A importância da representação discente nos conselhos e comissões da Ufes

Você já se imaginou ouvindo e debatendo com seus pares assuntos que envolvem os cursos de Graduação, Programas de Pós-Graduação entre outras unidades acadêmicas e administrativas de sua Universidade? Deliberar em diversos assuntos, levar demandas específicas, sugestões, dúvidas e reclamações dos discentes para serem apreciadas no âmbito de comissões, Colegiados de Graduação, Pós-graduação, Departamentos e Conselhos Superiores é possível de ser realizada por meio da representação discente. Além das contribuições citadas acima, a representação discente exerce papel fundamental na divulgação das decisões tomadas nas instâncias a qual participa.

A participação discente nos colegiados e comissões é assegurada pela Constituição Federal, artigo 206, inciso VI, e também pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Na Ufes a participação discente é assegurada no estatuto e regimento geral.

Além de representar, dentro de colegiados, departamento, comissões e conselhos superiores, os interesses do conjunto de sua categoria o representante discente no período de seu mandato, é membro pleno do órgão ao qual foi eleito, participando em todas as reuniões e decisões que o órgão toma.

Com uma participação discente efetiva e consolidada, a voz aos estudantes é sempre ouvida. Expor ideias nos assuntos, discutindo e votando promovem a obtenção de resultados que beneficiam os demais membros de sua categoria.

De acordo com o professor Giovanni de Oliveira Garcia, para ter uma representação discente participativa, os discentes inicialmente devem se organizar em entidades representativas denominadas Centros e Diretórios Acadêmicos (CA e DA). Estas unidades se propõem a ser um espaço de democracia no âmbito dos interesses da categoria estudantil.  Nestas unidades o discente pode garantir com mais força seus direitos, primar pela qualidade do ensino e pelo respeito à classe estudantil. Os CAs e DAs são os espaços de luta e consolidação da democracia nos Centros de Ensino promovendo a construção de uma sociedade mais crítica e consciente.

Segundo o discente Gabriel Pinto Brunoro, estudante do curso de zootecnia e membro da comissão eleitoral para representante discente no CCAE, a participação dos estudantes seja no CA, DA, DCE ou nos órgãos colegiados é de suma necessidade, pois são nesses lugares que tem voz e suas atitudes podem influenciar na comunidade acadêmica. “Deixar de participar desses espaços é permitir que as decisões sejam realizadas sem a visão e opinião de um estudante, decisões que podem mudar a situação dos atuais estudantes ou até mesmo os que ainda vão ingressar na UFES. O estudante precisa lembrar que participar da representação estudantil não é somente ser representante em um dos órgãos colegiados ou participar da diretoria do CA, mas também participar de assembleias, do processo eleitoral de escolha dos representantes, apoiando seja qual for a forma o colega que se prontificou a representar à todos”.

A acadêmica Lhydyany Gonçalves Furtado de Melo, estudante de medicina veterinária, reforça também a importância do movimento estudantil: “o movimento estudantil é construído através da pluralidade de ideias e vivências de nós alunos. Lutamos pela valorização da ciência e educação, lutamos para que ouçam a voz da juventude e estudantes”.

Você estudante, faça parte ou apoie a representação estudantil! Exerça seu direito de opinar!

Estão reabertas as inscrições de chapas para representante discente no conselho departamental do CCAE. Saiba mais em: http://alegre.ufes.br/eleicao-para-representante-discente-no-conselho-departamental-do-ccae.

 

 

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