alberto Moreira Junior, subcoordenador do Hovet.
As consultas são realizadas nas dependências do hospital veterinário, por meio de agendamento prévio. No caso de animais de produção, há um diferencial: dependendo da situação apresentada pelo produtor, o atendimento também poderá ocorrer na propriedade rural (com deslocamento previamente combinado).
“No caso de animais de produção, normalmente lidamos com doenças em que o ambiente influencia de forma direta. Então, é muito importante o deslocamento do veterinário até o local para fazer o diagnóstico de uma maneira mais assertiva e entregar o melhor resultado para o produtor”, avalia Moreira Junior.
Ensino e pesquisa
Além das atividades de extensão prestadas por meio do atendimento aos animais, nas dependências do Hovet também são desenvolvidas atividades de ensino, como as aulas práticas do curso de graduação em Medicina Veterinária e atividades do programa de pós-graduação de residência em Medicina Veterinária (nas áreas de Clínica Médica e Clínica Cirúrgica de animais de companhia, e Patologia Clínica Animal).
O hospital também oferece aos graduandos duas modalidades de estágios: o Treinamento Prático Voluntário (TPV), realizado ao longo do curso de graduação, e o Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizado na conclusão do curso. Assim, com a supervisão e orientação de profissionais especializados, o estudante tem a oportunidade de acompanhar e exercer a medicina veterinária em suas diversas áreas de atuação, o que contribui para o processo de formação profissional.
No Hovet também são desenvolvidos diversos projetos de pesquisa, tanto de graduação quanto de pós-graduação (no mestrado em Ciências Veterinárias). Essas pesquisas abrangem as diferentes áreas da medicina veterinária e seus resultados contribuem significativamente para o avanço da profissão no estado do Espírito Santo e no país.
O Hovet funciona de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. O agendamento deve ser feito por meio de mensagem pelo WhatsApp para o número (28) 99940-8797.
Categorias relacionadas Ensino Extensão PesquisaDivulgado o edital de oferta de vagas para refugiados e portadores de visto humanitário em cursos de graduação
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) abrirá, de 16 a 20 de dezembro, prazo para que solicitantes de refúgio e portadores de visto humanitário possam requisitar ingresso em cursos de graduação da Ufes. Também poderão se candidatar às vagas os imigrantes originários de locais onde a Organização das Nações Unidas (ONU) considera haver grave violação de direitos humanos, desde que sejam comprovadamente reconhecidos pelo governo brasileiro. As oportunidades se estendem também aos familiares que dependam economicamente do público-alvo da seleção.
Será disponibilizada uma vaga em cada curso especificado no edital (anexado abaixo). Caso haja mais de um candidato por curso, a decisão de aplicar critérios de seleção ou de ampliar o número de vagas será feita pela respectiva coordenação. As inscrições são gratuitas e serão recebidas pelo Portal de Seleções.
Os pré-requisitos, documentos necessários para a inscrição e outras informações podem ser obtidas no edital anexado abaixo e na página de acompanhamento da seleção.
Acolhimento
O ingresso de refugiados, portadores de visto humanitário e imigrantes em cursos de graduação da Ufes foi regulamentado pela Resolução nº 66/2010 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Ufes.
Como parte da política de acolhimento aos refugiados, a Ufes também criou, em 2015, a Cátedra Sérgio Vieira de Melo, por meio de um Termo de Parceria com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Ancur), definindo uma série de iniciativas de apoio aos estudantes refugiados, não apenas no acesso aos cursos de graduação, mas também atuando na permanência e conclusão dos cursos.
Edital Solicitação de vagas para refugiados Categorias relacionadas EnsinoRepresentantes de diversos grupos da sociedade capixaba lotam seminário que propõe reflexão sobre Direitos Humanos
Representantes de grupos que atuam na defesa dos direitos humanos, de povos originários e de quilombolas lotaram o Cine Metrópolis nesta terça-feira, 10, para participar do primeiro dia do seminário Direitos Humanos: Reflexões e desafios contemporâneos. O evento, que segue nesta quarta-feira, 11, celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro, e os 76 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos,.
Após a apresentação da cantora Sol Pessoa, cuja trajetória é marcada pela luta por respeito e igualdade, o reitor Eustáquio de Castro e a vice-reitora Sonia Lopes presidiram a mesa de abertura, que contou com a presença secretária estadual de Direitos Humanos, Nara Borgo; da deputada estadual Camila Valadão; do pró-reitor de Políticas de Assistência Estudantil da Ufes, Antônio Carlos Moraes; da presidente da Cátedra Sérgio Vieira de Mello e da coordenadora da Comissão de Direitos da Ufes, Brunela Vicenzi; da secretária de Relações Étnico-Raciais do Sindicato dos Professores do Espírito Santo (Sindiupes), Salomé de Sá; e do coordenador da Comissão de Direitos Humanos e Saúde do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Ufes, Antonio Lopes.
A vice-reitora da Ufes afirmou que, enquanto relembramos a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e os avanços alcançados, é indispensável reconhecer os desafios existentes. “A Universidade, como espaço de reflexão crítica e de conhecimento, tem o papel vital de enfrentar esses desafios, promovendo o diálogo, a pesquisa e ações concretas. Na Ufes, temos o privilégio de contar com pesquisadores, pesquisadoras e projetos engajados na luta pelos direitos humanos. Que esse seminário sirva como um espaço de encontro, onde possamos refletir sobre nossas responsabilidades e renovar nosso compromisso com a transformação social”, disse Sonia Lopes.
O reitor Eustáquio de Castro destacou que não é preciso ir ao Oriente Médio para ver o que é preciso fazer em defesa dos direitos humanos: “Basta olhar do nosso lado, nos faróis da vida. E acho que a Universidade Federal do Espírito Santo pode colaborar bastante com essa pauta”. Ele afirmou que a defesa dos Direitos Humanos se tornou uma política da Universidade. “Começamos a criar alguns mecanismos. Um deles foi a transformação da Diretoria de Ações Afirmativas em uma Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade. Isso é uma demonstração de como nós temos isso como uma das metas da nossa Universidade”, destacou.
ImagemApós a abertura, os presentes puderam assistir ao curta-metragem Riscadas, da diretora Karol Mendes, formada em Cinema e Audiovisual pela Ufes, que aborda questões de jovens mulheres grafiteiras negras da periferia de Vitória.
Conferências
Na sequência, a professora do Departamento de Psicologia, Luizane Guerra falou sobre o tema Entre o acesso e a criminalização: desafios para efetivação de direitos. Ela apontou a construção do conceito de classes perigosas conectado a grupos de trabalhadores, quilombolas e pessoas de periferia, além de propor uma reflexão sobre os desafios contemporâneos, que incluem o acesso a direitos básicos como saneamento, serviços de saúde e justiça, principalmente por pessoas pobres.
Já a professora e curadora da exposição fotográfica E eu, Mulher Preta?, Marilene Pereira, falou sobre o projeto que buscou usar a arte para dar visibilidade às vivências e temáticas da mulher negra. “É possível falar das temáticas com leveza, doçura e resistência”, disse.
Conasol
ImagemDurante o seminário também foi anunciada a realização da 27ª Convenção Nacional de Solidariedade com Cuba (Conasol) no campus de Goiabeiras da Ufes entre os dias 19 e 21 de junho. O lançamento foi feito pelo presidente do Instituto Agir para o Desenvolvimento da Cidadania, Perly Cipriano, e pela representante do Movimento Capixaba de Solidariedade a Cuba, Fernanda Tardin.
A 27ª Conasol tem como objetivo promover a conscientização e mobilizar apoio nacional e internacional em defesa da soberania e dos direitos do povo cubano, com ênfase na resistência ao bloqueio econômico e no reconhecimento de suas conquistas sociais e culturais. O evento pretende reunir aproximadamente 700 pessoas por dia, com transmissão simultânea para diversos países.
Exposição de trabalhos
Nesta quarta, 11, evento terá continuidade na Biblioteca Central a partir das 17 horas, com uma exposição de projetos e pesquisas sobre Direitos Humanos desenvolvidos pela comunidade acadêmica.
No local também haverá o lançamento do livro Brasil e as disputas do tempo presente: da Ditadura Militar às Comissões da Verdade (1964-2024), de autoria do professor do Departamento de Arquivologia e do Programa de Pós-Graduação em História Pedro Ernesto Fagundes. A obra procura demarcar pesquisas realizadas no Espírito Santo sobre a ditadura militar e os dilemas que ainda hoje perpassam essa temática.
Fotos: Thereza Marinho
Categorias relacionadas InstitucionalLançamento da Inova Ufes marca comemoração dos 20 anos do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação
Diante de um auditório cheio, a Ufes comemorou na manhã desta terça-feira, 10, junto com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e diversas instituições do setor público e privado, os 20 anos do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. Na ocasião, a Universidade lançou sua agência de inovação, a Inova Ufes.
“Com a Inova Ufes, propomos transformar conhecimento em inovação e, com inovação, transformar a sociedade”, afirma o reitor da Ufes, Eustáquio de Castro. Ele ressalta que a Ufes já participa de diversas iniciativas no sentido de transformar os conhecimentos em produtos, com articulação privada e pública em todas as esferas de poder (municipal, estadual e federal).
A união do Espírito Santo em prol da inovação foi destacada pelo reitor do Ifes, Jadir Pela. “Trabalhamos com a ideia de que inovação tem de ser permanente. Com isso, projetamos soluções que vão muito além de um mandato”, afirma.
A Inova Ufes, coordenada pela Superintendência de Projetos e Inovação (Spin), ampliará a atuação da Universidade em relação à inovação. A superintendente Miriam de Magdala ressalta que esse apoio visa a encorajar o empreendedorismo a partir de novos conhecimentos. “Esse tipo de empreendimento é diferente do convencional pois agrega mais incertezas: não se sabe muito bem o que é o produto e qual o seu potencial, por isso é tão importante o apoio”.
A agência expandirá o trabalho já feito atualmente, que envolve o registro e a gestão de propriedade intelectual, a transferência de tecnologias e o apoio a startups, além da participação da Universidade em diversos conselhos, comitês, feiras e eventos de inovação. A partir de sua criação, a Ufes passará a contar com um escritório de projetos, que contribuirá para a elaboração das parcerias de inovação, e com coordenadores nos campi, para facilitar o processo de desenvolvimento.
A sede da Inova Ufes, que ainda passará por reformas, abrigará a agência a partir do ano que vem e fica no Centro de Vivência, no edifício em frente ao Cine Metrópolis.
O evento, que integrou as comemorações dos 70 anos da Ufes, contou com a presença de representantes de diversas instituições públicas federais, estaduais e municipais de diversas partes do Espírito Santo, além de instituições privadas do campo da educação e da inovação. Representando as instituições convidadas, o diretor Técnico-Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Celso Alberto Saibel, ressaltou a importância da iniciativa. “Esses 20 anos do Marco Legal são também os 20 anos da Fapes, que sempre teve inovação em seu portifólio. E esta inauguração da Inova Ufes reforça a convivência com a cultura da inovação”.
Extensão inovadora
ImagemO professor aposentado da Ufes Guilherme Henrique Pereira lembrou do papel significativo da Lei nº 10.973, publicada em dezembro de 2004, que possibilitou maior atuação das instituições públicas – inclusive as de ensino superior – para acelerar o desenvolvimento da sociedade. “O Brasil hoje tem uma base legal forte para a inovação, que iniciou na Constituição de 1988, se fortaleceu há 20 anos e continuou sendo aprimorada”, detalha.
Um dos pontos de destaque nessa trajetória, segundo Pereira, foi a modificação dos artigos 218 e 219 da Constituição, em 2015, que contribuiu para um entendimento mais amplo de que a inovação caminha ao lado da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento da sociedade. O artigo 219 contempla a extensão tecnológica e a compreensão de que cabe ao Estado estimular o desenvolvimento do mercado, que passa a ser considerado patrimônio.
No evento, realizado no mesmo dia em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, o pró-reitor de Extensão da Ufes, Ednilson Felipe, lembrou que a inovação busca o bem-estar das pessoas. “Se por um lado ela representa uma oportunidade de produzir valor para a sociedade, integrada à extensão, à pesquisa e ao ensino, por outro há desafios que vão desde a diversidade de demandas até a elaboração sobre a sua capacidade de financiamento”, ressalta o pró-reitor, agradecendo quem tem trilhado esse caminho e convidando à ousadia para fazer diferente.
Dois projetos de extensão inovadores foram apresentados como forma de exemplificar o potencial das instituições de ensino superior para promover a inovação junto à comunidade: o professor do Departamento de Gemologia da Ufes Marcos Antonio Spinassé apresentou o Design Joia e a professora do campus de Alegre do Ifes Ana Paula Berilli apresentou o plano de capacitação agrícola para preservação do patrimônio genético e socioeconômico dos produtores de gengibre capixaba. Ambos os projetos se destacam por agregar valor ao trabalho da comunidade a partir do conhecimento desenvolvido em diálogo com ela.
Na parte da tarde, servidores e professores da Ufes e do Ifes participaram de uma oficina de criação de soluções para o financiamento de projetos de inovação e extensão no Sebraelab, localizado na Enseada do Suá, em Vitória. O evento, que contou com o apoio da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (Facto), visa subsidiar a orientação para a captação de recursos financeiros para projetos de extensão, inovação e pesquisa.
Fotos: Lidia Neves
Categorias relacionadas InstitucionalPráticas integrativas na saúde mental é tema de simpósio gratuito na Ufes. Inscrições abertas
Pessoas interessadas em adquirir conhecimentos ou trocar informações sobre a aplicação das práticas integrativas na promoção da saúde mental já podem se inscrever neste link para o III Simpósio Capixaba de Práticas Integrativas e Complementares: As Contribuições das Práticas Integrativas na Saúde Mental. O evento acontece nos dias 12 e 13 de dezembro, das 9 às 17 horas, com atividades nos campi de Maruípe e Goiabeiras, e contará com conferência de abertura, mesas redondas e palestras das quais participarão especialistas da Ufes e de outras instituições de ensino de várias partes do Brasil, além de gestores, terapeutas, pesquisadores e profissionais. As vagas são limitadas e haverá emissão de certificado para os inscritos.
O simpósio é organizado pelo grupo de pesquisa interprofissional Práticas Integrativas e Complementares: Contribuições para a Saúde, para o Ensino e para o Serviço (PICsUfes), que se dedica ao estudo das práticas integrativas e complementares (PICs) em saúde enquanto política pública instituída no Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Saúde. “Esse evento vai congregar vários profissionais de distintas áreas do conhecimento e regiões do Brasil, que trarão reflexões sobre as práticas integrativas, sobretudo no tocante à saúde mental”, avalia a coordenadora do PICsUfes, Magda Castro.
Cuidado em saúde
O simpósio trará debates científicos, acadêmicos e assistenciais acerca do avanço das PICs como ação transformadora da saúde; da consolidação do papel da universidade e do estado sobre as ações de saúde integral; e da compreensão de como os estudos das PICs podem revelar estratégias de práticas sociais e culturais de modelos de cuidado em saúde.
Entre os conferencistas, estão o consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e professor da Universidade de Brasília (UnB), Rafael Dall’Alba; a referência técnica das PICs da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), Marina Delaprane; o subsecretário de Estado de Políticas sobre Drogas, Carlos Lopes; o coordenador de Educação Popular e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Emmanuel Falcão; a professora do Departamento de Educação Integrada em Saúde (Deis/Ufes) Grace Kelly Freitas; a professora do Departamento de Morfologia (DM/Ufes) Adriana Madeira; o professor do Departamento de Ciências da Saúde do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (DCS/Ceunes) Jefferson Hemerly; a psiquiatra, especialista em medicina endocanabinoide e prescritora de cannabis Indira Pinto; o farmacêutico e aromaterapeuta Carlos Magalhães; a psicóloga e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/Ufes) Emilene Monteiro; e o biólogo e mestrando do Programa de Pós Graduação em Oceanografia Ambiental (PPGOAm/Ufes) Lucas Bezerra.
Interdisciplinaridade
O grupo de pesquisa PICsUfes atua desde 2017, disponibilizando informações e vivências sobre as PICs em diversos espaços, visando estudar, difundir e contribuir com a saúde integral. É composto por enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos, psicólogos, biólogos, profissionais de saúde do SUS e das prefeituras da Grande Vitória, estudantes de cursos de graduação e pós-graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição, terapeutas e professores da Ufes e de outras instituições.
Por meio das redes sociais, a equipe disponibiliza gratuitamente publicações de materiais sobre as PICs em formatos variados, como livros, e-books, vídeos e capítulos de livros. Para conhecer mais sobre as atividades desenvolvidas pela equipe do PICsUfes, basta acessar o perfil do grupo no Instagram.
Categorias relacionadas Pesquisa SaúdeEm solenidade marcada por homenagens e reconhecimento, galeria de ex-reitores da Ufes recebe foto de Paulo Vargas
A Reitoria da Ufes realizou na tarde desta segunda-feira, 9, a solenidade de aposição do quadro do professor Paulo Vargas na galeria de ex-reitores da Ufes. A cerimônia aconteceu na sala de reuniões do Gabinete da Reitoria e contou com a presença de diversos gestores da Universidade, incluindo aqueles que participaram da gestão de Vargas. Ele esteve à frente da Universidade no período de 2020 a 2024.
O reitor Eustáquio de Castro abriu a solenidade exaltando as qualidades de seu antecessor: “Paulo Vargas fez uma bela gestão, apesar das dificuldades. Pegou um período de crise, com uma covid no meio, mas finalizou com entregas fantásticas. E nós temos uma responsabilidade muito grande de, no mínimo, manter o legado que recebemos”.
A vice-reitora, Sonia Lopes, também lembrou do período desafiador enfrentado pela gestão de Vargas. “Essa cerimônia é um reconhecimento ao trabalho e à liderança que ele exerceu em um dos períodos mais desafiadores da história recente da nossa instituição. Vivíamos uma crise política em nosso país, que repercutiu fortemente nas universidades públicas. Como se isso não bastasse, veio a pandemia, uma situação sem precedentes. Foi sob a liderança do professor Paulo Vargas que a Ufes se reinventou para manter suas atividades, garantindo a segurança da comunidade acadêmica. Seu exemplo de liderança em meio à adversidade ficará marcado na história da Ufes”.
Durante a cerimônia, pró-reitores e superintendentes que participaram da gestão de Paulo Vargas homenagearam o ex-reitor destacando a forma democrática com que conduziu todas as questões, sempre privilegiando o diálogo. Vice-reitor de Vargas e atual pró-reitor de Administração, Roney Pignaton ressaltou que o ex-reitor tinha a sabedoria de dar a todos a liberdade de colocar sua opinião e de mostrar o que pensava a respeito de qualquer assunto: “Acredito que o saber vem do escutar porque, a partir da escuta e das divergências, somos capazes de encontrar o melhor caminho para todos os desafios. Paulo fez isso com muita maestria”.
ImagemConquistas
Em seu pronunciamento, Paulo Vargas falou do sentimento de felicidade e gratidão diante da homenagem, mas ressaltou que a cerimônia de aposição do quadro com sua fotografia na galeria de ex-reitores era o símbolo de um esforço coletivo e lembrou das conquistas alcançadas durante sua gestão, apesar dos desafios impostos pela pandemia, pelas dificuldades orçamentárias e pelo momento político adverso. Conheça o Relatório da Gestão 2020-2024.
“Alcançamos excelência acadêmica com a nota máxima no MEC e posicionamento nossa Universidade em lugar de destaque em diversos rankings nacionais e internacionais. Ampliamos o alcance dos nossos programas de pós-graduação, avançamos significativamente na avaliação, positiva dos nossos cursos, investimos em pesquisa e inovação e fortalecemos nossa conexão com a sociedade capixaba”, afirmou.
Vargas finalizou agradecendo ao legado deixado pelos reitores que o antecederam e enaltecendo a atual gestão. “Vejo com grande admiração o trabalho que está sendo desenvolvido. Que bom que pudemos ser sucedidos por vocês, que estão fazendo um ótimo trabalho e dando continuidade a ações que havíamos iniciado. Tenho plena confiança de que, com essa equipe, a Universidade continuará avançando e conquistando novos horizontes”.
Foto: Thereza Marinho e Yuri Leite
Categorias relacionadas InstitucionalEquipe da Ufes tem desempenho histórico em Desafio Mundial de Velocidade de Transmissão de Dados em Redes
Pesquisadores e estudantes da Ufes conseguiram realizar a transferência de 10 terabits – ou 10.000 gigabits – de dados por segundo em longa distância. O feito foi realizado durante um dos principais eventos computacionais de alto desempenho do mundo: o SuperComputing 2024. A marca foi alcançada no fim de novembro, durante o Desafio Mundial de Velocidade de Transmissão de Dados em Redes, realizado em Atlanta, nos Estados Unidos.
A equipe da Ufes – formada por professores, estudantes de pós-graduação e pesquisadores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – foi liderada pelo professor do Departamento de Informática Magnos Martinello, que avalia o resultado alcançado como um “marco histórico”, que representa um avanço significativo no projeto de roteamento. “O objetivo central é acelerar a entrega de grandes volumes de dados (datasets) para centros de pesquisa dedicados a ciências intensivas [na área]”, explica ele.
Segundo Martinello, a participação no SuperComputing 2024 posiciona a Ufes como uma instituição que contribui para o avanço científico e tecnológico internacional. “Além disso, o evento serve como uma vitrine para inovações tecnológicas que impulsionam pesquisas científicas e oferecem soluções para desafios complexos, como mudanças climáticas, modelagem genômica, inteligência artificial aplicada, entre outros”, complementou.
Avanço
O evento ocorre anualmente e reúne pesquisadores, profissionais e líderes da indústria para explorar inovações recentes nas áreas de supercomputação, inteligência artificial, armazenamento de dados e demais iniciativas para serem aplicadas em diversos setores, como ciência, engenharia e negócios.
No evento no ano passado, o número de dados transmitidos pela equipe da Ufes foi de 6 terabits. “Basicamente foi dobrada a meta do ano anterior. É um avanço bem significativo de um ano para o outro”, comemora o professor.
Para se ter uma ideia da escala do feito deste ano, Martinello detalha que foi como se houvesse ao mesmo tempo 20 mil conexões residenciais, considerando uma média de 500 mega por casa, com acesso à internet na transmissão simultânea realizada pelos pesquisadores.
Ainda segundo o professor, durante o evento, as transmissões ocorreram em dois momentos, utilizando o protocolo PolKA – Polynomial Key-based Architecture for Source Routing in Network Fabrics (Arquitetura baseada em chave polinomial para roteamento de origem em malhas de rede). A primeira delas ocorreu numa transferência realizada entre duas cidades diferentes: Miami e Atlanta, localizadas na Flórida e Geórgia, respectivamente.
Já a segunda transmissão foi realizada a partir do laboratório do Núcleo de Estudos em Redes Definidas por Software (Nerds) da Ufes, alcançando cerca de 10 gigabits por segundo, ou seja, uma taxa de transferência alta, que é importante para atender às demandas de conectividade de diversas áreas da tecnologia da informação.
Computação de alto desempenho
A computação de alto desempenho, fio condutor do evento que contou com a participação da equipe da Ufes, vai além de simplesmente possibilitar velocidades de transmissão de dados maiores do que computadores convencionais. A tecnologia também está presente em diversas aplicações do cotidiano.
“Exemplos de uso no dia a dia podem ser vistos, por exemplo, na previsão do tempo, com modelos meteorológicos, usados para prever tempestades, temperaturas e padrões climáticos e que dependem da computação de alto processamento para processar enormes quantidades de dados atmosféricos rapidamente’, explicou Magnos Martinello.
Contudo, alerta o professor, a computação de alto desempenho exige investimentos consideráveis em infraestrutura. “Mas há uma crescente tendência no setor comercial de substituir equipamentos físicos pela computação em nuvem”, garante.
Para o docente, a virtualização dos recursos computacionais e das redes abre um mundo de possibilidades de pesquisas na área e permite que a Ufes assuma seu protagonismo. “Toda a experiência (e contatos com os maiores grupos mundiais no assunto) que estamos desenvolvendo há uma década no assunto está habilitando a Ufes a também assumir a liderança no assunto no Brasil. E no contexto do e-Ciência, este papel se consolida sendo o único grupo da rede com esta expertise”, conclui Martinello.
Foto: Divulgação
Categorias relacionadas PesquisaUfes celebra Dia Internacional dos Direitos Humanos com seminário, exposição de trabalhos e lançamento de livro
A Ufes realiza nos dias 10 e 11 de dezembro o seminário Direitos Humanos: Reflexões e desafios contemporâneos, em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro. A programação acontecerá no Cine Metrópolis e na Biblioteca Central da Ufes (ambos no campus de Goiabeiras) e contará com palestras, exibição de curta-metragem, exposição de banners e lançamento de livro. Veja abaixo a programação completa.
O evento é gratuito e aberto ao público. Pessoas interessadas em participar devem se inscrever neste link.
“O Dia Internacional dos Direitos Humanos é uma data muito representativa, que nos faz lembrar da importância de garantirmos os direitos de todos os cidadãos e de todas as cidadãs. Nossa proposta é, além de celebrar a data, promover debates e reflexões sobre o que já foi conquista e quais desafios ainda permanecem para que possamos avançar na promoção e na defesa dos direitos humanos”, afirma a vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes, que coordena o seminário.
O evento terá início às 14 horas, com uma apresentação da cantora Sol Pessoa, cuja trajetória é marcada pela luta por respeito e igualdade. Na sequência, haverá uma mesa de abertura com a presença de conselheiros de Direitos Humanos.
Às 15 horas, uma conferência sobre o tema do evento será ministrada pela professora e coordenadora da revisão do Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e do Plano Decenal Nacional dos Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes (PDNDHCA), Luizane Guedes; e pela professora e curadora do projeto E eu, Mulher Preta (exposição fotográfica que questiona a invisibilidade da mulher preta), Marilene Pereira, que apresentará vivências práticas dos Direitos Humanos em territórios.
No dia 10, a programação será encerrada às 17 horas, com um café de confraternização no hall do cinema.
No dia 11, o evento será realizado na Biblioteca Central a partir das 17 horas, com uma exposição de projetos e pesquisas sobre Direitos Humanos desenvolvidos por projetos de extensão e grupos de pesquisa da Ufes.
No local também haverá o lançamento do livro Brasil e as disputas do tempo presente: da Ditadura Militar às Comissões da Verdade (1964-2024), de autoria do professor do Departamento de Arquivologia e do Programa de Pós-Graduação em História Pedro Ernesto Fagundes. A obra procura demarcar pesquisas realizadas no Espírito Santo sobre a ditadura militar e os dilemas que ainda hoje perpassam essa temática.
Veja abaixo a programação completa:
Dia 10/12 (Cine Metrópolis)
- 14h: Abertura com apresentação da cantora Sol Pessoa
- 14h15: Mesa de abertura
- 14h30: Breve apresentação dos Conselheiros de Direitos Humanos
- 14h45: Exibição de curta-metragem sobre a temática
- 15h: Conferência: Direitos Humanos - Reflexões e Desafios Contemporâneos com as professoras Luizane Guedes e Marilene Pereira
- 16h: Debate sobre a conferência
- 17h: Encerramento com café de confraternização
Dia 11/12 (Biblioteca Central)
- 17h: Exposição de banners sobre Direitos Humanos (andar térreo) e lançamento do livro Brasil e as disputas do tempo presente: da Ditadura Militar às Comissões da Verdade (1964-2024)
Categorias relacionadas InstitucionalÚltimo dia de inscrição para ingresso em turmas para não iniciantes no Núcleo de Línguas da Ufes
Os interessados em ingressar em turmas para não iniciantes no Núcleo de Línguas da Ufes podem se inscrever até 9 de dezembro e prestar as provas de nivelamento de língua inglesa, alemã, espanhola, francesa e italiana. Os exames são ofertados para pessoas com no mínimo 15 anos, que já tenham conhecimento prévio desses idiomas e para ex-alunos do Núcleo, afastados por mais de dois semestres, que desejam retornar ao curso.
Adolescentes com idade de 11 a 14 anos, que tenham conhecimento prévio em língua inglesa, podem realizar a prova de nivelamento para ingressar nas turmas não iniciantes do curso de Inglês para Adolescentes. Os candidatos devem estar cursando a partir do 6º ano do Ensino Fundamental.
As inscrições serão recebidas por meio do Portal do Candidato e a taxa de inscrição é de R$ 70. Os estudantes poderão realizar a prova on-line, no dia 16 de dezembro, por meio da plataforma digital Microsoft Teams, ou presencialmente, no dia seguinte.
A divulgação dos resultados e a abertura de matrículas ocorrerão de 14 a 16 de janeiro. Mais informações podem ser obtidas no site do Núcleo de Línguas.
Categorias relacionadas EnsinoReitor Eustáquio de Castro recebe presidente eleita da OAB do Espírito Santo, egressa da Ufes
O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, recebeu na manhã desta sexta-feira, 6, a visita da presidente eleita da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB/ES), Érica Neves. O encontro com a advogada, egressa do curso de Direito da Universidade, aconteceu no Gabinete da Reitoria, no campus de Goiabeiras, em Vitória.
Durante a visita, foram discutidos temas como o fortalecimento da relação entre a Ufes e a sociedade, além da importância da universidade pública.
Também estiveram presentes na ocasião os professores do Departamento de Direito da Ufes Flávio Cheim e Thiago Siqueira; a procuradora do Estado do Espírito Santo (PGE/ES), Santuzza da Costa Pereira; e o procurador-geral da Ufes, Francisco Vieira Lima Neto. O encontro também contou com a presença da chefe de gabinete da Reitoria, Ana Paula Santana de Vasconcellos.
De acordo com o reitor, o êxito da presidente eleita se une à trajetória de sucesso de outros alunos formados pela Ufes que atualmente atuam em posições de destaque. “A gente vê que nossos estudantes estão fazendo sucesso e levando o nome da nossa Universidade para a sociedade capixaba e para o Brasil”, ressaltou o reitor.
Já Érica Neves expressou o orgulho de ter se formado na Universidade e ressaltou o desejo de fortalecer os laços entre a OAB/ES e a Ufes. “Temos, na nossa gestão, excelentes professores que atuam na Ufes. Então, iremos tentar contribuir com a interlocução da Universidade com a sociedade”, garantiu.
Por fim, o reitor destacou a importância da Ufes estabelecer uma conexão mais forte com os seus egressos, sobretudo porque muitos deles, assim como Érica Neves, ocupam posições significativas na sociedade. Ele acredita que é fundamental registrar a trajetória desses profissionais, reconhecendo tanto sua relevância para a Universidade quanto a contribuição da Ufes para suas formações. “Isso fixa e difunde a importância da Universidade na sociedade”, concluiu.
Após a reunião, a presidente eleita da OAB/ES recebeu o livro 70 anos da Ufes: uma cápsula do tempo (1954-2024), que homenageia a trajetória da Universidade.
Fotos: Thiago Sobrinho e Assessoria de Comunicação da OAB/ES
Categorias relacionadas InstitucionalEncontro reúne nomes da militância negra capixaba: "Nova página para se pensar a pessoa negra na gestão pública"
“A partir deste encontro, estamos inaugurando uma nova página para se pensar a pessoa negra na gestão pública.” Foi dessa forma que o secretário de Ações Afirmativas e Diversidade da Ufes, Gustavo Forde, enfatizou a importância do 1º Encontro Estadual de Gestores, Técnicos e Coordenadores Negros do Espírito Santo.
O evento aconteceu nesta sexta-feira, 6, no Campus de Goiabeiras, em Vitória, e contou com a participação de nomes importantes da militância negra capixaba, que atuam ou atuaram também na gestão pública, como a ex-secretária municipal de Cidadania e Direitos Humanos de Vitória Miriam Cardoso.
Além de Gustavo Forde, a mesa de abertura do Encontro contou com a presença da gerente de Educação Antirracista, do Campo, Indígena e Quilombola da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Aline de Freitas, e da secretária de Cultura do município de Nova Venécia, Cirela de Oliveira.
Também estiveram presentes no evento o diretor da Associação dos Diretores das Escolas Estaduais do Espírito Santo (Adires), Rômullo Rodrigues; a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Ufes (Neab/Ufes), Marluce Lopes; e Ivan Rozario Júnior, representante do Fórum dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Foneabi) do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
Troca de experiências
Um dos pontos fundamentais do evento, segundo Gustavo Forde, é ser um espaço para a troca de boas experiências realizadas por gestores negros – algo que vem acontecendo no Espírito Santo desde a década de 1980, ressalta ele.
“Compartilhar essas experiências fortalece os gestores públicos tanto quanto qualifica as instituições públicas, que cada vez mais são exigidas para caminhar na direção da promoção de uma equidade racial e do combate ao racismo”, destaca.
É nesse sentido que Aline de Freitas enfatizou a importância da reunião como um espaço de discussão da equidade com um viés intersetorial. “Nós estamos fortalecendo a negritude dentro desse espaço de gestão e compreendendo que falar de equidade racial não diz respeito apenas ao que a gente objetiva para a aprendizagem dos nosso estudantes, mas que a gente precisa também olhar para o nosso corpo administrativo e para o nosso corpo de pessoas que executam e que fazem as políticas públicas”, sublinhou a representante da Sedu.
De acordo com Forde, os maiores beneficiados serão aqueles que acessam os serviços públicos. “O maior beneficiado é a sociedade brasileira e a capixaba. Quando nós qualificamos o serviço público, ampliando o seu horizonte para outros grupos sociais, toda a sociedade ganha”, conclui.
Foto: Lucas Campos
Categorias relacionadas InstitucionalTeatro recebe espetáculo gratuito que mistura arte, moda e política neste sábado, 7
O Teatro Universitário recebe neste sábado, 7, um espetáculo que mistura arte, moda e política. A partir das 17h, Um Show de Estética Kiki Ball apresenta a cultura ballroom em uma programação que reúne desfiles, dança e música. O evento é gratuito e aberto ao público.
Organizado pelo projeto de extensão Ballroom na Ufes, o espetáculo não só entretém a plateia como oferece a chance do público competir: o show terá um júri que avaliará as performances das pessoas inscritas, que podem se candidatar em diversas categorias no início do evento. A condição é usar roupas nas cores prata e preta. No fim, haverá uma premiação artística, segundo uma das coordenadoras do projeto, Erineusa da Silva, que divide a iniciativa com Ileana Wenetz – ambas do Departamento de Ginástica do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD).
“Queremos divulgar a cultura ballroom na comunidade capixaba, além de propiciar experiências relativas a ela na comunidade transvestigêneres”, afirma a professora. O evento é realizado ao fim de cada período acadêmico, apresentando a cultura de diversidade sexual, de gênero e de raça, nascida na comunidade LGBTQIAP+ dos Estados Unidos, nos anos 1960. No palco, a competição diverte o público e celebra a liberdade de “corpos marginalizados, que raramente são vistos como forma de potência social e cultural para instituições governamentais ou privadas”, segundo a professora.
“É importante criar espaços para estudantes transvestigêneres se constituírem como uma comunidade de trocas e de constituição de novas experiências, e simultaneamente criar espaços de articulação com a comunidade ballroom externa à Ufes”, afirma.
Projeto
Criado em 2019, o projeto Ballroom na Ufes se desenvolve em parceria com os coletivos Casa de Boneketys e Espírito Kunty, também engajados na difusão da cultura ballroom, e é vinculado ao Núcleo Interinstitucional de Estudos e Pesquisas em Gêneros e Sexualidades (Nupeges), do Departamento de Ginástica. A iniciativa conta com estudantes de Serviço Social, Artes Plásticas e Ciências Sociais.
O evento tem apoio da Casa de Boneketys, do Espírito Kunty, do Nupeges, da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e do CEFD. Mais informações sobre o espetáculo estão disponíveis na página do Instagram do projeto.
Categorias relacionadas Cultura ExtensãoNúcleo de Línguas sorteia bolsas de estudo para estudantes da rede pública de ensino. Inscrições abertas até 10 de dezembro
Estudantes do ensino médio da rede pública de ensino podem se inscrever, até o dia 10 de dezembro, para o sorteio de bolsas de estudo ofertadas pelo Núcleo de Línguas da Ufes. Para concorrer, é necessário ter idade mínima de 15 anos e renda familiar mensal de até quatro salários mínimos (R$ 5.648).
Serão sorteadas, no total, seis bolsas de estudo, distribuídas nos níveis iniciantes dos cursos de espanhol (uma bolsa), francês (uma), inglês (três) e italiano (uma). As pessoas interessadas devem se inscrever neste formulário.
O sorteio será realizado no dia 13 de dezembro, às 16 horas, pelo canal do Núcleo de Línguas no Youtube.
As pessoas sorteadas ingressarão no 1º semestre de 2025. Será permitida apenas uma bolsa por família. O Núcleo de Línguas ressalta que o material didático não é parte integrante da bolsa.
Mais informações sobre as bolsas podem ser encontradas na página da seleção.
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