Atenção para o aumento de casos de caxumba no Espírito Santo

“O número de casos de caxumba é comumente maior no período do inverno, quando o vírus da doença se propaga com mais facilidade. Isso porque nessa época as doenças respiratórias, como alergias, são mais comuns e a caxumba é transmitida pela saliva, por meio de gotículas de espirro, por exemplo.

Diante deste aumento de casos de caxumba (causada pelo vírus Paramyxovirus), observados principalmente em adultos, o Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT/SVS/MS) atualizou a página sobre a doença, esclarecendo os principais pontos sobre o assunto.

A vacinação é a única maneira de evitar o contágio. Mesmo o adulto que não se vacinou quando criança, deve se vacinar (a indicação é até 49 anos) para evitar contrair o vírus e propagá-lo. Nesse grupo, a caxumba apresenta complicações, como a infecção nos testículos e ovários. Porém, a caxumba apresenta sintomas geralmente benignos e não é considerada uma doença grave. Na rotina dos serviços de saúde pública, a vacinação contra a caxumba é ofertada para a população a partir de 12 meses.

O mais indicado para quem contrair o vírus é ficar de repouso e isolamento (apenas não sair de casa é suficiente) para evitar a propagação, uma vez que ela é de fácil contágio. O atendimento é ambulatorial e o tratamento é feito no domicílio. A hospitalização dos pacientes só é indicada para os casos que apresentem complicações graves, como meningites e encefalites.”

Vacinação de Rotina

“Na rotina dos serviços de saúde pública, a vacinação contra a caxumba é ofertada para a população a partir de 12 meses, sendo que para indivíduos até 19 anos de idade, deve ser realizada com duas doses das vacinas tríplice viral e ou tetra viral, conforme descrito a seguir:

• Aos 12 meses de idade: administrar uma dose da vacina tríplice viral.

• Aos 15 meses de idade: administrar uma dose da vacina tetra viral. Esta vacina pode ser administrada até os 23 meses e 29 dias de idade. Após esta faixa etária, completar o esquema com a vacina tríplice viral.

Indivíduos de 20 a 49 anos de idade não vacinados anteriormente devem ser vacinados com uma dose da vacina tríplice viral. Contudo, na rotina dos serviços de saúde, quando não houver ocorrência de surto de caxumba, caso estes indivíduos comprovem o recebimento anterior de uma dose da vacina dupla (sarampo e rubéola), tríplice (sarampo, rubéola e caxumba), ou tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela), não está recomendada nova dose de vacina.”

Informações:

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secreta...

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-ma...

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