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Atualizado: 1 hora 19 minutos atrás

Ufes compartilha iniciativas em Design e Inteligência Artificial com Universidade de Brasília

2 horas 21 minutos atrás
Ufes compartilha iniciativas em Design e Inteligência Artificial com Universidade de Brasília thereza.marinho Qua, 18/06/2025 - 17:25 Compartilhe

Algumas iniciativas relacionadas à inteligência artificial (IA) e seus efeitos na atividade do Design e na educação, que estão em desenvolvimento no âmbito da Ufes, chamaram a atenção de grupos de pesquisa da Universidade de Brasília (UnB). A convite da universidade, o professor do Departamento de Design, Hugo Cristo, esteve na Faculdade de Comunicação da instituição e apresentou para gestores, professores, pesquisadores e estudantes alguns projetos da Ufes, e falou sobre como o design contribuiu para o surgimento e sucesso das inteligências artificiais generativas (IAGs).

Segundo Cristo, a UnB demonstrou interesse porque “eles estão nos estágios iniciais dos debates nos seus cursos de Design e Comunicação. Estamos adiantados no tema”. Um dos pontos apresentados na palestra Design em tempos de IA generativa foi a discussão promovida pela Superintendência de Projetos e Inovação (Spin/Ufes) sobre o plano de IA da Ufes e a Estratégia Capixaba de IA, que envolve também atores como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e o governo do Estado. O papel do professor, neste plano, é mobilizar outros pesquisadores das áreas de humanidades da Universidade para levantar questões fora das Engenharias: “Realizamos uma série de discussões com professores dos demais centros e identificamos ações necessárias para enfrentar a dimensão humana das transformações causadas pela difusão da IA generativa”.

Iniciativas

Dentre as principais demandas levantadas pelo grupo (e compartilhadas com o público da UnB) estão a promoção de discussões em todos os Centro de Ensino a fim de que professores, técnicos e estudantes possam problematizar as consequências da adoção da IA em suas respectivas áreas; a criação de oportunidades de formação transversal em IA em todos os Centro de Ensino, tanto na graduação quanto na pós-graduação, inclusive para servidores; e a facilitação do acesso às tecnologias de IA por estudantes assistidos pelo Programa de Assistência Estudantil (Proaes/Ufes), por meio da qualificação dos laboratórios de informática da Ufes para uso dessas tecnologias ou da oferta de formação complementar que diminua eventuais desigualdades de acesso e de manejo da IA. 

A iniciativa de oferecer uma Oficina de Inteligência Artificial para Apoio aos Estudos para 25 estudantes cadastrados na Proaes foi uma das ações relatadas. Idealizada pela equipe do Departamento de Assistência Estudantil (DAE/Propaes), a oficina foi conduzida por Cristo na Biblioteca Central. “Apresentamos recursos de IA para apoiar as habilidades de estudo desses alunos. Vamos replicar a oficina ao longo dos anos e em outros campi, pois precisamos fortalecer o acesso e o domínio dessas ferramentas dentro desse público, que geralmente tem menos acesso a dispositivos e tecnologias”, ressalta o professor.

Outra experiência compartilhada foi o ensino de IA na disciplina Design Computacional do curso de Design da Ufes: “Nosso objetivo é testar e implantar uma disciplina específica de IA na reforma curricular que estamos planejando para 2027. Dados os efeitos da ferramenta na atividade dos designers, acho que precisaremos de uma disciplina específica, com o objetivo não de ensinar a usar IA, mas de construir novas aplicações para ela. Acredito que o curso de Design da Ufes será o primeiro do país a ter uma disciplina específica de IA fora das Exatas”.

Cristo ainda mencionou o Seminário de Pesquisa em Psicologia, do qual participaram 30 estudantes de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP). Entre os meses de abril e maio, os participantes tiveram contato com informações sobre origens e evolução das IAs como objeto de estudo da Psicologia; produtividade e pesquisa com IA em Psicologia; consequências dos modelos atuais de IA para o estudo da cognição humana; e limites e possibilidades da IA para a prática do psicólogo. Os textos e vídeos utilizados neste evento podem ser consultados gratuitamente neste link.

Intercâmbio

Para o professor, o convite da UnB foi importante, por manter o intercâmbio de ideias e o diálogo entre as universidades. “A gente precisa estreitar esses laços entre as instituições de ensino federal, pensar no que fazer para enfrentar os desafios da educação atual. Temos uma série de questões acontecendo na nossa frente, muitas mudanças foram iniciadas na pandemia e a aprendizagem pela tecnologia é irreversível. A troca de experiências é fundamental, especialmente no nosso caso, em que o curso de Design é mais novo [surgiu em 1998]. Acho que tanto os alunos da UnB quanto os da Ufes se beneficiam desse intercâmbio”, destaca.

Fotos: Freepik e divulgação

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Simpósio gratuito discute prevenção de quedas entre população idosa. Inscrições abertas

3 horas 28 minutos atrás
Simpósio gratuito discute prevenção de quedas entre população idosa. Inscrições abertas thereza.marinho Qua, 18/06/2025 - 16:18 Compartilhe

Na próxima terça-feira, dia 24, a Universidade Aberta à Pessoa Idosa (Unapi/Ufes) reunirá pessoas idosas, profissionais da área do envelhecimento, pesquisadores e representantes de organizações e instituições no Auditório Manoel Vereza, localizado no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), no campus de Goiabeiras, para o I Simpósio Capixaba sobre Envelhecimento Saudável: Prevenção de Quedas. Gratuito, o evento acontecerá no Dia Mundial de Prevenção de Quedas, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre os riscos de queda em todas as faixas etárias, especialmente em pessoas com mais de 65 anos.

O evento acontecerá das 13 às 17 horas, período no qual os participantes vão discutir estratégias, compartilhar experiências e desenvolver práticas eficazes que contribuam para a prevenção de quedas em pessoas idosas. As pessoas interessadas no tema podem se inscrever por meio de preenchimento de formulário on-line ou de forma presencial, na sede da Unapi (CCJE/Ufes), das 13 às 17 horas; ou na loja Eufonia, no bairro Santa Lúcia, em Vitória, das 8h30 às 17 horas. As vagas são limitadas.

A equipe do simpósio receberá doações, como fraldas geriátricas (tamanhos M ou G), lenços umedecidos, desodorantes neutros e hidratantes corporais, que serão destinados à Sociedade Cultural e Beneficente Monsenhor Alonso. Os itens poderão ser entregues no ato da inscrição presencial ou na data do evento. 

Programação

A programação contará com quatro palestras ministradas por profissionais das áreas de Otorrinolaringologia, Geriatria, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia. Entre os temas, estão Equilíbrio no envelhecimento: como prevenir quedas e viver com segurança; “Comigo não acontece". Não caia nessa cilada!; Como deixar a casa mais segura para evitar quedas; e E agora? Como ser saudável e não cair?.

“Os assuntos que serão discutidos afetam a vida de muitas pessoas, sobretudo as idosas, já que este público geralmente cai devido à falta de acessibilidade e de condições dos equipamentos públicos das áreas urbanas”, avalia uma das coordenadoras da Unapi e organizadora do simpósio, Monique Cordeiro.

Saúde pública

Dados da OMS de 2021 indicam que entre 28% e 35% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem quedas anualmente. Essas quedas são responsáveis por cerca de 85% das fraturas em idosos, sendo as lesões no quadril as mais graves e que resultam em altas taxas de mortalidade e complicações.

“A queda é a terceira causa de morte quando falamos de pessoas a partir de 65 anos e representa um dos principais problemas de saúde pública que afetam a população idosa. Além das mortes, a queda pode causar sequelas que tiram a autonomia e a independência das pessoas e, por isso, precisamos tratar esse tema com seriedade, discutindo políticas públicas que são importantes para a prevenção”, conclui a coordenadora.

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Professor da Ufes coordena antologia de poemas escritos durante a ditadura militar no Brasil. Lançamento será nesta quinta, 19

ter, 17/06/2025 - 17:34
Professor da Ufes coordena antologia de poemas escritos durante a ditadura militar no Brasil. Lançamento será nesta quinta, 19 thereza.marinho Ter, 17/06/2025 - 17:34 Compartilhe

Após lançamentos na França, Itália, Brasília, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro, o livro Memorial poético dos anos de chumbo: uma antologia (Editora Zouk) será apresentado ao público capixaba nesta quinta-feira, 19, a partir das 19 horas, no Shopping Jardins, em Vitória. A obra é resultado de um projeto homônimo, de caráter interdisciplinar, que integra pesquisadores e pesquisadoras de diversas universidades brasileiras e é coordenado por Wilberth Salgueiro, diretor da Editora da Ufes (Edufes) e professor do Departamento de Línguas e Letras; Nelson Martinelli, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes); e Marcelo Ferraz, da Universidade Federal de Goiás (UFG).

O evento de lançamento terá apresentação musical de Jonias Feli, com repertório de canções da MPB que marcaram o enfrentamento ao regime ditatorial instaurado no Brasil após o golpe de 1964. O projeto Memorial poético dos anos de chumbo é realizado com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).

Com 412 páginas, o livro traz 200 poemas escritos por 90 poetas diferentes durante a vigência da ditadura militar no Brasil, no período entre 1964 e 1985. A antologia reúne nomes consagrados da literatura nacional – como João Cabral de Melo Neto, Hilda Hilst, Ferreira Gullar, Affonso Romano de Sant’Anna, Murilo Mendes e Augusto de Campos – e poetas de reconhecimento regional. Entre os capixabas selecionados estão Paulo Roberto Sodré, Maciel de Aguiar e Waldo Motta.

Patrimônio

Compreendendo o repertório poético dos anos de chumbo como um patrimônio histórico, cultural e artístico inquietante, o projeto iniciou as atividades em janeiro de 2023, com o objetivo de refletir sobre o lugar da poesia na construção da memória cultural em torno da ditadura militar no Brasil.

A iniciativa surgiu do interesse compartilhado pelos professores em relação ao tema. “Trabalhamos com temáticas afins, como poesia e ditadura, violência, questões da sociedade e a maneira com que a literatura lida com esses problemas sociais. Já fazemos parte de um mesmo grupo de trabalho da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Letras e Linguística (Anpoll), o GT de Teoria do Texto Poético, e queríamos montar um grupo de pesquisa específico sobre a produção poética durante o período da ditadura”, explica Nelson Martinelli.

Imagem Wilberth Salgueiro, Nelson Martinelli e Marcelo Ferraz em lançamento realizado no Rio de Janeiro

Com uma equipe formada por mais de 20 pesquisadoras e pesquisadores de todas as regiões brasileiras, o projeto empreendeu um levantamento sistemático de poemas marcados pela ditadura e escritos durante o regime.

Fontes de pesquisa

Inicialmente, a iniciativa utilizou como fonte prioritária de pesquisa os livros de poesia publicados no período e o exame dessas obras. Numa segunda etapa, passou a priorizar a pesquisa documental em arquivos, acervos privados e públicos, memoriais, espólios, revistas e jornais da época, visando incorporar poemas não publicados em livro, mas que circularam em outros formatos ou mesmo que não chegaram a vir a público, conforme explica Wilberth Salgueiro.

“Parte considerável da memória poética da ditadura foi veiculada de maneira clandestina, em panfletos, publicações amadoras com baixíssimas tiragens, cópias mimeografadas distribuídas entre amigos ou, por receio ou pudor dos autores, permaneceram em manuscritos inéditos, às vezes registrados somente em cartas, diários e outros documentos pessoais”, comenta o professor da Ufes.

A seleção de poemas priorizou três eixos temáticos: repressão, resistência e cotidiano. No momento em que a antologia chega ao público, o repositório disponível na página do projeto já catalogou e disponibilizou gratuitamente para leitura e pesquisa cerca de 1.500 poemas sobre a ditadura.

Além de transcrições confiáveis desses textos, a página oferece informações bibliográficas e comentários que ajudam na compreensão do contexto aludido nos poemas. Há, ainda, uma ferramenta de busca por temas, formas, palavras ou dados específicos dos textos. “O trabalho de ampliação desse repositório seguirá em curso até pelo menos o fim de 2025, com a expectativa de ampliarmos consideravelmente esse arquivo digital”, destaca Nelson Martinelli.

Categorias relacionadas Pesquisa

Ufes compõe rede interinstitucional para aprofundar os conhecimentos sobre o oropouche

ter, 17/06/2025 - 16:25
Ufes compõe rede interinstitucional para aprofundar os conhecimentos sobre o oropouche thereza.marinho Ter, 17/06/2025 - 16:25 Compartilhe

Com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre a epidemiologia do oropouche no território capixaba, assim como na investigação de seus mecanismos neuroinvasivos e imunopatogênicos, a Ufes vai integrar uma rede interinstitucional juntamente com o  Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen/ES), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diversas unidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A rede, assim como outras parcerias científicas, foi estabelecida durante o I Simpósio de Arboviroses Tropicais Emergentes (Arbovix), evento que reuniu em Vitória pesquisadores de todo o país para compreender a dinâmica de doenças como dengue, chikungunya, febre amarela e oropouche, além de discutir soluções que possam ser aplicadas no enfrentamento das emergências sanitárias relacionadas a elas.

O encontro, realizado entre os dias 10 e 12 de junho, foi uma iniciativa conjunta da Ufes e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Lacen/ES, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e da Subsecretaria de Vigilância em Saúde.

"O Arbovix foi concebido como uma resposta concreta e articulada da ciência capixaba à emergência provocada pelo vírus oropouche. Mais do que um simpósio, foi um espaço de convergência entre pesquisa, vigilância e gestão em saúde, em que reafirmamos a necessidade de investir em ciência aplicada, formar redes colaborativas e fortalecer a capacidade nacional de resposta a arboviroses emergentes. Este é um movimento contínuo que exige vigilância genômica, entomológica, integração de dados e decisões baseadas em evidências", destacou o professor do Departamento de Patologia da Ufes e presidente do Arbovix, Edson Delatorre.

Para o diretor do Lacen/ES, Rodrigo Rodrigues, o evento possibilitou ao Espírito Santo receber diversos especialistas brasileiros para discutir as arboviroses em um contexto de saúde pública no Brasil: “São profissionais das mais diversas áreas que puderam compartilhar muito conhecimento, além de estabelecermos novas parcerias e colaborações para buscar informações que contribuam no enfrentamento das arboviroses que assolam o país há tanto tempo”.

Complementando Delatorre, Rodrigues afirmou que a ideia do Simpósio nasceu em virtude do cenário que as arboviroses vêm apresentando, como sua expansão para regiões tropicais e subtropicais e a sua capacidade de afetar tanto a população das áreas urbanas quanto das rurais, a exemplo do oropouche no Espírito Santo, no último ano. Além disso, o aumento da incidência dessas doenças – relacionado principalmente às mudanças climáticas e aos eventos climáticos extremos, que favorecem a proliferação dos vetores e alteram os padrões de transmissão – representa também um desafio crescente para as autoridades de saúde pública.

As palestras centrais foram coordenadas pelos pesquisadores Felipe Naveca e Nildimar Honório, ambos do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e pelo professor Maurício Nogueira, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). O Simpósio marcou também a apresentação, em formato pôster, de trabalhos científicos desenvolvidos nas áreas da epidemiologia, entomologia, imunopatologia e virologia, com a participação de estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais da saúde de estados como Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Goiás.

Além de pesquisadores da área, a abertura do I Arbovix contou também com a presença do reitor da Ufes, Eustáquio de Castro; do vice-diretor do Centro de Ciências da Saúde da Ufes, João Alexandre Pancoto; e do subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso.

Ameaça

Segundo os coordenadores do Simpósio, o nome Arbovix carrega um significado simbólico. Ele é inspirado na fusão entre “arbovírus” e a incógnita “X”, representando a próxima ameaça viral que poderá emergir.

Se no passado zika, chikungunya e oropouche surgiram de forma inesperada, pensa-se qual será o próximo arbovírus a impactar a saúde pública. Nesse sentido, o “X” simboliza o desconhecido, a necessidade de vigilância constante e a importância da ciência na antecipação e resposta a novas epidemias. “O Arbovix se posiciona, portanto, como um espaço de reflexão e preparação diante dos desafios atuais e futuros”, afirma Delatorre.

Fotos: Cristiane Libardi/Secom/Governo do ES

Categorias relacionadas Pesquisa Saúde

Escritora Carolina Maria de Jesus é tema de sarau virtual organizado pelo curso de Artes Plásticas. Inscrições abertas

ter, 17/06/2025 - 16:07
Escritora Carolina Maria de Jesus é tema de sarau virtual organizado pelo curso de Artes Plásticas. Inscrições abertas thereza.marinho Ter, 17/06/2025 - 16:07 Compartilhe

A vida e a produção da escritora mineira Carolina Maria de Jesus (1914-1977) será a temática tratada no VI Sarau Virtual Mande Notícias: poesias para Carolina, que acontecerá às 19 horas do dia 23 de junho, via plataforma Google Meet. O evento, que é uma atividade de extensão, tem como objetivo reunir participantes da Ufes, do Brasil e de outros países, com ou sem formação acadêmica em Artes, para relembrar a obra da artista por meio de poemas e trabalhos visuais, como fotografias, pinturas, desenhos ou outras artes autorais que tenham relação com movimentos sociais e lutas por direitos, como moradia, saneamento básico, educação e igualdade racial e de gênero, temas abordados nas obras da escritora.

As pessoas interessadas em participar devem enviar um arquivo .doc ou .docx contendo a poesia ou o trabalho visual até o dia 22 de junho para o e-mail uillian.oliveira@ufes.br, com informações como nome artístico e de qual cidade manda notícias. Todas as obras inscritas serão apresentadas no sarau, mesmo em caso de ausência do autor. Haverá emissão de certificado de participação de 60 horas.

Organizador do sarau, o coordenador do curso de Artes Plásticas, Uillian Trindade, explica que a escolha do tema ser Carolina Maria de Jesus se deu para que mais pessoas conheçam, pesquisem e reflitam sobre a vida e obra da escritora, que foi uma mulher negra, de vida humilde, semianalfabeta e catadora de materiais recicláveis. “A ideia de homenagear Carolina vem num momento decolonial, para que conheçamos os nossos autores, nossa história e as lutas das pessoas mais humildes”, destaca Trindade.

Após a noite do sarau, será publicado um catálogo virtual contendo todas as obras inscritas.

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Livro resgata a história da educação de pessoas com deficiência visual e pessoas surdas. Download gratuito

ter, 17/06/2025 - 14:23
Livro resgata a história da educação de pessoas com deficiência visual e pessoas surdas. Download gratuito thereza.marinho Ter, 17/06/2025 - 14:23 Compartilhe

Conhecer a trajetória da educação de pessoas com deficiência visual e pessoas surdas, a partir das discussões realizadas no século XIX e início do XX, considerando o ambiente social da época e suas relações com os desafios atuais da educação inclusiva: esse é o objetivo do livro Congresso Internacional dos Surdos-Mudos - Dijon - 1898, lançado pelos professores da Ufes Douglas Ferrari, do Departamento de Educação, Política e Sociedade; e Lucyenne Vieira-Machado, do Departamento de Línguas e Letras.

O livro – disponível para download gratuito – apresenta ao público de língua portuguesa a tradução inédita dos anais do Congresso de Surdos realizado em Dijon (França), em 1898. O evento reuniu educadores e interessados na educação de surdos, abordando questões como a importância da língua de sinais e a necessidade de métodos de ensino mais inclusivos, que respeitassem as diferenças e necessidades dos alunos surdos.

Além de traduzir os anais do congresso, a pesquisa contempla outras reuniões de grande relevância, num trabalho de resgate e valorização de fontes históricas essenciais para a compreensão da trajetória da educação de pessoas surdas entre os séculos XIX e XX. A publicação também está inserida em uma pesquisa mais ampla, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), que se dedica a investigar as propostas educacionais discutidas nos principais congressos internacionais da época, compreendendo os desafios e avanços que marcaram aquele contexto e os reflexos dessas discussões na atualidade.

“Nesse percurso, propomo-nos também a coletar dados em acervos digitais nacionais e internacionais que resguardam preciosos registros históricos, muitas vezes pouco acessíveis ao público brasileiro. A partir desse trabalho de coleta e tratamento de fontes, buscamos desenvolver uma base de metadados bilíngue (francês-português) dedicada à história da educação das pessoas com deficiência, bem como construir um repositório digital com os documentos coletados e analisados, incluindo também produções já consolidadas no campo da Educação Especial”, afirmam os autores.

Os professores destacam que a proposta da obra articula pesquisa, tradução, curadoria documental e produção de conhecimento, com vistas a subsidiar tanto investigações acadêmicas quanto a formação de educadores. “Esperamos que esta obra possa inspirar novas pesquisas, fomentar o debate e fortalecer o compromisso com uma educação pública de qualidade para todos e todas”, concluem. 

Categorias relacionadas Pesquisa

Estudo aplica técnicas de machine learning para ajudar no diagnóstico de doenças como hemofilia

seg, 16/06/2025 - 17:36
Estudo aplica técnicas de machine learning para ajudar no diagnóstico de doenças como hemofilia thereza.marinho Seg, 16/06/2025 - 17:36 Compartilhe

A incorporação de técnicas de machine learning (uso de algoritmos para organizar dados, reconhecer padrões e, por meio da inteligência artificial, fazer com que computadores aprendam com esses modelos) na área da saúde tem possibilitado avanços significativos no diagnóstico e na compreensão de doenças raras, como a hemofilia A. “Essa técnica está revolucionando o mundo da saúde, com uso da análise de dados para ajudar os médicos nos diagnósticos mais precisos e, quem sabe, até reduzir a necessidade de testes invasivos no futuro”, afirma a professora Débora Meira, uma das pesquisadoras e autoras do artigo Using machine learning to predict hemophilia A severity (Usando aprendizado de máquina para prever a gravidade da hemofilia A), publicado na revista Current Research in Translational Medicine, da Elsevier.

O artigo é fruto do trabalho desenvolvido pelos estudantes Daniel Duque, Lorena Altoé e Matheus Casotti e pelos professores Débora Meira e Iúri Louro, todos do Núcleo de Genética Humana e Molecular – vinculado ao Departamento de Ciências Biológicas e ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Ufes –; e pelo professor Flávio Varejão, do Departamento de Informática, além de contar com a parceria internacional do professor Tiago Lopes, da Heidelberg University (Alemanha).

A pesquisa se concentrou no desenvolvimento de um modelo de classificação para prever a gravidade da hemofilia A, usando dados de mutações pontuais na proteína FVIII, essencial para o processo de coagulação do sangue e, consequentemente, na prevenção de sangramentos excessivos. “O modelo final alcançou uma precisão de 65,5%, demonstrando desempenho significativo contra um modelo gaussiano Naive Bayes simples (técnica de classificação por aprendizado de máquina baseada em uma abordagem probabilística), que atinge 51,1% de precisão”, explicou Meira.

Ela lembra que, embora o modelo ainda não possa substituir o teste de medição do FVIII (fator VIII de coagulação) no sangue para fins diagnósticos, os resultados representam um avanço significativo na pesquisa sobre hemofilia A. “Esse trabalho fornece análises de dados que aprofundam a compreensão das características da proteína FVIII e contribuem para o desenvolvimento de modelos capazes de classificar a gravidade dessa condição em suas três possíveis classes: leve, moderada ou grave”, diz.

Segundo a professora, “ao possibilitar a análise de amostras por meio de dados genéticos, reduz-se a dependência de testes invasivos, minimizando os riscos para os pacientes. Além disso, a rapidez na obtenção dos resultados e a identificação de padrões complexos que podem passar despercebidos em métodos tradicionais representam avanços consideráveis para a prática clínica”.

Hemofilia A

A hemofilia A é uma condição genética rara, caracterizada pela deficiência da proteína VIII, que é essencial para a coagulação sanguínea. Os portadores da doença têm sangramento excessivo, podendo levar a quadros hemorrágicos. Tradicionalmente, o diagnóstico e a classificação da gravidade da doença dependem de testes invasivos e de métodos laboratoriais que podem demandar tempo e recursos. A aplicação de modelos de aprendizado de máquina surge como uma alternativa promissora para aprimorar a precisão diagnóstica e, futuramente, reduzir a necessidade de procedimentos invasivos.

Meira destaca a relevância da integração interdisciplinar entre biologia, genética e ciência da computação para enfrentar desafios clínicos. “Essa sinergia constitui um passo fundamental rumo a diagnósticos mais rápidos, precisos e menos invasivos, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos portadores de hemofilia A”, afirma. 

Imagem: Pixabay

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Reitor da Ufes anuncia criação de Núcleo de Pesquisa e Inovação voltado ao desenvolvimento do agronegócio

seg, 16/06/2025 - 16:54
Reitor da Ufes anuncia criação de Núcleo de Pesquisa e Inovação voltado ao desenvolvimento do agronegócio thereza.marinho Seg, 16/06/2025 - 16:54 Compartilhe

O reitor Eustáquio de Castro anunciou a criação, na Ufes, do Núcleo de Pesquisa e Inovação do Agro (Nupiagro), que reunirá pesquisadores dos campi de Alegre e São Mateus a fim de integrar informações de pesquisas desenvolvidas nas áreas de produção animal, vegetal, fruticultura, fitosanitária e agroquímica. O objetivo é aplicar o conhecimento científico para promover o desenvolvimento das atividades relacionadas ao agronegócio no Espírito Santo.

Contando com recursos de emenda da bancada capixaba da ordem de R$ 8 milhões, o Núcleo está em fase de estruturação e a expectativa é que comece a atuar até o final deste ano.

O reitor da Ufes afirmou que essa iniciativa tem a proposta de agregar as várias competências existentes na Universidade em prol da sociedade capixaba. “Qual é a vantagem desse Núcleo? Quando você estrutura, você facilita o desenvolvimento dos trabalhos por meio da integração de informações. Essas informações vão para esse núcleo e, contando com recursos de inteligência artificial, vamos estabelecer as relações de causa e efeito entre os eventos que acontecem, inclusive aqueles relacionados às questões climáticas. Temos que conectar essas informações para continuar avançando”, explicou.

Dia de Campo

Imagem A diretora do CCAE, Louisiane Nunes; o reitor da Ufes, Eustárquio de Castro; o diretor do Ifes, Rômulo de Moraes; e o coordenador do GEPPI, Marco Tulio Almeida, na abertura do Dia de Campo. 

O anúncio da criação do Nupiagro foi feito pelo reitor no último sábado, 14, durante a abertura do Dia de Campo, evento que reuniu cerca de 500 estudantes da Ufes, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e da Multivix, além de docentes e técnicos, para uma formação sobre produção animal, tendo como base a experiência da Nova Zelândia, país reconhecido mundialmente por sua excelência na pecuária de pasto.

Com o tema “O que aprender com a Nova Zelândia na produção animal a pasto?”, a formação foi realizada no auditório do Ifes e na Fazenda Experimental da Ufes, ambos localizados no distrito de Rive, município de Alegre.

O evento foi promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Pecuária Intensiva (GEPPI) do campus de Alegre em parceria com o Ifes. Além do reitor Eustáquio de Castro, participaram da abertura a diretora do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da Ufes, Louisiane Nunes; o coordenador do GEPPI, Marco Tulio Almeida; e o diretor do Ifes/Alegre, Rômulo de Moraes.

A programação incluiu palestras e um circuito técnico-prático com seis estações temáticas, abordando aspectos essenciais da produção animal em sistemas de pasto, com foco em eficiência, inovação e sustentabilidade. Uma das palestrantes foi a zootecnista Dayanne Almeida, referência na ovinocultura e produção animal na Nova Zelândia, que compartilhou experiências e conhecimentos adquiridos no país.

“O intuito desse evento é promover a capacitação de jovens estudantes e produtores rurais. Temos trabalhado ao longo dos anos para cada vez mais, tanto nas ciências agrárias quanto nas engenharias, fazer o nosso papel social de produzir ciência em prol de uma sociedade melhor”, disse a diretora do CCAE.

O reitor destacou a importância das parcerias para o desenvolvimento de produtos sustentáveis e de qualidade. E citou como exemplo a parceria entre a Ufes e o Ifes na área de cafés especiais. “Graças a essa ciência que aplicamos, os cafés do Espírito Santo ganham todos os concursos de cafés especiais. Na produção animal não é diferente – tem muita ciência por trás, muita pesquisa. Se compararmos a produção animal de hoje com o que foi há 30 anos, vemos uma diferença absurda. A evolução foi muito grande, a gente aproveita melhor os espaços e são criações mais sustentáveis, mas ainda temos um caminho a percorrer. E nós, como gestores da Universidade, temos o papel de orientar, com nossa experiência, por onde devemos caminhar”, afirmou Castro.

O GEPPI tem como missão promover ações que incentivem o conhecimento técnico e científico por meio de palestras, rodas de conversa e atividades de campo. Segundo o coordenador, o Dia de Campo marcou o início de uma série de iniciativas que visam aproximar a comunidade acadêmica e os produtores rurais das inovações e boas práticas da pecuária moderna.

Categorias relacionadas Pesquisa

Ufes recebe autoridades, artistas e ativistas em convenção nacional de solidariedade com Cuba

seg, 16/06/2025 - 16:30
Ufes recebe autoridades, artistas e ativistas em convenção nacional de solidariedade com Cuba thereza.marinho Seg, 16/06/2025 - 16:30 Compartilhe

Autoridades públicas, intelectuais, ativistas e artistas se reúnem no campus de Goiabeiras da Ufes a partir da próxima quinta-feira, 19, para participar da 27ª Convenção Nacional de Solidariedade com Cuba (Conasol). Até este sábado, dia 21, a Universidade recebe apresentações culturais, debates, oficinas, reuniões de grupos de trabalho e lançamentos de livros no Teatro Universitário e na Tenda Cultural que será montada próxima ao estacionamento do teatro.

A expectativa da organização é que o evento receba cerca de 700 pessoas por dia. As inscrições para participar do evento podem ser realizadas gratuitamente por meio deste formulário. Veja a programação completa no site da Conasol.

Organizada pelo Movimento Capixaba de Solidariedade a Cuba, em parceria com o Instituto Agir para o Desenvolvimento da Cidadania e apoio institucional da Pró-Reitoria de Extensão da Ufes (Proex/Ufes), o encontro será um espaço estratégico para fortalecer a solidariedade entre os povos e fomentar ações em defesa de Cuba, diante de um contexto de avanço de movimentos autoritários e de endurecimento de sanções econômicas. Segundo a vice-reitora Sonia Lopes, que participou ativamente da organização, a realização da Conasol representa um conjunto significativo de benefícios institucionais, acadêmicos, políticos e sociais.

“Sediar a Conasol é reafirmar o compromisso com a missão pública da Universidade, o fortalecimento da integração latino-americana, o enriquecimento da formação acadêmica e política dos estudantes, entre outros benefícios. Trata-se de um posicionamento estratégico que reafirma a Universidade como espaço público, plural, comprometido com a democracia, os direitos humanos e a integração latino-americana”, afirma a vice-reitora.

Para Lopes, o intercâmbio de saberes entre convidados de diversas culturas, trajetórias pessoais e formações acadêmicas é uma oportunidade para estudantes da Ufes e para a comunidade externa de formar uma consciência crítica a respeito da situação de Cuba e dos povos latino-americanos. “Essa troca amplia horizontes acadêmicos e profissionais, além de permitir o conhecimento sobre as origens do bloqueio a Cuba, e sobre por que ele não pode ser reduzido à noção de ‘embargo’”, explica.

Além das mesas temáticas, que debaterão assuntos como as causas do bloqueio a Cuba e ações de solidariedade, a programação contará com shows, feira de artesanato, exibição de filmes e outras atividades. “A cultura, nesse cenário, dialoga diretamente com os valores políticos, históricos e simbólicos da solidariedade internacional, da resistência popular e da luta por causas justas”, afirma a vice-reitora.

Articulação

A organização da Conasol envolveu uma série de eventos e articulações prévias, como a visita de professores da Ufes a universidades e instituições cubanas em fevereiro, a fim de alinhar parcerias acadêmico-culturais entre as instituições, incluindo acordos para intercâmbio de estudantes e docentes e para realização de projetos conjuntos.

A produção da Conasol envolveu ainda pré-convenções estaduais e regionais entre setembro de 2024 e maio deste ano, nas quais foram eleitos delegados locais para ajudar no engajamento das comunidades. Os encontros também levantaram temas emergentes que orientaram a programação nacional. Alguns desses temas devem ser abordados na Carta de Vitória, que será redigida com base nas discussões desenvolvidas na Conasol e lida no sábado, 21, durante a plenária final.

“Como é tradição nas edições da Convenção, essa carta funciona como um documento político, pedagógico e histórico, registrando os posicionamentos da solidariedade brasileira frente ao momento vivido por Cuba, pela América Latina e pelo mundo, além de propor uma agenda para os próximos dois anos”, explica a vice-reitora. “Isso inclui intercâmbio científico e acadêmico, cooperação em saúde pública, educação e formação acadêmica e popular, além de tecnologia e inovação social”.
 

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Inscrições abertas até esta terça, 17, para exames de proficiência em leitura nos idiomas espanhol, francês, inglês e italiano

seg, 16/06/2025 - 15:27
Inscrições abertas até esta terça, 17, para exames de proficiência em leitura nos idiomas espanhol, francês, inglês e italiano thereza.marinho Seg, 16/06/2025 - 15:27 Compartilhe

O Núcleo de Línguas da Ufes, localizado no campus de Goiabeiras, recebe até esta terça-feira, 17, inscrições de pessoas candidatas aos processos seletivos dos programas de pós-graduação da Ufes que queiram realizar exames de proficiência em leitura nos idiomas espanhol, francês, inglês e italiano de forma presencial, ou somente leitura em inglês de forma on-line. As inscrições para as duas modalidades serão recebidas por meio do Portal do Candidato, mediante o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de R$ 250.

As provas presenciais dos quatro idiomas serão aplicadas em 26 de junho, com divulgação do resultado final prevista para 25 de julho. Já a prova remota de proficiência em inglês será aplicada em 30 de junho e 1º de julho, com resultado final previsto para 25 de julho. 

A avaliação utilizará o Teste de Proficiência em Inglês Internacional (iTEP) especialmente adaptado para a Ufes, focando exclusivamente na habilidade de compreensão de leitura em inglês.

Outras informações podem ser obtidas no site do Núcleo de Línguas, pelo e-mail proficiencia@clinguas.org.br, pelos telefones (27) 4009-2880 e (27) 4009-2875, ou pelo WhatsApp (27) 99806-2291.

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Em visita à Ufes, professora Nancy Chacón fala sobre experiências cubanas e latino-americanas na área da educação

seg, 16/06/2025 - 15:08
Em visita à Ufes, professora Nancy Chacón fala sobre experiências cubanas e latino-americanas na área da educação thereza.marinho Seg, 16/06/2025 - 15:08 Compartilhe

A professora da Universidade de Ciências Pedagógicas Enrique José Varona (Cuba) Nancy Chacón estará na Ufes a partir desta terça-feira, 17, para ministrar duas palestras sobre experiências cubanas e latino-americanas na área da educação. As atividades são promovidas pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e integram as comemorações dos 50 anos do Centro de Educação, dos 45 anos do Programa e dos 71 anos da Ufes.

As palestras acontecerão das 9 às 12 horas, no auditório do PPGE (campus de Goiabeiras), e serão abertas ao público acadêmico e profissional interessado nos temas da docência, cooperação internacional e políticas educacionais. No dia 17, Chacón falará sobre Os desafios e inovações na docência universitária: experiências cubanas e latino-americanas. Já no dia 18, o tema abordado será Educação superior e cooperação acadêmica na América Latina e Caribe: a experiência cubana e possibilidades de integração. Pessoas interessadas em participar podem se inscrever  por meio deste link.

Com vasta trajetória na área da ética aplicada à educação, formação cidadã e cooperação internacional, a professora Nancy Chacón vem à Ufes a convite do Grupo de Pesquisa sobre Educação Especial no Sistema Comum de Ensino (GRUPEESC), em articulação com o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Especial (NEESP) e com a Secretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade (Siac). Além de participar das atividades acadêmicas, a professora também contribuirá com os debates da 27ª Convenção Nacional de Solidariedade com Cuba (Conasol), que será realizada em Vitória entre os dias 19 e 21 de junho.

“Sua presença no evento reforça os laços históricos e políticos entre os povos de Cuba e do Brasil, com destaque para o papel da educação na construção de sociedades mais justas e solidárias”, afirma a coordenadora do NEESP e vice-reitora da Ufes, Sonia Lopes.

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Ação neste sábado, 14, promove limpeza e conscientização ambiental no manguezal localizado no campus de Goiabeiras

sex, 13/06/2025 - 16:20
Ação neste sábado, 14, promove limpeza e conscientização ambiental no manguezal localizado no campus de Goiabeiras thereza.marinho Sex, 13/06/2025 - 16:20 Compartilhe

Laboratório de Genética e Evolução Molecular (LGEM), vinculado ao Departamento de Ciências Biológicas da Ufes, promove neste sábado, 14, das 8 às 12 horas, a ação de limpeza e conscientização ambiental Mangue Limpo, Mangue Vivo, no manguezal localizado no campus da Ufes em Goiabeiras. O evento é gratuito, aberto ao público, e contará com acessibilidade em Libras, garantindo a participação da comunidade surda. O ponto de encontro será na lagoa da Universidade.

A programação começa com um café da manhã, seguido de um bate-papo com os coletivos Fundação Projeto Tamar, Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e SOS Manguezal. Após a conversa, a expedição segue para a limpeza do mangue. Quem for participar deve usar calça comprida e sapato fechado. A orientação é levar itens como caneca reutilizável, protetor solar, repelente e luvas. 

“Será uma manhã dedicada ao cuidado com o meio ambiente e à valorização do ecossistema do manguezal localizado no campus de Goiabeiras. Com o material coletado [na limpeza], serão produzidas obras didáticas que farão parte de uma exposição itinerante em escolas públicas da Grande Vitória”, conta Wesley Colombo, pós-doutorando do LGEM e um dos organizadores da ação. O Laboratório é coordenado pela professora Sarah Vargas.

A iniciativa é parte do projeto de extensão No rastro das tartarugas: uma jornada itinerante e inclusiva pela vida marinha, desenvolvido na Ufes com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), e também integra a programação da Sea Turtle Week (Semana das Tartarugas Marinhas), campanha internacional de conscientização sobre a conservação das tartarugas marinhas que começou no dia 9 a vai até 16 de junho.

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Inscrições abertas para alunos do Ensino Médio que queiram concorrer a bolsas de estudo no Núcleo de Línguas da Ufes

sex, 13/06/2025 - 16:15
Inscrições abertas para alunos do Ensino Médio que queiram concorrer a bolsas de estudo no Núcleo de Línguas da Ufes thereza.marinho Sex, 13/06/2025 - 16:15 Compartilhe

Estudantes do Ensino Médio matriculados na rede pública de ensino que queiram concorrer a bolsas de estudo para os níveis iniciantes dos cursos de Espanhol, Francês, Italiano ou Inglês ofertados pelo Núcleo de Línguas da Ufes têm até segunda-feira, 16, para se inscrever. Os interessados poderão se candidatar a três bolsas de língua inglesa e uma bolsa para cada um dos demais idiomas, ofertadas para o segundo semestre de 2025. 

As inscrições serão recebidas por meio de formulário on-line. Entre os requisitos, o candidato deverá ter idade mínima de 15 anos e renda familiar mensal de até quatro salários mínimos (R$ 6.072). Os documentos exigidos no momento da inscrição estão informados no Regulamento de Concessão de Bolsas. A lista de candidatos em situação regular será divulgada no dia 18 de junho. 

O sorteio será realizado ao vivo, no dia 23 de junho, às 16 horas, pelo canal do Núcleo de Línguas no Youtube. Será permitida apenas uma bolsa por família e o material didático não é parte integrante da bolsa.

Mais informações sobre os sorteios podem ser encontradas nas página de acompanhamento da seleção e pelos seguintes canais de comunicação do Núcleo de Línguas: secretaria@clinguas.org.br e administracao@clinguas.org.br; (27) 4009 2880; (27) 9.9806-2291 (Whatsapp)
 

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Três escritoras egressas da Ufes lançarão suas produções na Bienal do Livro Rio 2025, que começa nesta sexta, 13

sex, 13/06/2025 - 15:38
Três escritoras egressas da Ufes lançarão suas produções na Bienal do Livro Rio 2025, que começa nesta sexta, 13 thereza.marinho Sex, 13/06/2025 - 15:38 Compartilhe

Três escritoras egressas da Ufes estarão presentes na Bienal do Livro Rio 2025, que começa nesta sexta-feira, 13, e segue até o dia 22, no Rio de Janeiro. Cláudia Paiva, Dirce Nazaré e Helena Martinuzzo participaram de concursos nacionais de literatura no final do ano passado e suas crônicas, contos e poemas foram selecionados para publicação em coletâneas que serão lançadas no evento.

Cláudia Paiva é ex-aluna de graduação e pós-graduação do curso de Serviço Social, servidora aposentada e, atualmente, facilitadora do Programa Universidade Aberta da Pessoa Idosa (UnAPI/Ufes). Na Bienal, sua crônica Tempero Esquisito será publicada na Coletânea Linhas Literárias, da Vira-Tempo Editora. Ela também terá o conto Cadeia Alimentar publicado na Coletânea Nacional de Literatura da Editora Brasiliê.

“Gosto de escrever e já participei de diversos editais literários, com textos publicados em oito livros", destaca Paiva.

Também na Coletânea Nacional de Literatura será publicado o conto A Vista da Borboleta, de Dirce Nazaré, ex-aluna de graduação e pós-graduação em Direito, e professora pro tempore da Superintendência de Educação a Distância (Sead) da Ufes.

Já Helena Martinuzzo, egressa da graduação em Pedagogia no campus de São Mateus, lançará o conto Dois povos: o negro e o indígena (Coletânea Nacional de Literatura); e o poema O Olhar, publicado na antologia Poemas de Amor para Curar o Mundo (Editora Articule).

Martinuzzo começou a participar de editais literários após seu trabalho ser selecionado para integrar o livro 70 anos da Ufes - uma cápsula do tempo, no qual as outras autoras também tiveram crônicas publicadas. "Fiquei superfeliz em saber que meu texto foi um dos selecionados para fazer parte da comemoração de 70 anos de uma instituição federal de ensino", disse. A publicação serviu como incentivo para a escritora, que já tem conteúdo garantido para quatro outros livros.

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Advogado egresso da Ufes, Alexandre Puppim é empossado desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo

sex, 13/06/2025 - 14:59
Advogado egresso da Ufes, Alexandre Puppim é empossado desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo thereza.marinho Sex, 13/06/2025 - 14:59 Compartilhe

O advogado Alexandre Puppim, egresso do curso de Direito da Ufes, é o mais novo desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). A posse solene aconteceu na tarde desta quinta-feira, 12, com a presença de todos os desembargadores do TJES e de autoridades como o governador do Estado, Renato Casagrande; o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos; o presidente do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Francisco Berdeal; o chefe da Procuradoria Federal na Ufes Francisco Vieira Lima Neto, professor titular do Departamento de Direito da Universidade, e a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES), Érica Neves, entre outras.

Puppim é advogado graduado em 1996, especialista em Direito Empresarial e mestre em Relações Privadas e Constituição pela Faculdade de Direito de Campos (RJ). Já atuou como professor substituto na Ufes e docente de instituições privadas de ensino superior na Grande Vitória.

O novo membro do Tribunal de Justiça foi escolhido pelo governador Renato Casagrande a partir de uma lista tríplice cujos integrantes eram egressos do curso de Direito da Ufes.

Em seu discurso, o desembargador destacou a importância da Ufes na construção de sua trajetória profissional: “A Ufes ocupa um lugar especial na minha trajetória acadêmica e profissional – não apenas por ter sido a instituição na qual me formei, mas também por ter sido o espaço onde dei meus primeiros passos na docência. A partir dali, segui ensinando por mais de 20 anos, mantendo um diálogo constante com os alunos, sempre produtivo e enriquecedor, que tanto contribuiu para minha formação humana e jurídica”.

Ele lembrou que, agora, no Tribunal de Justiça, trabalhará ao lado de profissionais com quem conviveu no exercício da advocacia e de ex-professores. “Tenho a honra de integrar este colegiado com magistrados que participaram da minha formação, como o desembargador Fernando Bravim, meu professor de Direito Penal na Ufes, com quem muito aprendi e continuo aprendendo. Valioso o registro de que passo a ocupar a vaga de outro colega e também professor, o desembargador Aníbal [de Rezende Lima], de quem fui aluno na Ufes. Essa coincidência carrega um significado especial e amplia ainda mais o senso de responsabilidade com que assumo esta missão”, disse.

Puppim destacou que, de espírito renovado, está pronto para contribuir com o melhoramento do acesso a justiça. “Com a experiência advinda da advocacia, pretendo enfrentar este desafio a partir de uma visão prática e sensível às necessidades da sociedade capixaba, focada na promoção de uma justiça mais ágil, inclusiva e acessível, e ao mesmo tempo assegurando eficiência e modernização dos processos, sem perder de vista a imparcialidade, a qualidade técnica e a busca por decisões céleres e equilibradas”, concluiu.

Foto: TJES

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Projeto de extensão Piano Performance é a atração desta sexta-feira, 13, do Som na Sexta

sex, 13/06/2025 - 14:40
Projeto de extensão Piano Performance é a atração desta sexta-feira, 13, do Som na Sexta thereza.marinho Sex, 13/06/2025 - 14:40 Compartilhe

Com a proximidade da estação mais fria do ano, o projeto Som na Sexta escolheu o piano para aquecer a noite de 13 de junho. Desta vez, a atração musical será comandada pelo projeto de extensão da Ufes Piano Performance. O recital aberto e gratuito começará às 18 horas, na sede do Instituto Marlin Azul, na Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, 570, em Jardim da Penha (Vitória), próximo à Rua da Lama.

O Piano Performance nasceu do desejo de reunir alunos e professores da Ufes com o objetivo de trabalhar coletivamente no estudo do instrumento e compartilhar o repertório pianístico. Juntos, aprofundam seus conhecimentos técnicos e interpretativos, considerando também os aspectos emocionais e psicológicos que envolvem a prática e a performance ao piano.

De acordo com a coordenadora do projeto e professora do Departamento de Teoria da Arte e Música, Mirna Azevedo, o trabalho realizado por cada integrante do grupo é sempre dividido com os colegas em aulas coletivas, propiciando a aprendizagem colaborativa entre pares, e compartilhando as vivências periodicamente em recitais temáticos e saraus abertos ao público.

A 12ª edição do projeto de extensão Som na Sexta trará um pouco do trabalho do grupo com a apresentação dos intérpretes Adriel Natan Amalio, Ana Beatriz Melo, Beatriz Rocha, Regina Lengruber e Mirna Azevedo. O recital destacará criações do compositor Oscar Lorenzo Fernândez, um dos responsáveis pela consolidação do nacionalismo musical no Brasil ao lado de Heitor Villa-Lobos, Luciano Gallet, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri e Mário de Andrade.

Lorenzo compôs obras como Trio Brasileiro; Toada para Você, um de seus grandes sucessos; e Reisado do Pastoreiro, cuja peça Batuque teve estreia mundial e se tornou uma das peças de compositor brasileiro mais executadas no exterior.

Som na Sexta

O projeto Som na Sexta/IMA Musical nasceu da parceria entre o Instituto Marlin Azul e o Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA) da Ufes e do desejo comum de promover encontros musicais informais, numa sexta-feira do mês. A cada edição, um ou mais artistas são convidados para apresentação de um pequeno conjunto de peças de compositores locais, nacionais ou internacionais. O objetivo é criar um espaço-tempo para que estudantes e profissionais do estado se apresentem em um ambiente descontraído, aproximando a arte das pessoas.

Lançado em março de 2024, o projeto promove encontros são gratuitos e abertos ao público em geral. O Som na Sexta tem coordenação das professoras do PPGA Stela Maris Sanmartin e Mirna Azevedo. A curadoria é do professor e violoncelista Daniel Enache. 

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Estudo realizado pela Ufes sobre câncer em jovens brasileiros é apresentado no maior congresso internacional de oncologia

qui, 12/06/2025 - 16:08
Estudo realizado pela Ufes sobre câncer em jovens brasileiros é apresentado no maior congresso internacional de oncologia thereza.marinho Qui, 12/06/2025 - 16:08 Compartilhe

Uma pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Oncologia (Geponc) da Ufes com base nos dados dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) revela que a incidência de neoplasias malignas em adultos jovens (entre 19 e 44 anos) aumentou 219% entre os anos 2000 e 2019 no Brasil, com maior incidência de cânceres de mama e de colo do útero.

Intitulado Tendências de câncer de início precoce (IO) no Brasil: uma análise abrangente de dados de registros hospitalares de câncer (2000-2019), o estudo foi apresentado na sessão de pôsteres científicos do Congresso Anual da American Society of Clinical Oncology (Asco), realizado em Chicago (EUA) entre os dias 30 de maio e 3 de junho. “O Asco reuniu mais de 45 mil especialistas em oncologia de mais de cem países, consolidando-se como o principal evento internacional de apresentação de avanços científicos, clínicos e tecnológicos na luta contra o câncer”, disse o professor do Departamento de Enfermagem da Ufes e coordenador do Geponc, Luís Carlos Lopes-Júnior, que fez a apresentação no Congresso.

Conduzido por Lopes-Júnior com a colaboração do oncologista do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam/Ufes) Vitor Fiorin; e dos doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) Jonathan Grassi, Luiz Cláudio Neto, Oscar Enriquez-Martinez, Raphael Pessanha e Wesley Grippa, o estudo teve o resumo publicado na Journal of Clinical Oncology, e o artigo completo está sendo finalizado para envio.

Aumento preocupante

O estudo foi apresentado no congresso pelo professor Luís Carlos Lopes-Júnior

A pesquisa é fruto de uma análise abrangente dos dados nacionais de RHC, integrando informações clínicas e sociodemográficas de 701.115 indivíduos atendidos em unidades hospitalares da rede oncológica em todo o país. Os casos anuais da neoplasia maligna aumentaram significativamente, de 93.714 (de 2000 a 2004) para 222.301 (de 2015 a 2019), evidenciando uma tendência crescente e consistente, segundo os pesquisadores envolvidos.

“Os dados evidenciam um padrão preocupante e ainda pouco explorado de aumento de câncer em faixas etárias tradicionalmente consideradas de baixo risco”, afirmou Lopes-Júnior. Ele relata que “a média de idade dos pacientes foi de 35 anos, com predomínio do sexo feminino (71,9%), e maior concentração nas regiões Sudeste e Nordeste”.

A maioria dos casos foi diagnosticada em estágio localizado (51,7%), ou seja, de tumor restrito ao órgão de origem, seguido por estágio regional (28,3%), quando o tumor se espalha para linfonodos ou tecidos adjacentes, e metastático (19,8%), quando o tumor se dissemina para órgãos mais distantes da origem.

O professor destaca que “as descobertas reforçam a urgência de fortalecer os sistemas nacionais de vigilância oncológica, de modo a subsidiar políticas públicas específicas para o rastreamento e diagnóstico precoce de cânceres em adultos jovens”. Segundo ele, a análise também ressalta a importância de se considerar fatores como escolaridade, hábitos de vida e histórico familiar na construção de estratégias mais eficazes de prevenção e cuidado.

Imagens: Freepik e arquivo do professor

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Campus de Goiabeiras sediará Encontro Regional de Botânicos entre os dias 16 e 20 de junho. Inscrições abertas

qui, 12/06/2025 - 15:05
Campus de Goiabeiras sediará Encontro Regional de Botânicos entre os dias 16 e 20 de junho. Inscrições abertas thereza.marinho Qui, 12/06/2025 - 15:05 Compartilhe

Pesquisadores, estudantes, profissionais de botânica e gestores de órgãos ligados à botânica e ao meio ambiente estarão reunidos em vários espaços do campus de Goiabeiras entre os dias 16 e 20 de junho para o 45º Encontro Regional de Botânicos (Erbot) - Regional MG, BA, ES. Com o tema Avanços e Desafios em Áreas Protegidas, o evento contará com nove mesas-redondas, três palestras, simpósios, minicursos e apresentações de trabalhos que promoverão debates acerca da relevância das unidades de conservação como ferramentas fundamentais para a proteção da flora brasileira.

O Erbot ainda oferecerá assembleias, exposições, lançamentos de livros e premiações visando fortalecer a integração entre os participantes e criar oportunidades de parcerias. As inscrições são gratuitas para estudantes da educação básica e tecnológica e para associados da Sociedade Botânica do Brasil (SBB), realizadora do evento. Estudantes de graduação, pós-graduação, profissionais e professores pagam valores que variam de R$ 70 a R$ 150.

Como parte da programação do Encontro, na terça-feira, dia 17, será realizado o simpósio Importância das Unidades de Conservação, para o qual as pessoas interessadas no assunto devem se inscrever até o próximo domingo, 15, neste link. “Dada a importância do tema, estamos convidando servidores vinculados a órgãos ambientais e membros da comunidade universitária para participação no simpósio de forma gratuita”, ressalta a professora do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) Valquíria Dutra, presidente da comissão organizadora do Erbot - Regional MG, BA, ES.

O Encontro discutirá temas atuais, como inclusão na ciência, comércio ilegal de plantas e principalmente avanços e desafios para a conservação de áreas naturais protegidas, como as unidades de conservação. “Essas áreas vêm passando por um processo de concessão em vários estados brasileiros, permitindo que o setor privado assuma a exploração de serviços e realize atividades de visitação dentro dos parques”, avalia Dutra.

Progresso

Imagem O biólogo Jehová Lourenço Junior

A palestra de abertura, intitulada Compartilhando Experiências de Vida e Pesquisa: da Ufes para o Mundo, será ministrada pelo biólogo Jehová Lourenço Junior, que realizou os cursos de graduação, mestrado e doutorado na Universidade. Após anos afastado da Ufes, Lourenço diz sentir muita gratidão pelo suporte que recebeu no retorno: “Fiquei feliz com o progresso que os meus colegas e professores da Ufes alcançaram. Apesar dos desafios dos últimos anos, fiquei feliz de ver o herbário muito bem organizado e os laboratórios desenvolvendo linhas de pesquisa muito importantes, das quais participo e tenho a intenção de participar ainda mais no futuro”.

Atualmente, Lourenço é responsável pelo setor de bioimagem do Jardim Botânico de Kew, na Inglaterra, onde desenvolve e colabora em diversos projetos de pesquisas com plantas e fungos. “Esses projetos apoiam as prioridades institucionais do Kew, como a prevenção da perda de biodiversidade de plantas e fungos diante das mudanças climáticas”, explica.

Símbolo

A expectativa dos organizadores é que 500 pessoas participem desta edição, que traz como planta-símbolo o Philodendron spiritus-sancti G. S. Bunting, popularmente conhecido como imbé, uma espécie rara e endêmica das florestas do Espírito Santo que se encontra ameaçada de extinção devido à excessiva exploração comercial.

O Erbot - Regional MG, BA, ES é realizado anualmente desde 1980, e Vitória é a capital que mais recebeu o Encontro (sete vezes).

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Estudantes da rede municipal de Vila Velha experimentaram modalidades esportivas na pista de atletismo da Ufes

qui, 12/06/2025 - 14:44
Estudantes da rede municipal de Vila Velha experimentaram modalidades esportivas na pista de atletismo da Ufes thereza.marinho Qui, 12/06/2025 - 14:44 Compartilhe

Um grupo de 140 alunos da rede municipal de Vila Velha visitou a Ufes nesta quinta-feira, 12, para participar do projeto Escola na Pista. Durante toda a manhã, os estudantes da Escola Professor José Vervloet Gomes, conhecida como Vila Olímpica e localizada em Soteco, experimentaram diferentes modalidades esportivas na pista de atletismo do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), no campus de Goiabeiras.

O professor Jean Gama, do Departamento de Desportos da Ufes e docente da disciplina de Atletismo do curso de Licenciatura em Educação Física, foi o responsável por receber os adolescentes do Ensino Fundamental II. O docente contou com a ajuda dos alunos da disciplina para orientar os jovens estudantes em modalidades esportivas como corrida de velocidade, salto em distância, arremesso de peso, lançamento de dardo e de disco.

De acordo com Gama, o objetivo principal do Escola na Pista é disseminar o atletismo da escola e o desenvolvimento socioeducativo dos alunos a partir de um esporte que permite ampla participação de diferentes sujeitos.

“Além disso, o projeto objetiva potencializar a formação inicial de futuros professores de educação física que irão utilizar esse esporte para intervir na sociedade por meio da mediação pedagógica no ambiente escolar", ressaltou o professor.

Imagem Lançamento de dardo foi uma das modalidades praticadas pelos alunos

Vivência

Egressa do curso de Educação Física da Ufes e atualmente professora da Escola Professor José Vervloet Gomes, Danielle Cantarella ressalta que o colégio possui uma boa estrutura de atletismo. Mesmo assim, achou importante a visita à Ufes: “Eles estão vivenciando uma pista de atletismo no tamanho oficial. É algo que muitos deles nunca viram, nem mesmo pela televisão”.

A estudante Rhayara Vieira aprovou o momento fora da sala de aula. “Acho que se não fosse pela iniciativa da escola, a gente só ia conhecer esse espaço aqui na Ufes quando a gente viesse estudar aqui”, destacou a adolescente de 12 anos, que pretende cursar Direito na Ufes.

A integração entre universidade e escola pública é outro objetivo que o projeto busca fortalecer. “A ideia central é despertar nos alunos das escolas públicas o interesse e a consciência de estar na Universidade e usufruir dela no presente e também no futuro, como discentes da graduação”, enfatiza Jean Gama. “Vivências como essas também possibilitam a descoberta de novos talentos para o atletismo capixaba, que podem utilizar a pista em outros projetos já desenvolvidos no CEFD”, conclui.

Fotos: Lucas Pereira

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Cine Metrópolis estreia filme de horror de diretor capixaba e documentário sobre sexualidade

qui, 12/06/2025 - 12:48
Cine Metrópolis estreia filme de horror de diretor capixaba e documentário sobre sexualidade thereza.marinho Qui, 12/06/2025 - 12:48 Compartilhe

Nome dos mais conhecidos no cinema de gênero, o diretor capixaba Rodrigo Aragão estreia um novo filme de horror nesta quinta-feira, 12. Prédio Vazio, gravado em Guarapari, é o grande destaque da programação do Cine Metrópolis, que estreia ainda outro filme nacional, o documentário Eros, de Rachel Daisy Ellis.

Autor de Mangue NegroO Cemitério das Almas Perdidas e outros longas do gênero, Aragão conta, neste novo filme, a história da jovem Luna. Ao lado do namorado, ela parte em busca da mãe desaparecida durante o último dia do Carnaval. Sua investigação a leva a um prédio aparentemente abandonado, mas povoado por almas atormentadas.

Em sua estreia em festivais, Prédio Vazio venceu o Prêmio Retrato Filmes na 28ª Mostra de Tiradentes. Após a primeira sessão, que será nesta quinta, às 19 horas, haverá debate com o diretor e outros membros da equipe no Cine Metrópolis.

Segunda estreia desta semana, Eros acompanha diferentes frequentadores de motéis em várias cidades do país, convidados a se filmar durante a estadia nas suítes. Com os vídeos produzidos, o filme questiona e tensiona discussões para além do sexo, buscando compreender os horizontes da sexualidade e das relações humanas.

Seguem em cartaz Ainda Não é AmanhãTeleférico do Amor e a sessão conjunta do curta Ilha das Flores e do longa Saneamento Básico, o Filme.

Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 12 a 18 de junho:

Prédio Vazio, de Rodrigo Aragão (Brasil, 2025)
Um sonho de verão se transforma em pesadelo quando uma jovem vai em busca de sua mãe, que desapareceu misteriosamente no último dia de Carnaval em Guarapari. Ao invadir um prédio, ela conhece a estranha zeladora Dora, percebendo que o esquisito espaço é habitado por almas atormentadas.

Eros, de Rachel Daisy Ellis (Brasil, 2024) 
O documentário explora as arquiteturas do amor, sexo e intimidade por meio de vídeos produzidos por frequentadores de motéis do Brasil. 

Ainda não é amanhã, de Milena Times (Brasil, 2024)
Janaína está no primeiro ano da faculdade de Direito e é a primeira pessoa da família que consegue acessar a universidade, mas uma gravidez indesejada ameaça os planos que ela havia traçado.

Teleférico do Amor, de Veit Helmer (Geórgia, 2023) 
Iva começa a trabalhar como atendente num teleférico que liga uma aldeia nas montanhas a uma pequena cidade no vale. O teleférico tem duas gôndolas e, enquanto uma sobe, a outra desce, encontrando-se no meio do caminho. A atendente da outra gôndola é Nino, que cruza com Iva nos ares, a cada meia hora. Até que, certa noite, as duas se encontram depois do horário do expediente.

Ilha das FloresSaneamento básico, o Filme (Relançamentos em 4K), de Jorge Furtado (Brasil, 1989 e 2007)
Relançamento de duas grandes obras da carreira de Jorge Furtado. Em Ilha das Flores, a partir de um tomate, descobre-se o drama dos moradores de Ilha das Flores, que procuram alimento no lixo. Em Saneamento Básico, o Filme, uma pequena comunidade de descendentes de italianos enfrenta problemas de saneamento no sul do Brasil. A cidade não tem dinheiro para resolver a questão, mas os moradores decidem usar a verba para a produção de um filme de ficção para viabilizar a construção da fossa.

Confira os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.

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